A dor de garganta pode ser tratada com cloridrato de ciprofloxacino, mas apenas quando for causada por uma infecção por bactérias estreptocócicas.
Em geral, as infecções de garganta são causadas por vírus, não por bactérias. Nesses casos, não é indicado tomar ciprofloxacino, pois é um antibiótico e não vai ter efeito sobre o vírus.
Como a dor de garganta é um sintoma, é importante ir ao médico para identificar a causa e tratá-la adequadamente.
O cloridrato de ciprofloxacino também poe ser indicado para o tratamento de outras infecções:
- Pneumonias,
- Infecções nos olhos e ouvidos;
- Sinusites;
- Infecções urinárias e nos rins;
- Infecções genitais;
- Infecções do trato gastrointestinal;
- Infecções nos ossos e articulações;
- Peritonite;
- Sepse.
Para comprar e usar o cloridrato de ciprofloxacino é preciso ter receita médica.
Leia também:
- Febre, dor de garganta e tem bolhas na boca, o que pode ser?
- Cloridrato de ciprofloxacino: posso tomar na gravidez?
Referências:
Cloridrato de ciprofloxacino. Bula do medicamento.
Cheng AG. Infecção da garganta. Manual MSD.
Para aliviar os sintomas de dor na barriga, especialmente a dor causada por excesso de gases ou infecção intestinal, é importante comer alimentos leves e saudáveis, ainda, massagens na barriga, usar compressa morna no local.
No entanto, se a dor for intensa e/ou persistir mesmo com os cuidados recomendados, pode incluir os medicamentos, como luftal®, buscopan® ou a dipirona®. Se movimentar, caminhar e fazer exercícios também ajuda bastante na mobilização e absorção dos gases intestinais.
No caso de sintomas associados como náuseas, vômitos, diarreia com sangue, febre ou icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosas), é preciso procurar uma avaliação médica em serviço de urgência.
1. Hidratação e alimentação saudávelO consumo de água e alimentação saudável, com alimentos de fácil digestão e menos gordurosas, ajudam no bom funcionamento do intestino, o que favorece o alívio das dores abdominais.
2. Massagem abdominalA massagem abdominal para aliviar a dor na barriga, deve ser feita de forma suave, em movimentos circulares, no sentido do trânsito intestinal, ou seja, do lado direito, para o lado esquerdo.
3. Compressa mornaUma compressa morna, ou toalhas aquecidas, promove o relaxamento da musculatura, aliviando os sintomas de dor por contração muscular e cólicas abdominais.
Importante lembrar, que não deve manter a compressa em contato direto com a pele, ou por períodos prolongados, por exemplo, na hora de dormir, para evitar queimaduras.
As medicações utilizadas são o luftal®, que alivia os sintomas de gases; buscopan simples ou composto, que além de ajudar na dor, reduz o peristaltismo intestinal e analgésicos comuns como a novalgina ou dipirona.
Quais as causas de dor na barriga?Há diversas causas para dor de barriga, também chamada de dor abdominal. As mais frequentes são:
- Excesso de gases,
- Gastroenterite,
- Cálculo renal,
- Pedra na vesícula (Colelitíase),
- Mais raramente problemas circulatórios (aneurisma de aorta, tromboses ou isquemias).
Por ser a região que mais abriga diversos órgãos do corpo, a dor abdominal acaba sendo um desafio diagnóstico. Qualquer um dos órgãos localizados no abdome ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Por vezes, os órgãos situados no tórax também provocam dor referida na barriga.
Fazem parte da cavidade abdominal: o estômago, fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar, rins, glândulas suprarrenais, intestino delgado, intestino grosso e apêndice.
E logo abaixo, os órgãos dentro da pelve: bexiga, ovários, trompas e útero (nas mulheres); reto e sigmoide e próstata (nos homens).
Quando procurar uma emergência?Nos casos de dor abdominal com piora progressiva ou associada a sintomas de febre (temperatura acima de 37, graus), vômitos, sangramento, desorientação ou desmaio, é preciso procurar, ou levar a pessoa, até uma emergência, para avaliação médica, o quanto antes.
