Perguntar
Fechar
Dor na mandíbula: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dor na mandíbula pode ser sintoma de disfunção temporomandibular (DTM). Trata-se de um grupo de distúrbios musculares e articulares que afetam a articulação temporomandibular (ATM), formada entre a mandíbula (maxilar inferior) e o osso do crânio. A ATM localiza-se logo à frente das orelhas. Por isso, a DTM provoca dor na mandíbula perto do ouvido.

Existem 2 articulações temporomandibulares emparelhadas, uma de cada lado da cabeça, localizadas logo à frente dos ouvidos. A DTM afeta a articulação mastigatória e os músculos que ligam a mandíbula ao crânio, causando dor na articulação da mandíbula.

Além de deixar a articulação da mandíbula doendo, a DTM pode os seguintes sinais e sintomas:

  • Dificuldade ou desconforto ao morder ou mastigar;
  • Maxilar estalando ou rangendo ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor facial;
  • Dor de ouvido;
  • Dor de cabeça;
  • Dor ou aumento da sensibilidade na mandíbula;
  • Fechamento da articulação da mandíbula;
  • Dificuldade ou dor para abrir ou fechar a boca.
Quais as causas de dor na mandíbula?

Muitos sintomas relacionados à ATM, inclusive a dor na mandíbula, são causados pelos efeitos do estresse físico nas estruturas ao redor da articulação. Essas estruturas incluem:

  • Disco cartilaginoso;
  • Músculos da mandíbula, rosto e pescoço;
  • Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos;
  • Dentes.

Outras causas possíveis para a dor na mandíbula (disfunção temporomandibular - DTM):

  • Artrite;
  • Fraturas;
  • Luxações;
  • Problemas estruturais presentes desde o nascimento.

No entanto, para muitas pessoas com disfunção temporomandibular, a causa é desconhecida. Algumas possíveis causas para essa condição não foram comprovadas e podem incluir:

  • Mordida inadequada ou uso de aparelhos ortodônticos;
  • Estresse e ranger dos dentes: para algumas pessoas, o estresse associado a esse distúrbio pode ser causado por dor, em vez de ser a causa do problema;
  • Má postura: pode ser um fator importante para DTM.

Alguns fatores que podem piorar a dor na mandíbula são o estresse, a má alimentação e a falta de sono.

Muitas pessoas com disfunção da articulação temporomandibular possuem "pontos-gatilho": contratura muscular na mandíbula, na cabeça e no pescoço. Esses pontos de gatilho podem remeter a dor para outras áreas, causando dor de cabeça, do de ouvido ou dor de dente.

O exame para diagnosticar a causa da dor na ATM pode incluir:

  • Avaliação odontológica para verificar se existe um mau alinhamento da mordida;
  • Palpação da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos para verificar a sensibilidade;
  • Palpação da cabeça para localizar áreas sensíveis ou dolorosas;
  • Deslizar o maxilar inferior (mandíbula) de um lado para o outro;
  • Observar, palpar e ouvir o abrir e fechar da mandíbula;
  • Raio-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, Doppler da ATM.

Às vezes, os resultados do exame físico podem parecer normais. Por isso, deve-se considerar outras condições, como infecções, problemas relacionados aos nervos, infecções de ouvido e dores de cabeça, que podem estar causando dor na mandíbula.

Qual é o tratamento para dor na mandíbula?

Para aliviar a dor na mandíbula, são recomendados tratamentos simples no início. O tratamento da dor na ATM pode incluir:

  • Dieta macia para acalmar a inflamação da articulação;
  • Alongamento, relaxamento e massagem dos músculos ao redor da mandíbula;
  • Evitar ações que causam dor, como bocejar, cantar e mascar chiclete;
  • Aplicação de compressas úmidas, frias ou quentes no rosto;
  • Redução do estresse;
  • Prática regular de atividade física;
  • Análise da mordida.

Alguns medicamentos que podem ser usados no tratamento da dor na mandíbula:

  • Paracetamol, ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
  • Relaxantes musculares;
  • Antidepressivos;
  • Injeção de toxina botulínica;
  • Injeções de corticoides na ATM para tratar a inflamação (raramente).

As placas bucais são utilizadas há muito tempo para tratar o ranger e o apertar de dentes (bruxismo), bem como distúrbios da ATM. Essas placas podem ajudar a aliviar a dor na mandíbula em alguns casos. Porém, podem perder a eficácia ao longo do tempo ou quando a pessoa parar de usá-la. Outras pessoas podem sentir ainda mais dor quando as usam.

Embora algumas placas possam silenciar o ranger dos dentes, fornecendo uma superfície plana e uniforme, elas podem não ser tão eficazes na redução da dor e na interrupção do bruxismo.

As placas podem funcionar bem a curto prazo, mas podem se tornar menos eficazes com o tempo. Algumas também podem causar alterações na mordida se não se encaixarem corretamente, o que pode causar um novo problema.

Para muitas pessoas com disfunção temporomandibular (DTM), a dor na mandíbula ocorre apenas algumas vezes e não dura muito. O sintoma tende a desaparecer ao longo do tempo, com pouco ou nenhum tratamento. A maioria dos casos pode ser tratada com sucesso.

Em algumas situações, a dor na mandíbula desaparece sozinha, sem tratamento. Contudo, a dor relacionada à ATM pode voltar novamente. Se a causa for bruxismo noturno, o tratamento pode ser particularmente delicado, uma vez que trata-se de um comportamento de sono difícil de controlar.

Sem tratamento, a disfunção da ATM pode causar dor facial e dor de cabeça crônicas.

Pode ser necessário consultar mais de um especialista para identificar a origem da dor na articulação da mandíbula (ATM). Para uma primeira avaliação, consulte um dentista, principalmente se estiver com dor na mandíbula associada a dificuldade para comer ou abrir a boca.

Dor torácica: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor torácica é um incômodo ou uma dor sentida à frente do corpo, entre o pescoço e a parte superior do abdômen, ou seja, no peito ou tórax. Por isso, dor torácica, dor no peito e dor no tórax são diferentes formas de dizer a mesma coisa.

Muitas pessoas que experimentam uma dor no peito têm medo que seja um ataque cardíaco. No entanto, a dor torácica pode ter muitas causas. Algumas não são perigosas para a saúde, enquanto outras são graves e, em alguns casos, podem pôr a vida em risco.

Qualquer órgão ou tecido no peito pode ser a fonte da dor no tórax, incluindo coração, pulmões, esôfago, músculos, costelas, tendões ou nervos. A dor torácica também pode se espalhar para o peito a partir do pescoço, do abdômen ou das costas.

Quais as possíveis causas de dor torácica?Problemas cardiovasculares que podem causar dor torácica

Angina ou ataque cardíaco (infarto): O sintoma mais comum é a dor no peito que pode ser sentida como dor opressiva, forte pressão ou dor constritiva. A dor torácica pode irradiar para o braço, ombro, mandíbula ou costas.

Ruptura da parede da aorta: a artéria aorta é um grande vaso sanguíneo que transporta o sangue do coração para o resto do corpo. A ruptura da parede da aorta causa dor súbita e intensa no peito e na parte superior das costas.

