Perguntar
Fechar
Quais os sinais de excesso de testosterona?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Alguns dos sinais de excesso de testosterona em homens são:

  • Alterações de humor e agressividade: A testosterona também atua no sistema nervoso e, quando está alta, altera o humor e deixa o homem mais agressivo;
  • Crescimento de pelos: O excesso de testosterona em homens pode provocar um aumento do crescimento de pelos. Porém, não se observa a mesma alteração nos pelos dos braços e pernas;
  • Aumento de massa muscular: A testosterona influencia diretamente os músculos do corpo e promove aumento de massa muscular. Contudo, é importante lembrar que o aumento dos músculos nem sempre é sinal de excesso de testosterona, uma vez que exercícios físicos bem orientados também resultam em aumento de massa muscular;
  • Atrofia dos testículos: Se a testosterona baixa provoca uma diminuição do desejo sexual, o excesso pode atrofiar os testículos e causar infertilidade e impotência;

Outros sinais de testosterona alta no homem:

  • Pressão alta;
  • Aumento dos níveis de colesterol;
  • Aumento das mamas;
  • Apneia do sono e outros distúrbios do sono. 

Também pode lhe interessar: Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?

Testosterona em excesso provoca queda de cabelo?

Não, testosterona alta não faz o cabelo cair. O que provoca queda de cabelo não é a testosterona, mas sim o hormônio di-hidrotestosterona, que é um hormonio obtido pela transformação da testosterona no homem e da androstenediona na mulher.

A produção deste hormônio ocorre nos testículos, próstata, glândulas adrenais e nos folículos capilares. Indivíduos calvos produzem enzimas no couro cabeludo que potencializam a transformação deste hormônio. 

Quais os sinais de testosterona em excesso em mulheres?
  • Voz mais grossa;
  • Perda das formas arredondadas do corpo;
  • Crescimento de pelos além do normal, principalmente em locais que não são habituais, como rosto e barriga por exemplo;
  • Maxilar mais largo;
  • Aumento do clitóris;
  • Diminuição dos seios;
  • Aumento do apetite.

A testosterona é um hormônio produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais, que gera efeitos em todo o corpo do homem. A testosterona tem a mesma importância para os homens como o estrógeno tem para as mulheres.

Níveis elevados de testosterona são observados sobretudo em homens ou mulheres que utilizam anabolizantes com o intuito de melhorar o desempenho em exercícios e aumentar a massa muscular.

Leia mais sobre o assunto em:

Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?;

Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?

Anabolizantes causam impotência?

Qualquer tipo de reposição hormonal ou uso de testosterona deve ser feito apenas com orientação e indicação de um médico endocrinologista.

Quais são os sinais e sintomas do linfoma?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma do linfoma é o aumento dos gânglios linfáticos ("ínguas") nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e ou virilhas. Nos linfomas, os gânglios linfáticos ou linfonodos, como também são conhecidos, aumentam de tamanho, ficam endurecidos, mas geralmente não causam dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, a temperatura local não aumenta e a superfície da íngua é irregular.

Sua classificação é dividida em linfomas de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin.

Nos linfomas de Hodgkin, os linfonodos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é mais rápido. O linfoma de Hodgkin ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, enquanto que o linfoma não-Hodgkin é mais comum entre os 50 e 65 anos de idade podendo ser encontrado em qualquer faixa etária, inclusive em crianças. Com prevalência pouco aumentada no sexo masculino e raça branca.

Quando o câncer surge no tórax, pode haver tosse, dor no peito e falta de ar. Se o tumor se desenvolver no abdômen, a pessoa pode ter a sensação de estômago cheio e a barriga pode ficar inchada.

Outros sinais e sintomas dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin incluem transpiração excessiva durante a noite, febre, coceira e emagrecimento sem causa aparente.

É importante frisar que, na maioria das vezes, as ínguas estão relacionadas com inflamações ou infecções localizadas próximas aos gânglios. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.

Veja também: Toda íngua é linfoma? Como saber a diferença?

Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.

Esses gânglios armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou infecção.

Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

O linfoma pode ser detectado a partir da história clínica da pessoa, do exame clínico realizado pelo médico e do resultado de alguns exames laboratoriais ou de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.

Se notar a presença de nódulos no corpo que não desaparecem em até duas semanas, procure um médico clínico geral ou médico de família para fazer uma avaliação e receber um diagnóstico adequado.

