A vacina contra HPV é oferecida gratuitamente nos postos de Unidades de Saúde do SUS, através do programa de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde/Brasil.
Atualmente, e desde 2016, após diversos estudos e verificações, ficou determinado que são necessárias apenas 2 doses da vacina contra o HPV para completar o esquema de vacinação contra o vírus (0 e 6 meses):
- 1ª dose;
- 2ª dose: após 6 meses.
Foram também ampliados os critérios para vacinação, com a inclusão dos meninos, aumento da faixa etária para as meninas e ainda a entrada de grupos prioritários, o que tem trazido resultados bastante satisfatórios.
Portanto, os grupos contemplados para a vacinação desde a última atualização em 2017 são:
- Meninas entre os 9 e os 14 anos de idade;
- Meninos entre os 11 e os 14 anos de idade;
- Homens e ou mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, portadores de HIV/Aids;
- Pessoas que sofreram transplantes de órgãos e
- Pacientes oncológicos.
Pessoas que não estejam na lista de vacinação gratuita pelo Ministério da Saúde, que estejam na faixa etária estipulada, 9 aos 26 anos de idade, e que queiram tomar a vacina contra o HPV, devem recorrer às clínicas particulares para avaliação e se houver ainda indicação, poderão fazer por conta própria.
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Como faço para tomar a vacina contra o HPV pelo SUS?Para receber gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, basta comparecer a uma Unidade de Saúde do SUS e apresentar o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Lembrando que o SUS só disponibiliza a vacina para as pessoas citadas acima.
O Ministério da Saúde escolheu essa faixa etária porque a vacina é muito mais eficaz se for administrada nessa idade, uma vez que grande parte dessa população, especialmente as meninas, ainda não foi exposta ao vírus HPV através de relações sexuais.
O resultado é uma produção de anticorpos 10 vezes maior do que a resposta natural do organismo, observada em mulheres que já foram infectadas pelo HPV.
Entretanto, esses critérios vendo sendo reavaliados constantemente.
É necessário fazer o diagnóstico do HPV ou ir ao médico antes de tomar a vacina?Não. Os testes para detectar o HPV não são exigidos para poder tomar a vacina. Também não é necessário passar por uma consulta médica para receber a vacina contra HPV.
Existem quantos tipos de vacina contra HPV?Existem 2 tipos de vacina contra o vírus HPV:
-
Bivalente (nome comercial Cervarix), da empresa GlaxoSmithKline:
- Protege contra os tipos de HPV 16 e 18;
- Indicada para mulheres com mais de 9 anos de idade;
- Administrada em 3 doses (0, 1 mês e 6 meses);
-
Quadrivalente (produzida pelo Instituto Butantan):
- Confere imunidade contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18;
- Indicada para homens e mulheres entre os 9 e 26 anos;
- Administrada em 3 doses (0, 2 meses e 6 meses);
- É a vacina contra HPV utilizada pelo Ministério da Saúde.
Os efeitos colaterais mais comuns, quando acontecem, são:
- Mal-estar geral, parecido com uma gripe;
- Dor fraca ou moderada no local da injeção.
A vacina contra HPV não deve ser tomada em casos de:
- Sintomas e sinais de gripe, resfriado ou quadros febris;
- Casos de hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer outra substância presente na vacina, assim como hipersensibilidade a leveduras;
- Reações ou Sintomas que indicam hipersensibilidade grave após tomar a primeira dose da vacina;
- História pregressa de doenças neurológicas (crises convulsivas ou Síndrome de Guillain Barré), é necessário que passe primeiro por uma consulta médica para avaliação;
- Gravidez (se a mulher engravidar após ter recebido alguma dose da vacina, as doses restantes deverão ser tomadas apenas depois do parto).
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É importante lembrar que mulheres que estão amamentando podem tomar a vacina contra HPV.
Para maiores esclarecimentos sobre a vacinação contra o vírus HPV, fale com o seu médico de família, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).