Pericardite: é a inflamação do saco de tecido fibroso que envolve o coração, o pericárdio. A pericardite causa dor no meio do tórax.

Problemas pulmonares que podem causar dor torácica
  • Coágulo de sangue no pulmão (embolia pulmonar);
  • Colapso do pulmão (pneumotórax);
  • Pneumonia: causa dor no peito aguda, que geralmente piora ao tossir ou respirar fundo;
  • Inflamação da pleura (tecido fibroso que reveste os pulmões): pode causar dor torácica, que geralmente piora quando a pessoa tosse ou respira fundo.
Problemas do sistema digestivo que podem causar dor torácica
  • Espasmos ou estreitamento do esôfago (órgão em forma de tubo que transporta alimentos da boca para o estômago);
  • Cálculos biliares: causam dor que piora após uma refeição, geralmente uma refeição gordurosa;
  • Acidez gástrica ou refluxo gastroesofágico;
  • Úlcera gástrica ou gastrite: causa dor em queimação quando o estômago está vazio e melhora depois de comer.
Outras causas de dor torácica
  • Ataque de pânico e outros transtornos de ansiedade: a dor torácica geralmente vem acompanhada de respiração rápida, tremor das mãos, sudorese e sensação de ansiedade;
  • Inflamação na junção das costelas ao osso esterno (costocondrite), localizado no centro do tórax;
  • Herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”: causa dor aguda que se estende do peito às costas, além de formigamento e erupções cutâneas. Os sintomas ocorrem apenas do lado direito ou esquerdo do corpo, e apresentam uma localização em faixa, segundo o trajeto do nervo;
  • Inflamação dos músculos e tendões entre as costelas.
O que fazer em caso de dor torácica?

Procure atendimento médico com urgência se a dor torácica for sintoma de infarto, angina ou embolia pulmonar. Nesses casos, a dor no peito tem características diferentes, de acordo com as causas, e vem acompanhada de outros sinais e sintomas.

Os sintomas de infarto incluem:

  • Dor torácica que começa de repente, acompanhada de sensação de pressão ou esmagamento no peito;
  • A dor no peito pode irradiar para a mandíbula, braço esquerdo ou meio das costas, entre as escápulas (omoplatas);
  • Dor no peito acompanhada de náusea, tontura, transpiração, aumento da frequência cardíaca (coração acelerado) e dificuldade respiratória;

Pessoas que sabem que têm angina devem procurar um serviço de urgência se:

  • O desconforto no peito se torna mais intenso de repente, durar mais que o normal ou ocorrer após uma atividade leve;
  • Os sintomas de angina podem ocorrer enquanto a pessoa está em repouso ou após atividade física ou fortes emoções (angina instável ou angina estável).

A embolia pulmonar também precisa de atendimento médico urgente. A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) chega aos pulmões.

Nesses casos, a pessoa poderá sentir dor no peito súbita e aguda, com dificuldade para respirar, principalmente após uma longa viagem, permanecer tempo prolongado na cama ou ficar muito tempo sem se movimentar.

Se além desses sintomas, uma perna estiver inchada ou mais inchada que a outra, pode ser um coágulo sanguíneo, que se desprendeu parcialmente do vaso sanguíneo e chegou aos pulmões, podendo causar embolia pulmonar.

Para os demais casos, procure atendimento médico se tiver dor torácica que dura mais de 3 dias ou se a dor no peito vier acompanhada de febre, tosse com catarro verde amarelado ou dificuldade para engolir.

Enxaqueca: como aliviar a dor de cabeça?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para aliviar a dor de cabeça da enxaqueca, recomenda-se:

  • Tomar medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios logo que surjam os primeiros sintomas de uma crise,
  • Beber água para evitar a desidratação (sobretudo se houver vômitos),
  • Repouso em ambiente calmo e escuro,
  • Medicamentos para náuseas e vômitos, se for o caso, também ajudam na melhora mais rápida dos sintomas.

Os remédios indicados para aliviar a dor de cabeça incluem paracetamol®, ibuprofeno®, naproxeno® ou ácido acetilsalicílico®, sobretudo quando a enxaqueca é leve.

No entanto, é importante lembrar que tomar medicamentos para dor por mais de 3 dias por semana pode causar dor de cabeça por uso abusivo de medicamentos. Esse tipo de dor, causada pelo consumo excessivo de analgésicos, deve ser tratada por um especialista, neurologista ou cefaliatra (médico que trata cefaleias).

Além disso, tomar muito paracetamol, ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico, podem causar danos no fígado, estômago ou nos rins.

Para casos mais graves ou refratários aos analgésicos comuns, existem outras opções, como os triptanos sob a forma de comprimidos, sprays nasais, supositórios ou injeções e mais recentemente, a inclusão da aplicação de toxina botulínica tipo A (Botox®), nos casos de cefaleia tensional refratária.

Como curar enxaqueca?

A enxaqueca não tem cura. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir as crises, evitando ou alterando os fatores que desencadeiam as enxaquecas.

Mudanças no estilo de vida ajudam bastante a reduzir as crises, tais como:

  • Melhorar a qualidade do sono, dormir o suficiente e sempre que possível mantendo uma rotina de horários;
  • Melhorar os hábitos alimentares, incluindo não pular refeições e evitar alimentos que desencadeiam as crises;
  • Evitar ou aprender a controlar o estresse;
  • Perder peso, quando necessário.
O que é enxaqueca e quais são os sintomas?

Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. São eles:

  • Dor intensa, tipo latejante ou pulsátil,
  • Unilateral (podendo se espalhar após algum tempo),
  • Piora com a luz ou barulhos,
  • Associada a náuseas e vômitos,
  • História familiar presente (mãe, pai ou irmãos com enxaqueca).

Outros sintomas neurológicos da enxaqueca incluem bocejos, dificuldade de concentração, dificuldade para encontrar palavras, tontura, fraqueza, dormência e formigamento.

Os sintomas duram em média 6 a 8 horas, podendo chegar a 3 dias de dor contínua, o que chamamos de "crise enxaquecosa". Situação que acaba por levar o paciente a um serviço de emergência, para tratamento mais efetivo.

Quais as causas da enxaqueca?

A enxaqueca é causada por uma atividade anormal do cérebro, que pode ser desencadeada por muitos fatores. No entanto, o conjunto exato dos fatores que provocam enxaqueca é desconhecido e variam de pessoa para pessoa.

Acredita-se que a crise começa no cérebro e envolve vias nervosas e químicas, causando dilatação dos vasos sanguíneos. Essas alterações afetam o fluxo sanguíneo no cérebro e nos tecidos ao redor.

Em geral, a enxaqueca se inicia na infância ou adolescência. A primeira crise após os 30 anos de idade fala contra o diagnóstico de enxaqueca. A doença é mais frequência em mulheres e está relacionada com história familiar de dores de cabeça.

