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6 formas de tratar da anemia com alimentos e vitaminas
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento definitivo das anemias depende da sua causa. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro é a base desse tratamento, visto que o ferro é um mineral essencial para a produção das células do sangue.

No entanto, existem outras substâncias e vitaminas necessárias para a formação das hemácias, além de dicas para melhor absorção dos alimentos pelo organismo, para ajudar no tratamento desta doença.

1. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro

Os alimentos que contém grande quantidade de ferro e com isso auxiliam na produção de novas hemácias, as células principais do sangue, são:

  • Carne vermelha
  • Peixe
  • Mariscos, ostras
  • Feijão, Lentilha, Grão de bico
  • Legumes e verduras verde-escuro (agrião, pimentão, brócolis, espinafre, couve)
  • Miúdos (moela, fígado e rins)
  • Gema de ovo
  • Soja
  • Tofu

O ferro proveniente dos alimentos de origem animal são melhor absorvidos que os de origem vegetal. No entanto, um bom planejamento alimentar, de preferência com um profissional da área de nutrição, consegue ofertar a quantidade necessária de ferro em qualquer opção de dieta.

2. Consumir vitamina C junto com as refeições

Para estimular a absorção do ferro no organismo, seja qual for a origem do alimento, uma das medidas recomendadas é o consumo de vitamina C junto com a refeição.

A vitamina deve ser consumida na sua forma natural ou em sucos, para que não perca as propriedades. Excelentes fontes de vitamina C são: a acerola, mamão, tangerina, laranja, morango, kiwi e limão.

3. Consumir vitamina B12 e ácido fólico (B9)

Além do ferro, as vitaminas B12 e ácido fólico também são substâncias fundamentais para a produção de hemoglobina.

Na dieta vegetariana estrita, pode não haver alimentos com a vitamina B12, por isso, nesse caso precisa ser suplementada. A carência dessa vitamina causa anemia megaloblástica com comprometimento inclusive neurológico. Converse com o seu nutricionista.

Fontes de vitaminas B12: carnes, ovos, leite, queijos, alimentos enriquecidos e suplementos. Fontes de ácido fólico (B9): vegetais de folhas verdes, frutas (laranja, morango e mamão papaia), frutos secos e grãos integrais.

4. Evitar cafeína e leite

Existem alimentos que diminuem a capacidade de absorção do ferro no organismo, por diferentes mecanismos, por isso devem ser evitados nos casos de anemia. São eles: bebidas com cafeína, bebidas alcoólicas, chocolate, leite e derivados.

A quantidade diária adequada deve ser avaliada caso a caso. Lembrando que nenhum alimento deve ser excluído completamente da dieta, porque com exceção das bebidas alcoólicas, todos participam de alguma forma, do equilíbrio do corpo.

O leite e derivados são fontes de cálcio e outros minerais. Sendo assim, indicamos que procure um profissional da nutrição para essa avaliação.

5. Cozinhar em panela de ferro

O preparo dos alimentos em panelas de ferro, aumenta ainda mais a absorção desse mineral, por isso é uma técnica recomendada, que vem apresentando bons resultados.

6. Medicamentos e suplementos

Os medicamentos e/ou suplementos de ferro são indicados, nos casos de gravidez e crianças em fase de crescimento, porque o organismo pode não ser capaz de suprir todas as necessidades naquele momento.

Pessoas que optam por não consumir carne somente devem utilizar suplementos após avaliação médica ou nutricional, se detectada a carência de ferro.

Além disso, pessoas que tenham passado por cirurgias de estômago e intestino, com a retirada de regiões importantes para a absorção, também precisam de suplementos de ferro para manter uma taxa adequada do mineral no sangue.

Transfusão de sangue

Nos casos mais graves, como acidentes, tumores ou cirurgias, a perda de sangue em grande quantidade ou rapidamente, não permite que o organismo consiga repor as células a tempo. Para evitar problemas de saúde e até risco de morte, pode ser preciso transfundir bolsas de sangue.

Existem remédios para tratar a anemia?

Sim. Nos casos de anemia por carência de elementos essenciais para a formação de hemácias, podem ser prescritos complexos de minerais e vitaminas. Um exemplo comum é a recomendação de ácido fólico em comprimido, de forma preventiva, para as mulheres que pretendem engravidar.