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Provavelmente o aumento foi decorrente da Dengue e agora que melhorou, seus níveis de Gama-GT estão normalizando.
O valor normal de Gama GT varia de 0 a 30 U/L, sendo um pouco maior nos homens comparado ao valor nas mulheres. Esse valor de referência da Gama-GT pode variar um pouco de acordo com cada laboratório, ficando, em geral, dentro dos seguintes intervalos:
- Homem: 07 a 60 U/L;
- Mulher: 05 a 43 U/L.
Os valores de referência podem variar um pouco entre os laboratórios, métodos de análise e serviços, porém não ultrapassam 73 U/L como valor normal máximo.
A Gama-GT é uma enzima encontrada em diversos órgãos como no pâncreas, rins, baço, coração, cérebro, sobretudo no fígado e vesícula biliar, portanto qualquer alteração nessa enzima, sugere uma desordem em um desses órgãos.
Como por exemplo, casos de alcoolismo, esteatose hepática, cirrose, pancreatite, cálculo biliar ou câncer no fígado, certamente levarão ao aumento da enzima no decorrer da doença.
No seu caso, a dengue pode causar alterações hepáticas (no fígado) que justificam o aumento do Gama-GT. Por isso, com a recuperação da doença, há o restabelecimento dos valores normais.
É importante levar o resultado de exame à/ao médica/o que solicitou para que possa ser dada continuidade no tratamento do seu esposo. Na consulta de retorno, o/a médico/a avaliará o resultado do Gama-GT juntamente com os outros exames e com o quadro clínico do seu esposo. Após isso, o/a profissional de saúde indicará o melhor tratamento nesse caso.
Geralmente o/a médico/a solicita o Gama-GT em conjunto ou no seguimento de outros exames capazes de fornecerem informações adicionais. Leve o resultado dos exames solicitados na consulta de retorno para que o/a profissional possa realizar a avaliação completa do seu caso clínico.
Para mais esclarecimentos, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista.
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Menstruar duas vezes no mesmo mês é relativamente comum e não significa propriamente que haja algum problema de saúde. Além disso, o uso de anticoncepcionais hormonais, por exemplo, pode provocar pequenos escapes que podem ser confundidos com menstruação.
O fato de você ainda estar com os seios inchados e o peso não ter voltado ao normal pode estar relacionado com as variações hormonais que ocorrem no período menstrual, que nesse mês ficou desregulado.
As irregularidades menstruais normalmente só devem ser motivo de preocupação se o sangramento durar muitos dias ou se essas irregularidades se repetirem com frequência.
Algumas situações que podem fazer a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês:
- Estresse e alterações emocionais;
- Uso de alguns medicamentos;
- Anticoncepcionais;
- Ovários policísticos;
- Mioma, pólipos ou câncer;
- Distúrbios da coagulação;
- Distúrbios da tireoide;
- Endometriose;
- Distúrbios hipofisários;
- Gravidez.
A presença de sangramentos excessivos e frequentes ao longo do ciclo menstrual deve ser avaliado por um médico de família, clínico geral ou ginecologista.
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Hiperplasia nodular focal é um tumor benigno do fígado. Trata-se de um aumento do número de células do fígado que dão origem a nódulos focais. O nódulo geralmente é único e pode medir até 5 cm. Em alguns caso, a hiperplasia nodular focal pode ocorrer em simultâneo com o hemangioma, o tumor benigno mais comum do fígado (a hiperplasia nodular é o 2º mais comum).
A grande maioria dos casos de hiperplasia nodular focal ocorre em mulheres entre os 30 e os 50 anos. A gravidez e o uso de anticoncepcional oral não estão relacionados com o aparecimento da hiperplasia nodular, mas podem favorecer o crescimento do tumor.
Por isso, o tratamento da hiperplasia nodular focal pode ser feito com a suspensão do anticoncepcional oral.
A cirurgia para retirar os nódulos raramente é necessária, mas pode ser indicada se houver um crescimento exagerado dos mesmos ou em caso de incerteza quanto ao diagnóstico.
A hiperplasia nodular focal normalmente não causa sintomas. O nódulo geralmente é detectado por acaso, durante a realização de algum exame de imagem.
Contudo, dependendo do tamanho do tumor, pode haver dor na "boca do estômago" e inchaço do fígado verificado através da palpação.
É importante lembrar que a hiperplasia nodular focal é um tumor benigno, sem chances de evoluir para câncer. O tratamento é da responsabilidade do médico hepatologista.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
A Prednisolona é um anti-inflamatório esteroide utilizado principalmente nos casos de inflamação, dor e edema.
A medicação pode ser indicada também para outros tratamentos como, por exemplo, alergias, doenças endócrinas, problemas de pele, problemas na articulação, doenças autoimunes, doenças respiratórias e problemas oculares.
Quando associado a outros medicamentos, a prednisolona pode auxiliar no tratamento de câncer.
Indicações 1. AlergiasO seu uso é igualmente indicado para rinite alérgica, dermatite de contacto e atópica e reações alérgicas a medicamentos. Pode ser indicado na forma de comprimidos ou pomadas.
2. Doenças endócrinasAlgumas doenças do sistema endócrino se beneficiam muito de corticoide, como doenças da glândula adrenal, doenças da tireoide e complicações do câncer.
3. Problemas de peleGrande parte das doenças de pele, como micoses e dermatites são tratadas com corticoides, porém outras pioram com a medicação, por isso é importante fazer uso apenas com a indicação médica.
4. Problemas na articulaçãoÉ possível tratar reumatismo, artrite reumatoide, bursite, entre outras doenças articulares com prednisolona. Os resultados dependem da gravidade dos sintomas e doses utilizadas.
5. Distúrbios autoimunesUsada no tratamento de doenças autoimunes, pela redução da imunidade natural, com menor formação de anticorpos. São exemplos as colagenoses, lúpus, psoríase e a cardite reumática aguda.
6. Doenças respiratóriasTem indicação para os quadros agudos de asma, bronquite, pneumonias complicadas, sarcoidose, enfisema pulmonar e alguns casos de tuberculose.
7. Problemas ocularesNos casos de conjuntivite alérgica, neurite ótica, úlceras de córnea e herpes zóster oftálmico, o uso de prednisolona é fundamental para tratar e para evitar complicações como a cegueira.
Outros problemas mais graves como distúrbios de sangue, como alguns casos de anemia, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e plaquetas baixas sem causa definida, também respondem bem ao tratamento com corticoides.
Assim como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.
Como tomar?A dose de prednisolona varia muito em função da idade, peso, doença a ser tratada e a forma farmacêutica.
Pode ser usada em bebês, crianças e adultos.
O medicamento é encontrado em três diferentes formas: comprimidos de 5 ou 20 mg, xarope de 3 mg/ml ou 1mg/ml e solução em gotas de 11mg/ml.
O uso da medicação, a sua dose e a duração do tratamento devem ser orientados pelo/a médico/a.
Quais são os efeitos colaterais de Prednisolona? Efeitos coletaris mais comunsDurante o tratamento com prednisolona os efeitos colterais mais relatados são o aumento do apetite e retenção de líquido, que levam ao aumento de peso; retardo na cicatrização de feridas; má digestão; fadiga, insônia, gastrite, azia e maior risco de úlceras gástrica.
Ainda, nas crianças com o uso prolongado de corticoides, observa-se um retardo no crescimento.
Efeitos rarosApesar de serem considerados mais raros, também podem ocorrer problemas nos olhos como catarata, glaucoma, intolerância a carboidratos, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pessoas diabéticas.
Quais as contraindicações?- Pessoas alérgicas à prednisolona ou algum componente da sua fórmula.
- Em casos de infecções fúngicas sistêmicas ou infeções não controladas.
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando.
A prednisolona, como qualquer outro medicamento, somente deve ser utilizado com prescrição médica.
Existe diferença entre Prednisolona e Prednisona?A prednisona é uma substância inativa que, quando ingerida, é ativada pelo fígado e transformada em prednisolona. Deste modo, a ação da prednisolona e da prednisona são as mesmas.
Para as pessoas que possuem problemas no fígado é mais vantajoso o uso da prednisolona, uma vez que esta não precisa agir na sua metabolização, para desempenhar as suas funções.
Para escolher que tipo de medicamento usar, consulte o/a seu/sua médico/a.
O tratamento para hepatite B depende do estágio da doença. Para a hepatite aguda, o tratamento tem como objetivo apenas aliviar os sintomas. Na fase crônica, a hepatite B é tratada com medicamentos específicos para combater a multiplicação do vírus, diminuir os danos ao fígado e prevenir a evolução da cirrose e do câncer hepático.
Hepatite B agudaO tratamento da hepatite B aguda inclui:
- Cuidados gerais, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e medicação sem prescrição médica;
- Aumentar a ingesta de água;
- Alimentação saudável;
- Repouso relativo, diminuir atividade física.
Os sintomas nessa fase estão presentes na minoria dos casos e podem incluir febre, fadiga, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).
Embora a maioria das pessoas com Hepatite B recupere-se da doença sem complicações, há casos raros em que o quadro evolui para hepatite fulminante, que pode levar à morte.
O tratamento para esses pacientes deve ser internado em setor de terapia intensiva, para controle rigoroso de sais e líquidos corporais, batimentos cardíacos, respiração, prevenção de hemorragias e, quando necessário, transplante de fígado.
Hepatite B crônicaO tratamento da hepatite B na fase crônica se baseia no uso de medicamentos que servirão para conter a replicação viral e a inflamação hepática, prevenindo ou reduzindo o risco de evoluir para um quadro mais grave como cirrose ou câncer de fígado.
Como prevenir a Hepatite B?Para prevenir a hepatite B, basta tomar a vacina, usar preservativo em todas as relações sexuais e nunca compartilhar agulhas, seringas, materiais de manicure e pedicure ou qualquer objeto perfurante ou cortante.
A vacina contra hepatite B é disponibilizada gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
Saiba mais em:
Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?
O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria está presente no solo, na terra, no esterco, no pó, nas fezes humanas e na superfície de objetos, sendo extremamente resistente.
A Clostridium tetani penetra no organismo através de ferimentos ou lesões na pele, geralmente perfurantes, e não é transmitida de pessoa para pessoa.
Quando contamina ferimentos, a bactéria torna-se capaz de produzir a toxina, que atua sobre terminais nervosos e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.
No caso do tétano neonatal, a contaminação ocorre através do coto do cordão umbilical do recém-nascido e o sistema nervoso do bebê é afetado.
Quais são os sintomas do tétano?Geralmente, os primeiros sinais e sintomas do tétano surgem alguns dias após a infecção pela Clostridium tetani. Os sintomas podem incluir: dificuldade de abrir a boca, dificuldade para engolir e contratura dos músculos do pescoço (rigidez na nuca).
Na maioria dos casos, o quadro evolui para contraturas musculares generalizadas, que podem comprometer o músculo diafragma e provocar a morte do paciente por insuficiência respiratória.
Também são observadas crises de contraturas geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do paciente.
O tétano neonatal provoca dores fortes e contrações que fazem o bebê chorar muito e tenha dificuldade para mamar.
Qual é o tratamento para o tétano?O tratamento do tétano é realizado em ambiente hospitalar em regime de internação, é feita uma limpeza profunda e imediata do ferimento, com administração de antibiótico (penicilina) para combate a bactéria e de imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico.
Também são utilizados sedativos de forma a promover o relaxamento muscular, impedindo os espasmos musculares e as contraturas dolorosas. São realizadas ainda medidas gerais de suporte.
Em caso de ferimento, é preciso ter tomado 3 doses da vacina, sendo que a última deve ter sido tomada há menos de 10 anos.
Como prevenir o tétano?Para prevenir o tétano, é muito importante manter níveis adequados de anticorpos contra a doença no corpo, o que só é possível através da vacinação. Vale lembrar que pessoas que já adquiriram tétano não ficam imunes contra a doença. Por isso, a vacina é fundamental.
Para prevenir o tétano neonatal, a mulher já deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina antes do parto. Se a última dose foi há mais de 5 anos, é indicado tomar um reforço.
O esquema de vacinação contra o tétano consiste de 3 doses da vacina, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O primeiro reforço é feito através da vacina tríplice viral, aos 15 meses, e o outro é feito entre os 4 e os 6 anos de idade. Depois, os reforços devem ser feitos a cada 10 anos.
O infectologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do tétano.
Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
O pré-diabetes é um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2 e indica que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes, o que pode acontecer a qualquer momento.
Não existe um tempo determinado para o pré-diabetes evoluir para diabetes. A evolução vai depender de um tratamento adequado e também de fatores como a genética e a idade. Há casos em que, mesmo tomando todos os cuidados, o paciente acaba desenvolvendo diabetes.
O importante é detectar e tratar o pré-diabetes o mais cedo possível. O tratamento inclui:
-
Mudanças no estilo de vida - reduzem em até 40% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes:
- Dieta adequada;
- Perda de peso;
- Exercício físico regular;
- Medicamento (metformina) - reduz em 20% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes.
Embora nem sempre a medicação esteja indicada, para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, a metformina tem se mostrado bastante eficaz no tratamento.
O pré-diabetes é uma condição séria que deve ser tratada, não só para prevenir a evolução para o diabetes mas também para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Cabe ao médico endocrinologista avaliar a condição do paciente e prescrever o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Dificilmente, o risco de pegar catapora passa a ser muito baixo, e caso pegue a tendência é que seja uma forma mais leve da doença. A vacina contra a catapora (varicela) é bastante eficaz, principalmente contra as formas mais graves da doença e se for tomada em duas doses.
No Brasil a vacina contra a varicela está disponível no SUS, a primeira dose é tomada na formulação SCR-V (tetraviral) aos 15 meses e depois aos 4 anos. Na rede particular já pode ser tomada a partir dos 12 meses e depois repetir entre os 15 e 24 meses de idade.
Crianças mais velhas, jovens e adultos que não tiveram catapora podem também ser vacinados com duas doses, com intervalo de 1 a 2 meses entre cada uma.
O vírus da varicela causa a catapora que geralmente cursa com lesões de pele que surgem como pequenas manchas avermelhadas, e logo evoluem para vesículas (bolhas) que se rompem e formam crostas, além de causar sintomas como febre, mal estar e dores no corpo
Em crianças a evolução costuma ser benigna e se resolver mais rapidamente, já em jovens e adultos a doença pode se tornar mais grave com sintomas mais intensos e duradouros.
Além disso, o vírus da varicela fica latente no organismo e pode se reativado anos depois e causar o herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro, doença que causa lesões vesiculares na pele e acomete terminações nervosas, causando dor intensa.
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Broncopneumonia é um subtipo específico de pneumonia, no qual o acometimento mais importante e primário se dá nos brônquios (vias aéreas) e no tecido pulmonar ao seu redor. Além da broncopneumonia, podemos identificar outros padrões como: pneumonia lobar ou segmentar, pneumonia necrosante e pneumonia intersticial, sendo cada uma destas associada com determinados agentes causadores. As pneumonias são chamadas "adquiridas na comunidade", quando ocorrem em pacientes previamente saudáveis e não internados em hospitais.
As pneumonias, em geral, ocorrem quando um micro-organismo chega ao pulmão e pode se desenvolver pois a defesa do organismo está prejudicada.
As pneumonias podem ser causadas por bactérias, micobactérias, vírus, fungos, protozoários, entre outros, sendo frequente a associação entre mais de um agente, como a associação bactéria + vírus. O agente causador está bastante relacionado com a idade do doente e com a região geográfica.
Os sintomas da broncopneumonia variam bastante em função de diversos fatores, principalmente quanto à natureza do agente causador e ao estado de saúde prévio do paciente. Numa pessoa previamente saudável, a broncopneumonia caracteriza-se por
- Calafrios e febre;
- Tosse, às vezes com presença de sangue;
- Falta de ar/dificuldade para respirar;
- Cansaço/respiração ofegante;
- Dor torácica ou abdominal em crianças
- Mal-estar, prostração, dificuldade de alimentação.
Lembrando que nenhum sinal é exclusivo da doença, e que muitas vezes estão presente somente alguns destes sintomas. Caso sejam observados os sintomas, um médico deverá ser consultado o mais rápido possível para avaliação e início do tratamento se necessário.
Não se preocupe, se já retornou o anticoncepcional basta continuar como de costume, e na próxima pausa faça os 7 dias, conforme o recomendado.
Lembrando que existem anticoncepcionais que recomendam pausa de 7 dias e outros que deve manter a medicação de forma contínua. Siga sempre as orientações do seu médico.
Mas nesse caso que retornou dois dias antes não se preocupe, porque a eficácia da medicação está mantida, você continua protegida pelo anticoncepcional, não tem risco de engravidar por ter adiantado o remédio, desde que faça o uso correto, de 01 comprimido todos os dias, no mesmo horário, sem esquecimentos. O atraso sim, dependendo de quanto tempo, pode reduzir a ação da medicação.
O que pode acontecer é sentir algum efeito colateral, como enjoo, náuseas e tontura nos primeiros dias, devido a ação do hormônio, mas não é um efeito comum. Em geral, o organismo já está habituado, por isso não apresenta qualquer alteração ou sintoma.
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Vale lembrar que o anticoncepcional só protege a mulher quanto ao risco de gravidez, mas continua exposta ao risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia, HIV, sífilis e outras. A única maneira de se proteger quanto às DSTs é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
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Para maiores esclarecimentos procure seu médico ginecologista.
O ácido do estômago é necessário para a digestão, mas quando você tem gastrite ele aumenta a inflamação e pode ser o responsável pelas lesões no estômago. Por isso, os remédios indicados para a gastrite agem diminuindo o ácido do estômago. Eles ajudam na recuperação das lesões e a diminuir a inflamação, aliviando os sintomas.
Por outro lado, o uso de medicamentos que aumentam o ácido do estômago pode piorar ou até causar a gastrite. Tomar muitos comprimidos diariamente também pode ter o mesmo efeito.
Remédios para alívio dos sintomas da gastriteOs remédios mais importantes para o tratamento são os que diminuem a produção de ácido do estômago. São exemplos o omeprazol, o pantoprazol ou o lansoprazol (inibidores da bomba de prótons). O alívio dos sintomas começa assim que você iniciar o tratamento.
São medicamentos considerados seguros, mas que raramente podem causar problemas nos rins (omeprazol), hepatite (omeprazol e lansoprazol) e distúrbios visuais (pantoprazol e omeprazol). Eles também aumentam o risco de ter pneumonia.
É importante que sejam usados apenas durante o tempo indicado pelo médico, para evitar que causem problemas de saúde. Além disso, para parar de tomar é necessário diminuir a dose lentamente. Não ter esse cuidado pode causar a piora dos sintomas.
O uso prolongado pode causar problemas relacionados com a diminuição de absorção de cálcio e vitamina B12, principalmente em idosos. Você pode ter maior fragilidade dos ossos e anemia, por exemplo.
Veja quais são os sintomas mais comuns da gastrite e quais são os remédios usados para tratá-los:
Sintomas |
Remédios |
Dor na parte superior da barriga |
Diminuidores da produção de ácido Antiácidos |
Sentir-se inchado ou cheio após comer uma pequena quantidade de comida |
Antiflatulentos (para gases) |
Náusea ou vômito | Antieméticos |
Exemplos desses medicamentos são:
- Ranitidina (Label): para diminuir a produção de ácido
- Hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio (Mylanta Plus, Maalox, Leite de Magnésia de Phillips e Sal de Frutas Eno são alguns exemplos): antiácidos
- Dimeticona ou simeticona (Luftal é um exemplo): para gases
- Metoclopramida, dimenidrinato, bromoprida, domperidona (Plasil, Dramin, Digesan, Motilium são alguns exemplos): para enjoo e náuseas
Os antiácidos e os medicamentos para gases não precisam de receita para serem comprados.
Os remédios para náuseas / enjoo e os antiácidos podem diminuir ou aumentar o efeito de outros medicamentos. Medicamentos para náuseas podem estar contra-indicados se você tem algumas doenças (glaucoma e prolactina alta são alguns exemplos). Por isso, não utilize por muito tempo sem o conhecimento do seu médico.
Alguns efeitos indesejados dos antiácidos são:
- Prender o intestino (hidróxido de alumínio)
- Soltar o intestino (hidróxido de magnésio)
A gastrite pode ser causada por uma infecção. O agente infeccioso mais comum que pode causar gastrite é a bactéria Helicobacter pylori. O tratamento se baseia em antibióticos para acabar com a infecção e outros medicamentos que controlam os sintomas.
Somente o médico pode dizer qual o melhor antibiótico para o seu caso. Ele vai avaliar os exames e algumas características suas para escolher o medicamento que tenha o efeito desejado e que não traga outros problemas para sua saúde.
Alguns exemplos de medicamentos prescritos são:
- Claritromicina associada a amoxicilina e a algum medicamento para diminuir o ácido do estômago (omeprazol ou pantoprazol são exemplos). Normalmente os medicamentos são tomados 2 vezes ao dia, por 14 dias.
- O metronidazol é o medicamento que substitui a amoxicilina nos casos de alergia à penicilina.
- Outros antibióticos também podem ser prescritos, como o levofloxacino, o tinidazol ou metronidazol.
O diagnóstico e tratamento adequados são muito importantes, porque a bactéria também pode causar úlceras (feridas no estômago) e câncer de estômago.
Os medicamentos devem ser tomados no horário certo e pelo período indicado, conforme a receita, para garantir que a infecção acabe.
Os probióticos podem ajudar a controlar a infecção e reduzir os efeitos negativos do uso dos antibióticos. Alguns alimentos que contêm probióticos são os iogurtes, queijos como o gouda e cottage e conservas de legumes (como os picles).
A gastrite também pode ser causada por outras bactérias, vírus, parasitas e fungos. O agente causador da doença precisa ser identificado para iniciar o tratamento adequado.
Remédios que pioram a gastriteVocê pode ter gastrite ou sentir que ela piora por usar certos medicamentos. Os anti-inflamatórios como o ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno, diclofenaco, nimesulida e o AAS, são os mais comuns. Por isso, você precisa evitar tomar esses medicamentos quando tem gastrite.
Quando o problema é o uso prolongado dos anti-inflamatórios, dependendo do motivo para o qual você os utiliza pode ser necessário substitui-los por outros métodos terapêuticos.
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Referências:
Thomson ABR, Sauve MD, Kassam N, Kamitakahara H. Safety of the long-term use of proton pump inhibitors. World J Gastroenterol. 2010; 16(19): 2323-30
UpToDate