Também pode lhe interessar:

Linfoma de Hodgkin é câncer?

Linfoma tem cura?

O que é linfoma?

O que é tuberculose ganglionar e quais são os sinais e sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tuberculose ganglionar é um tipo de tuberculose que acomete os gânglios linfáticos, também chamados de linfonodos, que são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo. A tuberculose ganglionar é a forma mais comum de tuberculose extrapulmonar em pessoas infectados pelo vírus HIV.

A tuberculose ganglionar acomete com mais frequência os gânglios do pescoço, da região da clavícula, do tórax, das axilas e virilha. A doença geralmente é um sinal de imunodeficiência relacionada à AIDS, sendo comum nesses casos o acometimento de várias cadeias ganglionares.

Os sintomas da tuberculose ganglionar caracterizam-se por febre, emagrecimento e aumento progressivo dos gânglios linfáticos.

Normalmente observa-se o aparecimento de um nódulo de crescimento lento e indolor em apenas um lado do pescoço. Porém, pacientes HIV positivos podem apresentar acometimento dos linfonodos em ambos os lados do corpo. 

À medida que a doença avança, a pele que recobre o linfonodo pode ficar avermelhada e lustrosa. Também pode ocorrer fistulização do gânglio, com saída de secreção e inflamação da pele adjacente. Pessoas infectadas com o vírus HIV também podem apresentar lesões pulmonares.

O diagnóstico da tuberculose ganglionar é feito através da análise de material ganglionar, coletado por meio de agulha ou biópsia. O tratamento consiste na administração de um conjunto de medicamentos antibióticos tomados por via oral.

Consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral na presença dos sintomas de tuberculose ganglionar.

Também podem lhe interessar:

Tuberculose ganglionar é contagiosa?

Tuberculose ganglionar tem cura? Como é o tratamento?

O que é tuberculose miliar? Quais os sintomas?

Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?

O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.

Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.

Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.

Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.

Quais são os sinais e sintomas de um AVC?

Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:

⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;

⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;

⇒ Dor de cabeça forte e persistente;

⇒ Dificuldade para engolir.

Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?

Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo. 

Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.

Sinais de AVC na Face

A face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.

Sinais de AVC na Força

A perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.

Sinais de AVC na Fala

Outro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.

Sinais de AVC na Visão

O AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.

Sinais de AVC: Dor de cabeça

Para finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.

Quais as possíveis sequelas de um AVC? 

As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento. 

Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.

Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso. 

A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês. 

Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.

Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.

Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais. 

Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.

Saiba mais em:

Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?

Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?

Qual a diferença entre Sintomas e Sinais de uma Doença?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A diferença ente sintomas e sinais de uma doença é que os sintomas são os relatos, as queixas, aquilo que o paciente diz ao/à médico/a durante a consulta. É o que o/a médico/a escuta ou pergunta ao/à paciente durante a entrevista médica (anamnese). É uma queixa subjetiva, o que a pessoa está sentindo ou sentiu. 

Já os sinais de uma doença são as imagens, os sons e outros dados objetivos que o/a médico/a vê, escuta, ausculta (com o auxílio do estetoscópio) e sente quando realiza o exame físico. É o que o/a médico/a consegue de dados pela sua observação direta.

Sinais e sintomas de uma doença são coisas distintas pois dependem da perspectiva de quem está contando a história ou avaliando a situação na relação médico-paciente.

Atraso menstrual e dores lombares são sinais de gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode ser sinal de gravidez sim. O atraso menstrual é um dos principais sintomas sugestivos de gravidez e normalmente o primeiro a acontecer, já dores lombares são menos comuns, mas também podem estar presentes no começo de uma gestação.

Na presença de atraso menstrual superior a 15 dias está indicada a realização de um teste de gravidez para confirmar ou descartar essa hipótese.

Quais os sintomas do começo de uma gravidez? Náuseas e vômitos

Outros sintomas que podem surgir logo no inicio da gravidez são as náuseas e os vômitos, que podem estar presentes desde o primeiro dia de gestação e podem acompanhar a mulheres durantes os primeiros meses, geralmente as náuseas cessam com o decorrer do tempo. Há mulheres no entanto que podem não apresentar náuseas ou vômitos durante a gravidez.