O uso do ácido fólico no pré-natal, reduz o risco de malformação ou problemas no desenvolvimento neurológico do bebê.

O sulfato ferroso ou combiron fólico®, também é uma medicação amplamente utilizada para tratamento de anemias, com objetivo de repor o estoque do mineral (ferro) e facilitar a sua absorção, na fórmula associada ao ácido fólico.

Nos casos mais graves, de perda de sangue volumosa ou anemia severa, pode ser preciso prescrever medicação injetável, que tem um resultado mais rápido e eficaz.

De qualquer forma, é importante lembrar que essas formulações e suplementos, devem ser prescritos e acompanhados por profissionais desta área, pois o excesso de ferro também pode ser prejudicial à saúde.

Nenhuma medicação é livre de efeitos colaterais, nem mesmo os complexos de minerais e vitaminas.

Por esse motivo, não é recomendado o uso indiscriminado, ou por conta própria, de qualquer medicação, mesmo que seja natural ou complexos vitamínicos.

O que é a anemia?

A anemia significa uma redução na concentração de hemácias, as células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio para todo o corpo. O baixo consumo de ferro, mineral essencial para a formação das hemácias, ainda é a principal causa de anemia no mundo.

Por isso, aumentar o consumo de ferro pode ser suficiente para resolver o problema. Entretanto, existem outras causas de anemia como uma hemorragia interna ou presença de um tumor, o que representa risco de vida e por isso devem ser investigados.

A causa da anemia deve ser sempre investigada.

Independente das mudanças na alimentação e hábitos de vida, procure um médico para investigar a causa desse problema.

Como saber se tenho anemia?

O quadro de anemia só pode ser confirmado após realizar um exame de sangue onde conste o hemograma, concentração de ferro e, se possível, de ferritina, no sangue.

Nem sempre é fácil perceber uma anemia. Os sintomas costumam ser muito inespecíficos, especialmente no início do problema. A não ser que tenha uma hemorragia e possa visualizar uma perda de sangue.

Podemos citar como sintomas mais comuns: fraqueza, tonturas, dores de cabeça, irritabilidade e dificuldade de concentração. Nas crianças, é uma importante causa de dificuldade no aprendizado.

As pessoas com anemia podem ter também vontade de comer coisas estranhas como terra, gelo, macarrão cru, limão e giz. Pode ser um sinal de que algo não está bem, especialmente em crianças.

Para maiores esclarecimentos, solicitação do exame de sangue e orientações gerais, converse com o seu médico da família ou clínico geral.

Saiba também quais são os tipos de anemia e como suspeitar da doença no artigo: Quais são os tipos de anemia e seus sintomas?

Referências:

  • ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia celular.
  • Sociedade Vegetariana Brasileira - Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos.
  • Michael Auerbach, et al.; Treatment of iron deficiency anemia in adults. UpToDate. Jul 06, 2020.
Menstruação escura é normal? O que pode causar o sangramento marrom?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a menstruação escura, tipo borra de café, pode ser normal quando ocorre ao final da menstruação ou em mulheres que fazem uso regular de anticoncepcionais hormonais.

O sangramento marrom pode ainda representar um sinal precoce de gravidez, uma doença sexualmente transmissível, distúrbios hormonais, e mais raramente, uma doença mais grave como o câncer.

Conheça um pouco mais sobre essas situações, o que fazer em cada uma delas, e quando procurar um médico, na sequência desse artigo.

1. Menstruação borra de café do final da menstruação

O término da menstruação se caracteriza por pequena quantidade de sangue, de coloração amarronzada, muitas vezes descrita como borra de café, que não acompanha outros sintomas. Não apresenta cheiro, ardência ou coceira local.

Pode acontecer também ao início da menstruação ou na fase pós parto. Nesse caso, não é preciso tomar nenhuma medida. O sangramento termina espontaneamente, ao início da nova fase do ciclo menstrual.

2. Uso de anticoncepcional hormonal

O uso de anticoncepcionais induz diversas mudanças nas características da menstruação. Em geral, o volume de sangue é menor, e a coloração mais escura, amarronzada.

Essas alterações são normais e esperadas, quando associada ao uso da medicação. O efeito é temporário e desaparece após a interrupção da medicação, o que não indica nenhum tratamento em específico.

