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Torsilax serve para dor de cabeça?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Torsilax pode ser usado em alguns casos de dor de cabeça. Isso porque ele tem em sua composição um relaxante muscular, o carisoprodol, que pode ajudar nos casos de dor de cabeça causada por tensão muscular. Além disso, o Torsilax contém componentes com efeito analgésico, que podem aliviar a dor de cabeça.

Entretanto, a dor de cabeça não é uma indicação prevista na bula do Torsilax. Ele está indicado em casos de:

  • Reumatismo;

  • Estados inflamatórios devido a traumas e pós-cirúrgicos.

Também pode ser indicado para ajudar a diminuir sintomas em processos inflamatórios associados a infecções.

Por conter uma combinação de medicamentos, o uso do Torsilax está associado a um conjunto maior de reações adversas.

Quando a dor de cabeça for frequente e intensa, procure um médico de família ou neurologista para investigar a causa. Assim, você poderá usar o medicamento mais indicado para o seu caso.

Para saber mais sobre dor de cabeça, leia também:

Referência:

Torsilax. Bula do medicamento.

Dor intensa na panturrilha esquerda, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode ser algum problema neurológico ou também um problema vascular. Uma das causas mais comuns de dor em panturrilha são a trombose venosa, quando acontece uma obstrução de um vaso, de forma abrupta, levando a um quadro de dor, dificuldade de andar e edema local. Pode haver ainda vermelhidão e calor local.

Trata-se de uma doença grave, que impede o fluxo de sangue para as regiões mais distais da perna, com risco de sequelas se não tratada a tempo.

No caso de acometimento neurológico, sendo de forma abrupta, a hipótese seria uma compressão de nervo na altura da coluna lombar ou sacral, a hérnia de disco, entretanto apenas com os sintomas descritos não é possível afirmar esse diagnóstico, é preciso um exame neurológico mais minucioso.

Já uma neuropatia periférica não costuma iniciar o quadro com dor intensa na panturrilha, portanto, seria uma suspeita menos provável, porém, da mesma forma, dependendo do exame clínico e comorbidades, deve ser investigada.

Sendo assim, recomendamos que procure um médico clínico geral, ou médico da família o quanto antes, para uma avaliação e exame clínico completo, a fim de buscar a causa desse problema, e iniciar o tratamento mais adequado para o caso.

Trombose venosa

Trombose significa a obstrução parcial ou completa do fluxo de sangue dentro de um vaso sanguíneo, originado pela formação de um ou mais coágulos. A trombose pode ocorrer dentro de artérias, o que leva a quadros de isquemia ou infarto, ou em veias, provocando quadros de trombose venosa - superficial (tromboflebite) ou profunda.

O tipo de trombose venosa mais comum é a chamada trombose venosa profunda (TVP), que acomete veias da perna, coxas ou região pélvica, caracterizando-se por quadro de edema e dor no membro acometido, especialmente a panturrilha. Sempre de um único lado. Quando a dor acomete ambos os lados, devemos pensar em outras causas.

Hérnia de disco

Hérnia de disco é o extravasamento do material interno do disco intervertebral, uma espécie de núcleo gelatinoso, que fica entre as vértebras da coluna, e atua como um amortecedor.

O disco intervertebral possui uma cápsula fibrosa, que quando sofre uma lesão e rompe, permite que esse núcleo gelatinoso saia do seu local, comprimindo o nervo, por ser uma estrutura muito próxima.

Como consequência dessa compressão, a região ou membro inervados por esse nervo comprimido, apresentam os sintomas da "hérnia", como dor, formigamento ou diminuição de força.

Por todo o descrito, o mais indicado é que procure um médico clínico geral ou médico da família para avaliar o seu caso e dar as devidas orientações.