Como identificar a causa da dor de barriga?Uma entrevista e um exame físico detalhados são feitos pelo profissional de saúde para diagnosticar a causa das dores abdominais. É importante que você diga ao profissional as características da dor que está sentindo. A dor deve ser caracterizada quanto à:
- Localização;
- Tipo de dor (cólica, pontada, facada, aperto, etc);
- Irradiação (se a dor se desloca, por exemplo, para região lombar ou para outras regiões do corpo );
- Intensidade;
- Periodicidade;
- Duração;
- Fatores que melhoram ou pioram a dor;
- Se interfere no seu dia a dia, ou no sono.
Informe também sobre o consumo de bebida alcoólica, condimentos e gorduras, uso de medicamentos, mesmo que não seja uso regular e relação da dor com o ciclo menstrual.
Na presença de dor abdominal, procure um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista. Nos casos de dor com febre, vômitos, sangramento, ou piora progressiva da dor, procure uma emergência médica.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
- 7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
- Dor do lado direito da barriga: o que pode ser?
- Dor no pé da barriga: o que pode ser?
- Dor de Barriga: o que pode ser?
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Na gestação, os medicamentos mais utilizados e seguros para dor de cabeça, são o paracetamol e dipirona®. No entanto, a dose, forma de uso e se existe alguma contraindicação, deve ser analisada pelo médico obstetra.
Qualquer medicamento durante a gestação deve ser prescrito pelo obstetra, que acompanha a gestante, inclusive os remédios para dor de cabeça.
Já os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) como o ibuprofeno, embora bastante usado para combater a dor de cabeça, são contraindicados durante a gravidez. Estes medicamentos podem provocar desde aborto espontâneo até hemorragia pós-parto.
No seguimento deste texto falaremos sobre o uso de remédios para dor de cabeça durante a gestação.
ParacetamolQuando utilizado em doses adequadas, o Paracetamol pode ser indicado durante todas as fases da gestação para combater a dor de cabeça. O medicamento apresenta ainda uma quantidade muito reduzida de efeitos colaterais, quando a dose indicada pelo médico é respeitada.
Apesar de atravessar a placenta, o paracetamol não prejudica o feto quando em doses adequadas. Entretanto, quando usado em doses elevadas durante a gravidez pode ser tóxico para o fígado da mãe e do bebê.
Dipirona®A Dipirona® tem efeito muito semelhante ao paracetamol quando utilizado para dor de cabeça em mulheres grávidas.
Estudo mostraram que as mulheres grávidas que usaram Dipirona® durante os três primeiros meses de gestação não apresentaram aumento de malformações no feto e nem de abortamentos. Embora, seja seguro o uso da Dipirona® para tratar a dor de cabeça durante a gestação, é preciso que seja administrada de acordo com a prescrição médica.
Grávidas não podem tomar ibuprofeno para dor de cabeçaO ibuprofeno é um medicamento contraindicado para as mulheres grávidas.
Quando usado no início da gestação (três primeiros meses) o ibuprofeno pode provocar distúrbios de implantação do embrião na parede do útero, o que pode levar ao aborto. Além disso, pode causar problemas no coração, lábio leporino e fenda palatina.
Do ao 7º ao 9º mês de gravidez, o uso de ibuprofeno pode afetar os pulmões e causar anomalias na parede abdominal e hemorragia cerebral no bebê. Na mãe, o medicamento pode prolongar o trabalho de parto e hemorragia pós-parto.
Aspirina® deve ser evitado para dor de cabeça na gravidezO uso de Aspirina® (ácido acetilsalicílico) deve ser evitado para tratar a dor de cabeça durante a gravidez. Este medicamento pode causar anemia, hemorragia e inibição do trabalho de parto, principalmente, quando usado em doses altas.
Como aliviar a dor de cabeça sem usar remédios?Antes de utilizar remédios, deve dar preferência a adoção de medidas simples que ajudam a reduzir a dor de cabeça e protegem você e seu bebê dos seus efeitos prejudiciais. Estas medidas incluem:
- Manter uma rotina de sono e descanso em um ambiente tranquilo e silencioso,
- Praticar atividade física: um educador físico por orientar os exercícios mais adequados a sua fase de gestação,
- Efetuar refeições leves e saudáveis livres de doce com açúcar branco, frituras e outros alimentos gordurosos,
- Manter hidratação adequada: consuma água e bebidas saudáveis como sucos de fruta naturais,
- Evitar bebidas com cafeína: refrigerante, café em excesso café,
- Massagear ombros, pescoço e testa para aliviar a tensão,
- Aplicar compressas de água fria na testa.
