Sim, quem tem pressão alta pode tomar fluoxetina, desde que o/a médico/a saiba da hipertensão e avalie o custo benefício em prescrever o medicamento.
Um dos possíveis efeitos colaterais da fluoxetina é o aumento da pressão arterial, que pode ocorrer em até 10% dos pacientes.
Outras possíveis reações adversas da fluoxetina relacionadas com o coração são: dor no peito e palpitação.
Veja também: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
A fluoxetina é contraindicada nas seguintes situações:
- Pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus componentes;
- Pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase (IMAO), como o sulfato de tranilcipromina e moclobemida. Neste caso, o/a paciente deverá esperar pelo menos duas semanas para tomar fluoxetina depois de suspender o tratamento com IMAO; O uso combinado de fluoxetina com medicamentos inibidores da MAO pode causar reações adversas graves, podendo inclusive levar à morte;
Pacientes com pressão alta devem sempre informar ao/à profissional de saúde os medicamentos que estejam tomando para uma avaliação das interações medicamentosas.
Os alimentos que ajudam a baixar a pressão alta, ou seja, controlar a hipertensão arterial, são aqueles que atuam sobretudo nos vasos sanguíneos. Muitas vezes, esses alimentos têm efeito vasodilatador, relaxam as artérias, contribuindo para redução da pressão arterial.
Dentre eles podemos citar: a beterraba, a soja, o farelo de trigo, a semente de abóbora, a melancia e a banana.
Entretanto, é muito importante ressaltar que o consumo desses alimentos não substitui de forma alguma a ação dos medicamentos usados para tratar e controlar a hipertensão arterial, nunca deixe de tomar as medicações prescritas pelo seu médico/a assistente.
BeterrabaA beterraba é um dos alimentos que apresentam melhor resposta na redução dos níveis de pressão arterial, especialmente quando consumida na sua forma crua, seja em sucos ou na salada.
SojaPossui isoflavona, um fito-hormônio que relaxa os vasos sanguíneos e ajuda a baixar a pressão alta. Pode ser consumida sob a forma de tofu e proteína de soja.
Cereais, aveia, quinoa, farelo de TrigoOs cereais contém magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes que promovem uma vasodilatação das artérias e por isso ajudam a baixar a pressão.
Semente de AbóboraÉ rica em potássio, um mineral que contribui para uma melhoria da elasticidade das artérias. As sementes de abóbora também potencializam a ação dos remédios para pressão alta.
A fruta, especialmente crua, possui L-citrulina, uma substância que estimula a formação de óxido nítrico, um gás capaz de dilatar os vasos sanguíneos e por isso ajuda a baixar a pressão arterial.
BananaAssim como a semente de abóbora, é rica em potássio, que melhora a elasticidade das artérias, reduzindo a pressão.
Como baixar a pressão alta naturalmente?Além de uma alimentação adequada, com baixa ingesta de sal, o tratamento da hipertensão arterial inclui também perder peso (quando necessário), praticar atividades físicas regularmente, não fumar, diminuir o estresse e o consumo de bebidas alcoólicas.
Diminuir o sal da alimentaçãoO sal em excesso na alimentação é uma das principais causas de hipertensão arterial. Para não ser prejudicial à saúde, o consumo diário de sal não deve ultrapassar a dose uma colher de chá.
Para isso, recomenda-se substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos e evitar o consumo de alimentos industrializados.
Praticar atividade físicaPraticar exercícios físicos regularmente pode baixar de forma significativa a pressão. Porém, é importante que a atividade física seja frequente, pelo menos 4 vezes por semana, durante uma hora, ou 30 minutos, todos os dias.
O excesso de peso aumenta a sobrecarga cardíaca, por isso é recomendado manter o peso ideal para sua altura, e no caso de sobrepeso e obesidade, iniciar o quanto antes um tratamento para sua redução. O sobrepeso, além de aumentar a pressão arterial, aumenta de forma considerável o risco de doenças cardiovasculares, por isso é tão importante o controle do peso.