Uma crise de enxaqueca pode ser desencadeada por:

  • Jejum ou Pular refeições;
  • Abstinência de cafeína;
  • Alterações hormonais durante o ciclo menstrual ou devido ao uso de pílula anticoncepcional;
  • Alterações nos padrões de sono, como não dormir o suficiente;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Exercício extenuante ou outro estresse físico;
  • Barulhos intensos ou luzes brilhantes;
  • Cheiros e perfumes;
  • Tabagismo ou exposição à fumaça do cigarro;
  • Estresse e ansiedade.

Certos alimentos também podem causar enxaqueca. Os mais comuns são:

  • Chocolate;
  • Laticínios, especialmente queijos amarelos;
  • Produtos com glutamato monossódico;
  • Alimentos que contêm tiramina, como vinho tinto, queijo curado, peixe defumado, fígado de galinha, figo e algumas leguminosas;
  • Carnes que contenham nitratos (bacon, salsicha, salame, carnes curadas);
  • Amendoim, nozes, amêndoas, avelãs;
  • Alimentos processados, fermentados ou marinados.
Qual a diferença de enxaqueca com aura e sem aura?

Existe um sinal que antecede a dor de cabeça, conhecido por aura, porém nem todos os portadores de enxaqueca percebem esse sinal. Os casos em que a aura é evidentes, representam as enxaquecas "com aura". Quando a enxaqueca já se inicia com a dor, é definida por enxaqueca "sem aura".

Portanto, a aura é um grupo de sintomas neurológicos que são considerados um sinal de alerta de que uma enxaqueca está se aproximando.

A aura mais comum é a aura visual, com alterações na visão como:

  • Pontos de cegueira temporária ou manchas coloridas;
  • Visão turva;
  • Dor nos olhos;
  • Ver estrelas, linhas em zigue zague ou luzes piscando;
  • Visão em túnel (ver apenas objetos mais próximos do centro do campo de visão).

Porém, pode haver outros tipos de aura, como dor de estômago, tontura, mal-estar. O paciente com o tempo passa a reconhecer a sua aura, o que auxilia muito no seu tratamento.

O tratamento nesse momento de aura, possibilita a interrupção da irritação neuronal e muitas vezes o impedimento da crise de dor.

O médico neurologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da enxaqueca.

Leia também:

Enxaqueca menstrual: remédios e medidas caseiras para aliviar a dor

Qual é o tratamento da enxaqueca?

Referência

ABN. Academia Brasileira de Neurologia.

O que pode ser Dor no Estômago e o que devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor no estômago, que geralmente é descrita como uma dor na porção superior da barriga (dor na boca do estômago) pode ter diferentes causas.

Entre as principais causas destacam-se:

  • Síndrome dispéptica: ocasionada por gastrite, úlcera péptica e doença do refluxo gastroesofágico;
  • Gases;
  • Gastroenterites;
  • Constipação.

O uso de medicamento, determinados alimentos ou mesmo estresse e ansiedade também podem ocasionar, ou piorar dores estomacais.

Além disso, a dor referida como sendo no estômago não necessariamente é ocasionada por problemas ou doenças no estômago, já que podem ser causadas por alterações em outros órgãos e áreas do abdômen.

A maior parte dos casos de dor de estômago melhoram espontaneamente e não apresentam gravidade. Causas mais frequentes de dor no estômago:

Gastrite

A gastrite é a presença de inflamação no revestimento do estômago, e é uma das principais causas de dor no estômago constante.

É comum as pessoas relatarem uma sensação de queimação ou de pontada no estômago muito incomoda após comer certos tipos de alimentos, como alimentos picantes, ácidos, alimentos gordurosos ou que contém cafeína.

O tratamento consiste basicamente em mudanças dietéticas, como a redução dos alimentos que provocam irritação gástrica, e uso de medicamentos da classe dos inibidores de bomba de prótons, os IBPs, (omeprazol, pantoprazol, etc).

Úlcera péptica

A úlcera é uma ferida que ocorre no revestimento interno do estômago, a mucosa gástrica, mas também pode atingir o revestimento do esôfago e do duodeno.

A úlcera péptica causa dor na região do estômago, essa dor geralmente piora com o jejum e alivia quando se come algo.

O tratamento é feito com inibidores de bomba de prótons. Caso se esteja a tomar medicamentos que agravem a úlcera, como anti-inflamatórios não esteroides, deve-se suspendê-los.

Se for constatada a presença da bactéria H. pylori na endoscopia, ela deve ser tratada com antibióticos.

Doença do refluxo gastroesofágico

Se refere ao retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. Um dos principais sintomas do refluxo gastroesofágico é a azia, que é a sensação de queimação no estômago após as refeições.

A doença do refluxo gastroesofágico ode ocorrer por conta da presença de uma hérnia de hiato.

Esse tipo de hérnia ocorre quando parte do estômago passa pelo diafragma para a cavidade torácica. A hérnia de hiato dificulta a digestão e facilita o refluxo

O tratamento é feito com uso de medicamentos da classe dos inibidores da bomba de prótons e medidas gerais, como:

  • Diminuição da ingesta de irritantes gástricos (café, alimentos picantes, ácidos);
  • Redução do consumo de refrigerantes e álcool;
  • Dieta fracionada (comer mais vezes em menor quantidade);
  • Elevação da cabeceira da cama.

Em algumas situações podem estar indicada a cirurgia.

Gases

A presença de excesso de gases é uma das causas mais frequentes de dores abdominais, inclusive dores na região do estômago. Pode estar relacionado a dor em cólica ou constipação (prisão de ventre).

O alívio dos gases pode ser feito através de algumas medidas, as principais são:

  • Comer devagar e pausadamente;
  • Evitar o consumo de bebidas gaseificadas;
  • Evitar mascar chicletes e pastilhas;
  • Diminuir o consumo de alimentos que aumentam a produção de gases como: leite, feijões e alimentos ricos em fibras.
Gastroenterite

Gastroenterites são infecções virais ou bacterianas que acometem o trato gastrointestinal, geralmente também levam a sintomas de vômitos e diarreia. A ingestão de alimentos contaminados com toxinas também pode provocar gastroenterites;

A gastroenterite pode levar ao aparecimento de sangue ou muco nas fezes. Eventualmente, também pode desencadear febre.

Grande parte dos casos as gastroenterites resolvem-se com o decorrer do tempo e constituem um quadro autolimitado.

A hidratação faz parte do tratamento, já que um dos principais riscos das gastroenterites é a desidratação.

Constipação

A prisão de ventre pode causar gases e dores difusas por todo o abdômen, inclusive na região do estômago.

O tratamento inclui principalmente aumento da ingestão hídrica e de alimentos ricos em fibras, como verduras, legumes e alimentos integrais.

O que pode ser dor de estômago com diarreia ou vômitos?

As principais causas de dor de estômago com a presença de diarreia, náuseas ou vômitos são as gastroenterites e a síndrome do intestino irritável.

Gastroenterite

Quando a dor de estômago vem acompanhada de diarreia ou vômitos é provável que seja causada por uma gastroenterite.

Gastroenterite é um termo que se refere a um processo inflamatório gastrointestinal, causado por bactérias, vírus ou toxinas alimentares.