Pode lhe interessar também: Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

Toda vez que tenho dor de cabeça sai herpes na boca?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Existem duas possibilidades: a herpes causa a dor de cabeça (então a dor se manifesta um pouco antes da erupção da herpes, é um sinal da atividade viral), ou a erupção da herpes é causada pelo mesmo fator que causa a dor de cabeça (neste caso recai a suspeita sobre problemas de ordem emocional, que podem causar a dor de cabeça e a erupção das lesões do herpes).

Estou com uma Dor no Peito, o que pode estar causando isso?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Nem sempre a dor no peito é associada à angina ou infarto do coração. A dor pode estar relacionada com problemas respiratórios, problemas gástricos, excesso de gases, crises de ansiedade, dor muscular, entre outros.

É importante observar o momento em que a dor começa, o que a desencadeia, qual o seu tipo (aperto, pontadas, queimação) e se vem acompanhada de mais sintomas, como tosse, febre ou náuseas.

1. Problema respiratório

Bronquite, asma ou infecções pulmonares são causas frequentes de dor no peito. Os pulmões se localizam no tórax e parte dele aloja-se por trás do coração. Por este motivo a dor pode ser confundida com uma dor cardíaca.

A dor no tórax pode se manifestar do lado direito ou esquerdo do peito e piora com a respiração profunda. Os sintomas associados são de falta de ar, chiado no peito, febre e tosse.

Um pneumologista deve ser consultado para a identificação do problema e para iniciar tratamento adequado.

2. Excesso de gases

É a causa mais comum de dor na região do tórax. Não está diretamente relacionada com problemas no coração ou órgãos localizados nessa região, mas as pessoas que têm prisão de ventre costumam apresentar esta dor com certa frequência.

Os gases acumulados nos intestinos, ao pressionar e empurrar os órgãos abdominais, provocam uma dor que irradia para o peito. A dor se caracteriza por pontadas agudas que desaparecem, mas retornam repentinamente.

Para amenizar o sintoma, pode ser feito massagem na região abdominal, que auxilia a empurrar os gases até o final do intestino e/ou adotar uma posição que facilite na sua eliminação, como deitar de bruços. Medicamentos como Luftal® também ajudam na melhora mais rápida da dor.

Saiba mais: exercício para eliminar gases

3. Úlceras no estômago

A dor provocada pelas úlceras, ou feridas no estômago, ocorrem pela inflamação das paredes. A dor pode ser facilmente confundida com a dor no coração, uma vez que os dois órgãos ficam em regiões muito próximas no interior do tórax.

A queixa é de queimação ou aperto no meio do peito, com irradiação para o lado direito ou esquerdo, de acordo com a localização da úlcera. É comum que comece logo após as refeições e venha acompanhada de náuseas, vômitos e estômago cheio.

Uma consulta ao gastroenterologista é importante para verificar a necessidade do uso de medicamentos protetores gástricos e evitar complicações, como perfuração e hemorragias.

4. Refluxo gastroesofágico

O refluxo é o retorno de parte do conteúdo gástrico para o esôfago. A dor ocorre no meio do peito e é acompanhada de queimação e dor de estômago. Há Também relatos de "bolo" ou aperto na garganta, devido aos espasmos esofágicos.

O principal tratamento é reduzir a quantidade das refeições e comer mais vezes durante o dia. Mudança de hábitos de vida, reduzir o peso e medicamentos antiácidos, ajudam no tratamento.

Ingerir chá de camomila ou gengibre também são medidas benéficas, pois melhoram a digestão e reduzem a acidez do estômago, contribuindo para a cicatrização e redução da inflamação na parede do esôfago.

Ao passar a crise, mantenha uma dieta leve e saudável sem alimentos gordurosos, ácidos ou picantes e procure uma consulta médica com gastroenterologista, para orientações específicas.

5. Ansiedade e estresse

A ansiedade e o excesso de estresse aumentam a tensão muscular nas costelas e a frequência cardíaca. Estes efeitos provocam a sensação de dor no peito. É comum em pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico e Transtorno de ansiedade generalizada (TAG).

