Sim existe tratamento.
A água no pulmão é uma das consequências do coração "inchado". Ambos podem ser tratados e atingir a cura quando diagnosticado precocemente.
O coração inchado é o aumento do coração, chamado de cardiomegalia. Com o aumento do coração, a musculatura não tem força suficiente para bombear o sangue para todo o corpo, resultando em sinais e sintomas característicos, como:
- Fraqueza,
- Falta de ar aos esforços,
- Acumulo de líquido no pulmão ("água no pulmão"),
- Aumento da pressão arterial,
- Tosse seca persistente,
- Edemas (principalmente nas pernas).
As causas para desenvolver a cardiomegalia são diversas, como hipertensão arterial sem controle adequado, infarto agudo do miocárdio, infecções ou viroses que atinjam o músculo cardíaco (miocardite). Hábitos de vida ruins como alcoolismo e uso de drogas ilícitas, e mais raramente pode ser decorrente de causas genéticas.
O tratamento se baseia no controle dos sintomas através de medicamentos, sendo os mais utilizados: a furosemida, espironolactona, carvedilol, metoprolol, enalapril e captopril, associados a orientações alimentares, reduzir consumo de sal e gordura e adotar estilo de vida mais saudável, com atividade física regularmente.
Como última opção, quando todos os tratamentos são falhos, pode ser indicado transplante cardíaco.
O médico/a especialista para esse caso é o cardiologista. Sempre que houver queixas de dor no peito, cansaço aos esforços, tosse persistente e ou edema nas pernas, deve agendar consulta com o especialista que solicitará exames para definir o caso e dar continuidade ao tratamento.
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Insuficiência cardíaca congestiva pode ter cura, dependendo das causas, do tempo que a doença está instalada, entre outros fatores. Contudo, com o tratamento adequado, é possível melhorar consideravelmente a qualidade de vida e a sobrevida da pessoa, mesmo que ela não fique completamente curada.
O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso, porém sempre se inicia com o controle rígido das doenças pré-existentes, podendo ainda incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador e até transplante de coração.
Controle rígido de doenças pré-existentesO controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol aumentado devem ser o passo inicial e de extrema importância para que o quadro de insuficiência cardíaca não se agrave e responda adequadamente aos demais tratamentos.
MedicamentosAlguns medicamentos específicos, como os betabloqueadores, são capazes de estabilizar e reduzir a sobrecarga no coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, que beneficiam bastante esses pacientes. Estudos vem comprovando uma melhora na sobrevida, além de redução de aproximadamente 31% de casos de morte, principalmente a não súbita.
Inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), são também medicamentos já estabelecidos como parte do protocolo de tratamento de Insuficiência cardíaca, por estimular a vasodilatação, com melhora da vascularização, reduzir a absorção de sódio, com consequente redução de edema e controle da pressão arterial, entre outros efeitos benéficos.
Para eliminar o excesso de líquido acumulado nos pulmões e no resto do corpo, são usados diuréticos. Medicamentos que auxiliam no controle do edema, porém, da mesma forma, é fundamental que o paciente diminua a ingestão de líquidos e sal para um melhor resultado.
De acordo com a resposta e acompanhamento dos pacientes, podem ainda ser incluídos medicamentos como, antagonistas de angiotensina II, digitálicos e anticoagulantes.
Atividade físicaUma vez compensado o acúmulo de líquido e os riscos da fase aguda da doença, está indicada a prática de atividade física, com orientação de um profissional especializado, para melhorar a qualidade de vida e a tolerância ao esforço físico.
Mudanças no estilo de vidaTodo paciente que recebe o diagnóstico de insuficiência cardíaca, deve ter consciência que tudo o que puder ser feito para ajudar seu organismo e sobrecarregar menos seu coração, será importante. Portanto, praticar atividades físicas, se alimentar de forma saudável, abandonar maus hábitos como tabagismo e uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, evitar estresse e ansiedade, mesmo que seja preciso auxílio de profissional nesta área, serão fundamentais para o resultado final desse tratamento.
Em alguns casos, para diminuir o risco de morte súbita por arritmia cardíaca, pode ser necessário implantar um marcapasso e um desfibrilador.
Quando a insuficiência cardíaca tem como causa uma doença coronariana ou das válvulas cardíacas, outros procedimentos cirúrgicos podem ser incluídos no tratamento, como a substituição das válvulas e a revascularização.
TransplanteQuando as formas iniciais de tratamento não forem suficientes, o transplante de coração pode indicado. Nesse caso, o objetivo será de melhorar a sobrevida e qualidade de vida do paciente.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é o cardiologista.
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Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?
Os sintomas da insuficiência cardíaca incluem dificuldade cansaço e falta de ar ao realizar atividades como andar, subir escadas, falta de ar ao se deitar, perda da força física e fraqueza, palpitações, tosse seca e inchaço em pernas, pés e abdômen.
Na insuficiência cardíaca, o coração torna-se incapaz de bombear e receber o sangue, o que leva ao acumulo de fluídos . Daí a doença também ser conhecida como insuficiência cardíaca congestiva.