3. Gravidez

O sangramento marrom ou rosado, discreto, associado ao atraso menstrual, pode significar um dos primeiros sinais de gravidez, é o chamado sangramento de nidação. Esse sangramento ocorre devido à penetração do embrião na parede do útero.

Porém, é tão discreto, que pode apenas sujar a roupa íntima, ou nem ser percebido. O sangramento de nidação não causa dor, não tem cheiro e dura no máximo 3 dias.

Na suspeita de gravidez, procure o quanto antes um posto de saúde para dar início ao pré-natal e promover uma gestação saudável.

4. Infecção sexualmente transmissível (IST)

As ISTs, como a clamídia e a gonorreia, podem ter como sintoma inicial, um sangramento amarronzado, associado a cólica, cheiro desagradável e vermelhidão na vagina. Algumas mulheres apresentam ainda febre, dor ao urinar, ardência e desconforto nas relações sexuais.

Na suspeita de infecção, procure imediatamente um atendimento médico, para dar início ao tratamento correto, com antibióticos, e para evitar complicações graves, como a sepse e a infertilidade. As infecções pélvicas, estão diretamente relacionadas com casos de infertilidade.

5. Endometriose

Endometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de tecido endometrial em outros órgãos que não o útero, causando inflamação.

Essa inflamação desencadeia diferentes sintomas, como menstruação marrom, cólica menstrual, dores contínuas no baixo ventre, desconforto nas relações, mesma fora do período menstrual, e dificuldade para engravidar (30 a 40% dos casos).

6. Mioma

Miomas são tumores benignos, que se formam na parede do útero, únicos ou múltiplos. São bastante vascularizados, por isso podem causar sangramento abundante, período menstrual prolongado, menstruação escura, cólicas menstruais, dor e desconforto nas relações, além de anemia e maior dificuldade de engravidar.

Dependendo do tamanho, volume de sangramento e condições de saúde da mulher, pode ser indicado tratamento cirúrgico para a retirada do tumor. Raramente essa lesão evolui para câncer.

7. Câncer

O câncer de vagina, colo de útero ou de cavidade uterina, podem apresentar como primeiro sintoma, um sangramento escuro, fora do período menstrual, associado a perda de apetite e perda de peso. A dor não é um sintoma comum nos tumores malignos, em estágios iniciais.

O médico responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento para essas situações de sangramento na mulher, é o ginecologista. Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico.

Quando se preocupar?
  • Sangramento por mais de 7 dias
  • Sangramento vivo ou volumoso
  • Febre (temperatura acima de 38º)
  • Perda de peso, sem motivo aparente

Na presença de menstruação escura, associada a um desses sintomas, procure imediatamente atendimento médico.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Qual a diferença entre urologista e nefrologista? Quando procurar um ou outro?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As especialidades de urologia e nefrologia são dedicadas às doenças dos rins, ou de todo o sistema urinário, no entanto, apresentam algumas diferenças.

A urologia, além de cuidar do sistema urinário dos homens e das mulheres, principalmente nas situações que necessitam de cirurgia, também é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho genital masculino. Por isso é popularmente conhecido como o médico dos homens. A nefrologia é mais dedicada ao tratamento clínico das doenças renais.

Portanto, algumas doenças podem ser tratadas pelas duas especialidades, como o caso de pedra nos rins e infecção urinária. Outras situações são exclusivas de urologia, como as cirurgias, e a diálise, exclusiva dos nefrologistas.

Quando procurar o urologista?

De acordo com a sociedade brasileira de urologia, é importante que os homens, iniciem o seu acompanhamento já na puberdade, para uma avaliação individualizada. Depois, para avaliação do risco de câncer da próstata, a partir dos 50 anos, ou naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata, a partir dos 45 anos.

Independente da idade, o urologista deve ser procurado na presença dos seguintes sinais e/ou sintomas: alterações na urina, frequência aumentada de urina, para avaliação da próstata, secreção ou feridas no pênis, ou ainda, para investigação de fertilidade masculina, para o casal com dificuldade para engravidar.

Doenças tratadas pelo urologista
  • Infecção urinária
  • Cálculo renal (pedra nos rins)
  • Incontinência urinária
  • Tumores de trato urinário (renal, bexiga)
  • Tumor de próstata
  • Infertilidade (masculina)
  • Realização de transplante renal.
Quando procurar o nefrologista?

