Depende da ferida, do tamanho e de como se encontra.
No caso de ferida limpa e seca, sem sinal de infecção, sem sangramento, ferida pequena, apenas mantenha as seguintes medidas:
- Manter boa higiene local, lavando com água corrente pelo menos duas vezes ao dia;
- Mantenha a região limpa e seca;
- Evitar roupas apertadas ou tecidos quentes;
- Evitar relações sexuais até a completa cicatrização.
No caso de feridas extensas ou com sangramento de difícil controle, deve manter uma compressão local, com tecido limpo e procurar um atendimento de emergência imediatamente. Pode ter afetado uma artéria e necessitar de um procedimento mais específico.
E no caso da ferida estar evoluindo com sinais de infecção, como vermelhidão, calor, dor local, edema ou secreção com odor desagradável, é importante procurar um médico urologista para avaliação e se confirmado uma infecção local, iniciar o tratamento adequado, na maioria das vezes com uso de antibióticos orais.
Na grande maioria das vezes, situações como essas, de pequenas feridas ou traumas no pênis, apresentam boa resposta ao tratamento, com rápida regeneração, dentro de poucos dias, sem deixar sequelas.
Contudo, uma infecção genital pode evoluir com complicações graves, inclusive levando a quadro de infertilidade, por isso, na dúvida procure sempre um médico urologista para esclarecimentos.
Leia também: Tenho feridas no pênis. O que pode ser e o que fazer?
Na verdade essa "mancha branca" não deve ter relação com a Candida, porém não dá para afirmar que é HPV (pode ser uma das possibilidades), deve fazer a biópsia, já que existe essa indicação da sua médica e então talvez será revelada toda a resposta para sua dúvida.
Não, não tem como o/a ginecologista saber quando foi a última vez que você teve relações.
As alterações que ocorrem na vagina durante a relação sexual, como a lubrificação, por exemplo, cessam quando o ato termina ou a mulher já não está mais excitada.
Mesmo que tenha tido relações um pouco antes da consulta, não é possível ao/à ginecologista detectar se teve ou não, desde que você esteja devidamente higienizada.
É importante lembrar que o/a médico/a ginecologista não pode revelar segredo profissional sem o seu consentimento, mesmo aos pais ou responsáveis caso você seja menor de idade.
Quando é praticada uma relação sexual sem proteção (especificamente sem camisinha - seja porque rasgou ou porque não foi usada na relação), existe o risco de ocorrer:
- Gravidez não planejada;
- Infecções por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A camisinha (especialmente a masculina) é um excelente método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os endereços desses serviços em cada região podem ser encontrados no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde ou na página de serviços da Agência de Notícias da AIDS.
No que refere à prevenção da gravidez após relação sem proteção, existe a possibilidade do uso da "pílula do dia seguinte", método anticoncepcional de emergência que age de várias formas para impedir a gestação, em situações de emergência (estupro, falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, a já citada eventual relação sem proteção, etc). Idealmente, deve-se utilizar outros métodos contraceptivos seguros e eficazes a longo prazo.
Leia mais em:
Pílula do dia seguinte causa aborto?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
e tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes, ela perde o efeito?
A eficácia deste medicamento é maior quando é tomado até 72 horas após a relação: nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%. Depois de 48 horas, cai para 85% e após 72 horas, apenas 58%.
Portanto, para realizar uma relação sexual sem riscos, a pessoa deve se proteger utilizando, principalmente, o preservativo(camisinha) feminino ou masculino.
A PEP (profilaxia pós-exposição) funciona tentando evitar que o vírus HIV se reproduza e se dissemine, através do uso de medicamentos antirretrovirais (os mesmos usados no tratamento do HIV).
Porém, para que a PEP seja eficaz, é essencial que o tratamento seja iniciado em até 72 horas após a exposição ao vírus, embora o ideal seja começar a PEP nas duas horas seguintes à contaminação. Quanto mais cedo a pessoa começar a tomar os medicamentos, mais eficaz é o resultado.
Isso porque o vírus HIV demora entre 24 e 48 horas para chegar ao gânglios linfáticos e infectar os linfócitos T CD4+, que são as células do sistema imunológico que o vírus utiliza para se reproduzir. Quando se passam 72 horas depoisda contaminação, já se considera que o HIV conseguiu se disseminar pela corrente sanguínea.
O objetivo da PEP é evitar que o HIV consiga alcançar o sistema imunológico, instalar-se e reproduzir-se. Se o vírus não conseguir chegar aos linfócitos e se reproduzir neles, ele acaba morrendo e desaparece antes que a infecção se estabeleça.
O tempo de duração do tratamento é de 28 dias consecutivos e não pode haver interrupção.
A PEP é eficaz em todos os casos de contaminação pelo HIV?Na maioria dos casos sim, mas existem diversos fatores que podem afetar a eficácia da PEP, tais como:
- Início tardio do tratamento: A PEP deixa de ser eficaz depois do prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus HIV;
- HIV resistente: Se o vírus que foi transmitido for resistente aos medicamentos, a PEP deixa de produzir efeitos;
- Adesão ao tratamento: É fundamental que a pessoa cumpra o tratamento exatamente como foi prescrito pelo médico. Caso contrário, a PEP perderá a sua eficácia. Os efeitos colaterais estão entre as principais causas de abandono ao tratamento.
Sim, os medicamentos antirretrovirais usados na PEP podem provocar os seguintes efeitos colaterais:
- Diarreia;
- Enxaquecas;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Fadiga.
Algumas dessas reações indesejadas podem ser mais intensas na fase inicial do tratamento, o que infelizmente leva muitas pessoas (cerca de 20%) a abandonarem a PEP.
A PEP está disponível gratuitamente através do SUS, mas só pode ser adquirida com receita médica. Caso tenha tido uma relação sexual desprotegida procure um médico para maiores orientações.
Leia também: O que é PEP?
A mulher pode iniciar sua vida sexual a partir do momento em que ela se sente segura, confiante e consciente das consequências do ato sexual. Isso não implica necessariamente uma consulta ginecológica antes de ter relação sexual.
A recomendação de ir a uma consulta ginecológica antes do início da vida sexual é feita no sentido de orientar a mulher sobre os diversos métodos contraceptivos disponíveis, bem como as formas de prevenção das doenças transmitidas durante o sexo. Essas informações permitem à mulher uma capacidade maior de decisão sobre seu corpo, sobre os métodos contraceptivos adequados ao seu caso, bem como um planejamento de uma possível gravidez desejada.
Essa consulta ginecológica pode ser realizada com o/a ginecologista, médico/a de família ou o/a clínico/a geral. Informe-se devidamente para iniciar sua vida sexual com tranquilidade, segurança e prazer.
Sim, grávida pode fazer ressonância magnética. As evidências cientificas atuais não comprovaram que a exposição ao exame seja prejudicial ao feto, mesmo no primeiro trimestre da gestação.
No entanto, é muito importante enfatizar que o uso de gadolínio, que é o contraste paramagnético usado no exame, deve ser evitado, pois alguns estudos demonstraram associação do gadolínio com maior risco de morte e complicações neonatais.
Além disso, como todo exame, deve sempre ser cuidadosamente avaliado os potenciais riscos e benefícios da sua realização e o quanto o exame é essencial para a investigação e seguimento da gestante.
Alguns médicos ainda preferem indicar a ressonância magnética apenas a partir do segundo trimestre como forma de ter maior precaução.
Há situações específicas em que a ressonância magnética é indicada, mesmo no 1º trimestre de gravidez, tais como:
- Lesões no cérebro ou na medula espinhal da mãe;
- Grávidas com câncer;
- Grávidas com doenças aguda torácica, abdominal ou pélvica, que não foram diagnosticadas pela ultrassonografia;
- Casos específicos de anomalia fetal ou desordem fetal complexa.
Não existe uma legislação específica no Brasil que determina a época da realização da ressonância magnética durante a gravidez. O médico obstetra ou o médico radiologista poderá esclarecer outras dúvidas que a grávida possa ter em relação ao exame durante o pré-natal.
Leia também:
Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética?
Como é feita a ressonância magnética com contraste e quais os riscos?
Pelo que contou os sintomas que ela teve e esse sangramento são decorrentes da pílula do dia seguinte, porém a possibilidade ou não de gravidez depende do período do ciclo menstrual que ela estava, então se estava no meio do ciclo as chances de engravidar são maiores. Agora tudo depende do que vai acontecer (por exemplo: se a menstruação atrasar mais que 15 dias deve fazer o exame de gravidez).
Sim, a fase lútea está relacionada com a gravidez, uma vez que é nesta fase que a mulher está no período fértil do seu ciclo menstrual, isto é, após a ovulação que ocorre por volta do décimo segundo dia do ciclo, a contar a partir do primeiro dia de sangramento menstrual.
Essa fase tem início com a formação do corpo lúteo (do dia em que ocorre a ovulação ao primeiro dia do próximo ciclo menstrual (menstruação). Dura aproximadamente 12 a 16 dias, quando o corpo lúteo degrada-se (luteólise), ou mantém-se ativo (quando a mulher engravida), liberando hormônios (grande quantidade de progesterona e moderada quantidade de estrógeno) que mantêm a gestação até que a placenta assuma esse papel, entre a oitava e décima segunda semanas.
O hormônio que predomina neste período é a progesterona (há uma queda nos níveis de estrógeno e um pico de progesterona), o que faz cessar o espessamento da camada mais interna do útero (endométrio), mas mantém a circulação sanguínea e aporte de nutrientes para o caso de uma eventual nidação (quando o óvulo fecundado se fixa ao endométrio).
Caso ocorra a nidação, a produção de hCG pelas células do sinciciotrofoblasto mantém o corpo lúteo ativo; caso contrário ele degenera (processo que leva duas semanas a partir da ovulação) e a mulher menstrua, começando um novo ciclo.
O período fértil, na mulher, pode ser facilmente calculado tomando como base o dia da ovulação (por volta do décimo segundo dia). Como os espermatozóides podem estar viáveis (capazes de fecundar o óvulo) até 72 horas depois de uma relação sexual, alguns ginecologistas consideram que o período fértil esteja compreendido entre três dias antes da ovulação (nono dia do ciclo) até seis dias após (décimo oitavo dia do ciclo), mas esse período varia de acordo com a opinião de cada profissional.
Em caso de suspeita de gestação, um médico ginecologista deverá ser consultado.
O hímen é uma membrana fina que reveste a entrada da vagina. O hímen muda conforme a idade, podendo apresentar formatos diferentes na recém nascida, na fase pré-puberal e na puberdade.
Além do hímen normal, uma porcentagem pequena das mulheres podem ter variações anatômicas caracterizando o hímen como: imperfurado, microperfurado, cribiforme ou septado. Essas variações são assintomáticas e geralmente percebidas apenas na época da primeira menstruação. No hímen imperfurado, a adolescente pode apresentar no momento da primeira menstruação uma história de dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade na micção e dor na defecação. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para abertura da membrana. Nos outros tipos, praticamente a adolescente não sente nada, mas pode perceber alguns desconfortos na relação sexual, no uso de cremes vaginais e na introdução de absorventes internos. Nesses casos de incômodo, o tratamento pode ser feito com microcirugia para retirada do excesso da membrana.
Essa membrana pode ser rompida com a relação sexual ou alguns traumas vaginais. Essa ruptura pode ser ou não acompanhada de algum sangramento.
Leia também:
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
O tratamento para gonorreia é feito com medicamentos antibióticos, como a azitromicina, preferencialmente em doses únicas assistidas pelo médico para garantir que o tratamento seja realizado devidamente e as bactérias não adquiram resistência aos antibióticos.
Caso a pessoa possua parceiro/a fixo/a, é importante que o tratamento da gonorreia seja feito por ambos/ambas ao mesmo tempo para evitar nova infecção.
Durante o tratamento da gonorreia, também é importante que o casal ou a pessoa infectada não tenha relações sexuais.
Na gravidez, o tratamento da gonorreia deve ser iniciado o quanto antes pela gestante, pois a infecção aumenta as chances de abortamento espontâneo, parto prematuro e cegueira no bebê.
Como prevenir a gonorreia e quais são seus sintomas?A melhor forma de prevenir a gonorreia é através do uso de preservativo em todo e qualquer tipo de relação sexual, já que esse é o principal meio de transmissão da doença.
Saiba mais em: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
Em caso de contágio, os sintomas geralmente aparecem após o período de incubação da bactéria, que é de 2 a 8 dias. Depois, a pessoa sente dor e ardência para urinar e surge um corrimento amarelado ou esverdeado que pode vir acompanhado de sangue.
Vale lembrar que a presença de corrimento em mulheres não significa necessariamente que ela esteja com gonorreia ou outra IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Os corrimentos podem ter outras causas e são relativamente frequentes no sexo feminino.
Veja também: Corrimento Vaginal é Normal?
Se não for devidamente tratada, a gonorreia pode causar infertilidade, gravidez ectópica, artrite, meningite bacteriana, além de complicações ósseas e cardíacas.
O diagnóstico é feito mediante o exame clínico do/a, os sinais e sintomas, além de exames laboratoriais. Recomenda-se que pessoas sexualmente ativas façam periodicamente um autoexame e observem os seus órgãos genitais. Na presença de qualquer alteração ou cheiro diferente, consulte o/a médico/a de família, ginecologista, urologista.
O simples fato de usar a pílula do dia seguinte já é um risco para gravidez, já que ela não é 100% eficiente, e tomando de forma não correta diminui ainda mais sua eficiência limitada. O risco de gravidez existe, mas é baixo no seu caso.