A gastroenterite pode levar também ao aparecimento de sangue ou muco nas fezes. Eventualmente também pode desencadear febre.

Grande parte dos casos as gastroenterites resolvem-se com o decorrer do tempo e constituem um quadro autolimitado.

Em alguns casos quando esses sintomas são persistentes podem exigir uma avaliação médica, principalmente quando acomete crianças pequenas e idosos.

Síndrome do Intestino Irritável

Outra possibilidade é a síndrome do intestino irritável, que é uma perturbação do tubo digestivo sem uma causa orgânica específica.

A síndrome do intestino irritável pode ocasionar diferentes sintomas, como dor abdominal, diarreia, gases, constipação e distensão abdominal.

Leia também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

O que é bom para dor no estômago?

O tratamento para dor no estômago irá depender principalmente da sua causa.

Quando a causa da dor no estômago for uma gastrite ou a doença do refluxo gastroesofágico, o tratamento irá incluir mudanças na alimentação e uso de medicamentos.

O grupo dos inibidores da bomba de prótons é um dos principais medicamentos usados nos quadros de gastrite e doença do refluxo gastroesofágico. O seu uso deve ser orientado e prescrito por um médico.

Entre as medidas alimentares importantes para aliviar a dor estomacal, estão:

  • Evitar alimentos picantes, ácidos ou gordurosos;
  • Evitar alimentos que contenham cafeína;
  • Comer de forma fracionada: mais vezes em pequenas quantidades;
  • Evitar o consumo abusivo de álcool;
  • Gerir melhor episódios de ansiedade ou estresse.
Quando devo procurar um médico?

Deve procurar um médico de família ou clínico geral nas seguintes situações:

  • A dor piora muito rapidamente;
  • A dor não desaparece;
  • A dor vai e volta muitas vezes, de forma recorrente;
  • Dificuldade em respirar ou engolir;
  • Vômito ou diarreia persistentes que não melhoram;
  • Pressão intensa ou dor no peito;
  • Presença de sangue no vômito ou nas fezes;
  • Febre alta que não baixa;
  • Tossir sangue;
  • Na presença de perda de peso sem causa aparente;
  • Fadiga extrema ou perda de consciência.

Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou clínico geral.

Também pode ser do seu interesse:

Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...

O que pode causar dor nas mãos? Como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nas mãos pode ser causada por diversos motivos, desde doenças crônicas, como as doenças reumáticas, um processo inflamatório como a tendinite, síndrome do túnel do carpo, um trauma ou até devido à má circulação.

A mão é uma parte do nosso corpo rica em diferentes estruturas. Nas mãos encontramos músculos, nervos, tendões e vasos sanguíneos, além disso, trata-se de uma parte do corpo que utilizamos com muita frequência. Por isso estão expostos a traumas, inflamação e problemas de circulação.

O tratamento para alívio dos sintomas pode ser baseado em analgésicos, anti-inflamatórios, gelo ou compressa morna e repouso. No entanto, para tratar definitivamente e evitar a recorrência da dor, é preciso identificar a causa.

Quais são as principais causas de dor nas mãos? 1. Artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença reumática bastante frequente na população, caracterizada por um processo inflamatório crônico das articulações, principalmente nas mãos e punhos.

Os sintomas são de "dor nas juntas", vermelhidão, calor local e rigidez matinal. Com a evolução da doença, as articulações ficam desgastadas e podem surgir ainda as deformidades ósseas e nódulos, chamados nódulos reumatóides.

A doença deve ser diagnosticada e tratada o quanto antes, para evitar a sua evolução, complicações e incapacidade funcional.

O tratamento para a fase aguda, com sintomas de inflamação e dor, são o uso de anti-inflamatórios e corticoides. Após a melhora da inflamação, a artrite reumatoide deve ser tratada continuamente, com medicamentos que reduzem o número de crises de agressão articular, como os imunossupressores.

O médico reumatologista é o responsável pela avaliação, conduta e acompanhamento.

Deformidade ósseas nas mãos, em paciente com artrite reumatoide avançada. 2. Tendinite

As tendinites são inflamações nos tendões, estruturas que ligam o músculo ao osso, permitindo o deslizamento entre eles e realização dos movimentos. Por isso as regiões que estão sempre em movimentação, como os ombros, punhos, joelhos pés e mãos, são as mais propensas em desenvolver tendinites.

A doença é comum em atividades laborais que exigem movimentos repetitivos, como pessoas que trabalham em computadores, digitadores e esportistas.

O tratamento da tendinite é imobilizar a região inflamada, manter repouso, gelo local várias vezes por dia e o uso de anti-inflamatórios.

Além disso, é importante identificar a causa e corrigir sempre que possível, para evitar recorrência da doença. Por exemplo, em situações de trabalho, pode ser preciso uma reeducação postural, ajustes de material do trabalho, como cadeira adequada e descanso para os pés.

O médico de família, ortopedista ou reumatologista podem orientar caso a caso.

3. Síndrome do túnel do carpo

A síndrome do túnel do carpo, é a compressão do nervo mediano, na altura no punho, que causa os sintomas de dor e formigamento das mãos. Geralmente a doença acomete os dois lados.

A repetição de movimentos das mãos, como digitar e escrever, é a principal causa desse problema. Gestantes também podem desenvolver a síndrome pelo edema gestacional. Após o parto, os sintomas tendem a desaparecer espontaneamnete.

No entanto, se a doença não for diagnosticada e tratada a tempo, o nervo pode sofrer um dano irreparável, causando a dor crônica, atrofia dos músculos das mãos e com isso, fraqueza e incapacidade de funções simples, como segurar um copo por períodos prolongados.

O diagnóstico e tratamento devem ser conduzidos pelo neurologista, neurocirurgião ou ortopedista cirurgião de mão, e o tratamento definitivo é a cirurgia com ressecção da fibrose e liberação do nervo.

Síndrome do túnel do carpo - Área do punho sinalizada em vermelho, representa a compressão do nervo mediano. 4. Lúpus

Lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune, dentro do espectro de doenças reumáticas, que agride diversos sistemas do organismo, sendo um deles as articulações.

Os sintomas mais comuns são de cansaço, desânimo, emagrecimento, manchas na pele e as inflamações articulares, que levam as dores nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés. O diagnóstico deve ser feito pelo médico reumatologista, que dependendo da forma e gravidade da doença, irá definir o tratamento.

O tratamento é feito com uso de corticoides e imunossupressores, além de acompanhamento regular para evitar complicações da doença.

5. Lesão por esforço repetitivo (LER)

A lesão por esforço repetitivo é uma doença do sistema musculoesquelético, causado pela repetição de movimentos, geralmente relacionada, mais uma vez, às atividades de trabalho.

Pode acometer os punhos, ombros e cotovelos, além da coluna. Os sintomas são de dor nas mãos, inchaço, sensação de pontadas ou agulhadas, formigamento e diminuição da força.

O diagnóstico deve ser feito pelo reumatologista ou ortopedista e o tratamento preconizado é com uso de anti-inflamatórios, para alívio dos sintomas, e controle dos fatores que causam o problema.