Não fumarO fumo torna as artérias mais rígidas, aumentando a pressão arterial e aumentando os riscos de complicações vasculares, como trombose e acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte no Brasil.
Diminuir o estresseO estresse libera hormônios que causam vasoconstricção e elevam bastante a pressão arterial, o que deve ser evitado não só em pessoas sabidamente hipertensas, mesmo que para isso seja preciso iniciar alguma medida "antiestresse", como meditação, yôga ou psicoterapia.
Reduzir o consumo de bebidas alcoólicasO abuso de bebidas alcoólicas também pode aumentar a pressão arterial.
Existem muitos outros alimentos que podem ajudar na redução da pressão, assim como alimentos que devem ser evitados, contudo, pra maiores esclarecimento e orientações para o seu caso, o recomendado é que agende uma consulte com um/a médico/a de família, clínico/a geral ou cardiologista, e siga corretamente às instruções.
Pode lhe interessar também:
Sim, pode aumentar. Os anti-inflamatórios aumentam a pressão quando usados de forma excessiva por longos períodos, além disso, podem inclusive reduzir o efeito dos medicamentos anti-hipertensivos.
Os anti-inflamatórios são medicamentos que agem na inibição das prostaglandinas, que são substâncias que temos naturalmente em nosso organismo e agem em diferentes processos, como indução da dor e resposta inflamatória, febre, menstruação, controle da pressão arterial e proteção gástrica.
Alguns anti-inflamatórios utilizados comumente são o ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, cetoprofeno, naproxeno, entre outros.
Atualmente, recomenda-se que os anti-inflamatórios sejam usados pelo menor tempo possível, na dose mais baixa, e apenas quando forem prescritos pelo médico. Isto porque, são remédios que podem levar a uma série de problemas e efeitos quando usados de forma indiscriminada por longos períodos como por exemplo, aumento do risco de gastrite, úlcera, insuficiência renal e sangramentos.
Caso precise fazer uso de anti-inflamatórios consulte sempre o seu médico de família ou clínico geral.
Também podem lhe interessar:
Sim. A mulher que tem pressão alta pode engravidar.
É recomendado que a mulher com hipertensão e que pretenda engravidar mantenha a pressão sob controle e faça o uso adequado das medicações.
Como algumas medicações anti-hipertensivas não podem ser usadas durante a gestação, é indicado que a mulher procure o ginecologista, médico de família ou clínico geral dizendo sua intenção em engravidar e fazer a mudança para outra medicação compatível com a gravidez.
Com a pressão em valores estáveis e normais, o uso de medicações adequadas, a mulher pode engravidar normalmente.
Durante a gestação, alguns cuidados devem ser feitos caso a mulher já tenha hipertensão e, assim, evitar complicações.
Veja também:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocorre por diversas causas.
A maioria dos casos de hipertensão arterial são chamadas essencial ou primária, situação em que ainda não tem uma causa definida e respondem a 95% dos casos. Embora não se saiba exatamente a sua causa, sabe-se que se origina de múltiplos fatores, sendo os principais fatores de risco bem estabelecidos.
Fatores de risco para desenvolver hipertensão arterialAfrodescendência
Os negros apresentam maior incidência de hipertensão arterial essencial e o início mais precoce. Além disso, apresentam maior frequência de complicações e gravidade ao longo dos anos.
Genética: história familiarQuanto mais pessoas portadoras de pressão alta na família, maiores são as chances de também desenvolver a doença.
Consumo de salO consumo de mais de 6 gramas de sal por dia aumenta o risco de desenvolver hipertensão arterial. O sal aumenta a pressão arterial por induzir duas alterações nos vasos sanguíneos: aumenta o volume de líquidos dentro dos vasos e age diretamente nas paredes das artérias, causando uma constrição das mesmas (diminuição do diâmetro).
Essas alterações na parede dos vasos sanguíneos provoca um aumento da resistência (pressão) à passagem do sangue e uma menor capacidade de vasodilatação.