A sociedade de nefrologia recomenda uma consulta por ano, com nefrologista, para as pessoas com mais de 40 anos. Na consulta deverá ser visto exames de rotina para avaliação renal, como a dosagem da creatinina e o exame de urina.

Para pacientes com comorbidades, como hipertensão, diabetes, história familiar de problemas renais, pedra nos rins ou infecção de repetição na infância, a consulta deva ser mais regular, conforme definido pelo médico nefrologista.

Entretanto, no caso de pressão alta de difícil controle, ou sintomas urinários, como ardência, sangue na urina ou dificuldade de urinar, procure imediatamente o nefrologista, independente da idade.

Doenças tratadas pelo nefrologista
  • Hipertensão arterial
  • Prevenção de doenças renais
  • Infecção urinária
  • Cálculo renal (pedra nos rins)
  • Doenças renais císticas (cisto nos rins)
  • Insuficiência renal aguda, crônica
  • Hemodiálise e Diálise peritoneal
  • Avaliação e acompanhamento pós-transplante renal

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou clínico geral.

Referências:

  1. Sociedade brasileira de urologia
  2. Sociedade brasileira de nefrologia
É perigoso engravidar para quem tem a superbactéria kpc incubada?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A paciente que está com a bactéria KPC incubada geralmente está internada em ambiente hospitalar e só sai do hospital após o tratamento, ou seja, após eliminar a bactéria do organismo.

Com o tratamento adequado e a recuperação, a paciente pode ter uma vida normal e poderá engravidar sem apresentar nenhum perigo para o bebê.

Nesse sentido, a bactéria não apresenta nenhum risco para as mulheres que desejam engravidar. 

Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação.

No entanto, caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são:

  • Sangramento no primeiro trimestre;
  • Parto prematuro;
  • Morte fetal.

Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal.

No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais (como terapia). Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.

Você pode querer ler também:

Referências:

Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.

Dulay AT. Aborto espontâneo. Manual MSD.

Kashanian M, Akbarian AR, Baradaran H, Shabandoust SH. Pregnancy outcome following a previous spontaneous abortion (miscarriage). Gynecol Obstet Invest. 2006; 61(3): 167-70.

Hale S, Shkodzik K. How Soon After an Abortion Can You Get Pregnant?

Mira Insights. Mira Blog

Não fiz a curetagem, posso engravidar?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos.

Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem.

O ideal é sempre falar com o ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.

Leia também:

Referências:

Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.

Dulay AT. Aborto espontâneo. Manual MSD.

Kashanian M, Akbarian AR, Baradaran H, Shabandoust SH. Pregnancy outcome following a previous spontaneous abortion (miscarriage). Gynecol Obstet Invest. 2006; 61(3): 167-70.

Tomar Clomid engravida mesmo?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, procure um médico de família ou um ginecologista.

Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida.

Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.

Você pode querer ler também:

Referência:

Clomid. Bula do medicamento.

Métodos contraceptivos: principais vantagens e desvantagens
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diferentes métodos contraceptivos que protegem de uma gravidez indesejada. A pílula é um dos métodos mais populares, mas existem outras opções como injeções, implantes ou o DIU.

Conhecer diferentes métodos é essencial para que cada mulher consiga escolher a melhor forma de anticoncepção para o seu organismo e estilo de vida.

Vejamos um pouco sobre cada um dos métodos contraceptivos mais populares e reversíveis, ou seja, que após o término do uso a mulher pode voltar a engravidar normalmente.

Pílula oral combinada

Nomes comerciais: Ciclo 21®, Diane 35®, Yas®, Yasmin®, Qlaira®, entre outras.

São pílulas que possuem na sua composição dois hormônios, um estrógeno e um progestógeno. Atuam inibindo a ovulação, a mulher deixa de ovular, portanto não tem risco de engravidar se usar a pílula corretamente.

A pílula contraceptiva é um dos métodos contraceptivos mais populares. Apresentam alta eficácia se tomada de forma correta e sem esquecimentos.

Além disso, possuem algumas vantagens não relacionadas a contracepção, como:

  • Reduzem cólicas menstruais e excesso de sangramento menstrual;
  • Controlam sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos (acne, pelos faciais e corporais, oleosidade da pele);
  • Diminuem o risco de câncer do endométrio, do ovário e da Doença Inflamatória Pélvica

No entanto, como a pílula requer que se tome comprimidos diariamente pode não ser o método mais indicado para mulheres que se esquecem facilmente de tomá-la.