Esta dor é descrita como dor em aperto ou peso no "coração". Na crise, a dor vem acompanhada de sensação de bolo na garganta, dificuldade de respirar, respiração mais rápida, suor excessivo, batimentos cardíacos acelerados, náuseas e dores de barriga.

Para amenizar os sintomas é recomendado o repouso em local calmo, conversar com amigos, manter contato com a natureza, tomar chás calmantes e praticar atividades físicas prazerosas. Após a crise, é preciso iniciar tratamento definitivo, com psicoterapia e medicamentos.

Leia também: transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

6. Dor muscular

As tensões e lesões musculares são comuns no cotidiano das pessoas, especialmente para quem pratica atividade física regularmente. Entretanto, também podem acontecer após episódios longos de tosse ou levantamento de objetos pesados.

Esta dor é uma dor constante, incomodativa, localizada, que pode se agravar ao respirar profundamente, pelo próprio movimento do corpo.

Para melhorar os sintomas é indicado repouso, compressas mornas na região da dor e relaxantes musculares.

7. Herpes zoster

O herpes zoster é uma doença causada pelo mesmo vírus da catapora, porém agride e inflama um nervo, causando uma dor intensa, do tipo queimação, associada a bolhas e vesículas em todo o seu trajeto. Popularmente conhecido como bicho geográfico ou "cobreiro".

A localização mais comum é a região torácica, o que confunde com um problema no coração, se for à esquerda, especialmente no início, quando as lesões de pele ainda não apareceram.

Para o tratamento são utilizados medicamentos antivirais, em comprimido e pomada, corticoides, analgésicos potentes e/ou anticonvulsivantes, dependendo da intensidade da dor.

8. Doenças na vesícula

A vesícula é um órgão que fica localizado à direita do estômago e pode inflamar devido à presença de pedras ou consumo de alimentos gordurosos. Quando ocorre a inflamação, a dor se manifesta, principalmente, do lado direito e pode ser referida no peito ou na base do pulmão.

A dor é tipo cólica, intermitente, variando de intensidade, e piora após as refeições, principalmente com o consumo de frituras e alimentos embutidos. Náuseas, sensação de estômago cheio e febre, são sintomas associados com a dor.

O tratamento é definido pelo médico gastroenterologista, ou cirurgião geral.

9. Doenças cardíacas

Os sintomas mais comuns de patologias cardíacas são: cansaço excessivo, palpitação e edema nas pernas. A dor no peito é comum apenas nos casos de obstrução de uma artéria, o infarto agudo do coração ou nos casos de inflamação no músculo do coração, a miocardite, endocardite ou pericardite.

A dor associada a distúrbios cardíacos se intensifica com o esforço físico ou exercício e vem acompanhada de: alterações na frequência dos batimentos, palpitações, inchaço generalizado, cansaço excessivo, suor frio e respiração acelerada.

As arritmias e insuficiência cardíaca, normalmente não se manifestam com dor no peito.

Na suspeita de problema cardíaco, procure um médico cardiologista para identificar possíveis disfunções e realizar o tratamento.

Leia mais: quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

10. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

É a patologia que mais preocupa as pessoas ao sentir a dor no peito, especialmente se esta dor for localizada do lado esquerdo do peito.

O infarto acomete mais pessoas acima dos 45 anos, com outras comorbidades, como a hipertensão arterial mal controlada, colesterol elevado, fumantes e sedentários.

A dor é em aperto ou peso, localizada do lado esquerdo do peito e não melhora com o repouso. Pode irradiar para um dos braços, para o pescoço ou mandíbula, causando uma sensação de formigamento.

Se suspeitar de um infarto do coração é recomendado procurar o pronto-socorro mais próximo, fazer exames como dosagem de enzimas cardíacas, eletrocardiograma e Raio X de tórax.

Veja mais: O que fazer em caso (ou suspeita) de ataque cardíaco?