ObesidadePessoas obesas, com IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30, têm até 6 vezes mais chance de desenvolver pressão alta. A circunferência abdominal, medida na linha do umbigo, também é um fator de risco, ou seja, quanto maior a barriga, maior o risco de HAS.
Consumo de álcoolO consumo diário de duas ou mais doses de álcool (dois copos de vinho ou de cerveja) aumenta em duas vezes o risco de hipertensão arterial. Quanto maior o volume de bebida alcoólica ingerida, maior o risco.
IdadeAo longo dos anos, os vasos sanguíneos vão passando por um processo chamado arteriosclerose, em que a parede das artérias se torna mais rígida, fazendo com que as mesmas percam a elasticidade e a capacidade de se acomodar com as variações da pressão.
A hipertensão do idoso é tipicamente sistólica, isto é, a pressão máxima (pressão sistólica) fica alta e a pressão mínima (pressão diastólica) permanece normal ou um pouco mais baixa.
Colesterol elevadoAumenta o depósito de gordura nas artérias, um processo chamado de aterosclerose, que leva a redução do calibre do vaso, com consequente aumento da hipertensão arterial.
SedentarismoA prática regular de exercícios físicos, diminui os níveis circulantes de adrenalina (que causa constrição das artérias) e aumenta a liberação de endorfinas e óxido nítrico, que causam vasodilatação, o que é excelente na prevenção da doença. O sedentarismo também contribui para o sobrepeso e aumento do colesterol.
TabagismoO cigarro provoca um aumento imediato da pressão arterial pela ação vasoconstritora da nicotina, além de acelerar o mecanismo da arteriosclerose, tornando os vasos duros e rígidos. O fumo passivo também é fator de risco para hipertensão arterial.
Anticoncepcionais oraisA pílula anticoncepcional geralmente aumenta discretamente a pressão arterial, porém, há mulheres, principalmente fumantes com mais de 25 anos de idade, que podem desenvolver franca hipertensão ao tomar a pílula.
Quais as causas da hipertensão arterial secundária?Diferentemente da hipertensão essencial, em que há fatores de risco identificados mas sem uma causa claramente estabelecida, a hipertensão secundária tem uma causa bem definida.
A hipertensão arterial secundária ocorre em cerca de 5% dos casos e dentre as doenças que originam a hipertensão secundária podemos citar como principais:
Insuficiência renal crônicaUma das principais causas de hipertensão secundária. Quando os rins começam a falhar, o corpo começa a ter dificuldade em excretar o excesso de sal e líquidos consumidos, o que provoca um aumento da pressão arterial.
Cerca de 85% dos pacientes com insuficiência renal crônica têm hipertensão. É importante lembrar que o contrário também pode ocorrer, isto é, a pressão alta levar à insuficiência renal.
GlomerulonefriteOs glomérulos possuem os filtros que "limpam" o sangue. Glomerulonefrite é caracterizada pela inflamação dos glomérulos. Existem várias doenças que provocam glomerulonefrite e quase todas apresentam hipertensão como parte dos sintomas.
Rins policísticosOs cistos expandidos nos rins, aumentam a liberação do hormônio renina, que causa uma maior absorção de sódio nos túbulos renais e aumenta, por consequência, o risco de hipertensão.
Indivíduos com rins policísticos podem desenvolver hipertensão mesmo quando não apresentam ainda alterações detectáveis da função renal.
Estenose da artéria renalEstenose é um estreitamento de uma artéria. A estenose da artéria renal reduz o aporte sanguíneo para o rim. Como a pressão sanguínea que chega ao rim está muito baixa, o rim reage como se houvesse pressão baixa em todo o corpo, retendo mais sal e líquidos para compensar essa falsa hipotensão.
FeocromocitomaÉ um tumor maligno da glândula supra-renal, que produz adrenalina. A hipertensão pode ser causada por este excesso de adrenalina.
Aldosteronismo primárioNormalmente é causado por um tumor benigno da supra-renal ou por um crescimento anormal da glândula. Leva à hipertensão devido ao aumento da produção do hormônio aldosterona, que atua no rim aumentando a absorção de sódio nos túbulos renais.