Embora a dor de cabeça na gravidez seja frequente devido às alterações hormonais, alguns sinais servem de alerta. Busque rapidamente atendimento médico se a dor de cabeça vier acompanhada de sintomas como:
- Febre,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Dor de estômago,
- Visão dupla ou embaçada,
- Desmaio e
- Convulsões.
Ao sentir dor de cabeça durante a gravidez, converse com o seu médico. Somente ele poderá indicar o medicamento mais eficaz e seguro, de acordo com o seu tipo de dor e fase da gestação.
Conheça mais sobre dor de cabeça na gravidez lendo os seguintes artigos:
Dor de cabeça na nuca durante a gravidez, o que pode ser?
Quais remédios posso tomar na gravidez?
Referências
- Aragão, F.F.; Tobias, A.F. Pharmacological treatment of pain in pregnancy. BrJP, (2)4:374-80, 2019.
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de teratogênese em humanos. FEBRASGO, 2018.
Dor no calcanhar pode ser sinal de fascite plantar, uma inflamação na planta do pé que provoca dor no calcanhar ao pisar o chão depois de um longo período de descanso.
A fascite plantar é bastante comum em atletas e pessoas sedentárias acima do peso que decidem iniciar atividade física de um momento para o outro sem acompanhamento adequado.
Algumas pessoas podem ainda desenvolver uma formação óssea pontiaguda em forma de gancho no osso do calcanhar, chamada esporão de calcâneo.
Essa alteração óssea é na realidade um sinal de que houve calcificação do processo inflamatório e não é o motivo da dor.
Porém, a fascite plantar nem sempre provoca o aparecimento do esporão calcâneo e este nem sempre está relacionado à fascite, podendo ter outras causas.
A fascite também pode ser um sintoma de doenças mais graves e crônicas, como diabetes ou artrite.
Portanto, em caso de dores no calcâneo, procure se consultar com um médico/a ortopedista para que a origem da dor seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Está sentindo provavelmente dor de estômago, muito comum na gravidez, deve procurar um médico para uma avaliação.
O aumento do hormônio progesterona relaxa a musculatura esofágica, o que contribui para sintomas de refluxo gastroesofágico, como a azia e sensação de queimação na região do estômago e do esôfago.
Gases e cólicas na gravidezOutras possíveis causas de dor na barriga, ou seja, dor abdominal na gravidez são a presença de gases ou cólicas intestinais, esses sintomas também ocorrem por causa da ação da progesterona, que também contribui para o relaxamento da musculatura lisa do intestino.
Esse processo faz com que o trânsito intestinal ocorra mais devagar, o que pode levar ao acúmulo de gases intestinais e fezes, os gases quando em excesso provocam dor e levam ao aparecimento de cólicas.
O crescimento do útero a medida que a gravidez avança também contribui para as dores abdominais, já que pode haver uma certa compressão sobre outras estruturas abdominais. O próprio trato gastrointestinal, que se encontra sob a ação da progesterona, pode por conta dessa compressão também ficar ainda mais lento, favorecendo ainda mais os sintomas relatados.
Dor no pé da barrigaA pressão do útero sobre os ligamentos pélvicos provoca o estiramento dos ligamentos e musculatura pélvica e perineal, em algumas mulheres esse processo também pode ser causa de uma dor aguda na região pélvica, no "pé da barriga".
É normal sentir dor na barriga durante a gravidez?Sim, se a dor ocorrer eventualmente sem grandes repercussões no dia a dia da gestante é normal, já que as diferentes mudanças que ocorrem no organismo da mulher podem levar a ocorrência de dores abdominais e pélvicas em qualquer fase da gestação.