6. Traumas

Os traumas também podem comprometer as articulações e músculos, causando dor, inchaço e vermelhidão no local do trauma. A dor é localizada e a duração dos sintomas é limitada, não é uma situação recorrente.

Neste caso, existe uma causa bem definida relacionada ao impacto provocado pelo trauma sofrido em quedas ou acidentes, por exemplo. O tratamento é direcionado especificamente para a lesão e dura o tempo suficiente para a sua recuperação.

7. Doenças vasculares

O fenômeno de Raynaud é caracterizado por episódios de vasoespasmo, ou seja, os vasos sanguíneos reduzem de calibre, levando menos sangue até as extremidades das mãos e dos pés, especialmente em situações de frio e de estresse. Causando dor, palidez, coceira, e em seguida, vermelhidão e calor local, pelo retorno do sangue.

Esse processo pode ocorrer repetidamente e causar grande incomodo às pessoas. Porém, na maioria das vezes trata-se de uma situação benigna que não oferece risco e melhora espontaneamente.

Por outro lado, o fenômeno de Raynaud, pode representar uma manifestação inicial de doenças reumáticas, como a esclerodermia (doença caracterizada endurecimento da pele e dos órgãos internos) e problemas vasculares mais graves. O tratamento passa a ser medicamentoso ou mesmo com indicação de procedimentos cirúrgicos.

Portanto, para definir a causa do problema e o tratamento mais adequado, é preciso ser avaliado por um médico reumatologista ou angiologista / cirurgião vascular.

As recomendações para reduzir os eventos de Raynaud são: evitar o frio, evitar o estresse, mesmo que seja preciso terapias e uso de medicamentos e evitar substâncias energéticas, como café em excesso e o cigarro.

Outras doenças vasculares, como as tromboses nos braços, são mais raras e causam além da dor, alterações na coloração e temperatura da pele.

Neste caso, procure imediatamente um serviço de emergência médica.

Doença de Raynaud Quando devo procurar uma emergência?

Algumas situações são consideradas perigosas, e precisam ser avaliadas imediatamente, como as doenças vasculares agudas e lesão muscular grave, após um trauma. Sendo assim, se apresentar uma das características abaixo, indicamos procurar um atendimento de urgência.

  • Dor associada a fraqueza no braço,
  • Mudança de cor ou de temperatura (uma mão mais fria que a outra ou mais roxa/pálida do que a outra),
  • Dor que dificulta a movimentação,
  • Dor e inchaço importante, após a um trauma.

A dor nas mãos costuma vir associada ainda a outros sintomas como coceira e inchaço. Para compreender o que pode ser e como tratar, leia também os artigos:

Coceira nas mãos: o que pode ser e o que fazer?

Mãos inchadas: o que pode ser e o que fazer?

Referências:

  • Sociedade Brasileira de Reumatologia.
  • Fredrick M Wigley et al.; Clinical manifestations and diagnosis of Raynaud phenomenon. UpToDate Oct 08, 2019.
  • Cristiane Kayser et al.; Fenomeno de Raynaud. Rev Bras Reumatol, 2009;49(1):48-63.
Dor atrás dos olhos: o que pode ser e o que devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor atrás dos olhos é bastante comum nos casos de viroses, sinusite, enxaqueca e nos problemas diretamente relacionados com os olhos, como o glaucoma, esclerite e neurite óptica.

O tratamento varia de acordo com a causa, e pode incluir o uso de analgésicos comuns, anti-inflamatórios e/ou antibióticos. Contudo, algumas doenças oculares, como o glaucoma, precisa de um tratamento ainda mais específico, com urgência, para evitar danos irrecuperáveis, como a cegueira.

Por isso, no caso de dor atrás dos olhos que não melhore com uso de analgésicos, ou que venha associado a febre alta, dor intensa ou qualquer dificuldade visual, procure imediatamente um serviço de emergência médica.

1. Resfriado, gripe ou febre

Os resfriados e a gripe por influenza, por exemplo, são condições que vêm acompanhadas de dor intensa atrás dos olhos. Principalmente quando a pessoa apresenta febre.

Nestes casos, além da dor atrás dos olhos e febre a pessoa pode sentir dor no corpo, cansaço, falta de apetite e fraqueza.

O tratamento inclui, repouso, aumentar a ingesta de água, alimentar-se bem, e no caso de febre, fazer uso de antitérmicos e/ou analgésicos para aliviar os sintomas. Caso os sintomas permaneçam, procure um médico de família.

2. Dengue e chikungunya

A dengue e a chikungunya são doenças infecciosas, transmitidas por mosquitos, que apresentam clinica bastante semelhante. Os sintomas mais frequentes incluem dor atrás dos olhos, dor ao movimentar os olhos, febre alta > 38.5oC, dor de cabeça, dor muscular intensa, falta de apetite, fraqueza, manchas vermelhas no corpo e mal-estar.

Por vezes, apresentam ainda inchaço nas articulações e coceira no corpo.

O tratamento é feito de acordo com os sintomas com uso de analgésicos e antitérmicos. É recomendado repouso e ingestão de líquidos (pelos menos 2 litros de água ao dia).

Se ainda assim mantiver dor, ou apresentar um desses sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos de mucosas e outras hemorragias, procure um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.

3. Sinusite

A sinusite é uma inflamação na mucosa dos seios da face, onde acontece o acúmulo de secreção, o que dá origem a dor atrás dos olhos, em "pressão", que piora ao abaixar a cabeça.

Os sintomas mais comuns de sinusite são a dor atrás dos dois olhos ou de apenas um deles, dor de cabeça em pressão, sensação de pressão no rosto, tosse, febre, secreção nasal e nariz entupido e cansaço.

Para aliviar os sintomas é recomendado aumentar a ingesta de água, com pelo menos 2 litros de água por dia, lavar o nariz com soro fisiológico, fazer compressas quentes no rosto e dormir com a cabeceira elevada, para ajudar a drenar as secreções.

Evite permanecer em ambiente fechados com ar-condicionado, pois estes ambientes ressecam as mucosas e dificultam a eliminação de secreções.

O tratamento da sinusite pode envolver ainda o uso de sprays nasais, descongestionantes orais, corticoides e antibióticos. Estes medicamentos são indicados pelo médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista, após a avaliação.

4. Enxaqueca

A enxaqueca é uma dor de cabeça intensa que, durante uma crise, pode incapacitar a pessoa de realizar suas atividades simples, de vida diária. A dor é tipo latejate ou pulsátil, que piora com a luz e/ou barulho e melhora após repouso e permanecer em ambiente escuro. As náuseas, vômitos e tontura, geralmente estão associados.

Se você tem enxaqueca, evite pular refeições (jejum prolongado), não consuma álcool e prefira bebidas sem cafeína, pratique atividade física regularmente, mantenha uma rotina de sono procurando deitar-se e levantar-se em horários regulares e reserve tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento.

O tratamento da enxaqueca depende da intensidade, da dor, as suas características e da frequência das crises. Pode ser feito com anallgésicos específicos, corticoide, antidepressivos e sintomáticos, como medicametno para evitar os vômitos. O neurologista deve ser consultado.

