A decisão de parar foi sua e baseada na sua fé de já ter conseguido regular sua menstruação, haviam 3 possibilidades e todas elas aceitáveis (menstruação atrasar, menstruação adiantar e menstruação vir na data certa). Suas opções são três também: ou deixa as coisas como estão ou volta a tomar o Diane novamente ou volta ao ginecologista para refazer todos os seus exames e somente depois resolver com o médico o que fazer (acredito que a última alternativa é a melhor.
Não é normal, trata-se de um efeito colateral da medicação. Por isso deve ser informado ao médico para uma reavaliação.
A produção e saída de leite dos seios (galactorreia), é um dos efeitos colaterais possíveis, apesar de não ser comum, do uso dessa medicação.
Quais são os efeitos colaterais do Contracep®?Os efeitos colaterais mais comuns no uso prolongado do Contracep® são:
- Retenção de líquidos,
- Dor de cabeça,
- Náuseas, enjoo,
- Ansiedade, nervosismo,
- Dor ou desconforto abdominal,
- Sangramento uterino anormal (menstruação fora do período esperado, irregular, aumentada, diminuída),
- Amenorreia (ausência de menstruação) e
- Variações de peso.
Outros efeitos menos comuns relatados foram: diminuição da libido ou ausência de orgasmo, depressão, insônia, tontura, ondas de calor, distensão abdominal (aumento do volume), acne (espinhas), queda de cabelo, rash (erupção cutânea), dor nas costas, leucorreia (corrimento), mastodinia (dor nas mamas), sensibilidade nas mamas, fadiga (cansaço) e astenia (fraqueza).
Efeitos mais raros, embora possíveis, são: episódios de convulsão, icterícia (deposição de pigmentos biliares na pele dando uma cor amarela intensa), crescimento anormal de pelos, prurido (coceira), urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira) e galactorreia (secreção de leite pelas mamas), febre, distúrbios de coagulação e função hepática.
No caso de reações adversas como a galactorreia, você deve comunicar imediatamente o seu médico ginecologista, para uma avaliação e conduta adequadas.
O contracep® é um anticoncepcional injetável composto por acetato de medroxiprogesterona, com eficácia de mais de 99% contra risco de gravidez. Entretanto, seu uso pode originar efeitos colaterais indesejados e danosos para a saúde.
Além disso, não são todas as mulheres que podem fazer uso desse ou outros anticoncepcionais, por isso não é recomendado iniciar qualquer medicação sem avaliação médica prévia.
Leia também: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Provavelmente, este é um efeito possível devido a dose dobrada do anticoncepcional. Os anticoncepcionais orais hormonais podem causar náuseas e enjoos durante o seu uso, principalmente quando se toma uma dose maior do que o usual ou se há irregularidade na tomada dos comprimidos devido a esquecimentos.
Por isso, é importante que o anticoncepcional seja tomado regularmente, de preferencia no mesmo horário e todos os dias, assim diminui a chance da ocorrência desse tipo de efeito adverso de forma tão intensa.
Além disso, a presença de náuseas é mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional hormonal, com o decorrer do tempo esse sintoma tende a diminuir.
O que fazer se enjoos e vômitos se tornarem persistentes?Caso os sintomas de enjoos ou vômito persistam e se tornem muito intensos, mesmo com o uso regular da medicação, procure um médico para avaliar a manutenção do anticoncepcional, em algumas situações pode-se trocar o tipo de anticoncepcional por um de menor dose hormonal ou mesmo tentar outro método contraceptivo sem hormônios.
Quais os efeitos adversos mais comuns dos anticoncepcionais orais hormonais?Os anticoncepcionais orais hormonais podem apresentar diferentes efeitos adversos, os mais frequentes são:
- Alterações nos padrão menstrual como sangramento irregular, diminuição do fluxo menstrual ou ausência da menstruação;
- Náuseas;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Sensibilidade ou dores nas mamas;
- Alterações de humor;
- Alterações no peso;
- Mudanças na libido;
- Acne (pode melhorar ou piorar, depende do tipo de progestógeno presente na pílula).
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais informações sobre os efeitos adversos dos anticoncepcionais orais hormonais.
Polimicrocisto significa muitos (poli) cistos (espécie de saco arredondado com conteúdo líquido) pequenos (micro).
Esses microcistos surgem quando o folículo que se desenvolve no interior do ovário não cresce o bastante para se tornar um óvulo, que é expelido do ovário durante a ovulação. Assim, esses folículos vão se acumulando no ovário sob a forma de cistos.
Contudo, a presença de polimicrocistos nos ovários não apresenta necessariamente riscos. Na maioria das vezes trata-se de uma situação benigna, que faz parte da fisiologia da mulher.
Quando os micropolicistos vem acompanhados de amenorreia e irregularidade menstrual ou ainda sinais de androgenismo tem-se a Síndrome do Ovário Micropolícistico.
No caso da síndrome dos ovários policísticos, que pode até dificultar uma gravidez, a mulher pode apresentar sinais e sintomas como:
- Alterações nos ciclos menstruais;
- Ganho de peso;
- Acne;
- Aumento da oleosidade da pele;
- Alterações de humor;
- Crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos inclui perda de peso e uso de anticoncepcionais hormonais.
A gravidez também é possível, através de medicamentos que estimulam a ovulação e regularizam a menstruação.
Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família caso apresente micropolicistos.
Leia também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Nos primeiros meses a menstruação costuma vir normal e com o passar do tempo a menstruação não vem mais, eventualmente pequenos sangramentos, que podem durar poucos dias e vir com maior frequência do que apenas 1vez no mês.
Pode passar a apresentar períodos irregulares, com sangramento discreto, ou sangramentos que duram vários dias ou semanas.
Conheça mais sobre esse assunto, nos seguintes artigos:
A presença de cistos nos ovários não é necessariamente uma condição grave de saúde.
Cistos nos ovários e uma situação frequente na maioria das mulheres.Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos do/a paciente.
A relação do dia 26 é a mais provável relação que resultou nessa gravidez. Porém só consegue saber quem é o pai através do exame de DNA.
O dia 26 é o dia mais provável porque está dentro do período considerado o período fértil para engravidar, no seu caso, nesse mês. Esse período é calculado a partir do primeiro dia da última menstruação, somando 14 dias, para os ciclos de 28 dias, ou 15 dias para os ciclos de 30 dias. Para os ciclos irregulares, o cálculo é um pouco mais complexo, baseado nos últimos 6 meses.
Saiba mais no link: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Sendo assim, para o seu caso, acreditando ser um ciclo regular de 28 dias, com o primeiro dia da última menstruação o dia 15, somamos 14 dias e alcançamos o dia 29 de janeiro, esse é o dia mais fértil. Porém o período fértil compreende ainda 3 dias antes e 3 dias depois, concluindo o período de 26 de janeiro a 01 de fevereiro como os dias mais prováveis para uma gravidez.
E como uma das relações foi exatamente no dia 26, esse parece o dia mais provável.
Entretanto, existem diversos fatores que podem alterar esse resultado, como o ciclo irregular, o uso de medicamentos, a vitalidade do espermatozoide, e a ovulação. O espermatozoide por exemplo, pode sobreviver por até 5 dias dentro do organismo da mulher, o que permitiria que a relação do dia 21 também alcançasse o dia 26 e assim, estaria dentro do período fértil.
Portanto, visto os dados informados, a única forma de saber com 99,9% de certeza a paternidade do bebê, é através do exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai. O teste de paternidade pode ser realizado em laboratórios especializados, sem a necessidade de pedido médico.
Leia também: Como saber qual meu período fértil?
Esse sangramento que teve deve ser sua menstruação que pode estar desregulada (comum de acontecer), o ideal é continuar seu anticoncepcional e esperar até o próximo ciclo, se caso não descer, deve procurar um médico.
Mulheres que possuem ciclo irregular e mais curto, podem sim apresentar sangramento menstrual mais de uma vez ao mês, sendo que ambos os episódios são menstruação verdadeira, porém representam um sangramento uterino anormal.
Outra situação que pode ter ocorrido, é o sangramento de "escape", ou spotting, que se caracteriza por uma pequena perda de sangue fora do período menstrual. Em algumas literaturas esses casos estão inseridos no grande grupo de sangramento uterino anormal também.
Ambos são situações comuns na ginecologia, que nem sempre representam uma doença, mas devem ser avaliados por um médico ginecologista, responsável tanto pelo diagnóstico quanto pelo tratamento, quando for necessário.
Sangramento uterino anormalConsideramos sangramento uterino anormal, qualquer alteração dos padrões de normalidade para um ciclo menstrual.
O ciclo menstrual normal é definido pela presença de menstruação a cada 28 dias, podendo variar entre 21 a 35 dias, com uma duração 2 a 6 dias e a eliminação total de um volume de 20 a 60 ml de sangue.
Existem diversas causas para uma alteração nesses valores, resultando no sangramento uterino anormal, que devem ser investigadas por uma equipe médica. Só após o diagnóstico, a equipe será capaz de definir o melhor tratamento para cada caso.
Causas mais comuns de sangramento uterino anormal- Uso de anticoncepcionais hormonais;
- Transição para a menopausa;
- Endometriose;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Pólipos ou mioma uterinos;
- Tumores de útero;
- Atividade física de extrema intensidade;
- Doença inflamatória pélvica;
- Hipo ou hipertireoidismo;
- Síndrome de Cushing;
- Distúrbios na hipófise e hipotálamo;
- Ruptura de cisto de ovário e
- Uso de certos medicamentos.
Leia também: Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes
O exame do estradiol é um exame de sangue, também conhecido como E2.
Pode ser solicitado para identificar causas de:
- Alterações no desenvolvimento das características sexuais femininas ou masculinas;
- Distúrbios no ciclo menstrual, irregularidade, sangramento vaginal anormal, puberdade precoce ou tardia;
- Infertilidade;
- Distúrbios nas glândulas suprarrenais, entre outras indicações.
Através do exame de estradiol é possível avaliar se os ovários estão funcionando corretamente, uma vez que esse hormônio é produzido por esses órgãos.
O/A médico/a pode solicitar que o exame de estradiol seja realizado em uma determinada hora do dia ou em um momento específico do ciclo menstrual, uma vez que os níveis de estradiol podem sofrer variações ao longo do dia e do ciclo.
Níveis altos de estradiol podem sinalizar presença de tumores ovarianos, tumores feminilizantes adrenais, puberdade precoce, doença hepática, gravidez, ginecomastia masculina, entre outras situações.
Valores baixos de estradiol podem indicar insuficiência ovariana, menopausa, síndrome de Turner, uso de contraceptivos orais, puberdade tardia e gravidez ectópica.
Níveis elevados de estradiol aumentam o risco de câncer de endométrio, acidente vascular cerebral ("derrame") e câncer de mama.
Veja também: Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?
Vale lembrar que o resultado do exame de estradiol pode sofrer alterações se a pessoa for portadora de outras comorbidades como: anemia, hipertensão arterial, doenças renais e hepáticas, ou se estiver fazendo uso de medicamentos como anticoncepcionais orais, estrogênio, corticoides, antibióticos (tetraciclina, ampicilina) e certas medicações psiquiátricas, como as fenotiazinas.
Portanto sempre informe o uso de medicamentos aos médicos que o/a acompanham.
Os níveis de estradiol na mulher devem ser acompanhados pelo/a médico/a ginecologista ou endocrinologista.
O estradiol também pode ser solicitado para homens, sendo os valores normais sempre baixos. Nesse caso o/a médico/a responsável será o/a Urologista ou endocrinologista.
Saiba mais em: Qual é a função do estradiol?
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.
O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35 r, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o organismo da mulher esteja em adaptação ao uso da pílula.
A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
A Hiperplasia adrenal congênita (HAC) não tem cura definitiva em sua forma clássica mais comum, mas o tratamento pode minimizar os sinais e sintomas decorrentes da doença, proporcionando ao paciente qualidade de vida.
A HAC é um distúrbio congênito, caracterizado pela deficiência na biossíntese do cortisol, associado ou não à deficiência de aldosterona e, consequentemente, à superprodução de andrógeno.
Essa condição atinge tanto homens como mulheres. No sexo feminino, acarreta virilização da genitália externa em graus variados. No sexo masculino, nenhuma anormalidade se apresenta fenotipicamente ao nascimento.
Na forma clássica perdedora de sal da doença, que corresponde a 60% ~ 75% dos casos, o tratamento típico consiste na reposição diária de glicocorticoides e mineralocorticoides.
Novas terapias têm sido propostas com intuito de se obterem resultados mais satisfatórios; dentre elas, existem: análogos do LHRH, GH, inibidores da aromatase, antiandrógenos e a adrenalectomia (remoção das glândulas adrenais - método controverso).
Os sintomas variam com a manifestação da doença. Na forma clássica perdedora de sal, há:
- virilização da genitália (aumento do clitóris, fusão dos lábios e formação de seio urogenital) decorrente do excesso de andrógenos durante a vida intrauterina.
Como também há deficiência de aldosterona, ocorre:
- desidratação,
- hipotensão (pressão baixa),
- hiponatremia (diminuição do sódio no plasma),
- hiperpotassemia (aumento de potássio no plasma),
- taquicardia (aumento da frequência cardíaca, acima do normal para a idade),
- vômitos,
- perda de peso,
- letargia (prostração).
Na forma clássica não perdedora de sal, também ocorre virilização dos recém-nascidos do sexo feminino. Como não há, nesta forma, diminuição na produção de aldosterona, os recém-nascidos do sexo masculino só podem ser identificados em idade tardia por hiperandrogenismo (aumento dos níveis de andrógenos): velocidade de crescimento aumentada, maturação óssea acelerada ou pubarca (idade em que surgem os primeiros pelos) precoce.
Finalmente, a forma não clássica costuma ser totalmente assintomática para indivíduos do sexo masculino e os pacientes do sexo feminino apresentam aumento de clitóris, pubarca precoce, ciclos menstruais irregulares e hirsutismo (crescimento excessivo de pelos na mulher).
Em caso de suspeita de hiperplasia adrenal congênita, um médico endocrinologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento, se necessário.
Leia também: Hiperplasia pode virar câncer?