Geralmente, as dores decorrentes do crescimento fetal ou mudanças fisiológicas da gravidez aliviam facilmente com a mudança de postura, ou relaxamento da gestante, e com o decorrer do tempo resolvem-se espontaneamente.
No entanto, dores demasiado persistentes, fortes e intensas, ou que vem acompanhadas de outros sintomas, como sangramento ou febre devem ser avaliadas por um médico.
Sim. É normal ter dor lombar durante a gravidez.
Durante a gravidez, a mulher passa por várias alterações:
- Hormonais;
- Aumento da sobrecarga muscular e nas articulações;
- Maior elasticidade nas articulações;
- Retenção de líquidos;
- Agravamento da lordose fisiológica.
Essas alterações podem ocasionar a dor lombar constante que a grávida sente. A dor pode variar de intensidade de acordo com as atividades realizadas pela gestante tanto no trabalho quanto nas atividades físicas.
A dor lombar na gravidez pode ser aliviada com a realização de alongamentos, relaxamento, acupuntura, fisioterapia ou uso de analgésico. Evitar pegar ou carregar cargas pesadas, usar sapatos confortáveis, usar travesseiro ou almofada entre os joelhos ao deitar e aplicar compressa morna na região também são outras medidas que trazem conforto.
Converse com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal, principalmente quando a dor lombar for de moderada a intensa, pois ele/ela poderá indicar um tratamento personalizado para o seu caso.
Sentir dor nas costas depois do parto é bastante comum. Na maioria dos casos a dor, que geralmente acomete a coluna lombar, está relacionada com as alterações posturais e anatômicas que ocorrem principalmente no final da gravidez.
O abdômen volumoso provoca um aumento da curvatura da coluna lombar e somado a isso também tem o aumento de peso da grávida. Por isso, é comum as dores nas costas no final da gestação e depois do parto.
Além disso, logo a seguir ao parto, ocorre uma mudança brusca em relação ao peso, que a coluna também sente, e um reajuste postural.
É importante considerar também que as alterações hormonais e a frouxidão dos ligamentos que ocorrem durante a gravidez ainda estão presentes.
Uma outra possível causa de dor lombar depois do parto são as fraturas por stress, que podem acontecer quando um osso é colocado sob níveis de esforço elevados. Nesses casos, a fratura ocorre no osso sacro, localizado no final da coluna vertebral.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, fale com o/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família nas consultas de puerpério.
Os anti-inflamatórios não esteroides como o naproxeno e ibuprofeno combinados com medicamentos específicos para a enxaqueca como o sumatriptana ou zoltriptano, são a melhor forma medicamentosa de aliviar a enxaqueca menstrual.
Além dos medicamentos, outras medidas caseiras como chás de gengibre e valeriana, regularização do sono e a adoção de uma alimentação leve também podem ajudar a reduzir a dor.
Este tipo de enxaqueca se caracteriza por uma dor de cabeça intensa que ocorre dois dias antes da menstruação e, geralmente, se intensifica nos três primeiros dias de fluxo menstrual.
Remédios para enxaqueca menstrualOs tratamentos mencionados neste artigo são indicados para os momentos de crise, ou seja, quando a enxaqueca menstrual aparece dois dias antes da menstruação ou nos três primeiros dias de menstruação.
Treximet® + Cambia®: medicamentos de uso oralTreximet® (sumatriptana-naproxeno) e Cambia® (diclofenaco) são os dois medicamentos mais usados para o tratamento das crises de enxaqueca menstrual.
Treximet® é um comprimido de uso oral específico para enxaqueca que já vem com um anti-inflamatório (naproxeno) em sua composição. Já o Cambia® é um anti-inflamatório em forma de pó solúvel. Ambos têm ação inicial rápida e, por este motivo, são indicados para o alívio rápido das enxaquecas menstruais.
Outros medicamentos específicos para dor de cabeça da classe dos triptanos também podem ser usados: zolmitriptana, almotriptana, eletriptana, rizatriptana e naratriptano. Estes medicamentos somente devem ser utilizados com prescrição médica.
As triptanas não devem ser usadas em mulheres que possuem doenças vasculares.
Entre os anti-inflamatórios não-esteroides, podem ser também indicados ibuprofeno, cetoprofeno e indometacina.