5. Glaucoma agudo

O glaucoma é uma doença ocular provocada pelo aumento súbito da pressão dentro do olho (pressão intraocular).

A dor intensa atrás dos olhos é um sintoma típico de uma crise de glaucoma agudo. Além desta dor intensa, o paciente pode apresentar vermelhidão e inchaço dos olhos, visão embaçada, lacrimejamento, náuseas, vômitos, tonturas e dor de cabeça.

A crise de glaucoma agudo é uma emergência médica, pois pode levar à perda da visão. Por este motivo, nestes casos procure um serviço de emergência hospitalar o mais rapidamente possível.

6. Esclerite

A esclerite é uma inflamação grave e destrutiva da parte branca que cobre o olho, chamada de esclerótica. É considerada grave porque pode afetar a visão e provocar a sua perda gradativa.

Geralmente, os dois olhos são afetados e os principais sintomas são dor intensa e profunda atrás dos olhos, vermelhidão, lacrimejamento e sensibilidade à luz.

O tratamento inicia-se com o uso de corticosteroides orais, entretanto, podem ser necessários os imunossupressores ou até mesmo procedimento cirúrgico para repara a lesão na esclerótica. O oftalmologista é o médico indicado para avaliar o caso e definir o tratamento mais adequado.

7. Neurite ótica

A neurite ótica é a inflamação aguda do nervo ótico. Os sintomas, geralmente, ocorrem em um dos olhos e incluem: dor atrás do olho inflamado, que piora ou movimentá-lo, redução da visão das cores, perda parcial ou total da visão.

O tratamento da neurite ótica é feito de acordo com a sua causa e, normalmente, envolve o uso de corticosteroides. Uma avaliação com médico de família ou oftalmologista são indispensáveis para definir o tratamento.

Quando devo procurar um médico?
  • Dor intensa e contínua em um ou ambos os olhos,
  • Dor que persiste há mais de 2 dias,
  • Febre alta (acima de 38º),
  • Redução da visão,
  • Visão embaçada,
  • Visão dupla,
  • Dificuldade de perceber as cores,
  • Vermelhidão, lacrimejamento e inchaço nos olhos.

Na presença destes sintomas busque um médico de família ou uma emergência o quanto antes. Não use nenhum medicamento ou colírio sem indicação médica.

Pode lhe interessar:

Glaucoma tem cura? Qual o tratamento?

Referências

  • American Academy of Ophthalmology. Important coronavirus updates for ophthalmologists.
  • Chandra S.; Flanagan, D.; Hingorani, M. et al. Covid-19 and ophthalmology: a brief summary of the literature. Eye. 2020.
  • Cheema M. et al. Keratoconjunctivitis as the initial medical presentation of the novel coronavirus disease 2019. (COVID-19). Canadian Ophthalmological Society.
  • Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Cimelide serve para dor de garganta?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Cimelide pode ajudar a diminuir a dor de garganta. Este medicamento é composto por nimesulida, que tem efeito anti-inflamatório, analgésico e anti-térmico.

Entretanto, existem situações em que o Cimelide não resolve o problema, como quando há uma infecção na garganta. Por isso, é importante saber qual é a causa da dor de garganta para poder iniciar o tratamento adequado. Procure o médico quando a dor de garganta persiste, é muito forte ou se tiver febre ou placas brancas na garganta.

Você também pode querer ler:

Referência:

Cimelide. Bula do medicamento.

Quais são as causas da dor no pé da barriga e nas costas em homens e mulheres?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As causas de dor no pé na barriga e nas costas podem variar entre os homens e as mulheres. Uma causa comum a ambos os sexos são as pedras nos rins. Nos homens, ela pode ser causada por problemas na próstata, quando associada a outros sintomas. Nas mulheres, há algumas causas ginecológicas possíveis.

Pedras nos rins

Os cálculos renais (pedras nos rins) são um problema de saúde comum que acometem homens e mulheres. Eles podem causar dor intensa no pé da barriga e nas costas (na região lombar, abaixo das costelas).

A dor aparece como cólica, do lado onde fica o rim com o problema. Também podem aparecer sintomas urinários (dor, urgência, urina turva ou com sangue).

Há fatores que aumentam o risco de desenvolvê-las ou apresentar sintomas:

  • Obesidade
  • Gravidez
  • Doenças como gota, diabetes e hipertensão
  • Infecções urinárias repetidas (há maior risco de desenvolver as pedras de estruvita)

Se a pedra nos rins pode ser a causa da sua dor, você precisa de cuidados médicos.

Quando você elimina a pedra, ela pode ser analisada para saber qual é a composição. Conhecer a composição das pedras pode ser importante para diminuir o risco de que elas voltem a aparecer. As mais comuns são formadas por oxalato de cálcio (70% a 80% dos casos). Também podem ser formadas por:

  • Fosfato de cálcio
  • Ácido úrico (o risco de ter uma pedra no rim com essa composição aumenta com a idade)
  • Cistina
  • Estruvita

Se elas forem de oxalato de cálcio (as mais comuns), o risco de que volte a formar outras pedras no seu rim é alto. Há cuidados que podem ser tomados para evitar que isso ocorra, como beber mais água e evitar certos alimentos.

Outros problemas que causam estreitamento ou obstrução das vias urinárias também podem causar os mesmos sintomas.

Dor no pé da barriga e nas costas nos homens: problemas da próstata

Se você é homem e está com dor ou desconforto no pé da barriga e nas costas há algum tempo, pode estar com prostatite ou com a síndrome da dor pélvica crônica.

A prostatite pode ter como causa uma inflamação ou infecção da próstata.

A síndrome da dor pélvica crõnica também é chamada prostatite crônica, apesar de não se saber ao certo se a próstata é a responsável pela dor. O diagnóstico se baseia na presença de sintomas e exclusão de outras causas.

O problema é mais comum entre os homens com 50 a 60 anos. Podem ser indicados anti-inflamatórios e acupuntura para a redução dos sintomas.

Dor é o primeiro sintoma no caso de problemas de próstata. Ela pode estar presente:

  • No pé da barriga e nas costas
  • Na região entre o saco escrotal e o ânus
  • Nos testículos
  • No pênis
  • Ao urinar
  • Ao ejacular

Ela difere da dor devido às pedras nos rins e tem duração variável. Sintomas urinários (maior frequência e urgência para urinar) ou alguma disfunção sexual (ejaculação precoce ou disfunção erétil) podem estar presentes.

Muitos pacientes com esses sintomas também têm dores em outras regiões do corpo. Nesses casos, os sintomas podem ser parte de outras síndromes de dor crônica, como a síndrome do intestino irritável, fibromialgia ou enxaquecas.

Dor no pé da barriga e nas costas em mulheres: causas ginecológicas

A dor no pé da barriga e nas costas nas mulheres pode ser normal durante a menstruação (cólicas) e durante o trabalho de parto (contrações). Há também alguns problemas de saúde e complicações na gravidez que podem causá-la:

  • Endometriose, adenomiose ou mioma uterino
  • Torção ovariana
  • Aborto, gravidez ectópica, trabalho de parto prematuro ou descolamento de placenta

Nesses casos, é importante procurar cuidados médicos.