Falta de ar, intolerância à atividade física, fraqueza e tosse são sintomas provocados por esse acúmulo progressivo de fluidos nos pulmões e incapacidade de bombeamento sanguíneo pelo coração. Já o inchaço, sobretudo nos membros inferiores, é provocado também pela retenção de líquidos.
A insuficiência cardíaca congestiva caracteriza-se pela incapacidade do coração em bombear a quantidade de sangue que o corpo precisa.
O problema ocorre devido à perda da capacidade do coração de contrair-se e relaxar-se de forma adequada, o que prejudica a sua função de atuar como uma bomba e compromete o funcionamento adequado do sistema cardíaco.
O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso e pode incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador, uso de ventrículos artificiais e até transplante de coração.
O diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é da responsabilidade do médico cardiologista.
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Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?
As principais causas da insuficiência cardíaca congestiva são:
- Diabetes
- Hipertensão arterial
- Doença coronariana
- Doenças inflamatórias ou degenerativas das válvulas do coração
- Doenças congênitas, genéticas e auto-imunes
- Quimioterapia
- Alcoolismo
- Infecções por vírus ou parasitas (como a Doença de Chagas)
A insuficiência cardíaca se caracteriza pela perda da capacidade de contração e/ou relaxamento do miocárdio, que é o músculo cardíaco. Logo, a função do coração de bombear o sangue para o corpo fica comprometida, afetando o funcionamento de todo o organismo.
Os sinais e sintomas da insuficiência cardíaca são provocados por essa incapacidade de bombear e receber o sangue de forma adequda, o que leva a um acúmulo de líquido nos pulmões e no resto do corpo. Por isso a doença também ser denominada insuficiência cardíaca congestiva.
Tipos de insuficiência cardíacaQuando a insuficiência cardíaca ocorre pela perda da capacidade de contração do coração, ela é denominada sistólica. Nesses casos, o músculo do coração não tem força suficiente para fazer a contração e bombear todo o sangue que o corpo precisa.
Se a insuficiência cardíaca for decorrente de uma disfunção no relaxamento do músculo cardíaco, o coração não permite o enchimento completo. É a chamada insuficiência cardíaca diastólica.
Algumas pessoas possuem apenas um tipo de insuficiência cardíaca, enquanto que outras podem apresentar ambos.
Tratamento da insuficiência cardíacaO tratamento da insuficiência cardíaca congestiva depende de cada caso, podendo incluir, medicamentos, atividade física controlada, mudanças no estilo de vida, cirurgias, uso de marcapasso e desfibrilador cardíaco, ou até o transplante de coração.
O/A cardiologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
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Insuficiência cardíaca pode ser genética?
Sim, insuficiência cardíaca pode ter origem genética, se for causada por problemas no coração que podem estar presentes desde o nascimento, como cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), doença valvular cardíaca, arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e defeitos cardíacos congênitos (problemas com a estrutura do coração, presentes ao nascimento).
Porém, a insuficiência cardíaca de origem genética não é muito frequente. As causas mais comuns de Insuficiência cardíaca são decorrentes de doenças ou fatores de risco que alteram com o decorrer do tempo a morfologia e o funcionamento do coração, como doença coronariana, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial (pressão alta) e diabetes.
O tratamento desses problemas pode prevenir, evitar a evolução ou até melhorar a insuficiência cardíaca.
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A insuficiência cardíaca é uma condição em que o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para todo o corpo. Há casos em que o coração não se enche de sangue suficientemente. Em outros casos, o coração não tem força para conseguir bombear sangue para o resto do corpo. Alguns pacientes têm os dois problemas.
É muito importante identificar e compreender as causas que provocaram a insuficiência cardíaca para definir o tipo de tratamento que deverá ser seguido pelo médico cardiologista, clínico geral ou médico de família responsável.
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Quais são os sintomas da insuficiência cardíaca?
Sim, em muitos casos a insuficiência cardíaca congestiva pode ser evitada. A prevenção é feita principalmente pelo controle e tratamento adequado do diabetes e da hipertensão arterial, além da redução dos fatores de risco para o desenvolvimento de doença coronariana, como não fumar, praticar atividade física regularmente e controlar os níveis de colesterol e triglicérides.
Há ainda outras medidas que podem ajudar a prevenir a insuficiência cardíaca congestiva, como melhorar as condições de higiene e habitação para reduzir o risco de doença de Chagas e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas.
Pessoas com história de insuficiência cardíaca de causa desconhecida na família devem ser acompanhadas, assim como os pacientes que fazem tratamento para o câncer com quimioterapia.
A insuficiência cardíaca congestiva ocorre pela perda da capacidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo, afetando o funcionamento de todo o organismo. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum em pessoas com idade mais avançada.
Para maiores esclarecimentos sobre como prevenir a insuficiência cardíaca, consulte um médico cardiologista, médico de família ou clinico geral.
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