Sumax® injetávelSumax® injetável (sumatriptana injetável) é um medicamento de ação muito rápida. Seu efeito para alívio da enxaqueca se inicia em até 10 minutos, se a administração do medicamento for efetuada de forma correta. É indicado
em casos de enxaqueca menstrual acompanhada de vômitos ou náuseas.
Zolmitriptana Nasal, Migranal®, Zogenix®, Valeant®: spray nasalZolmitriptana Nasal (zolmitriptana), Migranal®, Zogenix®, Valeant® (Dihidroergotamina) são medicamentos apresentados na forma de spray nasal. A ação do spray nasal é mais rápida do que os comprimidos. Além disso, é bastante útil para a mulheres que apresentam vômitos e náuseas intensos e que preferem não tomar injeção.
Medidas caseiras para aliviar a enxaqueca menstrualAs medidas caseiras não substituem o uso de medicamentos. Por este motivo, ao fazer uso dos chás, não suspenda o uso dos remédios.
Chá de GengibreO gengibre é uma raiz que tem ação anti-inflamatória e pode ajudar no tratamento das enxaquecas menstruais. Além disso, o gengibre reduz as náuseas presentes nos quadros de enxaqueca.
Para fazer o chá você deve colocar uma colher de chá e gengibre em pó em uma panela com 250 ml de água durante 5 minutos. A seguir deixe esfriar um pouco, mexa bem para misturar o pó com a água e consuma. Você pode beber esse chá até 3 vezes ao dia. Não consuma chá de gengibre se estiver grávida, se tiver pressão alta e/ou diabetes e se usar anticoagulantes.
Chá de valerianaO chá de valeriana tem ação calmante, ansiolítica e melhora a qualidade do sono. Estas características fazem com que o chá seja eficaz para ajudar no tratamento das enxaquecas menstruais.
Coloque 1 colher de sopa de raiz de valeriana para ferver durante 10 minutos em uma panela com 300 ml de água. Você pode tomar o chá duas vezes ao dia ou 30 minutos à noite, antes de dormir.
Sintomas de da enxaqueca menstrualA enxaqueca menstrual ocorre devido a variação hormonal que acontece durante o ciclo menstrual e seus sintomas incluem:
- Dor de cabeça intensa que começa dois dias antes da menstruação e perdura até o terceiro dia de fluxo menstrual,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Sensibilidade à luz e
- Sensibilidade a sons.
Para aliviar os sintomas, além do uso de medicamentos e dos chás, alguns cuidados simples são importantes, inclusive, para prevenir futuras crises. Estes cuidados são:
- Beba bastante água para evitar a desidratação, especialmente se a enxaqueca menstrual vier acompanhada de vômitos,
- Regularize o sono e crie um ambiente tranquilo, silencioso e com pouco luz para o repouso,
- Evite longos períodos de jejum,
- Evite o consumo de bebidas com cafeína como café e refrigerantes,
- Busque evitar situações de estresse excessivo.
Se você sente sintomas de enxaqueca menstrual, procure o médico de família, ginecologista ou neurologista.
Para saber mais sobre enxaqueca, você pode ler:
Enxaqueca: como aliviar a dor de cabeça?
Qual é o tratamento da enxaqueca?
Enxaqueca: causas, sintomas e tratamento
Referências
TEPPER D.; V.M,M. Enxaqueca (migrânia) menstrual. The Journal of Head and Face Pain, 2015:p 407-408.
FERREIRA, K.S.; BOLINELLI, L.P.; PAGOTTO, L.C. Migraine and menstrual cycle synchrony in females: is there a relationship? Case report*. Rev Dor, 2015, 16(2):156-8.
A dor na dobra entre a coxa e o corpo, na articulação do quadril e na região abaixo do pé da barriga é comum durante a gravidez. É a região da virilha. Apesar de ser comum, ela pode trazer desconforto e dificultar suas tarefas diárias, atrapalhar seu sono e sua vida sexual. Em uma parte das mulheres, ela pode persistir por algum tempo após o parto.
O mais comum é que a dor apareça e aumente à medida que as mudanças no corpo durante a gravidez são mais visíveis (como o aumento do peso, da mãe e do bebê). Mas ela pode ter outras causas que podem ser um sinal de alerta, principalmente quando aparece mais para o início da gravidez.