Procure um hospital imediatamente nestes casos

Como existem causas diversas para dor no peito, é importante ir ao hospital sempre que houver qualquer uma dessas situações:

  • A dor não passar com o repouso
  • A dor durar mais de 20 minutos
  • Sentir tonturas
  • Apresentar suor frio
  • Tiver dificuldade para respirar
  • Dor de cabeça intensa

Pessoas com pressão alta ou Insuficiência Cardíaca, devem usar os medicamentos prescritos pelo cardiologista e somente ir ao hospital nas situações acima ou caso a dor permaneça por mais de 20 minutos.

Saiba mais: O que fazer em caso de dor no peito?

O que é bom para dor de barriga?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a dor de barriga, é preciso manter-se bem hidratado, comer de forma saudável, sem restrições e, se for preciso, tomar medicamentos para aliviar os sintomas.

Não é preciso fazer jejum ou restrições alimentares, a alimentação é fundamental para aumentar as defesas do organismo.

As medicações antidiarreicas nem sempre são indicadas, porque no caso de infecção intestinal, a diarreia é uma forma de defesa do nosso organismo, pois elimina os germes através das fezes.

Hidratar-se bem e manter uma alimentação saudável

Aumentar o consumo de água, especialmente se apresentar diarreia líquida. Em média 2 litros de água por dia é o ideal para ajudar o organismo no equilíbrio entre os sais minerais e a água que circula no corpo, e manter a hidratação.

A tolerância de água depende das condições de saúde de cada um. Pessoas mais idosas, portadores de problemas renais ou cardíacos, devem beber um pouco menos de água, seguindo as orientações do médico que o acompanha.

Mantenha a dieta mais próxima do seu habitual, evite apenas comidas gordurosas ou aquelas com grande quantidade de açúcar.

Remédios para aliviar a dor de barriga e diarreia 1. Imosec® para diarreia sem sinal de infecção

O Imosec® e similares, como (Diasec®, Diafuran®, Enterosec®, Magnostase®), são medicamentos antidiarreicos, a base de cloridrato de loperamida, na forma de comprimidos de 2 mg. São indicados para episódios de diarreia sem sinal de infecção, como febre, sangue ou muco nas fezes.

Essas medicações reduzem a motilidade intestinal, mas não resolve a causa da diarreia, por isso nem sempre são necessários ou indicados, no tratamento.

Crianças abaixo de 5 anos de idade não podem usar essa medicação. Para crianças maiores e adultos, as doses são definidas após avaliação médica, e não deve ultrapassar uma semana de tratamento.

O efeito colateral mais comum é a constipação, e mais raramente, urticária e reações dermatológicas.

Todos estes medicamentos podem agravar o quadro de diarreia se não forem utilizados rigorosamente conforme a recomendação médica.

2. Tiorfan® para diarreia sem sinal de infecção

Medicamento também indicado para casos de diarreia sem sinal de infecção, em forma de cápsula de 100 mg. Apresenta formulações para crianças menores, com a devida orientação do pediatra. Não recomendado para gestantes ou pessoas com intolerância a açúcar.

A medicação deve ser usada, por no máximo 7 dias, para evitar efeitos colaterais como a constipação, náuseas e dores de cabeça.

Tiorfan® somente deve ser administrado sob orientação médica. O uso indiscriminado deste medicamento pode piorar a diarreia.

3. Buscopan simples® e Buscopan composto® para o alívio rápido das cólicas

Buscopan® é composto de escopolamina, uma medicação que diminui a motilidade intestinal, com o rápido alívio das cólicas. O Buscopan composto®, além da ação antiespasmódica também possui ação analgésica, devido a dipirona na sua fórmula.

A medicação possui poucos efeitos colaterais, no entanto, pessoas com tendência a pressão baixa, podem sentir mal-estar, fraqueza e sudorese. Neste caso, é preferível usar buscopan simples®, sem a dipirona.

4. Luftal® para o alívio dos gases intestinais

O excesso de gases está sem dúvida entre as causas mais frequentes de dores de barriga, associada ou não a quadros de diarreia. Esses medicamentos ajudam na eliminação e ou absorção dos gases intestinais e alívio da dor e sensação de "inchaço" na barriga.

São medicamentos que não precisam de receita para a sua compra, porém devem ser usados conforme orientação médica. Raramente são descritos efeitos colaterais para essas medicações.

5. Floratil® para equilíbrio da flora intestinal

Os probióticos constituem um grupo de medicamentos compostos com bactérias benéficas, que repõem a flora natural do intestino, auxiliando na defesa do organismo e na redução dos sintomas de dor e diarreia.

6. Plasil®, Digesan®, Ondansetrona® para aliviar os sintomas de náuseas e vômitos

No caso de náuseas ou vômitos, pode incluir uma medicação anti-emética, como plasil®, digesan® ou ondansetrona®. As medicações além de promover alívio dos sintomas, impede desidratação e dificuldade para se alimentar.

As dosagens devem ser definidas individualmente após avaliação médica.

7. Antibióticos nos casos suspeitos de infecção

Os antibióticos são usados para os casos de diarreia com sinal de infecção, como a diarreia com sangue, muco, presença de febre e queda do estado geral.

Pessoas com imunidade baixa ou crianças com sinal de desidratação, devem ser observadas com mais cuidado, pois não apresentam o quadro típico de infecção.

Sempre que possível, é recomendado fazer a coleta de amostra de fezes para realização de coprocultura e antibiograma.

Dependendo de histórico de alergias e uso regular de outros medicamentos, podem ser prescritos os seguintes antibióticos: Ciprofloxacina®, Azitromicina, Metronidazol e mais recentemente, foi observado na população do Brasil, uma resistência ao antibiótico Bactrim® F®, por isso não está mais entre as primeiras opções para esse tratamento.

Quando procurar um médico?

Na presença de fezes com sangue, vômitos e febre, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Sendo confirmada uma infecção, é preciso iniciar antibioticoterapia.

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7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga

Dor de Barriga: o que fazer?

Quais as causas de dor na barriga?

Referências:

  • Ministério da Saúde
  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
O que pode causar ardência ou dor no pé da barriga durante a relação sexual?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de dor ou desconforto durante a penetração sexual podem ter diversas causas. Desde falta de lubrificação, doenças infecciosas ou inflamatórias, traumas, vaginismo ou doenças uterinas. Fatores psicológicos também podem ocasionar ou piorar a dor associada a penetração sexual.

O local onde dói e como é a dor são características importantes para definir a causa da dor durante a relação. Algumas mulheres queixam de dor em ardência ou queimação na entrada da vagina, já outras podem sentir dor no fundo da vagina ou mesmo na região do baixo ventre, ou seja, no pé da barriga.

Por isso, a dor associada ao ato sexual é classificada em dois grupos: as dores superficiais e as dores profundas, cada um dos grupos está associado a condições e doenças específicas.

Causas de dor superficial

As dores superficiais são aquelas localizadas na vulva, na entrada da vagina e no períneo, a região em volta da vulva. Geralmente, podem ser sentidas como uma ardência ou queimação nesta região. São dores que aparecem logo no início da penetração ou ainda podem ser sentidas todas às vezes em que se toca a vulva ou a entrada da vagina.

Os principais motivos de dor superficial durante a relação são:

Falta de lubrificação

A falta de lubrificação é uma frequente causa de dor na relação, logo no começo da penetração. Pode ocorrer por diferentes motivos desde falta de vontade e libido, desconforto com o parceiro, inibição. Também pode ser decorrente de alterações hormonais, que levam a queda na produção de estrogênio, como acontece na menopausa.

Alguns medicamentos também podem causar secura vaginal e impedir que a vagina se lubrifique adequadamente para o ato sexual, como antidepressivos, anti-hipertensivos, anti-histamínicos e anticolinérgicos.

Vulvovaginites e doenças infecciosas

Doenças vulvovaginais como a candidíase, a vaginose bacteriana e a tricomoníase são importantes causas de desconforto durante a relação sexual. A candidíase pode causar uma inflamação de toda a vulva e das paredes vaginais, o que torna a relação sexual difícil e dolorosa.

O herpes genital também é uma importante causa de dor na vulva que merece ser lembrada. É uma doença sexualmente transmissível que causa além de dor, pequenas bolhas com líquido que inflamam e causam sensação de queimação.

Trauma ou irritação na pele

A presença de feridas, áreas irritadas, ou traumatizadas pode causar uma maior sensibilidade da vulva e da entrada da vagina, ocasionando desconforto durante a relação sexual. Algumas situações corriqueiras, como a depilação ou relações sexuais intensas podem traumatizar a região genital e causar dor.

Doenças de pele

O líquen plano e o líquen escleroso são duas doenças dermatológicas que causam lesões na pele e podem levar a alterações na elasticidade nos tecidos da vulva, além de formação de feridas ou outras lesões dolorosas.

Síndromes vulvares (Vulvodinia e Vaginismo)

O vaginismo é um termo que se refere a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, ou seja, a mulher que sofre de vaginismo contrai sem querer as paredes da vagina. Esta contração causa dor e impede que ocorra a penetração e se tenha relações sexuais satisfatórias.

Diferentes fatores podem estar relacionados com o aparecimento deste distúrbio, como: alterações anatômicas, inflamações, atrofia, sensibilidade nervosa.

Fatores psicológicos também podem contribuir para esta disfunção como: ansiedade, fobias, falta de conhecimento sexual, crenças culturais e religiosas, trauma genital ou abuso sexual.

Já a vulvodinia é uma sensibilidade da região da vulva que pode causa intensa dor, sensação de queimação e ardência.

Causas de dor profunda

As dores profundas são aquelas sentidas no pé da barriga ou no baixo ventre. Podem ser sentidas de diferentes formas como cólica, sensação de peso ou de queimação na barriga. Podem ocorrer quando o pênis toca o fundo da vagina e se intensificar conforme a posição no ato sexual.

Algumas causas de dores profundas são:

Doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica é uma infecção causada pela bactéria Clamídia que pode atingir o útero, trompas e ovários. Causa uma importante inflamação destes órgãos, fazendo com que durante o ato sexual o toque do pênis no fundo da vagina leve a uma dor em profundidade localizada no pé da barriga.

Endometriose

A endometriose é uma doença que pode causar dor profunda durante as relações sexuais ou mesmo em outros momentos. É causada pelo crescimento do tecido do revestimento do útero (endométrio) em outras áreas da pelve como ovários, trombas e ligamentos.

Aderências uterinas e pélvicas

O útero ou outros órgãos pélvicos como os ovários e as tubas uterinas podem apresentar aderências, tecidos que se aderem um ao outro. As aderências podem ser formadas após procedimentos cirúrgicos, como a curetagem, ou após infecções, ou traumatismos.

Doenças do trato urinário

Duas doenças do trato urinário estão relacionadas com a dor no pé da barriga na relação sexual: a cistite e a Síndrome da bexiga dolorosa.

A cistite corresponde à infecção urinária que atinge a bexiga, causando dor ou ardência para urinar, micção frequente, sangue e alterações na cor e no odor da urina.

Já a Síndrome da bexiga dolorosa, também conhecida como cistite intersticial, corresponde a uma inflamação crônica, que causa sintomas de cistite, como ardência e dor para urinar, e dor no pé da barriga.

É normal sentir dor durante a relação?

Geralmente, não é normal sentir dor durante a relação. Alguma dor leve ou desconforto em algumas posições específicas podem ocorrer. Também durante a primeira relação sexual ou após a menopausa, o desconforto na relação é mais comum. No entanto, normalmente é um desconforto leve e passageiro, que melhora com o aumento da excitação sexual e lubrificação adequada.

Se a dor for persistente, mais intensa ou mesmo impedir o ato sexual, deve-se buscar compreender qual a causa desta dor. Caso isso aconteça converse com o seu médico de família ou ginecologista.

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Referências Bibliográfica

Barbieri R. Female sexual pain: Differential diagnosis. Uptodate. 2021

Dexametasona serve para dor de dente?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A dexametasona não é um medicamento indicado para aliviar a dor de dente, apesar de ser usado, em alguns casos, como anti-inflamatório.

A dexametasona é um corticoide que é geralmente indicado nas seguintes situações:

  • Tratamento de alergias graves;
  • Como auxiliar no tratamento de problemas relacionados à inflamação das articulações, como artrites, bursites e artroses;
  • Tratamento de algumas doenças da pele, como dermatite esfoliativa, dermatite seborreica grave e Síndrome de Steverns-Johnson,
  • Tratamento de alergias e inflamações graves ou crônicas nos olhos e anexos, como conjuntivite, ceratite e uveíte;
  • Tratamento de alguns tipos de alterações hormonais, como as causadas pela hiperplasia adrenal congênita e pela tireoidite não supurativa;
  • Para a realização da prova de função adrenocortical;
  • Tratamento de alguns problemas pulmonares, como sarcoidose e pneumonia de Loeffler;
  • Tratamento de algumas leucemias e linfomas, em associação com outros medicamentos;
  • Tratamento de algumas manifestações sanguíneas de doenças autoimunes, como a anemia hemolítica adquirida.

A dexametasona é normalmente usada durante períodos curtos.

Para a dor de dente, pode ser indicado um anti-inflamatório que não seja corticoide ou um analgésico. Quando existe infecção, um antibiótico pode ser necessário. Por isso, é importante consultar um dentista para que ele avalie qual o melhor medicamento no seu caso.

Se quer saber mais sobre como aliviar a dor de dente, leia também:

Referência:

Dexametasona. Bula do medicamento

Dor no tórax ao respirar e movimentar, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diferentes causas para a dor no tórax ao respirar e movimentar. As causas mais frequentes se relacionam a problemas musculoesqueléticos, como contraturas musculares, dor miofascial, ou artrites. Estas doenças geralmente causam dores que pioram com movimentos ou posturas específicas.

É ainda comum que pessoas que tenham passado por um esforço físico intenso possam ter dor ao respirar e movimentar.

Além disso, outras causas que podem provocar dor aos respirar e movimentar são:

Problemas gastrointestinais

Doenças como esofagite ou refluxo esofágico podem causar dor no tórax ao respirar e movimentar. Por norma, também causam dor em queimação no meio do tórax, que pode piorar após comer ou beber.

Doenças pulmonares

A dor no tórax causada por doenças pulmonares pode ser acompanhada de outros sintomas respiratórios como falta de ar ou tosse. Doenças infecciosas, como a pneumonia, podem causar dor ao respirar e ao movimentar.

Em qualquer caso, é sempre importante uma avaliação médica, especialmente se a dor for muito intensa, piorar em pouco tempo, se irradiar para o braço ou se for acompanhada de outros sintomas como falta de ar ou febre.

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Dr. Charles Schwambach
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Médico

Pela sua descrição as características são de um nódulo inflamatório (abcesso que se resolveu é o mais provável), como o material não foi secretado ele permaneceu na forma de um cisto ou nódulo, o ideal é você ir ao médico, porque mesmo sendo benigno (maior probabilidade) ele pode voltar a incomodar.

Dor no seio: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.

Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.

Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.

1. Puberdade

Quando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.

A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.

O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.

2. Tensão Pré-Menstrual e Menstruação

Quando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.

Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.

O que posso fazer?

Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.

Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.

3. Gravidez

O crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.

O que posso fazer?

Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.

4. Amamentação

Um dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.

A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.

O que posso fazer?

Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.

5. Mastite

A mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.

Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.

A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.

Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.

O que posso fazer?

Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.

Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.

Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.

6. Nódulos ou cistos nas mamas

De forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.

Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.

A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.

7. Alergia

Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O que posso fazer?

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.

8. Uso de medicamentos

Os medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.

O que posso fazer?

Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.

9. Traumas nos seios

Lesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.

O que posso fazer?

Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.

10. Seios muito grandes

O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.

O que posso fazer?

O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.

Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?

Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.

Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).

Quando devo me preocupar?

Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:

  • A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
  • Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
  • Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
  • Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
  • Na presença de nódulo palpável na mama.

Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.

Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de mama?

Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Quando faço xixi sai uma gosma amarela clara e tenho dor, o que pode ser?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Isso é sintoma de alguma infecção ou inflamação das vias urinárias. Deve procurar um médico. Preferencialmente um urologista, mas pode ser qualquer médico.

4 causas de dor forte na boca do estômago
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor forte na boca do estômago, na região epigástrica, ou seja, no meio da barriga acima do umbigo pode representar situações de maior ou menor gravidade.

Quatro importante e frequentes causas de dor na boca do estômago são: a gastrite, a úlcera gástrica, a úlcera duodenal e a pancreatite.

1. Gastrite

A gastrite corresponde a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. É a causa mais frequente de dor epigástrica. A dor causada pela gastrite geralmente é em queimação e pode piorar a noite.

Outros sintomas frequentes de gastrite são:

  • Náuseas ou vômitos;
  • Sensação de inchaço na barriga;
  • Queimação na região do abdômen ou no meio do peito;
  • Falta de apetite.

O tratamento da gastrite inclui:

  • Mudanças dietéticas: redução de alimentos ácidos, que contém cafeína, álcool.
  • Medicamentos: inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol e outros) e antiácidos.
  • Pode ser necessário usar antibióticos para combater a bactéria E. coli, associada a casos de gastrite.
2. Úlcera gástrica

A úlcera gástrica é uma condição em que ocorre a formação de uma pequena ferida no estômago em forma de úlcera.

Causa uma dor na boca do estômago de forte intensidade, que também costuma ser em queimação, e piora ao comer.

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos que reduzem a acidez gástrica, como antiácidos e inibidores da bomba de prótons. Da mesma forma que na gastrite, também pode ser necessário o uso de antibióticos que visam erradicar a bactéria H. pylori, quando ela está presente no estômago

3. Úlcera duodenal

A úlcera duodenal também corresponde a formação de uma ferida, mas no duodeno, uma região entre o estômago e o intestino.

Causa também dor em queimação, mas diferentemente da dor causada pela úlcera gástrica, a dor da úlcera duodenal é aliviada ao se comer.

Para ajudar na cicatrização e resolução da úlcera duodenal algumas medidas são necessárias, como:

  • Redução do consumo de álcool;
  • Redução do estresse;
  • Comer fracionado, várias vezes ao dia e em menor quantidade;
  • Usar medicamentos que diminuem a acidez do estômago.
4. Pancreatite

A pancreatite corresponde a inflamação do pâncreas, um órgão localizado na região esquerda e superior do abdômen, geralmente próximo ao estômago.

A pancreatite causa uma dor em faixa, ou seja, toda a região superior da barriga pode dor. A dor da pancreatite é uma dor forte, que pode fazer com que a pessoa adquira uma posição de defesa ou tenha uma grande reatividade ao se tocar na região da dor.

O tratamento da pancreatite envolve uma série de atitudes a serem tomadas, como:

  • Cessação do uso de álcool;
  • Uso de analgésicos para controle da dor;
  • Em casos agudos, pode ser necessário ficar em jejum durante um certo período;
  • Uso de enzimas pancreáticas.

Caso apresente dor na boca do estômago de forte intensidade, procure o seu médico para uma avaliação inicial.

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Referências bibliográficas:

Diagnóstico Clínico. Oxford.