Além disso, diarreia, vômitos e uso de medicamentos podem diminuir a eficácia da pílula, por isso nessas situações pode ser necessário usar outro método como a camisinha.

Outra desvantagem das pílulas hormonais é que causam efeitos colaterais que podem ser impeditivos ao seu uso, como alteração do sangramento menstrual, dor de cabeça, tonturas, inchaços ou náuseas.

Também é importante lembrar do risco de eventos tromboembólicos (tromboses) com o uso de pílulas e outros métodos hormonais, que embora raro podem atingir mulheres que fazem uso desse contraceptivo.

Pílula apenas de progestógeno

Nomes comerciais: Cerazzete®, Norestin®.

Estas pílulas contêm apenas um tipo de hormônio, o progestógeno, não contém o estrógeno presente nas pílulas combinadas. Também atuam inibindo a ovulação, mas também deixam o muco do colo do útero mais espesso, impedindo que o espermatozoide alcance o óvulo.

O principal diferencial é que podem ser usadas por mulheres que estão amamentando.

O esquecimento da pílula afeta substancialmente a sua eficácia, principalmente em pílulas com baixa quantidade de hormônios como o Norestin®.

Uma possível desvantagem é que a pílula de progestógeno pode causar irregularidade menstrual ou cessar a menstruação. Além disso, pode causar efeitos adversos para algumas mulheres como dores de cabeça, náuseas, inchaço, entre outros.

Anel Vaginal

Nome comercial: Nuvaring®

Também é um método contraceptivo hormonal, consiste na colocação de uma estrutura em forma de anel na vagina, que contém hormônios (estrógeno e progestógeno).

O anel vaginal é um método contraceptivo eficaz e prático de ser usado, já que não requer a toma de comprimido diariamente. Basta colocar o anel na vagina que fica durante três semanas, ele é retirado por uma semana para vir a menstruação e depois coloca-se outro por mais três semanas.

É um método hormonal, portanto, apresenta os mesmo efeitos adversos que as pílulas hormonais. E ainda apresenta como desvantagem o custo, que é maior que algumas pílulas contraceptivas.

Adesivo anticoncepcional

Nome comercial: Evra®

O adesivo é um método externo, é colado sobre a pele e libera hormônios continuamente, estrógeno e progesterona, durante uma semana. A cada semana troca-se o adesivo por outro. Na quarta semana interrompe-se o uso para que venha a menstruação. É assim, um método muito prático e eficaz.

Como os hormônios não passam pelo tubo digestivo a sua eficácia não é afetada por vômitos ou diarreia.

Um dos problemas dos adesivos é que são colocados em áreas muitas vezes visíveis, como nos braços, costas e barriga, o que pode ser indesejável para muitas mulheres.

Também pode desgrudar e ter a eficácia reduzida. Além disso, pode apresentar os mesmos efeitos colaterais que as pílulas hormonais.

Injeção hormonal combinada (mensal)

Nomes comerciais: Mesigyna®, Noregyna®

A injeções contraceptivas mensais possuem estrógeno e progesterona. São aplicadas a cada 30 dias e da mesma forma que as pílulas orais inibem a ovulação, evitando a gravidez.

A principal vantagem da injeção hormonal mensal é a facilidade de uso, já que não requer a toma de comprimido diariamente.

No entanto, os efeitos adversos e contra-indicações são os mesmos da pílula hormonal combinada, já que as injeções mensais também são feitas dos mesmos dois hormônios.

Injeção apenas de progestógeno (trimestral)

Nomes comerciais: Depo provera®, Contracep®

A injeção apenas de progestógeno é aplicada a cada três meses, contém apenas um hormônio que geralmente é a medroxiprogesterona.

A injeção trimestral é ainda mais prática de usar, visto que as injeções são aplicadas apenas a cada três meses.

Além disso, também podem ser usadas por mulheres que estão a amamentar.

Uma possível vantagem da injeção de progestógeno é a redução importante do fluxo menstrual ou mesmo ausência de menstruação em alguns casos.

Entretanto, uma das principais queixas em relação à pílula trimestral é o ganho de peso, que pode ocorrer em algumas mulheres, levando ao aumento de até cerca de 3 kg.

