Esse seu sintoma não tem nenhum significado no sentido de desconfiar de gravidez. Até pode estar grávida, mas o sintoma mais importante será o atraso menstrual, ou seja ainda terá que esperar alguns dias para saber.
É aconselhável evitar relações sexuais nos primeiros 40 dias após o parto. Nesse período, o aparelho reprodutivo da mulher está em recuperação das mudanças ocorridas na gestação e no parto. O assoalho pélvico está se readaptando a nova configuração anatômica pós gestação. A presença de pontos cirúrgicos na barriga (cesariana) ou na vagina (parto normal) em decorrência de possíveis lacerações pode gerar desconforto durante a relação sexual. Nesse período, a chance de infecção é maior, devido à presença de sangramento uterino e cicatrizes com o fechamento de algumas veias do útero.
Após o período dos 40 dias pós parto, o tempo para voltar a ter relações sexuais vai depender de cada mulher e de como ela se sentirá confortável e à vontade durante a relação.
É importante realizar um planejamento familiar e associar algum método anticonceptivo.
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Se tomou um remédio que pode cortar ou diminuir o efeito do anticoncepcional, como antibiótico ou anticonvulsivante, o anticoncepcional pode demorar até uma semana para voltar a fazer efeito.
Portanto, enquanto estiver tomando esse remédio deverá utilizar um outro método anticoncepcional não hormonal, como preservativo, para não correr o risco de engravidar.
No entanto, é importante lembrar que são poucos os medicamentos que cortam o efeito do anticoncepcional, principalmente se for a pílula de uso contínuo. Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
É possível engravidar a partir do momento que ocorre a primeira menstruação (menarca), o que normalmente acontece entre 11 e 14 anos de idade. No Brasil, a média é de 12 anos. A vinda da primeira menstruação é sinal de que a mulher já está ovulando e por isso já é possível engravidar.
Não existe uma idade certa para ocorrer a primeira menstruação, uma vez que essa idade é influenciada por fatores genéticos, ambientais e metabólicos, podendo variar de pessoa a pessoa.
Os sinais que indicam que a menarca está próxima são o estirão de crescimento, o desenvolvimento das mamas e o crescimento de pelos pubianos e nas axilas. Depois vem a menstruação e, após ela, uma diminuição no crescimento.
Esse conjunto de acontecimentos compõem a fase da puberdade que mudará as características do corpo da menina.
A partir do momento em que ocorre a primeira menstruação, o organismo deu indício de que a ovulação começou a acontecer e que há possibilidade de engravidar.
É muito importante conversar com as e os adolescentes sobre educação sexual, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada. Assim, elas e eles poderão se envolver nas descobertas do corpo e da sexualidade com segurança.
O risco de engravidar nesse caso é muito baixo, quase nulo, visto que fez o uso correto da pílula.
Quando está indicado o uso de pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte deve ser utilizada apenas nos casos falha no método contraceptivo escolhido, por exemplo, quando esquecer de tomar seu anticoncepcional regular, quando a camisinha sofrer algum dano, em caso de relação sexual desprotegida ou em situações de estupro.
Devido à alta concentração de hormônios, deve ser considerada apenas em casos de urgência.
Como usar o DIAD?O medicamento deve ser tomado em duas doses, o primeiro comprimido assim que possível, de preferências nas primeiras 24h após a relação, e no máximo até 72h após.
O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose.
Vale ressaltar que no caso de ocorrer vômito dentro das primeiras 2 horas após a ingestão do comprimido, a dose deve ser repetida.
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Não, mioma não vira câncer.
O mioma (leiomioma), é um tumor benigno, ou seja, não canceroso.
O mioma precisa ser diferenciado das situações malignas como o leiomiossarcoma, que é um tumor maligno.
Outra diferenciação é com o leiomioma atípico, uma variante do mioma comum, que pode evoluir para câncer.Esse mioma atípico tem um comportamento que fica no limite entre um tumor benigno e maligno. Felizmente, os leiomiomas atípicos são raros e representam apenas 0,5% a 1% dos casos de câncer de útero.