Veja quais são as possíveis causas da dor na virilha durante a gravidez:
Quando a dor na virilha aparece até a 26.ª semana de gravidezA dor na virilha durante os dois primeiros trimestres da gravidez pode ser causada por:
Infecção urináriaOs sintomas mais comuns na infecção urinária são urgência e dor para fazer xixi. Nos casos mais graves, a dor na virilha aparece e pode ser acompanhada de calafrios e febre. Procure um médico com urgência.
As infecções urinárias são comuns nas mulheres grávidas. Se não forem tratadas, podem trazer riscos para a gestação. Se sentir ardor ou dor para urinar, fale com seu médico.
Um exame de urina é suficiente para detectar a infecção. O tratamento é feito com antibióticos. Beber quantidade suficiente de água ajuda a evitar e a eliminar a infecção.
Pedras nos rinsSe a dor aparece quando você caminha e for parecida com uma câimbra, pode ser sinal de pedra no rim. Em alguns casos, ela pode ser mais intensa e continua. Normalmente aparece apenas em um dos lados do corpo.
Apesar de não ser um problema de saúde comum na gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre da gravidez (entre a 14.ª e a 26.ª semanas de gestação) as gestantes têm um risco maior de ter os sintomas de pedras no rim.
A dor aparece na região do quadril, abaixo das costelas e nas costas, e irradia para a virilha e para o pé da barriga. É importante falar com seu médico para confirmar se a causa da dor é pedra no rim. A pedra pode trazer problemas para seu rim e, em alguns casos, pode causar infecção urinária e trazer riscos para a gravidez.
Um exame de urina, além de uma ultrassonografia ou uma ressonância, são os exames que o médico pode pedir. Eles não são perigosos para o seu bebê.
A maior parte das pedras sai espontaneamente durante a gravidez. Beber bastante líquido ajuda nesse processo. Dê preferência à água.
Gravidez ectópicaQuando a dor é mais intensa e acompanhada de outros sintomas, procure um médico com urgência. Ela pode aparecer devido a uma gravidez ectópica.
Nesse caso, sangramento vaginal é o outro sinal que acompanha a dor em um dos lados da barriga, que pode irradiar para a virilha e para o pé da barriga. Normalmente acontece entre 6 e 8 semanas de gestação.
Alguns fatores que aumentam o risco dessa complicação são:
- Gravidez ectópica anterior
- Cirurgias ginecológicas
- Infecções e inflamações
- Uso de DIU
Ele se apresenta com sangramento vaginal, dor abdominal e / ou nas costas e contrações uterinas. É mais frequente entre a 24.ª e a 26.ª semana de gestação, embora o descolamento prematuro da placenta possa ocorrer a qualquer momento. Se tiver esses sintomas, procure seu médico com urgência.
Quando a dor na virilha aparece a partir da 27.ª semana de gravidezO mais comum no terceiro trimestre de gravidez é que a dor na virilha seja resultado das alterações no corpo da mulher, principalmente devido ao aumento do peso da mãe e do bebê. Por isso, podem começar um pouco antes da 27.ª semana, principalmente se você está grávida de gêmeos.
É frequente que a dor na virilha com essa causa apareça no trimestre final da gestação. Nesse caso, ela pode piorar ao andar, ao abrir as pernas, no fim do dia e depois de algum esforço físico. Ela pode aumentar quando a gestação já está a termo (entre a 37.ª e a 40.ª semanas), quando o peso do bebê e o da mãe atingem seu valor máximo.
A crença de que o certo é descansar durante a gravidez leva muitas mulheres a diminuir ou parar de praticar qualquer atividade física. Manter a atividade física ajuda a diminuir a intensidade da dor na virilha que aparece nesse período. Também ajuda a diminuir a dor no período pós-parto. Por isso, só pare de se exercitar se o seu médico pedir repouso devido a alguma condição especial.