Implante hormonal

Nome comercial: Implanon®

O implante hormonal consiste na aplicação de um pequeno bastão contendo hormônios por baixo da pele. O estrógeno e a progesterona são liberados continuamente no decorrer de três anos.

Apresentam alta eficácia contraceptiva, e são muito práticos, já que durante 3 anos a mulher está protegida contra gravidez, por isso costuma ser um método muito indicado para adolescentes.

Embora tenha muitas vantagens, o implante hormonal pode causar irregularidade menstrual e sangramento de escape, sendo um impeditivo para muitas mulheres. Também podem apresentar efeitos adversos do uso de hormônios.

Dispositivo intrauterino de cobre (DIU de cobre)

Este método consiste na inserção de um pequeno dispositivo em volta de T e coberto por cobre no útero.

O DIU de cobre é o método contraceptivo reversível de maior duração. Tem validade de 10 anos. Portanto, para mulheres que não planejam filhos a longo prazo é uma boa opção.

Também é importante destacar que é um método totalmente sem hormônios, indicado para mulheres que apresentam efeitos adversos a qualquer outro método hormonal como as pílulas ou injeções.

No entanto, o uso do DIU de cobre pode em algumas mulheres levar ao aumento do sangramento menstrual e cólicas menstruais.

Além disso, requer ser colocado por um médico ou enfermeiro capacitado

Dispositivo intrauterino de levonorgestrel (DIU hormonal)

Nome comercial: Mirena®

O DIU de levonorgestrel é um dispositivo implantado também na cavidade uterina, atua liberando gradativamente pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, inibindo a fecundação. Também é um método de longa duração com validade de 5 anos.

Tem ação hormonal predominantemente local, o que diminui o risco de efeitos adversos decorrentes do uso de hormônios.

Pode causar redução importante de sangramento e cólicas menstruais, em alguns casos provocando a interrupção da menstruação o que pode ser vantajoso para algumas mulheres.

Uma desvantagem do DIU de levonorgestrel é que pode causar irregularidade menstrual ou sangramento de escape frequente.

Também é importante ressaltar que embora a quantidade de hormônios liberada no organismo seja pequena, algumas mulheres mais sensíveis podem sentir alguns sintomas relacionados ao levonorgestrel como dor de cabeça, náuseas, irritabilidade e alterações de humor.

Caso precise de ajuda para escolher o método contraceptivo para adequado consulte um médico de família ou ginecologista para melhor orientação.

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Referências bibliográficas:

Planejamento Familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.

Exame histerossalpingografia ajuda a engravidar?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O exame histerossalpingografia pode ajudar a engravidar, se o problema que está dificultando a gravidez está nas trompas ou tubas uterinas. Isso porque a histerossalpingografia é um exame que ajuda no diagnóstico desse problema, o que é fundamental para iniciar o tratamento, aumentando as chances de gravidez.

Além disso, a histerossalpingografia pode ainda ajudar a limpar as trompas, apesar de essa não ser a sua finalidade. Se a dificuldade para engravidar estiver sendo causada por uma pequena obstrução nas trompas, a pressão exercida durante o exame (para injetar o contraste) pode ser suficiente para limpar as trompas, permitindo a gravidez natural.

Ainda assim, é importante lembrar que existem vários motivos que podem levar uma mulher a ter dificuldade para engravidar, desde problemas no útero, nos ovários, problemas hormonais e até alterações no sêmen do parceiro. Por esse motivo, para confirmar a causa e escolher o melhor tratamento para engravidar é preciso consultar um ginecologista.

Veja se lhe interessa ler também:

Referências:

Lamaita RM, Amaral MC, Cota AM, Ferreira MC. Propedêutica básica da infertilidade conjugal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2018. (Protocolo Febrasgo — Ginecologia, número 46 / Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana)

Herpes genital feminina: como evitar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para evitar a herpes genital é preciso fazer uso de preservativos durante as relações, como a camisinha (feminina ou masculina).

A herpes genital, é uma doença causada pelo vírus herpes simples, transmitida na maioria das vezes pelo contato íntimo genital, por isso denominada infecção sexualmente transmissível (IST). Porém, também pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez, ou no parto natural, com risco de aborto e malformação fetal.