Cólicas e sensação de inchaço abdominal

As mulheres também podem sentir leve cólica ou sensação de inchaço abdominal, que ocorre devido as primeiras alterações da implantação do embrião no útero.

Sintomas menos frequentes

Algumas mulheres relatam um pequeno corrimento rosa ou mesmo a presença de um pequeno sangramento auto-limitado, que pode corresponder ao sangramento de implantação do embrião, também chamado de sangramento de nidação. No entanto, esse sintoma é raro.

Outros sintomas que tendem a surgir com o avançar da gravidez são aumento da sensibilidade mamária, sonolência, constipação, sensação de azia.

Caso apresente sintomas sugestivos de gravidez e atraso menstrual consulte o seu médico de família ou ginecologista para realização de um teste de gravidez.

Como saber se o piercing está inflamado? 5 sinais importantes
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Após a colocação de um piercing é importante estar atento a sinais e sintomas que podem indicar inflamação no local da aplicação. Alguns sintomas podem também sugerir infecção bacteriana, necessitando a avaliação por um médico.

Vejamos cinco sinais que podem indicar que o piercing está inflamado:

1. Vermelhidão

A presença de vermelhidão ao redor do piercing pode indicar inflamação da região. O local ficar um pouco vermelho e irritado é normal, entretanto, se a vermelhidão for intensa e não melhorar em alguns dias, deve-se ficar atento, pois pode indicar inflamação.

Piercing apresentando vermelhidão após a aplicação 2. Inchaço

O inchaço da região também é um dos principais sinais de inflamação. Um pequeno inchaço pode estar presente logo a seguir a colocação do piercing. Geralmente a aplicação de gelo pode ajudar no controle do inchaço.

Locais de cartilagem como orelhas (incluindo tragus) e nariz podem sofrer um processo inflamatório intenso, causando importante deformidade da cartilagem e aparência de inchaço, estas situações precisam ser avaliadas por um médico, porque causam o risco de perda de cartilagem e deformidade permanente.

3. Dor

A dor é um dos principais sinais de que algo não corre bem. A colocação de um piercing é dolorosa no momento da aplicação e pode também haver alguma dor durante algumas horas ou nos primeiros dias, em alguns locais mais sensíveis pode haver mais dor como na língua, mamilo ou genitais.

No entanto, a medida que ocorre a cicatrização do furo é esperado que a dor passe. Se a dor for intensa e não melhorar pode ser sinal de inflamação do piercing.

4. Calor no local

Inflamação também causa o aumento de temperatura da região que está inflamada. Sentir a pele em volta do piercing quente, vermelha e inchada pode indicar que existe uma inflamação no local.

5. Saída de secreção

Não é esperado que saia secreção do local onde está o piercing, a saída de secreção amarelada, purulenta ou com mau cheiro pode indicar que o local onde foi aplicado o piercing não está apenas inflamado, mas também infectado.

Piercing no umbigo, por exemplo, pode levar ao acúmulo de sujidade e bactérias levando a infecções que podem causar dor, inchaço e presença de secreção.

Outros sintomas de inflamação

A inflamação em piercing pode ainda levar ao aparecimento de gânglios dolorosos, piercing na língua ou na orelha podem causa aumento dos gânglios no pescoço. Também mais raramente em situações de infecções, o piercing inflamado pode desencadear febre.

O piercing pode ser uma porta de entrada para bactérias na pele, por isso, se não for bem cuidado através de medidas de higiene pode causar infecções de pele potencialmente graves.

Como cuidar do piercing inflamado?

O piercing inflamado precisa de cuidados especiais para, de modo a evitar o desenvolvimento de infecções e de maiores problemas que podem impossibilitar o uso do piercing. Algumas medidas simples de cuidados podem ser tomadas, como:

  • Limpeza frequente do local do piercing: lave a região do piercing com água e sabonete neutro, ou antibacteriano. Retire crostas e restos de pele.
  • Seque bem a pele após a limpeza, evite o acumulo de secreções.
  • Se necessário use soro fisiológico para retirar secreções e crostas na pele inflamada.
  • Evite mexer no piercing. Mexer muitas vezes no piercing pode piorar a inflamação e aumentar o risco de infecção.

Se a inflamação no piercing persistir por vários dias ou os sintomas se intensificarem procure um médico para avaliação.