Endometriose, adenomiose e miomas uterinos

Nesses casos, outros sintomas frequentes são o fluxo menstrual intenso e dor durante as relações sexuais. O útero está aumentado nos resultados do ultrassom.

Torção ovariana

A dor no pé da barriga e nas costas aparece de repente e pode ser moderada a intensa. Ela pode ser causada pela falta de circulação sanguínea adequada no ovário e na tuba quando ocorre a torção ovariana. A maior parte dos casos de torção ovariana acontece em mulheres em idade reprodutiva.

O risco de acontecer é maior:

  • Nos casos de tratamento para engravidar e hiperestímulo ovariano
  • Durante a gravidez
  • Nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos
  • Quando já houve uma torção ovariana anteriormente

Na maior parte dos casos, o ovário pode ser preservado e recuperado com uma cirurgia.

Durante a gravidez

A dor parecida com cólica no pé da barriga e nas costas durante a gestação podem indicar algum problema. Por isso, procure um médico com urgência se ela for moderada ou intensa. Ela pode indicar:

Aborto espontâneo

Nesse caso, além da dor no pé da barriga e nas costas, haverá sangramento pela vagina.

Gravidez ectópica

A dor intensa no pé da barriga e nas costas pode acontecer quando há o rompimento da tuba uterina devido a uma gravidez ectópica. Isso pode causar hemorragia grave. Por isso, procure um médico com urgência se você teve um atraso menstrual, está sentindo essa dor, seguida por sangramento vaginal.

A gravidez ectópica é uma gravidez em que o embrião está se desenvolvendo em outro lugar que não seja o útero. O mais comum é que esse lugar seja a tuba uterina.

Trabalho de parto prematuro

O trabalho de parto prematuro pode ser identificado quando as contrações (dores moderadas ou intensas espaçadas no pé da barriga e nas costas) começam antes da gestação completar 37 semanas. Se isso acontecer, procure seu médico com urgência.

Não é sempre que há contrações antes do tempo que você já está em trabalho de parto. Preste atenção a alguns sinais que podem estar presentes e indicar o trabalho de parto em andamento:

  • Cólicas parecidas com as menstruais
  • Contrações leves e irregulares
  • Dor nas costas, na região lombar
  • Sensação de pressão na vagina ou no pé da barriga
  • Corrimento vaginal que parece muco, podendo ser claro, rosado ou levemente sanguinolento
  • Leve sangramento vaginal
Descolamento de placenta

As gestantes com descolamento de placenta apresentam sangramento vaginal, dor na barriga com contrações uterinas fracas e frequentes. A dor nas costas pode estar presente, dependendo da posição da placenta no útero.

Nesse caso, é preciso procurar um médico com urgência para avaliação. O descolamento de placenta pode ser pequeno e não trazer efeitos negativos para a gestante ou para o bebê. Dependendo da dimensão do descolamento, ele pode trazer riscos para a gestante e para o bebê.

Você também pode querer ler:

Dor no pé da barriga em homens: as 10 causas mais comuns e como tratar?

Dor no pé da barriga: o que pode ser?

Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?

Referências:

Kidney stones in adults: Epidemiology and risk factors. UpToDate

Chronic prostatitis and chronic pelvic pain syndrome. UpToDate

Dysmenorrhea in adult females: Treatment. UpToDate

Ectopic pregnancy: Epidemiology, risk factors, and anatomic sites. UpToDate

Preterm labor: Clinical findings, diagnostic evaluation, and initial treatment. UpToDate

Ovarian and fallopian tube torsion. UpToDate

Placental abruption: Pathophysiology, clinical features, diagnosis, and consequences. UpToDate

Dor anal: o que devo fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor anal se origina no canal anal ou região perianal (áreas próximas ao ânus). Pode ser provocada por uma variedade de distúrbios, por isso é importante que você procure um médico para identificar a causa específica por meio de exame físico ou eventualmente outros exames.

Observe a sua dor (intensidade, quando e como se manifesta, entre outras características) para relatar a história da dor ao médico.

Como descrever a dor anal

Para que o diagnóstico da dor anal seja realizado você precisará descrever para ao seu médico as características da dor e outros sinais ou sintomas associados a ela. Para ajudar a descrever a sua dor, pense:

Características da Dor
  • Intensidade da dor: intensa, moderada e leve
  • Dor constante ou intermitente (dor que vai e volta)
  • Condição em que a dor é desencadeada: se a dor ocorre ao sentar, ao andar, ao evacuar
  • De que forma é a dor: penetrante, em queimação, ardor
  • Duração: há quanto tempo você sente esta dor?
Alterações anais

Na região anal, você pode observar:

  • Presença de lesões na região anal, como hemorroidas ou fissuras
  • Saliência do ânus
  • Presença de nódulos no ânus
  • Edema (inchaço) anal
  • Prurido (coceira)
  • Rachadura na pele ao redor do ânus
  • Sangramento anal ao evacuar
  • Saída de fluidos esbranquiçados pelo ânus
Alterações intestinais

Em alguns distúrbios que causam dor anal, alterações intestinais podem estar associadas:

  • Presença de gases intestinais
  • Dificuldade de defecar
  • Diarreia com muco ou sangue
  • Constipação (prisão de ventre)
  • Presença de sangue nas fezes: observar se o sangue nas fezes é vermelho vivo ou se as fezes são escuras.
  • Sensação de que o intestino não esvazia completamente
  • Em mulheres, presença de sangramento intestinal durante a menstruação
  • Vontade urgente para defecar após se alimentar
Alterações gerais
  • Cansaço frequente e dores musculares
  • Fraqueza ou fadiga
  • Perda de peso inexplicável
  • Náuseas e vômitos
  • Perda de apetite
  • Desconforto abdominal: cólicas, dor abdominal
Medidas simples que podem avaliar a dor anal
  • Fique sentado pelo menor tempo possível;
  • Quando sentado utiliza, utilize proteção adequada: almofadas em forma de rosca tais como as câmaras de água ou ar ou acolchoadas com algodão ou espuma;
  • Correção postural com fisioterapia.
Diagnóstico da causa da dor anal

A causa da dor anal é diagnosticada por meio de:

  • História clínica do paciente com a descrição da dor e de outros sintomas;
  • Exame físico que inclui a inspeção anal e perianal. Pode ser necessário o toque retal e a anuscopia (visualização do canal anal por meio de um tubo curto (anuscópio) conectado a uma fonte de luz.

Exames de imagem também podem ser solicitados:

  • Ultrassom endoanal
  • Ressonância magnética
  • Fibrosigmoidoscopia
  • Colonoscopia
Tratamento da dor anal

O tratamento da dor anal depende da condição clínica que a provoca. Pode ser clínico ou cirúrgico.

