As micoses são um conjunto de doenças causadas por fungos que podem atingir a pele, as unhas e os cabelos. Quando atingem a pele causam sintomas de vermelhidão, coceira e descamação.
Os principais tipos de micose são: a Pitiríase Versicolor, a Tínea, a candidíase e a onicomicose (infecção fúngica das unhas).
1. Pitiríase Versicolor (Pano branco)A pitiríase versicolor é uma doença causada por fungos do gênero Malassezia, esse é um fungo que habita a pele e quando encontra condições favoráveis, como umidade constante e queda da imunidade, se prolifera e dá origem a pitiríase.
O pano branco uma doença muito frequente, que atinge principalmente crianças e jovens. As lesões são mais comuns em peles oleosas.
A pitiríase causa manchas brancas irregulares, chamadas popularmente de pano branco. A pitiríase versicolor pode apresentar também coloração marrom ou vermelha, por isso, chama-se versicolor.
As manchas costumam coçar e apresentar uma leve descamação.
Como tratar?O tratamento da Pitiríase Versicolor é feito principalmente com shampoos e loções antifúngicas de uso tópico, como o cetoconazol.
Esses shampoos são aplicados no cabelo ou na pele geralmente durante o banho durante um período que pode variar de 1 a 4 semanas e permite a regressão das lesões com eficácia.
Para evitar recidiva da pitiríase é essencial seguir algumas medidas de cuidado, como secar muito bem a pele principalmente áreas de dobra de pele e evitar o uso de roupas de tecido sintético que prejudicam transpiração da pele.
As tíneas são infecções fúngicas causadas por fungos dermatófitos, que se alimentam da queratina da pele.
Os dermatófitos podem ser transmitidos de pessoa a pessoa através do contato corporal. Também é possível a transmissão através de objetos contaminados como toalhas, pentes e roupas, ou ainda através do contato com animais domésticos e terra.
Tínea corporisÉ a tínea que acontece na pele do corpo, formam lesões avermelhadas, arredondadas, de borda bem delimitada, que pode ser escamosa, seca, inchada e ainda coçar.
Tínea crurisÉ a tínea que atinge a região da virilha, causando intensa coceira e vermelhidão.
Tínea pedisÉ a infecção fúngica que atinge os pés. Quando atinge a região entre os dedos é chamado de pé de atleta, provoca também descamação e coceira.
Tínea capitisEssa tínea atinge o couro cabeludo, além de coceira e descamação pode levar também a queda de cabelos.
O tratamento é feito basicamente através do uso de antifúngicos, tanto através de medicamentos, quanto através de loções ou cremes que são aplicados diretamente na lesão de pele causada pelo fungo
O tratamento com cremes e loções antifúngicas é usado quando a lesões da tínea são pequenas e bem localizadas. Podem ser usados antifúngicos como o cetoconazol, tricomazol, miconazol, entre outros.
Já em situações na qual a extensão da tínea é muito grande pode ser necessário o uso de medicamentos que combatam o fungo tomados por via oral, ou seja, através de comprimidos.
O tempo de tratamento da tínea pode variar de 2 a 4 semanas, até as lesões regredirem totalmente, conforme o tamanho das lesões de pele e medicamento utilizado.
Deve-se durante o tratamento e após de forma a impedir uma nova infecção:
- Evitar compartilhar uso de objetos pessoais como toalhas, pentes, bonés;
- Usar chinelos em ambiente de balneário, piscina e chuveiros;
- Secar bem a pele após o banho;
- Evitar o uso de calçados fechados por longos períodos.
A candidíase é a infecção causada pelo fungo Cândida. Pode atingir diferentes partes do corpo como a pele, mucosa oral (sapinho) ou região genital, causando vulvovaginite na mulher ou balanite no homem.
O fungo causador da candidíase se prolifera causando sintomas principalmente quando há redução da imunidade e das defesas do organismo.
Quando atinge a pele, esse fungo causa sintomas como coceira, vermelhidão e forte irritação. É comum atingir áreas de dobras que apresentam maior umidade, como, por exemplo, a região abaixo das mamas em mulheres, região das axilas e virilha.
Nas crianças é muito comum a candidíase atingir a região do períneo e nádegas, decorrente do uso de fraldas, que mantém o ambiente quente e úmido.
Como tratar?O tratamento da candidíase varia conforme o local de acometimento da infecção. Quando atinge a pele o tratamento pode ser feito com o uso de cremes e pomadas com antifúngicos, como o cetoconazol, aplicado de 1 a 2 semanas.
