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Qual é o tratamento para insuficiência hepática?

Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para insuficiência hepática varia de acordo com a gravidade da doença e maior risco de morte.

Nos casos avaliados com menor risco de óbito, após uma avaliação muito criteriosa por equipe de especialistas nessa área, o tratamento deve ser de suporte e estabilização do quadro em centro de tratamento intensivo (CTI), com o objetivo de prevenção das complicações e correção das alterações já existentes.

Esse tratamento se baseia principalmente em:

  • Internação em centro de tratamento intensivo (CTI)
  • Monitorar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura) e Glicemia
  • Monitorar pressão intracraniana
  • Suporte nutricional
  • Corrigir alterações ou complicações precocemente
  • Iniciar antibióticos ao primeiro sinal de infecção.

As complicações mais comuns e mais temidas na insuficiência hepática aguda são o edema cerebral, distúrbios de coagulação e predisposição à infecções, portanto essas situações devem ser rigorosamente vigiadas, para tratamento precoce, caso seja necessário, aumentando as chances de cura do paciente.

Nos pacientes avaliados com alto risco de ir a óbito, o tratamento deve ser o Transplante de fígado precoce.

Transplante de fígado

O transplante de fígado é a única forma de salvar a vida de pessoas com insuficiência hepática com risco iminente de ir a óbito. Quando a falência hepática não é causada pelo uso de acetaminofeno (paracetamol), os critérios para decidir o momento do transplante hepático são discutidos constantemente e de difícil avaliação.

Nas doenças metabólicas e na doença de Wilson, o transplante de fígado é capaz de curar definitivamente a insuficiência hepática.

O transplante de fígado é contraindicado em casos de infecções que estejam ativas e sem controle, edema cerebral sem chances de ser revertido, tromboses venosas que impeçam a cirurgia, falência múltipla de órgãos e idade muito avançada.

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