Síndrome de CushingDoença causada por corticoides em excesso no organismo, tanto por aumento da sua produção pela glândula supra-renal como por ingestão de corticoides sintéticos em excesso para tratamento de algumas doenças.
Apneia obstrutiva do sonoOcorre sobretudo em obesos e caracteriza-se por períodos de apneia (interrupção da respiração) durante o sono. Metade dos pacientes apresenta hipertensão que costuma estar mais elevada no período da manhã, ao contrário do que ocorre em outras causas de hipertensão.
Outras causas de hipertensão arterial secundária:- Aterosclerose, hiperplasia fibromuscular, poliarterite nodosa;
- Aumento de pressão intracraniana, quadriplegia, porfiria aguda, disautonomia familiar;
- Acromegalia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, uso de hormônios exógenos;
- Uso de drogas imunossupressoras, intoxicação por metais pesados;
- Cirurgias, hipoglicemia, queimaduras, abstinência alcoólica, pós-parada cardíaca, peri operatório;
- Gestação - Hipertensão gestacional;
- Insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, tireotoxicose, doença Paget e beribéri (hipertensão sistólica).
A pressão alta é definida como o aumento crônico da pressão sanguínea, com valor igual ou superior a 140/90 mmHg (em indivíduos adultos, de até 74 anos, sem comorbidades como diabetes ou insuficiência renal).
Os valores da pressão arterial seguem a seguinte classificação:
- Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg;
- Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg;
- Hipertensão grau I: valores entre 140/90 – 159/99 mmHg;
- Hipertensão grau II: valores iguais ou maiores que 160/100 mmHg.
A pressão alta constitui um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. É responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal.
10 Recomendações para controlar a hipertensão arterial1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano; 2. Pratique atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana; 3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade; 4. Adote alimentação saudável: pouco sal, evite comidas gordurosas ou frituras e dê preferência a frutas, verduras e legumes; 5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba; 6. Pare de fumar; 7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda. Faça-o corretamente, nos horários certos; 8. Sempre siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde; 9. Durma oito horas todas as noites, verifique se a qualidade do seu sono é boa; 10. Evite o estresse. Reserve tempo para a família, os amigos e o lazer. Garanta pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
Em caso de suspeita de hipertensão arterial, um médico, preferencialmente um cardiologista, deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se esse é o diagnóstico correto, além de orientar e prescrever o melhor tratamento, para cada caso.
O ideal é não ingerir bebidas alcoólicas, porém a escolha é sua. Uma pequena quantidade usada eventualmente não vai lhe causar nenhum mal, mesmo tomando este remédio.
Bom eu diria que o problema dela é o número de anos (84), só isso já bastaria para ter inchaço nas pernas, mas ela tem outras coisas que podem causar esse inchaço como a pressão alta, falta de movimentação e os problemas de coração. Aliás eu me surpreenderia se ela não tivesse esse inchaço (isso seria estranho).
Dependendo da medicação sim. Entretanto muitos outros fatores podem causar impotência no homem, assim como a associação deles. É importante que seja feita uma avaliação completa e criteriosa, com médico urologista, para definir corretamente a causa da disfunção, permitindo assim um tratamento realmente eficaz.
Causas comuns de disfunção ou impotência no homem- Idade
- Fatores psicológicos
- Medicamentos
- Doenças crônicas
Estudos recentes comprovam que 50% dos homens com mais de 40 anos de idade, já apresentam algum grau de disfunção erétil, independente de outros fatores.
Fatores psicológicosO estresse e a ansiedade estão entre os principais fatores de disfunção erétil, falta de libido e graus variados de impotência masculina. O tratamento é baseado em associação de medicamentos e terapia específica, com bons resultados.
MedicamentosAlguns medicamentos anti-hipertensivos e antidepressivos, apresentam como efeito colateral possível, a impotência sexual, especialmente em pessoas com muitas comorbidades. Contudo, é incomum que a causa seja exclusivamente do medicamento, por isso é fundamental a confirmação dessa suspeita, através de uma avaliação criteriosa do cardiologista, antes de considerar a troca da medicação.