Os miomas são muito comuns e representam cerca de 90% dos casos de tumores uterinos benignos e não causam sintomas em aproximadamente 75% dos casos.
Apesar do risco de câncer ser praticamente nulo, os miomas podem crescer muito e necessitam de tratamento quando causam sintomas como sangramentos excessivos, dor abdominal, dor durante as relações sexuais e urgência urinária.
Portanto, uma mulher que tem um mioma no útero não deve se preocupar com a hipótese do mioma "virar" câncer, mas deve fazer um acompanhamento regular com o/a médico/a ginecologista para verificar a sua evolução.
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Sim, quem tem hérnia umbilical pode engravidar, pois a hérnia não oferece risco para mãe ou para o bebê, desde que a hérnia no umbigo não seja muito grande ou não provoque muita dor. Inclusive a presença da hérnia não interfere na escolha da via de parto, que pode ser normal.
No entanto, o mais indicado é tratar a hérnia umbilical antes da gravidez, principalmente se ela for dolorosa ou aumentar de tamanho. Isto porque, com o aumento da barriga a hérnia pode crescer ainda mais e aumentar o desconforto e a dor.
Tal situação pode ser perigosa devido ao risco de estrangulamento hernial, que ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, levando a sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, febre e obstipação.
Para evitar tal complicação, que pode ocorrer independentemente da mulher engravidar ou não, é recomendável tratar a hérnia umbilical nas seguintes situações:
- Hérnia dolorosa;
- Hérnia maior que 1,5 cm;
- Ocorrência de encarceramento ou estrangulamento.
O tratamento da hérnia umbilical é cirúrgico e a operação é bastante simples, com retorno às atividades diárias em apenas 24 horas.
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Mulheres que já estão grávidas e tem a indicação de parto cesárea, podem ter o problema corrigido no momento do parto.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra.
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Os sintomas da gonorreia incluem ardência e dificuldade para urinar, podendo ainda ser observado um corrimento amarelado ou esverdeado saindo pelo canal da uretra (homem) ou pela vagina (mulher). Os sinais e sintomas manifestam-se entre 2 e 8 dias depois da relação sexual. No entanto, nos homens, podem levar até 1 mês para aparecer.
A gonorreia pode infectar o pênis, o colo uterino, o canal anal, a garganta e os olhos. Se não for devidamente tratada, pode causar diversos danos à saúde, como infertilidade, dor nas relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros.
O fato de muitas pessoas com gonorreia não apresentar sintomas faz com que não tomem conhecimento da doença e não procurem tratamento. Isso aumenta o risco de complicações e a possibilidade de transmitir a infecção para outra pessoa.
Quais os sintomas da gonorreia na mulher?Nas mulheres, os sinais e sintomas da gonorreia são marcados por coceira na vagina, presença de corrimento amarelado ou esverdeado, dor ou ardência ao urinar, dor no baixo ventre e dor ou sangramento durante a relação sexual. Pode haver ainda dor de garganta, febre e sangramento uterino anormal
Quais os sintomas da gonorreia no homem?Nos homens, a gonorreia pode causar dor, ardência ou calor ao urinar, corrimento ou pus no pênis, aumento do número de micções, urgência urinária, uretra vermelha ou inflamada, testículos sensíveis ou inflamados e dor de garganta (faringite gonocócica).
Como ocorre a transmissão da gonorreia?A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST). A doença é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae e pode ser transmitida por qualquer tipo de atividade sexual. Pode ser contraída por contato com a boca, garganta, olhos, uretra, vagina, pênis ou ânus.
As bactérias proliferam-se em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo a uretra, o canal que transporta a urina para fora do corpo. Nas mulheres, as bactérias podem ser encontradas no aparelho reprodutivo, incluindo trompas de Falópio, útero e colo do útero.