Também pode ser do seu interesse:

7 passos simples para cuidar do piercing inflamado

Fazer piercing no tragus dói, quais os riscos?

Referências

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ausência de sinais de gestação maior ou igual há 5 semanas... O que significa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Seria necessário saber qual o exame foi realizado para este resultado e analisar o resultado inteiro, para ter certeza da resposta a lhe oferecer, apenas com essa informação, não podemos afirmar se existe ou não uma gestação.

Detalhando a pergunta conforme enviada, a "Ausência de sinais de gestação maior ou igual a 5 semanas" significa, que foi realizada uma análise, aonde o médico não evidenciou sinais que confirmem uma gestação de 5 semanas ou mais.

No entanto, se for um ultrassom, devem haver mais dados nesse laudo para uma explicação mais ampla do que foi identificado.

Outra opção, seria um caso de gestação ectópica. A gestação ectópica se caracteriza por uma gestação que acontece fora do útero, na maioria das vezes, na trompa. Por isso, nas primeiras semanas, os exames e os sintomas são típicos de uma gestação tópica (dentro do útero), embora não seja. Entretanto, trata-se de uma situação de risco para a mulher, visto que grande parte desses casos evolui com morte do feto e hemorragias, devido o local não ser adequado para essa evolução.

Na suspeita de gravidez ectópica, a mulher deve ser avaliada em um serviço de urgência médica, devido aos riscos de complicação e morte, como nos casos de ruptura de trompa.

Portanto, recomendamos levar esse resultado para o médico que o solicitou, pois ele será capaz de interpretar o laudo e assim esclarecer todas as suas dúvidas.

O que é idade gestacional?

A idade gestacional, é a estimativa de quantas semanas a mulher está grávida. Através desse número de semanas e ou dias, possibilita o obstetra a acompanhar e avaliar o desenvolvimento apropriado da gestação. Do mesmo modo, é o valor utilizado como referência para estimar a data provável do parto (DPP).

Como se calcula a idade gestacional?

A idade gestacional é calculada através da data da última menstruação (DUM), contando quantos dias já se passaram e dividindo esse valor por 7.

Após 5 a 6 semanas, quando o saco gestacional passa a ser visualizado na imagem de ultrassom, essa idade estimada pode ser confirmada pela análise de dados mais concretos, e pela experiência do médico radiologista.

Leia também:

Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?

O que significa ausência de gestação maior ou igual 5 semanas?

"Ausência de conteúdo na cavidade uterina" significa?

Quais os sinais e sintomas de um aneurisma cerebral?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O aneurisma cerebral geralmente não manifesta sintomas, especialmente quando é pequeno. Porém, em situações de compressão de estruturas ou com sua ruptura podem ocorrer:

  • Visão dupla
  • Perda da visão
  • Queda da pálpebra (olho fica fechado)
  • Dor de cabeça, intensa
  • Vômitos
  • Rigidez de nuca
  • Confusão mental
  • Crise convulsiva
  • Coma

Porque à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir alguma estrutura cerebral e provocar sintomas que variam conforme a área do cérebro afetada, tais como: visão dupla ou perda da visão, queda da pálpebra e dor de cabeça.

Os sintomas do aneurisma cerebral são muito mais evidentes quando ocorre a ruptura do aneurisma, ocasionando um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, pois o sangue extravasa dentro do cérebro, causando intensa irritação ao tecido.

Os sintomas após ruptura do aneurisma incluem dor de cabeça extremamente forte de início súbito, rigidez de nuca, náusea ou vômitos, escurecimento da visão, confusão mental, perda da consciência e coma.

Outros sinais que podem decorrer da rotura de um aneurisma cerebral são: letargia, sonolência, fraqueza muscular, dificuldade de movimentação, dormência, diminuição de sensibilidade de qualquer parte do corpo, convulsões, fala prejudicada, alterações visuais.

A rotura de um aneurisma pode levar à morte em até 50% dos casos, especialmente se houver comprometimento de áreas vitais como as do controle respiratório ou da pressão arterial, sem que haja tempo de chegar a um serviço de emergência.

Cerca de 20% dos casos de rotura de aneurisma cerebral podem desenvolver uma complicação, que são os vasoespasmos. Trata-se de um fechamento abrupto dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar derrame cerebral e morte.