Doenças crônicasAs doenças crônicas mais relacionadas a disfunção erétil e impotência, são a diabetes, hipertensão, alcoolismo, tabagismo e obesidade. Todas acabam por interferir na microcirculação, resultando em sintomas como a disfunção e redução da libido.
O urologista é o médico especializado em casos de disfunção erétil e impotência. Agende uma consulta.
Leia também: Impotência sexual tem cura? Como é o tratamento?
A pressão normal não deve ultrapassar 14 por 9 (alguns acham que os valores máximos deveriam ser 12 por 8), qualquer valor acima disso é considerado alto. Em pacientes idosos devido ao endurecimento das artérias podemos até considerar valores de pressão arterial um pouco mais alto como normais, porém cada caso deve ser avaliado isoladamente.
Os cuidados com a pressão alta na gravidez devem ser bem rigorosos devido à alta prevalência de complicações na nossa população, entretanto variam conforme o caso e os riscos que a hipertensão arterial pode trazer àquela gestação.
Podemos citar entre os principais tipos de tratamentos e medidas:
- Reduzir o ritmo das atividades diárias;
- Incluir mais horários de repouso no dia;
- Controlar a alimentação, diminuindo a ingestão de sal e gorduras;
- Praticar atividades físicas leves, de baixo impacto, como hidroginástica;
- Afastar-se do trabalho, se for muito estressante;
- Uso de medicamentos anti-hipertensivos, nos casos mais complicados;
- Internação hospitalar para repouso e monitoramento da pressão arterial, nos casos refratários ou de difícil controle.
A hipertensão arterial na gravidez ocorre quando os níveis pressóricos apresentam valores iguais ou maiores a 140 x 90 mmHg ("14 por 9"), podendo ser classificada de 4 formas:
- Pré-eclâmpsia (hipertensão específica da gravidez): Quando a pressão alta surge após 20 semanas de gestação e a grávida apresenta perda de proteínas pela urina;
- Hipertensão crônica: Quando é identificada antes da gravidez ou antes da 20ª semana de gestação;
- Pré-eclâmpsia com hipertensão crônica: A gestante já era hipertensa e começou a perder proteínas na urina depois da 20ª semana de gravidez;
- Hipertensão gestacional: Quando a pressão alta se manifesta em qualquer período da gravidez, mas sem os agravantes da pré-eclâmpsia.
A pressão alta durante a gravidez pode trazer sérias complicações para a gestação, interferindo no crescimento fetal, no funcionamento dos rins da mulher, acidente vascular cerebral, hemorragias, entre outros.
Se a hipertensão não for detectada e tratada corretamente, pode evoluir para eclâmpsia e provocar convulsão na gestante, podendo causar a morte da mãe e/ou do bebê.
A hipertensão arterial não controlada, está entre as três principais causas de morte nas gestantes no Brasil, com índices bem acima dos valores aceitáveis mundialmente, por isso precisamos reforçar a importância de um pré-natal ainda mais rigoroso para esses casos, com tratamento e orientações adequadas.
Portanto, grávidas hipertensas devem ser acompanhadas de perto pelo médico obstetra, sendo considerada uma gravidez de risco, cuidando da correta adesão das medicações e mudanças de hábito de vida, visando uma gravidez saudável.
Também podem lhe interessar:
Depende. Alguns fatores devem ser avaliados para responder a essa pergunta de forma segura, principalmente a quantidade de cerveja e a frequência com que tomaria a bebida. Porém de forma geral, se for em pequena quantidade (1 latinha de cerveja) e eventualmente (não todos os dias) não existe uma contraindicação formal.
A hipertensão arterial é uma doença muito prevalente no mundo inteiro e uma das doenças crônicas mais comum na população brasileira. Doença essa que contribui fortemente para a principal causa de morte no país, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Portanto, é fundamental que qualquer alteração nos hábitos de vida do paciente hipertenso, seja conversado e de comum acordo com seu médico cardiologista.
A cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, quando consumida de maneira rotineira e ou doses elevadas, reduz a eficácia de diversos medicamentos anti-hipertensivos, aumentando o risco para esse paciente. Primeiro por aumentar a diurese, com isso a medicação é eliminada na urina mais breve do que o planejado, depois devido a sobrecarga no fígado, órgão responsável por depurar as medicações e também agredido pela bebida alcoólica.
A bebida no caso de pacientes idosos pode reduzir a pressão pelo fato de aumentar a diurese, "ação diurética", com isso aumenta o risco de hipotensão e queda da própria altura, o que para um idoso é bastante perigoso. Sendo assim, a idade passa a ser mais um fator a ser avaliado quando pensar em associar a bebida com anti-hipertensivos.
A diabetes, colesterol aumentado e tabagismo são doenças que associadas ao consumo de bebida alcoólica, aumentam o risco de hipertensão e hiperglicemia, por isso não está recomendado, e ao contrário, deve ser evitado o consumo de bebidas alcoólicas nessas condições de saúde.
No entanto, mesmo sabendo que o consumo da cerveja não está contraindicado em absoluto, pelo uso regular de anti-hipertensivos, devido a todo o exposto, o médico cardiologista deverá ser consultado para avaliar com cautela caso a caso, definindo a segurança para o consumo mesmo que eventual, de cerveja.
O médico cardiologista é o responsável por avaliar os casos de hipertensão arterial, acompanhar a evolução e tratamento, além de esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto.
O tratamento da hipertensão arterial sistêmica essencial (primária) é geralmente feito sem o uso de medicamentos, inicialmente. Os pacientes, uma vez diagnosticados, devem se submeter a uma mudança no estilo de vida, que inclua:
- Praticar atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana;
- Manter o peso ideal para a altura, evitar a obesidade;
- Adotar uma alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes;
- Reduzir o consumo de álcool. Se possível, não beber;
- Parar de fumar;
- Sempre seguir as orientações do seu médico ou profissional da saúde;
- Dormir oito horas todas as noites, verificar se a qualidade do seu sono é boa (se acorda cansado ou revigorado);
- Evitar o estresse. Reservar tempo para a família, os amigos e o lazer. Garantir pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
A diminuição da pressão com essas alterações geralmente é pequena. Dificilmente uma pessoa com níveis pressóricos muito altos (maiores do que 160/100 mmHg) atinge o controle sem a ajuda dos remédios. Todavia, nos casos mais iniciais e leves, pode ser obtido o controle eficaz da pressão arterial.
No entanto, a maioria dos pacientes não aceita alterações nos hábitos de vida. Simplesmente são incapazes de mudar tão profundamente seus maus hábitos, e acabam tendo que tomar medicamentos para controlar a pressão.
Obviamente, os pacientes que já chegam ao médico com pressão alta e sinais de lesão de algum órgão alvo (insuficiência renal ou cardíaca, retinopatias, polineuropatias) devem iniciar tratamento medicamentoso imediato (ALÉM das mudanças no estilo de vida, que devem ser seguidas em todos os casos), uma vez que o fato indica hipertensão de longa data. Também devem iniciar tratamento farmacológico imediato doentes mais graves ou com doenças crônicas como diabetes.
Medicamentos para hipertensão arterial (anti-hipertensivos):
Há muitos remédios diferentes para controlar a pressão arterial. Não importa muito a medicação utilizada para tratar a pressão alta, desde que seja eficaz em reduzir os níveis da pressão arterial para baixo de 140/90 mmHg.
Em casos de hipertensão arterial secundária, isto é, causada por outra doença (como feocromocitoma, insuficiência renal crônica, glomerulonefrites, rins policísticos, estenose da artéria renal, etc) o tratamento é dirigido à causa e pode inclusive curar definitivamente a hipertensão, dependendo do caso.
Em caso de suspeita de HAS, um médico (preferencialmente um cardiologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Leia também:
Quais os sintomas da pressão alta?
Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?