A transmissão é mais frequente, quando a doença está ativa, ou seja, na presença das feridas, no entanto, estudos mostram que mesmo sem sintomas, o vírus pode ser transmitido. Sendo assim, para evitar a doença, a única forma é fazer uso de camisinha, em todas as relações.

Quais os sintomas da herpes genital?

Os sintomas principais da herpes genital são:

  • Pequenas bolinhas com líquido no interior, dolorosas, que se distribuem em forma de buquê ou semelhantes a "cachos de uva"
  • Dor ou desconforto genital
  • Vermelhidão
  • Coceira
  • Ardência
  • Gânglios aumentados (ínguas) na virilha
  • Sintomas inespecíficos: febre baixa, mal-estar geral, dor de cabeça e cansaço.
Como tratar a herpes genital?

O tratamento para herpes genital inclui:

  • Medicamento antiviral (Aciclovir ou Valaciclovir);
  • Higiene íntima local com sabonete neutro
  • Alimentação saudável
  • Evitar hábitos ruins como o tabagismo.

A alimentação saudável, prática de atividades físicas, evitar situações de estresse e hábitos ruins, são as medidas mais eficazes para manter uma boa imunidade, evitando assim a reativação do vírus.

O tempo do início do tratamento também interfere na resposta, quanto antes começar o tratamento, mais rápido e eficaz será o resultado.

Herpes genital tem cura?

Não. A herpes genital feminina, ou masculina, não tem cura, mas o vírus pode permanecer inativo com um estilo de vida saudável.

O vírus da herpes não pode ser eliminado definitivamente, porque se aloja dentro de raízes nervosas, se protegendo do sistema imunológico do organismo. A única forma de evitar a doença é fazer uso de preservativo em todas as relações sexuais.

No entanto, após infectado, o vírus pode permanecer inativado ou "adormecido", dentro de um nervo, se mantiver estilo de vida saudável e boa imunidade.

Nos casos de baixa imunidade, seja por uma doença, virose, exposição ao sol, uso de medicamentos ou situações de estresse, esse vírus ganha força, desenvolvendo novamente os sintomas.

A alimentação, prática de exercícios e evitar estresse, favorecem a imunidade. A imunidade fortalecida, impede a reativação do vírus. Por isso, para manter o vírus inativo, procure manter um estilo de vida saudável.

Além disso, durante as crises de herpes genital, é fundamental que não tenha relação mesmo que protegida, porque aumenta o risco de transmitir o vírus para o parceiro e facilita a entrada de outros vírus. A crise de herpes, por exemplo, aumenta o risco de contrair o vírus da imunodeficiência humana (o HIV).

Quem tem herpes genital pode engravidar?

Sim. A mulher portadora de herpes genital pode engravidar normalmente, no entanto, é muito importante que informe ao médico obstetra que é portadora do vírus, mesmo que não apresente lesões há muito tempo, para que o seguimento seja feito com mais cuidado e principalmente para receber as orientações de prevenção de crise.

Referência:

  • FEBRASGO - Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia
  • Christine Johnston, Lawrence Corey. Current Concepts for Genital Herpes Simplex Virus Infection: Diagnostics and Pathogenesis of Genital Tract Shedding. Clin Microbiol Rev. 2016 Jan;29(1):149-61.
Resultado de ultrassonografia transvaginal...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame de ultrassonografia transvaginal descreve as características dos órgãos visualizados (vagina, colo do útero, útero, trompas e ovários) e a presença de saco embrionário, no caso de uma gravidez.

No resultado são descritos a posição e forma do útero, as suas medidas, visualização e medidas dos ovários, além de achados anormais quando evidenciados, por exemplo, cistos no ovário, pólipos ou mioma uterino. Na gestação, é descrito ainda o tamanho do embrião e os batimentos cardíacos fetais.

Com o resultado do exame, cabe ao médico interpretar esse resultado junto com o exame clínico e sintomas da paciente.

Posição do útero:
  • Anteversão ou anteroversoflexão (AVF), quando está voltado para a frente, em direção à vagina;
  • Medioversão (MVF), quando o útero está localizado em posição central, dentro da cavidade abdominal, nem inclinado para a frente e nem para as costas e
  • Retroversão, ou útero retrovertido (RVF), quando o útero está voltado para trás, em direção ao cóccix.

A anteroversão é a apresentação mais comum na população feminina e considerada normal, porém essa posição pode variar naturalmente sem interferir na fertilidade ou na evolução da gravidez. A não ser, nos casos de malformação, com retroversão fixa. Neste caso, a mulher pode ter dificuldade em engravidar.