A transmissão da gonorreia ocorre principalmente através de relações sexuais sem proteção. A gonorreia também pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto.
É muito comum a pessoa estar doente e não manifestar sintomas, pelo que é necessário usar preservativo em todas as relações sexuais para não transmitir a doença.
Qual é o tratamento para gonorreia?O tratamento da gonorreia é feito com medicamentos antibióticos. É importante que o casal faça o tratamento, mesmo que o parceiro ou a parceira não apresente sintomas da doença. Durante o tratamento, o casal deve usar preservativos.
Existem muitos antibióticos diferentes que podem ser usados para tratar gonorreia. Os medicamentos podem ser administrados em doses orais altas e únicas ou doses menores, durante 7 dias. A pessoa pode receber a primeira dose de antibiótico por injeção e depois tomar a medicação em comprimidos.
Os casos mais graves de doença inflamatória pélvica (DIP) podem exigir hospitalização, com antibióticos administrados por via endovenosa.
Aproximadamente metade das mulheres com gonorreia também está infectada com clamídia. O tratamento de ambas infecções é feito em simultâneo.
Quais as possíveis complicações da gonorreia? Complicações da gonorreia em mulheresInfecções que se espalham para as trompas podem causar cicatrizes, o que pode levar a problemas para engravidar mais tarde. Também podem provocar dor pélvica crônica, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade e gravidez ectópica.
Episódios recorrentes aumentam o risco de infertilidade devido aos danos nas trompas de Falópio. Mulheres com gonorreia podem apresentar ainda abscessos no útero e no abdômen.
Gestantes com gonorreia grave podem transmitir a doença para o bebê ainda no útero ou durante o parto. Também podem ocorrer complicações na gravidez, como infecções e parto prematuro.
Complicações da gonorreia em homensNos homens, as complicações da gonorreia podem incluir cicatrizes ou estreitamento da uretra e acúmulo de pus (abscesso) ao redor da mesma.
Complicações da gonorreia em homens e mulheresTanto no homem como na mulher, a gonorreia pode causar infecções nas articulações, infecção da válvula cardíaca e meningite.
Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.
Além da gravidez, existem outras causas para um atraso da menstruação, tais como:
- Exercícios físicos em excesso: A prática muito frequente de atividade física rigorosa pode não só atrasar a menstruação, como também interrompê-la por algum período de tempo. Isso ocorre devido ao elevado gasto energético do corpo com os exercícios. Enquanto a atividade física moderada estimula a liberação de endorfina, que ajuda a regularizar a menstruação, os exercícios pesados favorecem o aumento da prolactina, um hormônio relacionado com a amamentação, o que provoca atrasos ou falhas na menstruação;
- Dietas muito restritivas: A falta de ingestão de nutrientes essenciais em dietas muito restritivas levam o corpo a cortar funções que são menos vitais para se preservar, podendo então ir buscar esses nutrientes que estão em falta no sangue. Além disso, dietas muito restritivas podem alterar o sistema que regula o equilíbrio hormonal reprodutivo, provocando uma redução da ovulação e um aumento exagerado na produção de progesterona, inibindo a menstruação;
- Estresse e ansiedade: Um estresse muito grande, como um acidente, a morte de alguém ou uma notícia muito ruim, pode inibir a ovulação e atrasar a menstruação. Mesmo um simples estresse mais prolongado já pode causar alterações no ciclo menstrual. Tanto o estresse como a ansiedade podem levar à ausência de menstruação causada por alterações hormonais;
- Obesidade: A grande quantidade de gordura nos tecidos interfere na menstruação. Como os hormônios femininos são metabolizados e armazenados no tecido gorduroso do corpo, o excesso de gordura pode interferir no funcionamento da hipófise, que controla a ovulação, provocando alterações no ciclo menstrual;
- Dormir pouco: Embora não seja uma causa frequente de atraso da menstruação, a privação do sono pode causar um desequilíbrio hormonal e alterar o ciclo menstrual, principalmente se vier acompanhada de estresse e ansiedade;
- Doenças: O atraso ou a ausência de menstruação podem estar relacionados com problemas na tireoide, endometriose, ovários policísticos, entre outras doenças.