Em casos em que a candidíase é disseminada e atinge grandes áreas do corpo pode estar indicado medicamentos antifúngicos também por via oral ou por via intravenosa, o fluconazol é um dos antifúngicos mais utilizados no tratamento dessa infecção.
4. OnicomicoseÉ a infecção fúngica que atinge as unhas, geralmente causa espessamento, deformações e alterações na cor da unha, em alguns casos a unha pode descolar-se do leito ungueal.
A onicomicose também é causada por fungos dermatófitos, que são adquiridos quando se entra em contato repetidamente com o fungo presente em ambientes úmidos, como banheiros, chuveiros e piscinas.
Como tratar?Medicamentos tomados por via oral são a forma de tratamento que apresenta a maior eficácia na resolução da micose de unhas. Os antifúngicos comumente utilizados são a terbinafina e o itraconazol. O tratamento dura entre 1 a 4 meses.
A aplicação de antifúngico diretamente nas unhas, através de esmaltes, também é uma possibilidade. O ciclopirox é a formulação mais conhecida, corresponde a um esmalte que é aplicado uma vez por semana na unha acometida, também pode ser necessário o uso desse medicamento por meses.
Durante e após o tratamento é importante manter uma adequada higiene da área das unhas de pés e mãos, evitar o uso compartilhado de objetos de manicura, usar calçados confortáveis e bem ventilados.
Na presença de sintomas sugestivos de micose na pele consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.
O anticoncepcional, especialmente a pílula, são bastante utilizados e, além de evitar a gravidez, também são indicados para diminuir os sintomas de TPM. As pílulas mais novas, que contém o progestágeno drospirenona, foram lançadas com a promessa de acabar com os sintomas da TPM, por proporcionar a estabilidade da flutuação hormonal feminina.
Com o uso da pílula, um grande número de mulheres relatou melhora de: cólicas menstruais, acne e excesso de oleosidade na pele, excesso de peso e inchaço provocados pela retenção de líquido, irritabilidade e depressão.
Além de diminuir os sintomas da TPM, a pílula ainda protege a massa óssea e os cabelos e previne endometriose, anemia, câncer e cistos no ovário.
A pílula anticoncepcional pode começar a ser usada em média dois anos após o inicio do ciclo menstrual. Há contraindicações ao seu uso, como: doenças do fígado que alteram fatores de coagulação, tabagismo, antecedente ou fator de risco para trombose venosa e embolia pulmonar, antecedente pessoal e familiar de câncer de mama ou de ovário.
A escolha do método contraceptivo ou a prescrição do anticoncepcional para amenizar os sintomas da TPM deverá ser feita junto com seu médico ginecologista.
Você deve procurar um atendimento médico, com clínico geral, neurologista ou cirurgião vascular.
Uma veia grossa e dolorido abaixo do seio pode ser apenas uma alteração hormonal, como acontece no período menstrual ou dias antes da menstruação, o que é natural, mas também pode significar um problema mais grave, como trombose venosa ou herpes zoster.
Ambos são emergências médicas, por isso devem ser tratadas rapidamente.
1. Menstruação: No período menstrual ou pré-menstrual, a mulher tem um aumento de hormônios que dilatam as veias, tornando-as mais visíveis e por vezes dolorosa, mas trata-se de uma mudança natural do organismo da mulher. Nesse caso os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual. Caso não desapareça, procure um atendimento médico.
2. Trombose venosa: A trombose é o entupimento de uma veia, o que causa dor, vermelhidão e inchaço no local. Essa obstrução pode causar morte celular, necrose ou embolia, pela falta de sangue na região. Portanto, também é uma situação grave, que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, nesse caso pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.
3. Herpes zoster: Os sintomas de herpes zoster ou "cobreiro", se caracteriza por vermelhidão, dor tipo queimação, que desenha um trajeto da inervação do local, formação de bolhas e crostas em toda a região. Um dos nervos mais acometidos, é o nervo dorsal, um nervo que se localiza abaixo do seio e segue o sentido da costela, semelhante aos sintomas descrito.
A dor geralmente é tão intensa que impede o uso de roupas principalmente na região dorsal, o uso de sutiã ou camisetas mais justas. O diagnóstico é clínico, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pelo médico neurologista ou dermatologista, visando reduzir o risco de dor crônica e outras sequelas inerentes à doença.