O tratamento dos vasoespasmos é feito com medicamentos que aumentam a pressão sanguínea. Em alguns casos, são colocados pequenos balões para abrir o vaso sanguíneo ou são injetados medicamentos diretamente no vaso fechado. O acesso ao cérebro, em caso de haver necessidade de injetar medicamentos na artéria, é feito através da virilha.

O que é um aneurisma cerebral?

O aneurisma cerebral é uma dilatação da parede de uma artéria localizada no cérebro. Essa dilatação causa o enfraquecimento da parede, portanto uma maior predisposição à ruptura.

O rompimento de um aneurisma é extremamente grave, ocorre subitamente e é potencialmente fatal. A pressão no interior de uma artéria cerebral é alta, o que pode levar a um grande extravasamento de sangue quando ocorre o rompimento da malformação.

A dor nesses casos é intensa e de início súbito. A pressão no interior do crânio pode aumentar devido à hemorragia e ao acúmulo de líquido no cérebro, comprimindo estruturas cerebrais.

Aproximadamente 30 a 40% das pessoas em que um aneurisma se rompe chega ao hospital sem vida ou morre em até 30 dias. Dos pacientes que sobrevivem, mais da metade fica com algum grau de sequela.

Portanto o rompimento de um aneurisma é sempre uma emergência médica e requer atendimento precoce e especializado.

Quais são os fatores de risco para ter um aneurisma cerebral?

Os fatores de risco para a formação de um aneurisma cerebral incluem: história familiar, idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicerídeos e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

O rompimento da artéria afetada pelo aneurisma ocorre apenas numa pequena parte dos casos, sobretudo em pessoas com mais de 40 anos de idade.

É muito importante ter atenção a dores de cabeça intensas que começam subitamente e atingem o seu pico em poucos segundos.

Dores de cabeça que surgem durante esforços físicos, como atividade sexual e exercícios físicos, sobretudo levantar pesos, também merecem atenção. Essas dores precisam ser investigadas, pois podem ser um sintoma de distensão do aneurisma, com risco de ruptura.

O tratamento do aneurisma cerebral depende do tipo de aneurisma, do seu tamanho, da sua localização, bem como das condições de saúde de cada pessoa.

O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento nesses casos é o/a neurocirurgião.

O que é uma psicose e quais são os seus sinais e sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Psicose é um termo usado para identificar transtornos psiquiátricos em que a pessoa perde o contato com a realidade. O funcionamento mental de uma pessoa psicótica fica comprometido em vários níveis, provocando sinais e sintomas que incluem alucinações, delírios, confusão mental, perda de memória, comportamentos fora do comum, entre outros.

O termo "psicótico" também pode ser usado para designar distúrbios nos relacionamentos pessoais e sociais ou comportamentos isolados num determinado momento.

Perder o contato com a realidade significa que a pessoa não avalia corretamente as suas percepções e pensamentos, o que a leva a tirar conclusões incorretas em relação ao mundo real, mesmo que as evidências provem o contrário.

Existem diversos tipos de transtornos psicóticos, como esquizofrenia, transtorno delirante, transtorno psicótico induzido por substâncias, transtorno psicótico breve, entre outros.

Mesmo pessoas com transtornos mentais não-psicóticos podem apresentar sintomas psicóticos, como em casos de depressão grave, por exemplo.

São observadas alterações nos pensamentos e na afetividade, com um comprometimento de todo o comportamento, o que atrapalha a vida do indivíduo, podendo torná-lo incapaz de desenvolver-se plenamente e viver bem em sociedade.

Nas psicoses, pode haver uma negação total da realidade, que é substituída por conceitos únicos e particulares que caracterizam a doença.

Quais são os tipos de psicose?

Os transtornos psicóticos mais comuns, de acordo com a faixa etária, são:

  • Transtornos esquizofrênicos e psicoses reativas: sintomas começam geralmente na adolescência (idade entre 11 e 18 anos) ou em jovens adultos (entre 18 e 30 anos);
  • Depressão com sintomas psicóticos: mais comum em adultos, mas pode acometer outras faixas etárias;
  • Psicoses orgânicas: pode acometer qualquer faixa etária, mas se destaca entre os idosos.
Quais são os sintomas de uma psicose?