Os exercícios mais indicados são:
- Caminhadas em locais mais planos e com sapatos confortáveis
- Hidroginástica
- Ioga
- Treinamento aeróbico e de força supervisionado (principalmente os exercícios que trabalham o fortalecimento da região da virilha)
Eles ajudam a evitar outros problemas que podem surgir durante e depois da gravidez, como a incontinência urinária (não conseguir segurar o xixi), a depressão, excesso de peso e diabetes. É indicado que sejam realizados diariamente ou ao menos uma vez por semana.
Artrose ou bursite de quadril (desgaste ou inflamação da articulação entre a bacia e a coxa) também podem ser mais comuns no período final da gravidez. Fisioterapia e o uso de um tipo de cinta elástica abaixo da barriga podem ser benéficos.
Outras causas de dor na virilha durante a gravidezA dor na virilha pode ter outras causas, como:
- Apendicite (inflamação / infecção do apêndice, que causa dor no lado direito da barriga e virilha)
- Íngua (é o aumento dos gânglios linfáticos, que acontece devido a alguma infecção)
- inflamação dos intestinos (colites e doença de Crohn são exemplos)
Não têm um período certo da gestação em que há maior risco de apendicite, íngua e inflamação nos intestinos.
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Referências:
Líška D, Záhumenský J. Benefits of exercise in the prenatal and postnatal period. Czech Gynaecology. 2020; 85(4): 288-292
UpToDate. Kidney stones in adults: Kidney stones during pregnancy
UpToDate. Evaluation of acute pelvic pain in the adolescent female
Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.
Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.
Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.
Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.
O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:
- História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
- Com duração de mais de 3 meses e
- Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.
A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).
Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.
Veja também:
Não, não é normal vomitar, apresentar queixa de dores de barriga e aumento da frequência urinária por 3 dias consecutivos, com certeza os sintomas são decorrentes de algum problema, físico ou emocional. Porém, também não há sinais de urgência, para procurar um pronto socorro, de acordo com o descrito.
Os sintomas descritos podem representar um quadro de virose, resfriado, gastroenterite, intoxicação alimentar, infecção urinária, entre outras, que em fases iniciais realmente não alteram o hemograma.
O fato de urinar muito, é até um sinal bom, de que os rins estão funcionando bem, dado sempre valioso em uma avaliação médica.
Portanto, recomendamos que procure um pediatra, clínico geral, ou médico da família para definir através de um exame clínico minucioso, qual a causa dos sintomas do seu filho e então otimizar esse tratamento.
No caso de piora do quadro, ou sinais de alerta como febre, recusa da hidratação, falta de apetite ou prostração, retorne imediatamente ao pronto socorro.
O que fazer no caso de dor de barriga e vômitos?Tão importante quanto definir a causa da dor de barriga, náuseas e vômitos em uma criança, é saber o que fazer nessa situação. As medidas mais importantes são:
- Hidratação oral vigorosa
- Alimentação equilibrada
- Repouso.
Os vômitos em uma criança podem causar desidratação rapidamente, e com isso problemas graves de saúde. Na faixa etária de bebês, a desidratação ainda é uma das principais causas de morte no Brasil.
Sendo assim, em qualquer caso de vômitos em crianças, as mães devem procurar o pediatra ou médico de família para orientações quanto a alimentação adequada e hidratação oral. Raramente, quando o tratamento é iniciado precocemente, é necessário hidratação venosa, porém apenas o médico poderá fazer essa análise.
A dor no ombro esquerdo ou direito pode ter diversas causas. As mais comuns são: tendinite, bursite, síndrome do manguito rotador, fratura, artrite, artrose, luxação ou subluxação, além de problemas relacionados com músculos, nervos ou vasos sanguíneos próximos ao ombro, como os do pescoço e das costas.
As pessoas mais suscetíveis de ter dores nos ombros são as que praticam esportes que envolvem os membros superiores, principalmente se houver arremesso ou elevação dos braços, além de profissionais que trabalham muitas horas ao computador, com os braços levantados ou realizando movimentos repetitivos.
O ombro é a articulação mais móvel do corpo, o que a torna particularmente vulnerável a lesões devido à movimentação excessiva e à instabilidade. Por isso, a dor no ombro é uma queixa relativamente frequente nos consultórios.
Quais as principais causas de dor no ombro? TendiniteUma das principais causas de dor no ombro é a tendinite, uma inflamação que acomete os tendões da musculatura do ombro. A tendinite pode causar dor num local específico do ombro ou em toda a articulação. A dor também pode irradiar do ombro para o braço e se agrava ao realizar movimentos, principalmente se a pessoa levantar os braços acima da cabeça.
BursiteOutra causa comum de dor no ombro é a bursite. Trata-se de uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido que protege o tendão. Contudo, quando o tendão sofre um desgaste, uma lesão ou é atingido constantemente pelos ossos, ocorre uma inflamação que afeta primeiro o tendão (tendinite) e depois pode atingir a bursa (bursite).
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Síndrome do manguito rotadorQuando a inflamação afeta os tendões mais profundos do ombro em simultâneo, leva à síndrome do manguito rotador. O manguito é formado por 4 músculos profundos que atuam em conjunto para estabilizar e movimentar o ombro.
ArtroseA artrose caracteriza-se pela degeneração da cartilagem da articulação. A cartilagem permite o deslizamento suave entre os ossos. Com a cartilagem destruída, os ossos “raspam” um no outro, causando limitação do movimento e dores no ombro.
Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?
Contraturas muscularesContraturas musculares em músculos localizados no pescoço e nas costas, como o trapézio, podem causar dor irradiada para o ombro.
Compressão de raízes nervosasNesses casos, a origem das dores também não está no ombro, mas sim nas raízes nervosas localizadas no pescoço (coluna cervical). A compressão das raízes dos nervos pode ser causada por artrose (“bico de papagaio”), hérnia ou protusão de disco ou ainda contraturas musculares.
Veja também:
O que é bico de papagaio e quais são os sintomas?
Quais os sintomas de hérnia de disco?
A dor no ombro nessas situações pode vir acompanhada de formigamento, alterações da sensibilidade e perda de força muscular em ombros e braços.
ArtriteA artrite é uma inflamação da articulação, que provoca dor, inchaço e limitação dos movimentos. O processo inflamatório provoca a destruição da cartilagem articular, podendo limitar definitivamente os movimentos do ombro.
LuxaçãoA luxação ocorre quando algum osso é deslocado da articulação, saindo da sua posição. No caso do ombro, a luxação acontece quando o osso do braço (úmero) se desloca e perde completamente o contato com a escápula (“omoplata”).
Geralmente, a luxação do ombro acontece após alguma pancada ou queda. Os sintomas incluem dor no ombro ao realizar movimentos, inchaço, dificuldade em movimentar o ombro e dormência ao redor da articulação.
FraturaEm caso de fratura, pode haver dor intensa no ombro, que piora com os movimentos ou a palpação do local, inchaço, manchas roxas na pele, dificuldade para movimentar o ombro, sensação de crepitação no osso e mudança da aparência habitual do ombro.
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Como aliviar dor no ombro?Para aliviar a dor no ombro é necessário primeiro identificar a origem das dores. O tratamento deve incidir sobre a causa e tem como objetivos aliviar a dor e melhorar a capacidade funcional, ou seja, permitir que a pessoa utilize o ombro normalmente nas suas atividades do dia-a-dia.
Remédios para dor no ombroO tratamento para dor no ombro inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares, conforme a causa da dor.
RepousoEm alguns casos, pode ser necessário imobilizar a articulação do ombro. As atividades que desencadeiam dor também devem ser interrompidas, sempre que possível.
FisioterapiaA fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento e alívio da dor no ombro. O tratamento costuma ser prolongado. Além de aliviar a dor e ajudar a controlar a inflamação na fase aguda, através da aplicação de calor, gelo e eletroterapia, o tratamento fisioterapêutico também melhora a amplitude de movimento, fortalece e relaxa a musculatura e pode ajudar a prevenir novos quadros de dor no ombro.
Infiltração no ombroA infiltração também pode ser indicada para aliviar a dor no ombro, como em casos de tendinite, bursite, artrite e artrose que não respondem bem ao tratamento conservador. As técnicas e as medicações usadas nas infiltrações variam conforme o tipo de problema.
Em caso de dor no ombro, consulte o médico de família, clínico geral ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.