Gases que saem pela vagina, principalmente durante o ato sexual, são normais. O ar que entra no canal vaginal durante a relação e sai sob pressão faz um barulho semelhante ao dos gases intestinais.
Esse ar fica comprimido no interior da vagina e pode sair de forma ruidosa durante a própria penetração, quando ocorre uma mudança de posição ou ainda depois da relação sexual. São os chamados “flatos vaginais”.
Trata-se de uma situação absolutamente normal e frequente durante as relações sexuais, sobretudo em posições em que a abertura da vagina é maior, o que favorece a entrada de ar.
É preciso lembrar que o canal vaginal é uma cavidade oca, em forma de tubo. Com a penetração do pênis, o ar que está no interior da vagina pode ficar comprimido nesse tubo e sair de forma barulhenta sob pressão.
Parto normal pode causar gases vaginais?A entrada de ar na vagina pode ocorrer em mulheres que já tiverem ou não tiverem filhos. Portanto, o parto normal não tem propriamente relação com os “gases vaginais”.
Contudo, bebês relativamente grandes que nascem por parto normal podem deixar a vagina ligeiramente mais larga, favorecendo a entrada de ar durante as relações após o parto.
Isso acontece porque as fibras musculares dos músculos do períneo podem ficar distendidas depois do parto e não voltar ao seu estado anterior, perdendo o tônus e a força de contração.
É possível diminuir a saída de gases pela vagina?Uma forma de tentar diminuir esses "gases vaginais" é fortalecer a musculatura do assoalho pélvico e aprender a controlar esses músculos. Isso garante um maior contato do pênis com a parede do canal vaginal, diminuindo o espaço para haver entrada de ar. Além disso, esses exercícios também ajudam a prevenir a incontinência urinária e a queda dos órgãos pélvicos.
Para maiores esclarecimentos, converse com o ginecologista, médico de família ou fisioterapeuta especialista em uroginecologia.
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A mulher pode ter relações sexuais quando ela desejar, desde que de forma protegida. Caso ela queira evitar uma gravidez e estiver iniciando o uso do anticoncepcional injetável, é recomendado usar outro método adicional de apoio, como o preservativo, durante as relações sexuais no primeiro mês após a primeira injeção.
Após o primeiro mês de uso do anticoncepcional injetável, a medicação já produz o efeito contraceptivo.
Em geral, quando a mulher vai iniciar o método anticoncepcional injetável, é recomendado ela aplicar a primeira injeção nos primeiros dias da menstruação. Isso é indicado para assegurar que a mulher não está grávida e pode assim começar um método anticoncepcional.
Quando a mulher já faz uso regular de outro tipo de método anticoncepcional e irá trocar para o injetável, ela pode aplicar a injeção sete dias antes de parar o contraceptivo antigo.
Na primeira injeção, início do uso desse contraceptivo, um método contraceptivo adicional (camisinha) deve ser associado, especialmente no primeiro mês e principalmente nos casos em que a injeção foi aplicada após os sete primeiros dias da menstruação.
O anticoncepcional injetável não previne doenças sexualmente transmissíveis (DST). Por isso, é aconselhável o uso de preservativos durante todas as relações sexuais para prevenir as DSTs.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Creme e pomada vaginal devem ser usados em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento. Esses produtos são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina e combater os micro-organismos que estão provocando a infecção. Nesse tempo de ação do creme, é importante não haver secreções, inflamações ou escoriações na vagina, provocadas pelo ato sexual.
Os riscos relacionados com relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são:
- Diminuir a eficácia do medicamento,
- Não tratar completamente a infecção,
- Aumentar a chance reinfecção e necessidade de recomeçar o tratamento, com outro tipo de medicação
- Contaminação de infecções sexualmente transmissíveis
- DIP (doença inflamatória pélvica)
- Risco de gravidez, caso esteja próxima ao período fértil.
Especialmente pelo risco de tratamento ineficaz da infecção vaginal, e com isso a chance de desenvolver complicações para a mulher, como uma doença inflamatória pélvica (DIP), causa comum de infertilidade, é importante que faça o tratamento correto e cuidadosa.
Por isso, evite ter relação sexual durante todo o período do uso do creme ou pomada vaginal, que pode variar a depender do tipo de infecção e do medicamento em questão.
No dia a seguir, ao término do tratamento, já é possível ter relações sem que haja prejuízo para sua saúde.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
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Sim, é possível engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina. Mesmo que a quantidade de esperma já não seja tão grande, ainda existem lá espermatozoides. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.
Mesmo que o seu namorado tivesse limpado o pênis depois de tirar a camisinha, ainda haveria chances de gravidez.
Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.
O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.
Espere pela sua menstruação e se ela atrasar mais de 15 dias, faça um teste de gravidez. Se der positivo, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre as possibilidades de gravidez, veja também:
Cólica depois da relação sexual pode sim ser normal.
Durante o ato sexual, ocorre a estimulação de diversas regiões sensíveis, que resultam em contrações musculares, que podem ser percebidas como cólicas.
E no momento do orgasmo acontece a contração do útero e da musculatura da região pélvica, o que pode também dar origem a cólicas, sempre de pequena a moderada intensidade.
Além disso, dependendo da posição sexual e do tamanho do pênis, o colo do útero pode ser facilmente alcançado. Assim, penetrações fortes e excessivas podem causar desconforto e cólica após a relação sexual.
Contudo, outras situações como a doença inflamatória pélvica, a infecção urinária e inflamações vaginais, podem ter como sintoma principal, as cólicas após relações. Nesse caso, as cólicas vêm associadas a outros sintomas como, a dor abdominal, ardência ao urinar e corrimento.
Caso você sinta cólicas fortes ou dor abdominal após as relações sexuais com frequência, especialmente se associadas a outros sintomas, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista para obter um diagnóstico adequado.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Se está tomando regularmente do anticoncepcional pode sim transar sem camisinha, porque o risco de gravidez é mínimo, no entanto, se não fizer uso de preservativo existe o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Posso engravidar?Se você está tomando as pílulas diariamente, sem esquecimentos, o risco de gravidez é muito baixo. A pílula hormonal tem uma alta eficácia se tomada regularmente, portanto, a chance de gravidez é muito pequena.
Estima-se que 3 a cada 1000 mulheres engravidam com o uso regular do anticoncepcional combinado, aquele que contém estrógeno e progesterona.
Caso durante o uso do contraceptivo se esqueça de tomar a pílula a chance de gravidez aumenta progressivamente. Quanto mais dias de esquecimento e mais falhas no uso, menor é a proteção contra a gravidez.
E as doenças sexualmente transmissíveis?Os anticoncepcionais disponíveis em pílula, injeção, dispositivo intrauterino, anel vaginal, adesivo ou implante subcutâneo não protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A função primordial do anticoncepcional é evitar gravidez indesejada, mas ele não é capaz de evitar as DSTs, como a camisinha é capaz.
O preservativo tanto masculino quanto feminino são eficazes para prevenir as DSTs e também é um método contraceptivo para evitar gravidez.
Por isso, mesmo quem toma anticoncepcional é aconselhável usar a camisinha para evitar as doenças que são transmitidas pelo sexo.
Com relação à eficácia dos métodos anticoncepcionais, os anticoncepcionais citados acima têm eficácia um pouco superior à da camisinha para prevenir gravidez. Mas todos, quando usados corretamente, são capazes de prevenir 98 a 99% dos casos.
O coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços podem ser sintomas do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada. Além disso, alguns distúrbios endócrinos, como o hipertireoidismo também podem causar esses sintomas.
Transtorno do pânico e Transtorno de ansiedade generalizadaNestes distúrbios ansiosos, essas sensações podem surgir sem que haja uma causa bem definida, aparentemente sem relação com nenhum problema específico ou então serem exageradas para ele.
Outros sinais e sintomas presentes nesses distúrbios são: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, dor no peito e no abdômen, sensação de sufocamento, tontura, sensação de morte, inquietação, sudorese, cansaço e tensão muscular.
O transtorno do pânico é caracterizado por episódios inesperados de intensa ansiedade, que podem acontecer repentinamente e passar com o decorrer do tempo. Já a ansiedade generalizada é uma ansiedade constante causada.
O tratamento pode incluir psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.