O sinal mais evidente de uma psicose é a manifestação de delírios ou alucinações sem estar ciente da origem patológica desses sintomas. Para entender a diferença entre delírio e alucinação, pode-se utilizar o seguinte exemplo:

Uma pessoa entra num local, vê um policial e, sem motivo algum, quer sair correndo porque acha que a polícia está ali para lhe prender. Neste caso, a polícia é real mas não está ali para prender a pessoa em questão. Foi ela que imaginou essa situação e acreditou ser verdade. Trata-se de um delírio. Alucinação seria ver o policial ou ouvir uma sirene da polícia sem que esses existissem, já que é isso que define a alucinação: ver ou ouvir algo que não existe.

Porém, é importante diferenciar uma síndrome de um transtorno psicótico. Uma síndrome psicótica apresenta os sintomas básicos de uma psicose mas não é a doença propriamente dita. Existem vários transtornos ou doenças mentais que englobam os sinais de um transtorno psicótico, sem que a pessoa seja necessariamente psicótica.

Quais são os sinais e sintomas que caracterizam uma síndrome psicótica?
  • Aparecimento súbito de alucinações, principalmente quando acompanhadas de ideias delirantes e incoerência na organização de ideias, além de desorientação no espaço e no tempo;
  • Desconfiança excessiva, isolamento, falta de interesse por atividades sociais, hostilidade e agressividade;
  • Tristeza acentuada, insônia, autoacusação, ideias ou tentativas de suicídio, descuido com a higiene pessoal;
  • Euforia, insônia, planos ou ideias grandiosas, excitação ou agitação psicomotora, eloquência exagerada;
  • Estar alheio(a) ao mundo exterior, com predomínio significativo do mundo interior, comportamentos bizarros ou estranhos, dificuldade em expressar emoções e sentimentos.
Esquizofrenia

A esquizofrenia, por exemplo, é uma forma típica de psicose. Trata-se de uma doença da personalidade, que altera toda a vivência da pessoa. Pessoas esquizofrênicas são consideradas “estranhas” ou “loucas”, devido à sua alienação da realidade. Menosprezam a razão e vivem nas suas fantasias.

Os sintomas que caracterizam a esquizofrenia, para fins de diagnóstico, incluem:

  • Ouvir os próprios pensamentos sob a forma de vozes;
  • Ouvir vozes que falam sobre o comportamento da pessoa;
  • Alucinações somáticas;
  • Sensação de controle dos pensamentos;
  • Sensação de ser controlado e influenciado por coisas externas.

A esquizofrenia é uma psicose que afeta o comportamento, a afetividade e o pensamento, sendo os delírios uma causa ou consequência das alterações sofridas nessas áreas.

O delírio mais comum da esquizofrenia é do tipo paranoide ou de referência. No primeiro caso, a pessoa acha que os outros estão tentando prejudicá-la ou a estão perseguindo. No segundo caso (referência), a pessoa acha que tudo e todos estão se referindo a ela (televisão, rádio, vizinhos…), o que a leva a ter um pouco de aversão a esses elementos.

Os delírios na esquizofrenia começam a se manifestar aos poucos, sendo percebidos gradualmente por amigos e familiares do paciente.

Já as alucinações visuais e auditivas são as mais comuns da esquizofrenia. Alucinações desse tipo caracterizam-se por ouvir vozes dos próprios pensamentos, ouvir vozes que falam e dão respostas, além de ouvir vozes que fazem observações sobre as ações da pessoa.

Porém, a esquizofrenia pode causar ainda alucinações ao nível do tato, olfato, paladar, movimentos, entre outras alucinações somáticas.

Essa transformação dos pensamentos em sons, outros sinais e sintomas de alucinação auditiva e a sensação de ter os pensamentos controlados por fatores externos, caracterizam um quadro típico de esquizofrenia.

Um indivíduo com esquizofrenia pode passar o dia inteiro ouvindo a sua própria voz, que faz comentários e previsões daquilo que foi ou será feito por ele.

Outro sintoma típico da esquizofrenia é a sensação de que o pensamento está sendo sugado para fora por alguma coisa do exterior ou está irradiando para fora da mente.

A sensação de ter as ações sendo controladas por forças ou agentes externos é outra característica marcante da esquizofrenia.

Em geral, as alucinações auditivas surgem em primeiro lugar e são as últimas a desaparecer com o tratamento.

Qual é o tratamento para psicose?

O tratamento das psicoses pode incluir medicamentos, psicoterapia, orientações para a família e prática de exercícios físicos. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das síndromes e transtornos psicóticos.

Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Alguns dos sinais que podem indicar baixa testosterona são:

  • Diminuição da libido (desejo sexual);
  • Dificuldade de ereção;
  • Perda de massa muscular, diminuição da força muscular;
  • Rarefação de pelos;
  • Instabilidade emocional;
  • Distúrbios de sono;
  • Falta de concentração;
  • Aumento da gordura abdominal;
  • Osteoporose, dores ósseas.

Quando os níveis de testosterona estão baixos, os órgãos que são estimulados por esse hormônio têm sua resposta reduzida, trazendo muitas mudanças ao corpo.

A testosterona é um hormônio produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais, com a mesma importância para o homem, que o estrogênio para a mulher.

Porém, mesmo entre homens saudáveis, existe uma grande variação nos níveis de testosterona sem que sinalize um problema, e quando há mudanças nem todos irão sentir as mesmas alterações ou com a mesma intensidade.

Quais são as funções da testosterona?
  • Auxilia na síntese de proteínas, contribuindo para a massa muscular;
  • Desempenha um papel fundamental no comportamento sexual normal e na ereção;
  • Responsável pela produção de espermatozoides, portanto atua na fertilidade masculina;
  • Além de estar envolvida em diversas atividades metabólicas do corpo como:
    • Produção de células na medula óssea;
    • Aumento de massa muscular;
    • Formação do osso, reduz risco de osteoporose;
    • Metabolismo de lipídios, mantem níveis adequados de colesterol no sangue reduzindo risco de doenças cardiovasculares;
    • Metabolismo de carboidratos;
    • influencia no crescimento da próstata.

No entanto, a testosterona pode estar baixa devido ao envelhecimento natural do corpo, como na andropausa, uma condição hormonal caracterizada por baixa testosterona, que geralmente ocorre em homens com mais de 40 anos de idade.

Leia também: Quais os sinais de excesso de testosterona?

O/A médico/a endocrinologista ou urologista, são os responsáveis pelo diagnóstico e tratamento da testosterona baixa.

Quais os sinais e fases do trabalho de parto?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O trabalho de parto apresenta as seguintes fases, seguidas dos respectivos sinais e sintomas:

1. Pré-parto ou período premonitório:

Começa entre 30 e 36 semanas, estendendo-se até o início do parto. Ocorre a descida do fundo uterino (a barriga "cai"), iniciam-se contrações uterinas esparsas e irregulares, há saída de secreção mucóide com raias de sangue pela vagina.

Estas alterações culminam com o início do preparo do colo uterino para o parto, quando as contrações tornam-se progressivamente mais intensas e regulares, levando à dilatação, amolecimento e centralização do colo uterino (fase latente).

A fase latente do trabalho de parto dura em média de 14 horas em multíparas e 20 horas nas primíparas.

2. Período de dilatação:

É o período que se estende da fase latente ao momento em que o colo uterino está dilatado 10 cm. Nas primíparas, dura aproximadamente 10 a 12 horas. Nas multíparas, dura 6 a 8 horas.

Nesta fase, as contrações são regulares, usualmente com intervalo de 3 a 5 minutos e de intensidade moderada a forte. Nesta fase também pode ocorrer a rotura da bolsa das águas, natural ou provocada.

Durante o período de dilatação, pode ser necessária a administração de ocitocina, para melhorar a regularidade das contrações.

3. Período expulsivo:

Tem início no final do período de dilatação e termina com a expulsão do bebê. Dura 50 minutos, em média, nas primíparas e 20 minutos nas multíparas.

A gestante sente fortes contrações, com intervalos cada vez menores, apresenta esforços expulsivos e vontade de defecar. Quando a apresentação do bebê está baixa, a gestante faz um esforço expulsivo e o médico auxilia na expulsão do bebê.

4. Período de secundamento:

Corresponde ao descolamento e expulsão da placenta e das membranas ovulares. Ocorre cerca de 10 a 20 minutos após o período expulsivo.

5. Quarto período:

Tem início no fim do secundamento e estende-se até 1 hora após o parto. Deve ser um período de atenção do obstetra, pelo risco de sangramento uterino.

A atenção ao parto deve ser feita preferencialmente em hospital maternidade, sob a atenção da equipe de obstetras.