Caso note um atraso menstrual frequente consulte o seu médico de família ou ginecologista para que a causa seja devidamente diagnosticada.
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Sim. Após o parto, a mulher pode apresentar menstruação desregulada.
Nos primeiros meses após o parto, quando a mulher está amamentando exclusivamente a criança, a menstruação fica interrompida.
Com a introdução de outros tipos de leite e da alimentação na dieta da criança, a mulher voltará a apresentar as menstruações a cada ciclo menstrual. Essa menstruação poderá ter algumas características diferentes daquelas do período anterior à gestação.
As menstruação que ocorrerão após o parto poderão vir com fluxo mais intenso, durar mais dias e apresentar uma coloração mais forte. Essas alterações são normais.
Deve-se lembrar que mesmo com a menstruação desregulada, a ovulação está presente e a mulher pode engravidar. Por isso, é importante a mulher ter um planejamento familiar adequado juntamente com seu parceiro e que contemple o uso de algum método contraceptivo caso ela não queira engravidar.
Em caso de sangramentos em grande volume, a mulher pode procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
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Sim, existe tratamento para útero baixo (prolapso uterino). As opções de tratamento variam de acordo com o grau do prolapso. Nos graus mais leves a primeira linha de tratamento consiste no uso de pessário, já em casos mais graves indica-se a realização de cirurgia.
Outras linhas terapêuticas que incluem a fisioterapia também podem ser usadas para os casos mais leves como: exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e eletroterapia.
Mulheres com útero baixo que não apresentam sintomas não tem indicação de realizar tratamento. Mulheres que têm sintomas muito leves também podem optar pelo tratamento expectante, mas devem ter alguns cuidados para não piorar o quadro, como:
- Perder peso;
- Evitar levantar pesos;
- Parar de fumar;
- Combater a prisão de ventre.
Nos casos leves ou quando a mulher prefere adiar ou evitar a cirurgia, temos as seguintes opções de tratamento:
- Pessário: Trata-se de um dispositivo inserido através da vagina que recoloca o útero no seu lugar anatômico, atuando como um suporte da região pélvica;
- Fisioterapia:
- Estimulação elétrica: Aplica-se uma corrente elétrica de baixa voltagem nos músculos do assoalho pélvico através da vagina. A corrente provoca uma contração dos músculos, fortalecendo a musculatura;
- Biofeedback: É feito com um sensor que avalia as contrações musculares enquanto a mulher executa os exercícios pélvicos, indicando se os exercícios estão atuando nos músculos que se pretende fortalecer;
- Exercícios de Kegel: São contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico que visam fortalecer essa musculatura, dando maior sustentação ao útero;
- Medicamentos: Os estrogênios de aplicação local em forma de creme podem não prevenir o prolapso uterino ou o risco de agravamento, mas melhoram os sintomas e exercem um papel positivo no pós-operatório.
A cirurgia de correção para prolapso uterino pode ser realizada através de diferentes técnicas feitas pela via vaginal, abdominal ou laparoscópica, com ou sem o uso de telas.
A cirurgia pode ou não incluir a retirada do útero (histerectomia) em mulheres jovens que ainda desejam engravidar preserva-se o útero, nos demais casos preconiza-se a histerectomia.
Quando há incontinência urinária ou fecal, a correção é feita na mesma cirurgia.
O período de internamento é bastante curto e varia entre 2 e 3 dias, dependo do procedimento.
Para evitar um novo prolapso, é importante tomar as medidas já citadas, como perder peso, evitar pegar peso, parar de fumar e combater o intestino preso.
O ginecologista deverá avaliar o grau do prolapso uterino e indicar a forma de tratamento mais adequada.
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Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.