HipertireoidismoVários desses sinais e sintomas também podem estar presentes no hipertiroidismo, que é um distúrbio no qual a glândula tiroide, que fica no pescoço, passa a produzir hormônios tiroidianos (T3 e T4) em excesso.
O tratamento do hipertireoidismo é feito com o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de hormônios em excesso, como o metimazol e o propiltiouracil.
O clínico geral ou o endocrinologista podem ser consultados para o diagnóstico e orientação sobre esses distúrbios.
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A presença de bolinhas no testículo não é incomum, principalmente por ser uma região que está constantemente coberta, quente e mais úmida. Portanto, o ambiente facilita o desenvolvimento de inflação local, as espinhas.
Outras causas possíveis para a formação de bolinhas nessa região são a infecção local, glândulas naturais aumentadas, HPV (papilomavirus humano), molusco contagioso e hidroadenite supurativa.
1. EspinhasAs espinhas, inflamação da glândula sebácea dos pelos, tão conhecidas no rosto, podem acometer outras regiões do corpo, como a região do pênis e testículos. Porém, nesses casos as bolinhas são mais avermelhadas e/ou causam dor.
O tratamento deve ser manter o local limpo e seco, procurar usar roupas com tecidos mais leves, ou que permitam a transpiração da pele.
Não é recomendado espremer as espinhas ou tentar retirá-las, pelo risco de ferir o local e desenvolver uma infecção.
2. InfecçãoOs cravos ou espinhas podem evoluir com infecção, após sofrer uma lesão, seja por manipulação ou mesmo pelo calor local associado ao atrito com a roupa.
Nesse caso, além das bolinhas, pode haver dor, calor e vermelhidão local, além de mau cheiro e eventualmente, saída de secreção purulenta
Toda ferida infectada deve ser tratada rapidamente com antibióticos em pomada e ou comprimido, dependendo da extensão e gravidade da ferida. Para comprar esse medicamento é preciso receita médica controlada.
3. Glândulas de TysonConhecidas também por "coroa perolada" ou glândulas prepuciais, são pequenas glândulas presentes no pênis de todos os homens, responsáveis pela lubrificação dos órgãos sexual masculino, além de função de proteção local.
As glândulas se caracterizam pela presença de pequenas bolinhas brancas ou rosadas, que se assemelham a espinhas, na glande ou testículos.
Em média, 10% dos homens nasce com essas glândulas um pouco aumentadas de tamanho, ou aumentam durante a puberdade, o que causa certa insegurança e incômodo para o homem. No entanto, é uma situação normal, sem relação com doenças sexualmente transmissíveis, ou problemas de saúde.
4. HPVO papilomavirus humano é um vírus sexualmente transmissível, que se caracteriza pela presença de pequenas verrugas aglomeradas, que não causam dor ou sinais de infecção.
Apesar disso, por ser transmissível e altamente relacionado aos casos de câncer de colo de útero na mulher, deve ser uma das causas a ser investigada.
Saiba mais sobre HPV no link: Como é feito o diagnóstico do HPV?
5. Molusco contagiosoO molusco contagioso é uma infecção viral, comum em crianças, pessoas com imunidade baixa e portadores de dermatite atópica. Altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com a pele.
As lesões são pequenas, avermelhadas e com ligeira depressão no centro. Não coçam e são mais encontradas no tronco.
O tratamento deve ser realizado com dermatologista, por medicamentos específicos e algumas vezes, remoção manual, cirúrgica ou cauterização das lesões.
6. Hidroadenite supurativaA hidroadenite é uma doença de pele, causada pela inflamação dos folículos pilosos, principalmente em região de dobras, como as axilas, virilhas, região genital, glútea e abaixo das mamas.
As lesões são dolorosas, avermelhadas, podem ter mau cheiro e drenagem de pus. O tratamento é feito com orientações gerais de higiene e uso de roupas adequadas, antibióticos e mais raramente, imunossupressores.
Sendo assim, recomendamos que, na presença de outros sintomas, procure um médico urologista, que deverá prescrever um tratamento direcionado ao seu problema.
Não havendo outros sintomas, apenas mantenha uma boa higiene local e faça uso de roupas adequadas, que permitam a transpiração da pele.
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Sim, o sangramento após relação, no período fértil e sem proteção, pode indicar gravidez. Embora seja mais difícil calcular o período fértil em mulheres que tem a menstruação irregular.
O sangramento de nidação, como é chamado, acontece devido à penetração do embrião na parede do útero da mulher.
Na suspeita de gravidez, o ideal é aguardar pela menstruação, mas caso a menstruação atrase por mais de 15 dias, deve fazer um exame de gravidez, como o teste de farmácia ou o exame de sangue.
Causas de sangramento após relaçãoAs principais causas de sangramento após a relação, são:
- Gravidez (sangramento de nidação)
- Alergia ao látex da camisinha
- Ruptura do hímen (na primeira relação da mulher)
- Infecção sexualmente transmissível (ISTs)
- Trauma durante a relação
- Endometriose
- Miomas, pólipos e tumor vaginal
Sangramento pequeno, logo após a relação ou no dia seguinte, fala mais a favor de um pequeno trauma, um processo alérgico ou uma infecção. Se junto ao sangramento apresentar dor, secreção ou febre, procure um médico para avaliação.
O que é sangramento de nidação?Sangramento de nidação é um sangramento pequeno, muitas vezes nem percebido pela mulher, que ocorre quando o embrião penetra a parede interna do útero, para a sua implantação. A partir daí, o embrião poderá receber os nutrientes e se desenvolver.
Por isso, é descrito como um dos primeiros sinais de gestação. No entanto, o sangramento é tão discreto, que nem sempre é percebido pela mulher.
Suas principais características são: sangramento de pequena quantidade, que suja a roupa íntima, mas não ultrapassa como pode acontecer na menstruação normal, com coloração rosada ou marrom-claro, e duração de 2 a 3 dias, no máximo.
Saiba mais sobre esse assunto e como calcular o período fértil para ciclos irregulares, nos artigos abaixo:
Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Menstruei e 10 dias depois tive relação e não usamos camisinha, posso engravidar?
A menstruação leva os espermatozoides para fora da vagina?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O sangramento que ocorre depois de perder a virgindade é um sangramento não abundante, temporário que pode durar algumas horas.
A perda da virgindade usualmente é representada pela primeira relação sexual com penetração vaginal. Nesse ato sexual, há o rompimento do hímen, uma membrana localizada no introito vaginal.
Essa perda da virgindade porém, envolve algo mais complexo como o início da vida sexual ativa, a percepção e interação do seu corpo com o corpo de outras pessoas além dos vínculos de intimidade.
Como o sangramento depois de perder a virgindade é pouco, caso a mulher observe a presença contínua desse sangramento ou dor e laceração na vagina, ela deve procurar um centro de saúde para uma avaliação.
Leia também: É normal sangrar depois da segunda relação sexual?
Relação sem penetração ou ejaculação dentro ou na entrada da vagina, não engravida. No entanto, se houve penetração, mesmo sem ejaculação, existe o risco de gravidez.
Isso porque o fluido que sai do pênis durante a relação, antes do homem ejacular, pode conter espermatozoides. Neste caso, apesar das chances de engravidar serem reduzidas, elas existem.
O chamado "coito interrompido", que consiste em tirar o pênis da vagina pouco antes de ejacular, não é considerado um método anticoncepcional seguro.
A melhor forma de evitar uma gravidez é utilizando um método contraceptivo eficaz, como a camisinha ou a pílula anticoncepcional, por exemplo. A vantagem do preservativo é que previne também doenças sexualmente transmissíveis.
Relações sexuais sem penetração vaginal não é capaz de causar gravidez. Porém, uma relação sexual com penetração vaginal mas sem ejaculação na vagina pode causar gravidez. Se o casal não deseja uma gravidez, é importante utilizar métodos contraceptivos eficazes.
Procure o/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista para escolher o melhor método indicado.
Leia também: É possível engravidar tomando anticoncepcional?
Você pode estar grávida. Atrasos menstruais para efeitos de desconfiar de uma gravidez somente se forem superiores a 15 dias e suas cólicas podem ser em decorrência do atraso porque pode ser que a menstruação venha a qualquer momento e isso pode gerar a cólica.