Tratamento clínico
  • Uso de anti-inflamatórios;
  • Utilização de analgésicos;
  • Injeção local de solução com anestésicos de ação prologada, nos casos em que a medicação oral e a fisioterapia são insuficientes para o alívio da dor;
  • Fisioterapia (massagem, mobilização e estiramento do cóccix).
Tratamento Cirúrgico

O tratamento cirúrgico pode ser efetuado a depender da causa da dor anal, como em situações de doença hemorroidaria grave e quando o tratamento clínico não foi benéfico.

O resultado do tratamento cirúrgico é, de forma geral, efetuado com sucesso para tratar distúrbios que provocam dor anal.

Leia mais

Dor no ânus: o que pode ser?

Principais causas de dor no testículo e quando devo me preocupar
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor testicular pode atingir homens de qualquer idade, de crianças a idosos. Pode ocorrer no testículo esquerdo, no direito ou em ambos.

As principais causas de dor testicular são: epididimite ou epidídimo-orquite, torção testicular, torção do apêndice testicular, varicocele, hérnia inguinal ou trauma.

Vejamos as principais causas:

Epididimite

O epidídimo é uma estrutura presente no topo do testículo, onde o esperma fica armazenado. Quando esta estrutura fica inflamada tem-se a epididimite. A causa da epididimite geralmente é infecciosa, de origem bacteriana.

As principais bactérias causadoras da epididimite são a N. gonorrhoeae e a C. trachomatis, ambas são transmitidas sexualmente, portanto é uma condição mais frequente em homens jovens sexualmente ativos.

No entanto, também podem existir casos de epididimite originados de outras bactérias como a E. coli e a pseudomonas, principalmente em homens idosos.

Torção testicular

A torção testicular, como o próprio nome diz, ocorre quando o cordão espermático torce, ou seja, gira em torno de si próprio. O cordão espermático é uma estrutura presente no interior do testículo, por onde passam artérias, veias, nervos e o ducto deferente, um canal por onde percorre o esperma.

Este é um quadro mais frequente em crianças recém-nascidas e meninos pós-puberais.

Torção do apêndice testicular

O apêndice testicular é uma estrutura presente nos testículos sem função específica, mas que podem rotacionar e sofrer uma torção, causando dor intensa. Este quadro é mais comum em meninos em idade escolar.

Varicocele

A varicocele corresponde a veias aumentadas de tamanho presente no testículo. Normalmente não causam dor, mas em algumas situações pode gerar desconforto e estar associada a problemas de fertilidade.

Ocorre mais frequentemente em crianças pequenas mas também pode atingir adultos.

Hérnia inguinal

A hérnia inguinal ocorre quando há protusão de conteúdos da cavidade abdominal, como o intestino, por uma falha da parede abdominal na região da virilha. É possível que o conteúdo da hérnia atinja o testículo, aumentando o seu tamanho e causando dor moderada a intensa.

Trauma testicular

O trauma é uma causa frequente de dor testicular, podendo ocorrer durante a prática de esportes ou durante acidentes.

Traumas leves a moderados podem causar dor, inchaço, vermelhidão e hematomas no testículo. Traumas mais intensos podem causar ruptura dos órgãos internos que compõem o testículo, exigindo avaliação médica de urgência.

Qual o tratamento para a dor no testículo?

O tratamento para a dor no testículo irá depender da causa.

Muitas das causas de dor testicular são resolvidas através de procedimentos cirúrgicos. As situações de torção testicular, torção do apêndice testicular e hérnia inguinal são resolvidas através de cirurgia.

Já a epididimite é tratada com o uso de antibióticos.

Em situações de trauma pode ser necessário usar analgésicos, anti-inflamatórios para aliviar a dor. A aplicação de gelo pode também contribuir para o alívio da dor.

Quando se preocupar e procurar um médico?

Algumas situações de dor testicular precisam ser avaliadas por um médico, pois podem corresponder a doenças de maior gravidade que exigem tratamento imediato ou uma investigação mais aprofundada.

Consulte um médico quando:

  • Apresentar dor de forte intensidade e início repentino;
  • Apresentar febre;
  • Notar o aparecimento de um nódulo no testículo;
  • Notar que o testículo está quente, vermelho ou inchado;
  • Apresentar náuseas e vômitos;
  • Sentir dor intensa, que não melhora, após um trauma.

Também pode ser do seu interesse:

Dor no testículo, após a relação é normal?

Dor no pé da barriga em homens: as 10 causas mais comuns e como tratar?

Referências

Acute scrotal pain in adults. Uptodate.2021

Dor nas costas acima das nádegas, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor nas costas acima das nádegas (dor lombar ou lombalgia) geralmente não tem uma causa específica, mas está frequentemente associada a alterações nos ossos, articulações ou músculos.

A inflamação do nervo ciático é uma das alterações mais comuns, que tende a causar dor na região das costas, nádegas e quadril, que pode irradiar para a parte de trás da coxa.

Outras doenças que também podem causar dor na lombar, mas que são menos frequentes, são:

  • Hérnia de disco;
  • Distúrbios inflamatórios;
  • Fraturas;
  • Osteoporose.

Características individuais como obesidade, sedentarismo ou posturas inadequadas também são fatores de risco para o desenvolvimento de dor na lombar.

O que fazer para dor nas costas acima das nádegas

Para aliviar imediatamente a dor lombar pode-se aplicar calor ou realizar massagens sobre a região.

Uma das principais formas de tratar a dor nas costas acima das nádegas é através de alongamentos e exercícios de fortalecimento dos músculos dessa região. Quando há uma inflamação intensa da lombar, medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares também podem ser indicados.

Quando a dor é forte ou persistente deve-se consultar um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Nestes casos, podem ser indicados medicamentos para aliviar a dor como analgésicos, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares.

Também pode ser do seu interesse:

Dor no braço direito pode ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Quando a ansiedade é muito intensa pode causar dor no braço direito (e em outras partes do corpo). Isso porque a ansiedade causa tensão e dor muscular.

Mas a dor no braço direito também pode ter outras causas, desde fazer movimentos repetitivos até levantar cargas muito pesadas.

Momentos de ansiedade são normais. Mas quando a ansiedade é muito intensa, dura muito tempo e atrapalha o seu dia-a-dia, ela é chamada de “transtorno de ansiedade”. Se você tem dor no braço direito e acha que é devido à ansiedade, observe se tem outros sintomas, como:

  • Cansaço, desânimo ou sente-se sem forças ou disposição;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Dores de cabeça, de estômago e outras dores sem motivo aparente;
  • Dificuldade para controlar os medos, podendo causar pânico e fobias;
  • Dificuldade para dormir e para manter o sono.

Nos momentos de ansiedade, você pode tentar uma respiração lenta e consciente para relaxar. Morder levemente a ponta da língua é outra técnica útil nesses momentos. Exercícios físicos regulares, como uma caminhada, também podem ajudar a controlar o distúrbio de ansiedade. Quando a ansiedade for muito intensa, procure um médico de família, um psicólogo ou psiquiatra.

Saiba mais sobre a dor no braço em:

Referência:

National Institute of Mental Health. Mental Health Information. Anxiety Disorders

Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube

Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube