Sim. Quem tem ovário multifolicular pode engravidar.
A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.
A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.
A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.
Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.
A maioria das mulheres com ovário multifolicular é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Talvez demore um pouco, porque é muito difícil prever com exatidão quando uma mulher irá conseguir engravidar, isso depende de muitos fatores, contudo caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares e não apresente nenhum outro problema o fato de ter apena um ovário não irá interferir nesse tempo.
Quando a mulher tem apenas um ovário esse único ovário fica responsável por liberar um óvulo no período fértil da mulher, geralmente na metade do ciclo menstrual. Já quando a mulher tem dois ovários, a cada ciclo menstrual apenas um dos ovários libera um óvulo, geralmente há uma alternância entre um ovário e outro a cada ciclo. Por isso, de maneira geral em todo ciclo a mulher irá ovular tendo um ovário ou dois.
Eventualmente podem existir ciclos anovulatório, tanto nas mulheres com um ovário ou com dois ovários, isso também não constitui um problema.
Também sabe-se que a chance de gravidez em cada mês é de cerca de 25% a 30%. Por isso, é normal que casais saudáveis demorem até 1 ano para engravidar.
Caso queira engravidar leia: Quero engravidar, o que fazer?
Caso tenha mais dúvidas sobre fertilidade consulte o seu ginecologista ou médico de família para maiores esclarecimentos.
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Ovários multifoliculares são ovários com dimensões normais, mas possuem maior número de folículos em relação a ovários saudáveis. Isto ocorre por um desajuste hormonal; os folículos não se desenvolvem e permanecem nos ovários. Os folículos se encontram em menor número e espalhados de forma mais organizada, e há distúrbios hormonais menos significativos em relação aos ovários policísticos.
Os ovários policísticos, por sua vez, apresentam tamanho aumentado, um grande número de folículos não desenvolvidos espalhados de forma irregular e na maioria dos casos (embora não seja uma regra), taxas hormonais alteradas. Os ovários policísticos têm como característica um número muito maior de folículos não desenvolvidos (microcistos), resistência à insulina e um aumento nos níveis do hormônio andrógeno (hormônio masculino). Os ovários policísticos podem ser provocados pela incapacidade de produzir hormônios nas proporções adequadas, o que impede que os folículos se desenvolvam sincronizados. O motivo pelo qual isso acontece ainda é desconhecido.
Um fato importante a ser citado é que esses problemas só exigem tratamento se estiverem interferindo no ciclo menstrual, caso contrário só deve ser feito um acompanhamento médico periódico.
Em caso de suspeita de ovários policísticos/multicísticos ou atraso menstrual, um médico (preferencialmente um ginecologista), deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Os sintomas do câncer de ovário podem incluir dor abdominal, inchaço no abdômen, sensação de estômago cheio após as refeições, náusea, má digestão, intestino preso, diarreia e gases. Em alguns casos, pode haver ainda aumento da frequência urinária e sangramento vaginal.
O câncer de ovário não costuma causar sinais e sintomas específicos no início da doença. Muitas vezes, quando as manifestações aparecem ou progridem de forma alarmante, é sinal de que o tumor já está em estágio avançado.
Trata-se de um câncer silencioso, que se instala e progride sem provocar sintomas relevantes. Quando surgem, os sinais tendem a ser vagos e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce do tumor.
Grande parte dos tumores malignos no ovário só são diagnosticados quando estão numa fase avançada, o que reduz muito as chances de cura.
Além da inespecificidade dos sintomas, a localização dos ovários, o crescimento rápido e a disseminação do tumor, bem como a ausência de métodos não invasivos e eficazes para detectar precocemente a doença, fazem do câncer de ovário o mais letal dos cânceres ginecológicos.
Dentre os fatores de risco para desenvolver a doença estão o histórico familiar da doença (mãe, filha, irmã), nunca ter engravidado, terapia de reposição hormonal, tabagismo e uso de DIU.
O tratamento do câncer de ovário é sobretudo cirúrgico. Se o tumor for detectado no início, a cirurgia é o único tratamento necessário. A sobrevida de 5 anos nesses casos pode chegar aos 90%. Dependendo do estágio do tumor, o tratamento cirúrgico pode ser complementado com quimioterapia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico do câncer de ovário.
Pode engravidar tendo apenas um ovário. Na maioria dos casos não é necessário tratar cisto funcional, ele some sozinho. Os cistos funcionais são tratados em raras situações em que atingem grandes dimensões ou causam sintomas como dor e desconforto abdominal.
Quando as mulheres apresentam um único ovário esse ovário fica responsável por liberar um óvulo no período fértil da mulher, em todos os meses. Diferentemente do que ocorre quando a mulher tem os dois ovários, nessa situação a cada mês um dos ovários libera o óvulo para ser fecundado, há uma alternância entre um ovário e outro.
Eventualmente as mulheres podem apresentar ciclos menstruais anovulatórios, mas isso pode acontecer tanto em mulheres com um ou dois ovários. Portanto, a chance de gravidez é praticamente a mesma em ambas as situações.
O que são os cistos funcionais?Cistos funcionais são pequenas formações em formato de bolsinhas preenchidas por líquido, se originam devido ao processo de ovulação, não correspondem assim a nenhuma doença.
Há diferentes tipos de cistos funcionais entre eles os mais comuns são os cistos foliculares e o cisto de corpo lúteo. Esses cistos costumam ter entre 2 a 3 cm de diâmetro e tendem a desaparecer em algumas semanas, não sendo necessário o tratamento na grande maioria dos casos.
Quem tem cisto funcional pode engravidar?Sim, quem tem cisto funcional pode engravidar. Alguns outros tipos de cisto podem interferir na fertilidade quando liberam hormônios ou crescem demasiadamente, mas na maioria das vezes isso não ocorre com os cistos funcionais.