Espessura e ecotextura uterina:
  • Homogênea,
  • Heterogênea.

O miométrio é a camada do meio do útero, considerada a mais grossa e mais elástica, localizada entre o endométrio (camada interna) e perimétrio (camada externa). O seu aspecto normal é uma forma regular e uniforme, descrita como homogênea.

Nos casos de presença de nódulos, cistos ou tumores, ela apresentará uma irregularidade, formando uma imagem heterogênea. Neste caso é preciso solicitar novos exames para definir a imagem e planejar o tratamento, quando necessário.

Volume uterino

No exame de ultrassom do útero existem medidas padrão, consideradas normais para a idade e peso, que variam entre 50 e 90 cm², podendo até chegar a 160 cm² para mulheres multíparas (que tiveram mais de 2 filhos), sem que configure um problema de saúde.

Um voluma acima desse valor pode indicar um problema, como a presença de um mioma ou tumor maligno. Por isso ginecologista deverá pedir novos exames para ampliar essa investigação e definir o melhor tratamento.

Anexos ou Ovários

Os ovários são avaliados na sua forma, tamanho, volume e se existem cistos no seu interior, o que não é incomum. Os volumes ovarianos considerados normais, são em média de 3 a 12 cm³ e as medidas de tamanhos bastante variadas.

A avaliação dos ovários auxilia na identificação de doença policística, presença de tumores e no tratamento para dificuldade em engravidar, pois a presença do corpo lúteo ou formação ovular, permite indicar a fase do ciclo menstrual e com isso fornece a provável data da ovulação.

Como é feito o exame de ultrassonografia transvaginal?

Para realização do exame, a paciente deve ficar deitada de costas em uma maca, na posição ginecológica, ou seja, com as pernas afastadas e joelhos dobrados com um apoio, para a penetração do aparelho de ultrassom através da vagina, devidamente revestido com um preservativo e gel lubrificante.

O aparelho emite ondas sonoras que transmitem as informações para um computador, onde é possível visualizar as imagens dos órgãos e estruturas pélvicas como o útero, trompas e ovários. Os aparelhos permitem também fazer marcações e medidas das estruturas encontradas.

Quando fazer o exame de ultrassom transvaginal?

As principais indicações para esse exame são:

  • Irregularidade menstrual
  • Investigação de infertilidade
  • Acompanhamento gestacional (pré-natal)
  • Suspeita de gravidez ectópica (gravidez fora do útero)
  • Casos de dor pélvica ou dor durante a relação sexual
  • Investigação e acompanhamento de mioma ou pólipos uterinos
  • Avaliação do posicionamento de DIU (dispositivo intrauterino)
Qual é o preparo para o exame de ultrassom transvaginal?

Não tem necessidade de preparo para o exame. No entanto, é recomendado uso de roupas largas ou de fácil abertura, para ajudar no exame.

Não é preciso uma depilação específica ou evitar relação sexual no dia anterior.

Pode fazer ultrassom transvaginal menstruada?

Sim, o exame de ultrassonografia transvaginal pode ser feito durante a menstruação. Será preciso retirar o absorvente interno, caso faça uso, e comunicar a equipe, para o preparo da cadeira ginecológica. O sangramento não interfere nem prejudica a avaliação dos órgãos analisados, através do ultrassom.

O exame de transvaginal dói? Quanto tempo dura o exame?

Não. Trata-se de um exame indolor e rápido, embora possa causar certo incômodo durante a penetração e manuseio do aparelho de ultrassonografia, durante a identificação das estruturas.

Tem uma duração média de 20 a 30 minutos, podendo ser mais prolongado dependendo da indicação do exame e dos achados durante o procedimento.

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Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Recentemente transei com meu namorado sem camisinha e aconteceu um descuido
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sempre que se tem relação sem proteção independente de ejacular ou não dentro da vagina sempre há o risco de gravidez, então respondendo sua primeira pergunta: sim você corre risco de engravidar (pequeno, dada as circunstâncias, mas existe).

Respondendo sua segunda pergunta: sim a pílula do dia seguinte pode atrasar ou mesmo adiantar sua menstruação. Espere mais alguns dias e se continuar sem descer faça o exame de gravidez.