O tratamento para hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso. Pode incluir curetagem do tecido endometrial, uso de medicamentos hormonais com progesterona ou ainda histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
O objetivo do tratamento da hiperplasia endometrial tem dois objetivos: controlar a hemorragia e prevenir a evolução da hiperplasia para câncer.
O tratamento medicamentoso é feito principalmente com progestágenos sintéticos como o levonorgestrel. O medicamento diminui a espessura do endométrio, ativando os receptores de progesterona e reduzindo os receptores de estrógeno.
Hiperplasia endometrial sem atipiaMulheres que ainda não passaram pela menopausa e que apresentam hiperplasia endometrial sem atipia podem ser tratadas com baixas doses de progestágenos.
Quando a mulher pretende engravidar, pode-se optar pela indução da ovulação, que irá estimular a libertação de progestágenos endógenos.
Se a biópsia não revelar atipia, é indicado um tratamento de manutenção com acompanhamento a cada 6 ou 12 meses.
Hiperplasia endometrial com atipiaJá as mulheres em idade fértil com hiperplasia endometrial com atipia devem ser tratadas com altas doses de medicamentos e após o tratamento é feita uma nova biópsia do endométrio.
Se as atipias ainda estiverem presentes, a dose de progestágenos deve ser aumentada. Caso a mulher não pretenda engravidar, a remoção cirúrgica do útero (histerectomia) deve ser considerada.
Após a menopausa, o tratamento da hiperplasia endometrial com atipia é cirúrgico, com histerectomia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia endometrial.
Saiba mais em:
O supositório infantil é indicado para o tratamento da prisão de ventre, febre, dor e expectoração. É usado, especialmente, em bebês ou em crianças que não aceitam a medicação por via oral.
Este medicamento deve ser introduzido no ânus por via retal e precisa permanecer no reto até que faça efeito e os sintomas (prisão de ventre, dor, febre ou expectoração) melhorem.
Prisão de ventreNos casos de prisão de ventre (constipação) é recomendado o supositório de glicerina infantil. Este tipo de supositório aumenta a quantidade de água no intestino e estimula os movimentos intestinais e a eliminação das fezes.
Além disso, a glicerina amolece e lubrifica as fezes ressecadas e endurecidas sem causar danos à flora intestinal.
Como usar: A dose indicada para crianças e bebês é de um supositório por dia, se necessário, ou de acordo com a orientação médica. Deve ser utilizado para estimular 1 evacuação por dia por, no máximo, 7 dias consecutivos.
Os supositórios de glicerina usados em crianças e bebês são mais finos e compridos, o que facilita o seu uso. Antes de aplicar, umedeça o supositório com água para facilitar a sua introdução no ânus e evitar a irritação da mucosa intestinal.
Nos bebês o supositório deve ser inserido no ânus pela parte mais fina e deve ser conservado no reto com a ponta do dedo até que a evacuação ocorra.
Dor e febrePara aliviar a dor e reduzir a febre provocadas, principalmente, por gripes e resfriados, são indicados os supositórios de dipirona (Novalgina®). Entretanto, este medicamento não deve ser usado em crianças com menos de 4 anos.
Como usar: O supositório de dipirona pode ser usado na dose máxima de 4 vezes ao dia, ou seja, a cada seis horas.
ExpectoraçãoO supositório de Transpulmin® é indicado para crianças com idade superior a 2 anos que estão apresentando tosse com catarro.
Como usar: Transpulmin® deve ser administrado na dosagem de 1 a 2 supositórios por dia (dose máxima), ou seja, de seis em seis horas.
Passo a passo para colocar o supositório em bebês e criançasPara colocar o supositório em bebês e crianças, você pode seguir os seguintes passos:
- Lave bem as mãos antes de realizar o procedimento;
- Deite a criança ou o bebê de lado;
- Afaste as nádegas da criança com o polegar e o indicador de uma das mãos deixando a outra mão livre;
- Lubrifique a região anal com gel lubrificante à base de água;
- Introduza a ponta mais fina do supositório no ânus do bebê ou da criança empurrando lentamente na direção do umbigo, ou seja, na mesma direção do reto.
Se o supositório voltar, você deve aplicar novamente exercendo um pouco mais de pressão. Entretanto, é preciso ter cuidado para não machucar a criança ou o bebê.
Ao concluir a introdução do medicamento mantenha criança em repouso na mesma posição e observe se os sintomas desaparecem. Nos casos, em que sintomas persistem, entre em contato com médico de família ou pediatra.
O uso dos supositórios infantis deve ser orientado por um médico de família ou pediatra e o modo de usar pode variar conforme a recomendação profissional.
Para saber mais sobre o uso de supositórios, você pode ler:
Supositório de glicerina pode ser usado em bebês?
Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
O supositório de glicerina faz mal?
Referências
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Não é possível pegar catapora duas vezes, uma vez que tenha pego o vírus da catapora, o varicela-zoster, ele permanece latente em gânglios nervosos no organismo, após a manifestação inicial de sintomas. Em algumas raras situações é possível ser reinfectado com o vírus varicela-zoster, no entanto, dificilmente a pessoa voltará a manifestar sintomas de catapora.
O que pode ocorrer é que quando há queda na imunidade o varicela-zoster pode sim ser reativado e voltar a desencadear novos sintomas. Contudo, a segunda manifestação do vírus ocorrerá de outra forma através de uma outra doença chamada Herpes- Zoster e não mais como catapora.
Quais os principais sintomas do Herpes-Zoster?O herpes-zoster é caracterizado pelo aparecimento de vesícula (bolhas cheias de líquido) que aparecem na trajetória de um nervo. O surgimento das vesículas é gradual e surge em torno de 2 a 4 dias. Em algumas situações pode não haver formação de vesículas, mas a área acometida pode apresentar vermelhidão e dor importante.
As lesões do herpes-zoster podem surgir em qualquer área do organismo como pele, olhos, ouvido ou face.
A doença causa ainda um quadro de dor intensa, mudanças de sensibilidade na região acometida com presença de formigamento, agulhadas, adormecimento na região, esses sintomas podem surgir antes, concomitante ou depois do aparecimento das vesículas.
Outros sintomas mais gerais como febre, dor abdominal, náuseas, dor de cabeça e mal estar também podem estar presentes.
Para mais esclarecimentos sobre o vírus varicela-zoster, a catapora e o herpes-zoster, consulte um clínico geral ou médico de família.
A caxumba, também conhecida como parotidite infecciosa, é uma doença infecciosa causada por um vírus da família Paramyxovirus. Ela causa a inflamação das glândulas salivares (parótidas, submandibulares e sublinguais), levando ao seu inchaço, motivo pelo qual é popularmente conhecido como "papeira".
É uma doença altamente contagiosa. A transmissão ocorre após o contato direto com secreções das vias aéreas da pessoa contaminada, de dois até nove dias depois do início dos sintomas. O período de incubação (período entre o contágio e o início dos sintomas) dura de 14 a 25 dias.
É uma doença mais comum na infância, nos meses de inverno e começo da primavera. Normalmente tem um curso benigno, mas pode haver algumas complicações, como inflamação dos testículos e ovários, meningite, pancreatite e surdez.
Em geral, uma vez infectada, a pessoa torna-se imune à doença.
Os sintomas são:
- Inchaço doloroso abaixo do pescoço e próximo da mandíbula;
- febre;
- dor de cabeça, dor de garganta, perda do apetite, enjoo e vômitos.
Na presença de dor testicular ou no baixo ventre; vômitos que não cessam, associados à forte dor na barriga; dor de cabeça intensa e dificuldade para fletir a cabeça, deve-se suspeitar das complicações e procurar imediatamente um pronto atendimento.
Na presença de algum destes sintomas, deve-se procurar um pronto atendimento.
Não há tratamento específico.
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Dor no pescoço embaixo da orelha e inchou bastante... pode ser caxumba?
Sim, a DIP tem cura.
O tratamento da DIP (Doença Inflamatória Pélvica) é feito com uso de antibióticos que são prescritos pelo/a médico/a assistente. Em alguns casos, a depender dos sintomas do parceiro, também será indicado o tratamento para ele.
Caso a mulher possua DIU (Dispositivo Intra-Uterino), em algumas situações é indicada a retirada do dispositivo.
Quando há demora em iniciar o tratamento para a DIP ou quando não é realizado nenhum tratamento, a doença pode causar consequências na fertilidade da mulher. Por isso, a grande importância em iniciar o tratamento o mais rápido possível.
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O que é DIP e quais os sintomas?