Para mais esclarecimentos sobre cistos funcionais e sobre a sua chande de gravidez consulte um médico ginecologista ou médico de família.
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A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma são capazes de engravidar e não apresentam nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas.
Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Pode ocorrer fecundação do óvulo e implantação no ovário, porém a gestação termina muito cedo devido este não ser o local adequado.
A implantação do óvulo fecundado fora da cavidade uterina se chama gravidez ectópica e pode ocorrer em diferentes locais como trompas, ovário, colo do útero ou mesmo na cavidade abdominal.
Esse tipo de gravidez não é viável a longo prazo, pois fora do útero o embrião não tem o ambiente ideal para seu desenvolvimento. O local mais comum de ocorrência de gravidez ectópica são as tubas uterinas (trompas de Falópio) e a causa mais comumente associada se deve a obstrução tubária ou disfunção das tubas.
Quais são os fatores de risco para uma gravidez ectópica?Diferentes fatores que podem interferir no funcionamento adequado da tuba uterina podem aumentar o risco de gravidez ectópica, entre eles temos:
- Doença inflamatória pélvica (DIP) anterior;
- Uso de dispositivo intra-uterino (DIU);
- Gravidez ectópica anterior;
- Tabagismo;
- Endometriose;
- Procedimento cirúrgico nas tubas prévio (como laqueadura tubária);
- História de infertilidade.
O inicio da gravidez ectópica se assemelha muito a uma gravidez normal, sintomas característicos do começo de uma gestação podem estar ou não presentes como náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade mamária e aumento do número de micções.
O atraso menstrual está presente já que trata-se de uma gravidez, mesmo se localizando no útero. Pode ocorrer também sangramento irregular e dor abdominal.
O exame de betaHcG também é positivo. Na suspeita de uma gravidez ectópica o diagnóstico é confirmado através da realização de uma ultrassonografia, que mostra que o saco gestacional não está na cavidade uterina.
Para mais informações sobre gravidez ectópica consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
Leia também: Teratoma tem cura? Qual o tratamento?
Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
Também pode ser do seu interesse: Mulher com teratoma pode tomar anticoncepcional?; O que é teratoma?
Caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares é muito provável que o seu ovário esteja funcionando adequadamente e esteja apresentando ovulações, portanto é possível engravidar.
Muitas mulheres que perderam a função de um dos ovários pensam que a chance de engravidar seria menor por conta de ter apenas um ovário ativo, no entanto, isso não é verdade. A fertilidade é a mesma.
A diferença é que quando a mulher tem dois ovários a cada ciclo menstrual um dos ovários libera um óvulo para ser fecundado, e esta liberação alterna entre um e outro ovário. Quando a mulher passar a ter um único ovário, ele sozinho passa a liberar o óvulo em todos os ciclos menstruais.
Contudo, existem diversos outros fatores que podem afetar a fertilidade da mulher, como: idade, disfunção tubária, doenças como Síndrome dos Ovários Policísticos, entre outros. Por isso, caso deseje engravidar é importante o acompanhamento por um médico para maiores orientações.
Saiba mais sobre infertilidade em: Quais são os sintomas e as causas da infertilidade feminina?
O mioma é o nome de um tipo de tumor benigno no útero que não ocorre nos ovários, no entanto, outros tipos de tumores podem ocorrer nos ovários. A realização de tratamento é necessário tanto para os tumores no útero como nos ovários.
Os tumores no útero e nos ovários podem ser benignos ou malignos. Quando são sintomáticos, dependendo do seu tamanho ou localização, podem provocar alterações na menstruação como sangramento menstrual abundante e irregularidades, dificuldades para engravidar e aumento do volume abdominal ou dor. Porém, muitas vezes não apresentam sintomas, levando a uma demora para o seu diagnóstico.
O médico clínico geral ou o ginecologista são os profissionais que devem ser consultados para a realização do diagnóstico e conduta adequadas. Alguns exames utilizados para o diagnóstico são: ultrasson pélvico, tomografia computadorizada e laparoscopia.
Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.
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O diagnóstico de câncer de ovário não se baseia apenas nesses dois exames. Mas dentre eles o que tem maior sensibilidade, ou seja, mais chance de encontrar o câncer, sem dúvida é o Ultrassom.
O câncer de ovário é um tipo de câncer felizmente pouco comum, porém de difícil diagnóstico, apesar da evolução dos exames e da pesquisa médica nas últimas décadas. Em geral seu diagnóstico se dá pela soma de fatores analisados pelo médico, como sintomas clínicos, presença de massa pélvica na palpação durante o exame ginecológico, associado ao exame de Ultrassonografia, o primeiro a ser solicitado quando suspeita, e marcadores tumorais, como o CA125, CEA, CA 19-9, HCG, entre outros. Já exames como Tomografia e ressonância não acrescentam muito ao diagnóstico, mas são habitualmente utilizadas para pesquisa de metástases e preparo cirúrgico, quando indicado.
Os marcadores tumorais são substâncias produzidas pelos tumores, ou associadas a eles, entretanto existem diversos tipos de tumores, benignos e malignos, que podem elevar o valor dos marcadores da mesma forma, não te permitindo definir um diagnóstico apenas por este exame. Por exemplo, o CA 125 é o marcador mais associado ao câncer de ovário, podendo aumentar em até 80% seus níveis no sangue, mas também pode se apresentar com valores normais, o que não exclui o diagnóstico.
Portanto, na suspeita de câncer de ovário, o médico ginecologista e/ou oncologista, devem ser os médicos responsáveis pelo devido acompanhamento e esclarecimento de todas as dúvidas.
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