O tratamento se baseia no uso de antivirais, como aciclovir® e valaciclovir®, em comprimido ou pomadas, e analgésicos potentes.
Ainda, outras causas devem ser afastadas, como mastite (caso esteja amamentando), tumor, mais raramente, uma doença reumática ou mesmo reações alérgicas.
Para aliviar a dor, pode recorrer a uma medicação analgésica, como a novalgina ou paracetamol, mas para definir a causa e o tratamento definitivo, procure o quanto antes um atendimento médico.
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Algumas mudanças que acontecem no corpo durante a gravidez podem ser visíveis logo nas primeiras semanas de gestação, como mamas inchadas e escurecimento dos mamilos. À medida que a gravidez avança, outras alterações vão surgindo no corpo da gestante.
Veja 11 mudanças que ocorrem no seu corpo durante a gravidez:
- Seios doloridos e inchados: Logo no início da gravidez, as mamas ficam mais sensíveis e inchadas devido às alterações hormonais;
- Escurecimento dos mamilos e aréola: O escurecimento dessas áreas serve para deixar pele mais resistente;
- Inchaço: Durante a gravidez o corpo retém mais líquido e por isso fica mais inchado; além disso, conforme a barriga cresce, o útero começa a pressionar a veia cava, que traz o sangue do corpo para o coração, provocando inchaço em pernas e pés;
- Aparecimento de estrias: Podem surgir no abdômen, seios, coxas, nádegas, quadris, braços e costas; o aparecimento de estrias na gravidez está relacionado com fatores genéticos e ganho de peso durante a gestação;
- Aumento ou queda de cabelo: As alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem provocar queda ou aumento da quantidade de cabelos;
- Ganho de peso: Em geral, as mulheres engordam de 9 a 12 Kg durante a gestação; o ideal é que esse ganho de peso não seja maior que 10 Kg;
- Gengiva inchada: Na boca, além de aumento da salivação, ocorre inchaço da gengiva, que pode sangrar;
- Obstrução e sangramento nasal: Como os vasos sanguíneos estão mais dilatados, o nariz pode ficar entupido e sangrar;
- Alteração na curvatura do globo ocular: Essa mudança pode alterar o grau das lentes ou dos óculos, caso a gestante já tenha problemas de visão;
- Aparecimento de espinhas e manchas escuras no rosto: Pode ocorrer aumento da oleosidade da pele, com consequente aparecimento da acne; já as manchas no rosto, também conhecidas como melasmas, podem regredir até um ano depois do parto, embora em alguns casos as áreas com mais pigmentação não desaparecem por completo;
- Alterações no órgão genital: A vulva e o períneo (região entre o ânus e a vagina) costumam ficar mais escuros, a acidez vaginal sofre alteração e há um aumento da lubrificação.
Após a gravidez, grande parte das mudanças que ocorrem no corpo da gestante desaparece espontaneamente ou pode ser revertida com um tratamento adequado.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra durante o pré-natal.
Sim, ardência no estômago pode ser gravidez. As alterações hormonais bruscas que ocorrem no início da gestação podem causar azia e sensação de queimação ou ardência no estômago.
Porém, a ardência no estômago não é considerada um sintoma típico de gravidez. Os principais e mais comuns sinais de uma gravidez são:
- Atraso da menstruação;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Dor pélvica;
- Inchaço;
- Irritação.
Esses sintomas são semelhantes aos sintomas pré-menstruais, porém mais intensos. Os enjoos e a sonolência só costumam aparecer depois de 15 a 20 dias de gravidez.
Se essa ardência no estômago for mesmo uma gravidez, seguem algumas dicas para aliviar e evitar o desconforto:
- Diminua as porções das refeições, comendo menos quantidades e mais vezes durante o dia, de 3 em 3 horas é uma boa opção;
- Não beba líquidos durante as refeições;
- Evite bebidas com gás ou quentes, pois aumentam a sensibilidade do estômago e podem causar ardência;
- Beba chá de hortelã, pois não é contraindicado para grávidas e ajuda a aliviar a azia e a queimação;
- Beba suco de batata, pois é um bom remédio caseiro para azia;
- Evite dormir logo após as refeições. O ideal é esperar 3 horas para ir se deitar;
- Evite comer alimentos gordurosos;
- Eleve a cabeceira da cama, colocando um calço embaixo da cama para manter a cabeça e o corpo mais elevados.
De qualquer forma, para se certificar de que está grávida, consulte um médico ginecologista e faça um exame de gravidez.
Menstruar duas vezes no mesmo mês é relativamente comum e não significa propriamente que haja algum problema de saúde. Além disso, o uso de anticoncepcionais hormonais, por exemplo, pode provocar pequenos escapes que podem ser confundidos com menstruação.
O fato de você ainda estar com os seios inchados e o peso não ter voltado ao normal pode estar relacionado com as variações hormonais que ocorrem no período menstrual, que nesse mês ficou desregulado.
As irregularidades menstruais normalmente só devem ser motivo de preocupação se o sangramento durar muitos dias ou se essas irregularidades se repetirem com frequência.
Algumas situações que podem fazer a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês:
- Estresse e alterações emocionais;
- Uso de alguns medicamentos;
- Anticoncepcionais;
- Ovários policísticos;
- Mioma, pólipos ou câncer;
- Distúrbios da coagulação;
- Distúrbios da tireoide;
- Endometriose;
- Distúrbios hipofisários;
- Gravidez.
A presença de sangramentos excessivos e frequentes ao longo do ciclo menstrual deve ser avaliado por um médico de família, clínico geral ou ginecologista.
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Seios doloridos, barriga inchada e vontade de comer coisas diferentes podem ser sintomas de gravidez. Se a sua menstruação estiver com mais de 15 dias de atraso, então é provável que esteja grávida.
Os principais sintomas de gravidez são:
- Enjoo: Varia de mulher para mulher. Enquanto umas podem senti-los logo no início da gravidez, outras só ficam enjoadas depois do 1º trimestre. Os enjoos costumam ser mais fortes pela manhã, mas pode continuar ao longo do dia e pioram quando a mulher está com o estômago vazio;
- Seios inchados e doloridos: Os seios tendem a ficar bem doloridos logo no início da gravidez e os mamilos também podem ficar mais sensíveis. Esses sintomas normalmente passam assim que o organismo se adapta aos novos níveis hormonais;
- Vontade de urinar várias vezes: Acontece devido aos hormônios e à pressão que o útero exerce sobre a bexiga quando começa a crescer;
- Cãibras: A queda da quantidade de cálcio no organismo durante a gravidez pode causar cãibras, principalmente nas coxas, pés e batata da perna;
- Sonolência e cansaço: Esses sintomas podem acompanhar a mulher ao longo da gravidez;
- Azia: A válvula do estômago relaxa durante a gravidez, permitindo que o seu conteúdo ácido suba para o esôfago, causando azia e queimação.
Para confirmar se os sintomas são ou não de uma gravidez, consulte o/a médico/a de família, o/a clínico/a geral ou o/a ginecologista.
Seios inchados e doloridos a seguir a menstruação é uma ocorrência muito comum e geralmente está relacionado com alterações hormonais, anticoncepcionais orais e injetáveis também podem causar esse tipo de situação. Caso seja a primeira vez que aconteceu, geralmente é algo que dura alguns dias e passa, porém se vem acontecendo com frequência ou começou e não para mais, deve procurar um ginecologista.
Analgésico, compressas mornas e dieta com muito pouco sal e rica em frutas podem aliviar os sintomas até você ir ao médico.
Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?Sim. Todas as marcas, algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.
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A saída de um líquido azulado pelo seio poderá ser uma secreção causada pela toma de algum medicamento, por uma infecção, ou pelas mudanças hormonais normais do ciclo menstrual, que também podem causar dor, inchaço e aparecimento de nódulos nos seios. Esses sinais e sintomas ocorrem principalmente no período pré-menstrual e melhoram durante a menstruação.
Também é comum sair um líquido do seio durante a gravidez, mas apenas isso não é sinal de gravidez. Embora menos comuns, o papiloma, que é uma lesão benigna, e o câncer de mama podem causar a saída de líquidos dos seios. Nesses casos, o líquido tem um aspecto sanguinolento ou cristalino como água, e sai apenas de um bico de seio (mamilo), de forma espontânea.
Algumas drogas que podem causar a saída de líquidos pelos seios: medicamentos para enjoos, medicamentos para úlcera, medicamentos para a hipertensão arterial, medicamentos para reposição hormonal na menopausa, anticoncepcional oral, medicamentos para ansiedade e depressão, analgésicos como opioides e codeína, drogas ilegais como cocaína e heroína.