Seios inchados e doloridos a seguir a menstruação é uma ocorrência muito comum e geralmente está relacionado com alterações hormonais, anticoncepcionais orais e injetáveis também podem causar esse tipo de situação. Caso seja a primeira vez que aconteceu, geralmente é algo que dura alguns dias e passa, porém se vem acontecendo com frequência ou começou e não para mais, deve procurar um ginecologista.
Analgésico, compressas mornas e dieta com muito pouco sal e rica em frutas podem aliviar os sintomas até você ir ao médico.
Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?Sim. Todas as marcas, algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.
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Os sintomas da alergia ao calor em bebês manifestam-se através de pequenas bolinhas parecidas com bolhas, que aparecem sobretudo no tronco, pescoço, axilas e dobras da pele, causando coceira e queimação.
Contudo, os sinais e sintomas da alergia ao calor podem variar conforme o tipo de alergia. Há casos em que podem ocorrer lesões mais profundas e avermelhadas nas axilas, virilhas e regiões em que há maior atrito da pele, gerando coceira.
O tratamento da alergia ao calor em bebês inclui cuidados para refrescar a pele e evitar o suor excessivo, de maneira a aliviar o desconforto e melhorar as lesões.
Para isso, recomenda-se manter a casa fresca e bem ventilada, colocar roupas leves no bebê, aplicar um pano molhado sobre as regiões afetadas, usar água morna ou à temperatura ambiente para dar banho ao bebê, deixar a pele do bebê secar naturalmente após o banho, passar cremes no bebê apenas com orientação do médico pediatra e não usar amaciante para lavar as roupas do bebê.
Em casos de infecções decorrentes da alergia, o tratamento pode incluir medicamentos corticoides e antibióticos.
É importante lembrar que não existe propriamente alergia ao calor. O que acontece é que o tempo quente favorece a obstrução das glândulas que produzem suor, dando origem a reações inflamatórias na pele.
O que as pessoas geralmente chamam de "alergia ao calor" na realidade é uma inflamação da pele chamada miliária, popularmente conhecida como brotoeja. Suas principais causas são o excesso de roupa, ambientes quentes e úmidos e febre alta.
Se o seu bebê apresentar algum desses sintomas, consulte o médico pediatra.
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Seios doloridos, barriga inchada e vontade de comer coisas diferentes podem ser sintomas de gravidez. Se a sua menstruação estiver com mais de 15 dias de atraso, então é provável que esteja grávida.
Os principais sintomas de gravidez são:
- Enjoo: Varia de mulher para mulher. Enquanto umas podem senti-los logo no início da gravidez, outras só ficam enjoadas depois do 1º trimestre. Os enjoos costumam ser mais fortes pela manhã, mas pode continuar ao longo do dia e pioram quando a mulher está com o estômago vazio;
- Seios inchados e doloridos: Os seios tendem a ficar bem doloridos logo no início da gravidez e os mamilos também podem ficar mais sensíveis. Esses sintomas normalmente passam assim que o organismo se adapta aos novos níveis hormonais;
- Vontade de urinar várias vezes: Acontece devido aos hormônios e à pressão que o útero exerce sobre a bexiga quando começa a crescer;
- Cãibras: A queda da quantidade de cálcio no organismo durante a gravidez pode causar cãibras, principalmente nas coxas, pés e batata da perna;
- Sonolência e cansaço: Esses sintomas podem acompanhar a mulher ao longo da gravidez;
- Azia: A válvula do estômago relaxa durante a gravidez, permitindo que o seu conteúdo ácido suba para o esôfago, causando azia e queimação.
Para confirmar se os sintomas são ou não de uma gravidez, consulte o/a médico/a de família, o/a clínico/a geral ou o/a ginecologista.
A pele, os cabelos e as unhas da mulher são submetidas a várias mudanças durante a gravidez e o puerpério.
Na pele, pode haver um aumento da pigmentação de forma discreta em algumas áreas localizadas. Isso pode ser percebido com a linea nigra que surge na região abdominal da gestante, formando uma linha levemente mais escura na vertical da barriga. Essa linha desaparece após a gestação. O aumento da pigmentação da pele também pode ser observado na aréola, área ao redor do bico do seio, nas axilas, na virilha e no pescoço.
A mancha da gravidez, também conhecida como melasma, pode ser formada na face da gestante. Essa mancha pode regredir até um ano após o parto e, em alguns casos, as áreas de maior pigmentação podem não desaparecer por completo. Por isso, a importância da proteção solar constante.