O mastologista (especialista em mamas) deverá ser consultado para a realização de exames sempre que houver dúvidas em relação aos problemas nos seios.
Íngua na axila pode ter muitas causas. A presença de um nódulo ou caroço na axila pode ser sinal de inchaço dos gânglios linfáticos (linfonodos), infecções ou cistos.
Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo, como axilas, virilha e pescoço. Os linfonodos atuam como filtros que podem reter micro-organismos invasores (vírus, fungos, bactérias) ou células cancerígenas. Quando isso acontece, os gânglios aumentam de tamanho, dando origem à íngua, que pode ser sentida sob a forma de um caroço ou nódulo na axila.
Existem diversas doenças e condições que podem deixar os linfonodos aumentados e causar íngua na axila. Dentre elas estão:
- Infecção no braço ou na mama;
- Infecções sistêmicas, como mononucleose, AIDS ou herpes;
- Câncer, como linfoma e câncer de mama.
A presença de cistos ou abscessos subcutâneos também podem produzir ínguas grandes e dolorosas na axila. Podem ser causados por depilação com lâmina e uso de antitranspirantes (não desodorantes). Esses nódulos ocorrem com mais frequência em adolescentes, quando começam a se depilar.
A presença de íngua na axila pode ser causada ainda por:
- Doença da arranhadura do gato;
- Lipomas (tumores gordurosos benignos);
- Uso de certos medicamentos ou vacinas.
O tratamento da íngua na axila depende da causa. No caso das mulheres, o caroço pode ser sinal de câncer de mama, o que requer atenção especial e uma avaliação imediata por um médico.
Uma vez que a presença de caroços ou nódulos na axila pode indicar a presença de doenças graves, é altamente recomendável que na presença de ínguas nesse local, seja consultado um médico clínico geral ou médico de família para que a causa seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Sintomas de cisto no ovárioOs cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não, desde que devidamente tratada, a mastite na amamentação não é perigoso e não impede o aleitamento materno, excepto por indicação médica.
Em caso de mastite, a mulher deve continuar a amamentar. Depois de dar de mamar no lado afetado, ela deve esvaziar manualmente a mama com uma bomba ou com as próprias mãos, até se sentir confortável e obter o esvaziamento completo da mama.
Esvaziar a mama evita o ingurgitamento mamário e permite a melhora mais rápida inflamação, por isso é essencial continuar a amamentação mesmo apresentando sintomas de mastite.
O que é mastite?A mastite é uma inflamação nos ductos da mama que acomete sobretudo mulheres que estão amamentando. Costuma surgir entre a segunda e a quinta semana de amamentação, geralmente em apenas uma das mamas. Na maioria dos casos, as mastites não trazem complicações e apresentam boa evolução.
Quais as causas de mastite?A inflamação ocorre quando o leite permanece nos ductos por tempo prolongado ou quando as fissuras no mamilo atuam como porta de entrada para bactérias.
De fato, a principal causa das mastites é a infecção por bactérias, sendo o Staphylococcus aureus responsável por mais de 90% dos casos.
Embora seja mais frequente durante a lactação, a mastite também pode surgir em outros períodos. Nesses casos, pode haver fatores que favoreçam o aparecimento da inflamação, tais como fumo, diabetes, lesão na mama e cirurgias com quadros de infecção no pós-operatório.
Quais são os sintomas de mastite?Os sinais e sintomas da mastite incluem vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor na mama afetada, bem como a presença de um nódulo no local. A mama também fica mais tensa e pode haver febre.
Qual é o tratamento para mastite?O tratamento da mastite começa com o esvaziamento da mama por meio de bomba ou da ordenha manual. Para aliviar os sintomas, recomenda-se aplicar compressas frias na mama afetada, por no máximo 10 minutos.
Para facilitar a saída do leite no momento da amamentação, é indicada a aplicação de uma compressa morna antes do bebê mamar. A mama também pode ser a massageada e realizar a ordenha de um pouco de leite caso haja muito leite ingurgitado.
O tratamento da mastite também pode incluir medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos quando tem formação de abcesso, para drena-lo..
Durante o tratamento, não é necessário suspender a amamentação, exceto por indicação do médico.
A prevenção da mastite é feita através de uma pega adequada do bebê na hora de amamentar e redução das fissuras.
Casos mais leves de mastite podem ser tratados pelo médico de família ou ginecologista/obstetra, em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um mastologista.
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