As estrias da gravidez se apresentam de forma violácea e rosa no início podendo aparecer no abdômen, nos seios, nas coxas mas também nas nádegas, nos quadris, braços e parte inferior das costas. Elas estão relacionadas com fatores hereditários e com o excesso de ganho de peso durante a gestação. Em geral, elas não desaparecem após a gravidez.
Coceira no corpo pode estar presente em algumas grávidas em especial na região abdominal, na vulva, do ânus e do couro cabeludo.
Quanto aos cabelos, eles estão sujeitos à queda ou aumento de sua quantidade. Isso se deve pelos hormônios que a mulher fica suscetível nesse período.
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Todas essas alterações são normais durante a gravidez. Havendo uma exacerbação dos sintomas, a mulher deve conversar com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal.
Sim, pessoas com diabetes podem beber bebida alcoólica, desde que seja com moderação e com muito atenção para que não se aumente o risco de hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue).
A Sociedade Americana de Diabetes recomenda que o consumo diário não ultrapasse 1 dose (1 copo de vinho ou 1 cerveja, por exemplo) para as mulheres e 2 doses para os homens.
O álcool afeta os níveis de glicose no sangue, porque dificulta a regulação pelo fígado da quantidade de açúcar no sangue. Isso ocorre porque quando se ingere álcool o fígado fica mais ocupado com a metabolização do álcool e não consegue regular a glicose paralelamente. Esse processo aumenta o risco de hipoglicemia.
Por isso, se for beber, o paciente diabético deve seguir as seguintes orientações:
- Não beber álcool com o estômago vazio;
- Não beber se o nível de glicose no sangue estiver baixo (o consumo de álcool é permitido se a glicemia estiver entre 100 e 140 mg/dL);
- Beber lentamente e não ultrapassar a quantidade máxima diária;
- Beber sempre água quando estiver bebendo álcool, para manter a hidratação;
- Como os sintomas de hipoglicemia e embriagues são muito parecidos, é importante nunca ultrapassar o limite máximo de bebida.
Essas recomendações servem tanto para aqueles pacientes diabéticos com Diabetes tipo 1 ou Diabetes tipo 2 que façam uso de insulina ou não.
Se é diabético e pretende consumir bebida alcoólica, fale com o seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista para maiores esclarecimentos.
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Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa com diabetes?
A cura da ascite só é possível se a sua causa for curada ou eliminada.
A ascite não é uma doença, mas uma consequência resultante de outras doenças, como insuficiência cardíaca, renal ou hepática, certos tipos de câncer, infecções, entre outras.
O tratamento da ascite consiste no controle da doença de base, diminuição da ingestão de sal, abstinência total de bebidas alcoólicas, uso de medicamentos diuréticos, além de procedimentos específicos para drenar o excesso de líquido acumulado na cavidade abdominal. O objetivo do tratamento é reduzir o volume de líquido no abdômen e o inchaço no resto do corpo.
A punção do abdômen é uma forma de aliviar os sintomas em casos de ascites muito volumosas. O procedimento começa com uma avaliação feita por ultrassom, que serve para definir o local mais seguro para se fazer o puncionamento.
Depois de aplicar uma anestesia local, o/a médico/a faz um pequeno "furo" no abdômen, através do qual é introduzido um cateter na cavidade abdominal. A seguir, o líquido é retirado por meio desse cateter.
Quando a ascite não responde ao tratamento (ascite refratária), pode ser necessário colocar um cateter especial que fica implantado durante um tempo prolongado. Através dele, a pessoa pode retirar na própria casa pequenas quantidades de líquido repetidas vezes, sem precisar ir ao hospital para realizar o procedimento.
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O Topiramato não corta totalmente o efeito do anticoncepcional, mas como a grande maioria dos anticonvulsivantes, pode reduzir o efeito do anticoncepcional sim.
Toda paciente que faz uso de anticonvulsivantes e anticoncepcionais deve informar e analisar junto com médico/a ginecologista o melhor método contraceptivo, visto que já está comprovada a interação entre esses medicamentos, e receber as devidas orientações.
Vale lembrar também, que o uso de contraceptivos como a camisinha, ainda é a melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, devendo sempre ser levado em consideração a associação destes métodos.
Saiba mais sobre esse assunto nos links: