Nó na garganta pode ter outras causas, mas está normalmente associado à ansiedade. Não é à toa que o termo aparece em muitas músicas e poemas, associado a outras manifestações, como o aperto no peito.
Além do nó na garganta e do aperto no peito, outros sintomas comuns de ansiedade são:
- O coração bate muito rápido;
- Tremores;
- Medo intenso;
- Suor intenso.
Ela também pode causar falta de ar, enjoo, frio na barriga e dor de estômago.
Algumas manifestações da ansiedade são mais leves, outras mais graves.
Sentir ansiedade em alguns momentos é normal. Se está iniciando uma nova atividade, um novo emprego, um novo relacionamento, vai senti-la como uma excitação, associada à alegria.
Também é normal sentir alguma ansiedade em situações que causam desconforto, como foi o caso da pandemia.
Ela passa a ser um problema quando for frequente, por um período prolongado e / ou se for muito intensa. Isto pode fazer com que apareçam sintomas como o nó ou bolo na garganta, falta de ar, dor de estômago e insônia, entre outros.
O que você pode fazer quando o nó na garganta aparece?Muitas pessoas conseguem resolver o problema e viver sem grandes prejuízos sociais e profissionais apenas usando essas dicas para controlar a ansiedade:
Respire profundamenteRespirar calmamente é uma técnica infalível para controlar uma crise de ansiedade que está começando. Você só respira calma e profundamente quando está calmo e quando faz isso o seu cérebro acredita que esteja tudo bem. A respiração pode ser feita da seguinte maneira: inspire lentamente contando até 3; conte até 3 e retenha o ar; expire lentamente, contando até 6. Você deve manter essa respiração por pelo menos 2 minutos. Feche os olhos durante a prática, se puder.
Há outra forma de controlar uma crise de ansiedade: morda levemente a ponta da língua. É uma técnica baseada nos conhecimentos da acupuntura e do do-in. Funciona!
Mude o focoA ansiedade vem como um mecanismo natural do ser humano de tentar evitar a dor. Tente mudar o foco. Busque o que pode lhe dar prazer. Inclua em sua rotina caminhar, entrar em contato com a natureza, ler um bom livro, ouvir boa música, escrever, desenhar, pintar, fazer exercícios físicos ou artesanato, estar com pessoas queridas ou com seus animais de estimação.
Meditação e iogaAs práticas de meditação e de ioga requerem disciplina, pois leva algum tempo para sentir seus resultados.
A meditação ajuda no controle dos sintomas da ansiedade tanto quanto um tratamento com medicamentos. Há vídeos e aplicativos que ajudam a começar.
A prática de ioga traz benefícios para além do exercício físico. Técnicas de respiração, relaxamento, meditação e foco no agora são os pontos que ajudam a controlar a ansiedade e são trabalhados nas aulas.
O que pode causar a ansiedade?É muito difícil especificar quando o transtorno de ansiedade tem início. Por isso, você pode ter dificuldade para perceber como ele começou e se há uma ou mais causas para isso.
A ocorrência de vários eventos negativos na vida aumenta muito a chance da ansiedade se tornar um problema. Doenças graves como câncer e problemas cardíacos também podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade.
O problema muitas vezes começa na infância e persiste na vida adulta. A ansiedade é um problema de saúde mental comum para crianças e adolescentes.
Manifestações mais graves da ansiedadeAlgumas manifestações de ansiedade podem ser disfuncionais, ou seja, atrapalhar seu rendimento nas atividades e sua vida. Neste caso, são problemas de saúde mental que podem causar doenças como a depressão, hipertensão e problemas cardíacos quando persistem por muito tempo. Se você se identificou com o problema, precisa descobrir o que fazer para aliviar os sintomas psicológicos e físicos que ele causa.
São manifestações graves da ansiedade:
Transtornos de ansiedade generalizadaVocê pode identificar que está sofrendo um transtorno de ansiedade generalizada se sentir com frequência e por um período prolongado:
- Apreensão: preocupação excessiva com o futuro; medo do desconhecido; sentir-se “no limite”;
- Tensão muscular: inquietação, tremores ou dificuldade para relaxar. Pode sentir dores no corpo como consequência;
- Tontura; sensação de nó ou bolo na garganta; dor ou frio no estômago;
- Taquicardia, suor excessivo ou respiração ofegante (sem ter feito exercício físico).
Uma crise de pânico se caracteriza por uma ansiedade muito intensa em um dado momento. Ela manifesta-se como medo intenso, palpitação, sudorese, dor no peito, tremedeira, enjoo, frio na barriga e medo de morrer. O mal-estar é tão intenso que a pessoa sente necessidade de procurar um médico.
É o medo persistente que não tem sentido e que “trava” você em certas situações. São fobias comuns o medo de multidões ou de estar só fora de casa; de sangue; lugares altos, abertos ou fechados; viagens de trem, carro ou avião. Quem tem uma fobia faz de tudo para evitar a situação que causa o medo.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)A pessoa com transtorno de obsessão tem pensamentos indesejáveis. Podem ser dúvidas, pensamentos negativos, sobre contaminação, sexo ou religião, entre outros. Eles causam sofrimento e perda de tempo, atrapalhando a vida da pessoa.
A pessoa com transtorno compulsivo tem comportamentos que não consegue controlar. São as manias de contar, verificar, repetir, tocar em objetos e fazer movimentos. Comer, comprar e beber em excesso também são compulsões. Isto acontece devido à ansiedade. A falta de controle gera ainda mais ansiedade e sentimento de culpa.
No transtorno obsessivo-compulsivo, a pessoa age para aliviar os pensamentos obsessivos. Um exemplo de TOC é lavar as mãos o tempo todo, sem necessidade.
Estresse pós-traumáticoAlgo muito grave acontece (física ou psicologicamente) como “gatilho” para essa manifestação da ansiedade. A pessoa tem recordações perturbadoras do que aconteceu, pesadelos e até alucinações. Isso causa grande estresse físico e psicológico. As consequências são reações assustadas e irritabilidade, dificuldades de concentração e para se relacionar, falta de motivação e problemas para dormir.
O que fazer quando a ansiedade vai além do nó na garganta?Se você percebe que a ansiedade atrapalha muito no seu trabalho, na sua vida familiar ou social, é necessário recorrer à avaliação de um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para ter certeza do diagnóstico e estabelecer o tratamento mais adequado. As alternativas para tratar os transtornos de ansiedade são:
A psicoterapia é usada como tratamento não farmacológico (sem medicamentos). Normalmente é por onde se começa. Ela é considerada fundamental mesmo para quem precisa usar medicamentos.
Há muitas opções. Entre elas, a terapia cognitivo-comportamental se destaca. É muito efetiva, principalmente para os pacientes com ansiedade crônica. São necessárias pelo menos de 8 a 10 sessões. O trabalho consiste em modificar pensamentos e crenças negativas que a pessoa tem e desencadeiam os sintomas físicos.
FarmacoterapiaAlguns dos medicamentos que podem ser indicados são antidepressivos e ansiolíticos. Os antiarrítmicos podem ser indicados para o tratamento de alguns sintomas.
Os ansiolíticos e antidepressivos devem ser receitados por um psiquiatra. Em muitos casos, o tratamento com antidepressivos dura de 6 a 12 meses, mas pode ser mais longo.
O tratamento farmacológico deve estar aliado a tratamento psicológico e psicossocial.
Intervenção psicossocialAs intervenções psicossociais consistem na tentativa de agir sobre fatores sociais e psicológicos externos que podem causar ou acentuar a ansiedade. Problemas familiares, econômicos, de saúde e escolares são os alvos das intervenções.
Envolver as pessoas que convivem com o paciente para que auxiliem na melhora é fundamental para trabalhar estas questões e diminuir a ansiedade que causam.
Você pode querer ver também:
Formas de aliviar a sensação de bolo na garganta
Sinto a garganta fechando e a sensação de que não consigo respirar. O que pode ser?
Referências:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Narmandakh A, Roest AM, de Jonge P, Oldehinkel AJ. Psychosocial and biological risk factors of anxiety disorders in adolescents: a TRAILS report. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2021; 30(12): 1969–1982.
Aktar E, Bögels SM. Exposure to Parents’ Negative Emotions as a Developmental Pathway to the Family Aggregation of Depression and Anxiety in the First Year of
Life. Clin Child Fam Psychol Rev. 2017; 20(4): 369–390.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Significa a presença de uma inflamação intensa, uma reação intensa do corpo, contra alguma agressão ao organismo.
O que é a inflamação?Inflamação, ou processo inflamatório, é uma resposta de defesa do organismo, contra uma agressão. Essa agressão pode ser um trauma, uma reação alérgica, uma infecção ou doenças crônicas reumatológicas ou autoimunes.
O que é inflamação intensa?Com o objetivo de unificar os termos e auxiliar no conhecimento de doenças, é muito comum na medicina, as classificações de doenças ou respostas do organismo.
Com o processo inflamatório não é diferente, ele pode ser classificado de acordo com a sua gravidade, em leve, moderada ou intensa. Na reação leve, é observada uma resposta inflamatória mais branda, sem muitos sintomas; na moderada, já é observado uma resposta mais evidente e quando descrito como reação inflamatória intensa, indica uma resposta exacerbada do organismo.
A inflamação pode ser classificada ainda de acordo com o tempo de início, sendo agudo ou crônico. Agudo, início abrupto, por exemplo após um acidente; e crônico, para os casos de instalação lenta e insidiosa, durando meses, como nas doenças reumáticas.
E todos esses fatores, auxiliam para a definição da causa e para a melhor opção de tratamento.
Quais são os sintomas de uma inflamação?Os sintomas típicos são:
- Vermelhidão (ou rubor),
- Calor local,
- Edema,
- Dor e
- Diminuição da sensibilidade (dependendo da localização).
Isso acontece porque, quando ocorre uma "agressão" ao organismo, o sistema de defesa aumenta o fluxo de sangue e a permeabilidade capilar naquele local, para que as células de defesa cheguem até lá com mais facilidade. Esse aumento de volume de sangue e células, gera os sinais de vermelhidão, calor e o edema local. Depois, dependendo do grau de reação inflamatória, e volume de líquidos na região, pode haver compressão das terminações nervosas, causando a dor e a redução da sensibilidade.
Após o controle desse processo, o organismo se recompõe, sem deixar sequelas, na grande maioria das vezes.
A reação inflamatória que ocorre em tecidos internos, como no colo do útero, por exemplo, é avaliada de outras formas pelo médico especialista, o ginecologista e o patologista, quando analisa a lâmina de preventivo enviada.
Qual é o tratamento para uma reação inflamatória?O tratamento para cada tipo de reação inflamatória, vai depender da localização, do grau de inflamação e da provável causa para esse processo.
Algumas vezes a reação tem cura espontânea, outras é necessário tomar medicamentos anti-inflamatórios, associados ou não a antibióticos.
Portanto, recomendamos que leve o resultado do exame onde descreve essa alteração, para o médico que o solicitou, o qual saberá dar seguimento ao seu tratamento e orientações.
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O VDRL é um exame de sangue inespecífico para pesquisa de sífilis.
VDRL, é uma sigla em inglês, que significa Venereal Disease Research Laboratory. Esse exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis.
Leia também: O que é sífilis?
Os resultados do exame de VDRL podem ser:
- Reagente, quando ocorre a detecção dos antígenos, portanto considerado positivo para a doença, ou
- Não reagente, quando não foram encontrados antígenos na amostra de sangue, com isso, considerado negativo para a doença.
Existem ainda outros resultados determinados por fração, no entanto, o VDRL é considerado um exame inespecífico para essa doença, sendo um ou outro resultado, porque não é incomum acontecer um resultado falso-positivo ou falso-negativo. Ou seja, um resultado reagente não ser positivo, ou um negativo não ser verdadeiramente negativo.
Falso-positivo:Outras doenças podem alterar o VDRL, tornando-o reagente, mesmo sem a pessoa nunca ter tido contato com a bactéria treponema pallidum muito menos ser portador de sífilis. Alguns exemplos são: a mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.
Falso-negativo:Da mesma forma, um resultado não reagente, ou negativo, pode acontecer quando a quantidade de anticorpos ainda não é detectada, mas o paciente teve contato ou é portador da doença.
Portanto, na suspeita de sífilis, deve ser solicitado em seguida, ou em conjunto, um exame mais específico, como o FTA-ABS ou o TPHA. Os exames específicos, após o paciente ter contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.
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Os sinais e sintomas mais comuns do edema pulmonar são falta de ar, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, transpiração fria, dificuldade em permanecer deitado, ansiedade e agitação. A pulsação também fica mais rápida e fraca, com variações da pressão arterial.
Casos mais graves de edema de pulmão podem manifestar ainda alteração da coloração das extremidades do corpo (pontas dos dedos, nariz, lábios), que ficam azuladas ou arroxeadas, além de retração dos músculos entre as costelas.
Outros sinais e sintomas incluem ainda sensação de sufocamento e morte iminente, além de tosse produtiva com secreção espumosa e sanguinolenta. Há casos de edema agudo pulmonar em que a pessoa chegar a espumar pela boca.
Se a pessoa estiver sofrendo um infarto, poderá sentir ainda uma forte dor no meio do peito, que pode irradiar para a parte interna do braço esquerdo, para o pescoço ou para a mandíbula.
O edema agudo de pulmão é mais frequente em situações em que o bombeamento do sangue está prejudicado. Como consequência, o coração precisa bater com mais força, o que aumenta a pressão sanguínea dentro dos capilares e favorece o extravasamento de líquido para os pulmões, dificultando as trocas gasosas.
O tratamento do edema pulmonar depende da causa e inclui o uso de medicamentos específicos, oxigênio e suporte ventilatório.
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Sim, bronquite tem cura.
Como, na maioria das vezes, a bronquite é causada por vírus, o tratamento é realizado combatendo os sintomas. Isso é feito com uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a irritação e diminuir a tosse.
Na bronquite aguda, não é indicado o uso de antibióticos pois estes não terão efeito na eliminação dos vírus.
No caso da bronquite crônica, a cura e o tratamento serão dependentes da doença de base que deu origem ao processo crônico inflamatório. O tratamento poderá incluir uso de broncodilatadores, corticóides, oxigênio além de outras medicações que serão ponderadas dependente da gravidade da doença em questão.
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Sim, a labirintite tem cura a depender de sua causa.
O tratamento da labirintite é feito após o/a médico/a identificar a causa específica da labirintite.
O tratamento visa melhorar os sintomas que incomodam a pessoa e ajudá-la na recuperação. Isso poderá envolver:
- Uso de medicações como para evitar náusea e vômitos;
- Realização, por parte do/a médico/a, de certas manobras no consultório médico;
- Exercícios de reabilitação feitos em casa;
- Uso de sedativos.
O tratamento deve ser seguido após a consulta e orientação médica. Com o tratamento a pessoa poderá apresentar uma melhora significativa da labirintite.
Leia também:
O que é labirintite e quais seus sintomas?
Qual médico procurar? Tenho tonturas, acho que é labirintite?/
A acidose respiratória pode ser causada por diversas doenças e situações, agudas ou crônicas, dentre elas destacamos as:
- Doenças pulmonares;
- Tabagismo;
- Intoxicação por álcool;
- Intoxicação de fumaça ou substâncias tóxicas como poeira de sílica;
- Medicamentos sedativos;
- Anestesia geral;
- Tumores intracranianos;
- Obesidade;
- Doenças neuromusculares.
A acidose respiratória ocorre quando há um acúmulo de gás carbônico (CO2) no organismo, que é o gás eliminado pelos pulmões durante a expiração. A retenção desse gás aumenta a concentração de ácido carbônico no sangue, levando à acidose.
Quais as causas de Acidose respiratória?As doenças pulmonares, como crises de Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Trauma torácico, derrame pleural ou Pneumonia, geram uma obstrução direta nas vias pulmonares, impedindo que o CO2 seja eliminado.
A exposição a substâncias tóxicas, como o tabagismo, fumaça ou poeira de sílica, aumenta a concentração de CO2 nos pulmões, causando lesão dos alvéolos, que não são mais capazes de realizar a troca do CO2 pelo O2.
Outras causas como doenças neuromusculares, obesidade, anestesia ou uso de certos medicamentos sedativos, impedem a eliminação do CO2 por causar fraqueza na musculatura torácica (músculos da respiração), levando ao que chamamos de hipoventilação (diminuição da frequência respiratória), que da mesma forma, resulta no acúmulo de CO2 nos pulmões.
Tumores intracranianos, dependendo do seu tamanho e localização, podem causar compressão do centro responsável pela respiração (centro respiratório), localizado no tronco cerebral, causando desequilíbrio nesse sistema, com consequente hipoventilação, e acúmulo de CO2.
Portanto, a acidose respiratória pode ser causada por diferentes fatores, doenças ou distúrbios que dificultam ou deprimem a respiração normal. Como resultado, o ar não é exalado adequadamente e o gás carbônico acumula-se no corpo.
Veja também: Quais são as causas da alcalose respiratória?
Quais são os sinais e sintomas de acidose respiratória?Os sinais e sintomas da acidose respiratória incluem esforço respiratório, perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, diminuição da produção de urina, hálito cetônico, dor no peito, alterações neurológicas, como dor de cabeça e confusão mental.
Qual é o tratamento da acidose respiratória?O tratamento da acidose respiratória será determinado de acordo com a causa do problema. Pode ser indicado a administração de oxigênio e broncodilatadores nos casos de Asma e DPOC; cessar o tabagismo está sempre indicado; afastamento do trabalho, quando a causa for exposição a substâncias tóxicas no serviço; remoção de secreções respiratórias e antibióticos, nos casos de pneumonia, até neurocirurgia, nos casos de tumor intracraniano.
É necessária a avaliação médica, pelo médico da família, clínico geral ou pneumologista, para definição da causa e em seguida iniciar o melhor tratamento.
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Lipodistrofia não tem cura, mas existem tratamentos capazes de minimizar os seus efeitos. Dentre os tratamentos mais eficazes para a lipodistrofia estão:
- Correções estéticas através de enxertos permanentes ou provisórios;
- Cirurgias plásticas, como mamoplastia (redução das mamas), implante de próteses de silicone em determinadas partes do corpo e lipoaspiração;
- Exercícios físicos visando hipertrofia muscular e perda de peso;
- Controle das alterações metabólicas comumente associadas à lipodistrofia, como aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e açúcar no sangue.
A lipoaspiração é uma boa opção de tratamento para os casos de acúmulo de gordura (lipo-hipertrofia). A gordura retirada também pode ser usada como enxerto em áreas com perda de gordura (lipoatrofia), como nádegas e coxas.
Injeções com um tipo de gel (polimetilmetacrilato) também podem ser usadas para preencher a perda de gordura em locais como rosto, nádegas, pernas e braços. Porém essa medicação apresenta riscos importantes quando utilizada de maneira errada, ou em doses acima das recomendadas pela ANVISA e sociedade médicas.
Os exercícios físicos produzem bons efeitos estéticos, pois desenvolvem a musculatura das pernas e dos braços e ajudam a definir a silhueta corporal.
O exercício também é importante para combater o acúmulo de gordura nos órgãos, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol, triglicerídeos e açúcar no sangue.
A lipodistrofia é uma síndrome que provoca alterações no metabolismo e na distribuição da gordura corporal.
Portanto, tanto as medicações, procedimentos cirúrgicos e exercícios físicos, devem sempre ser realizados por profissionais habilitados a fim de evitar maiores problemas para a saúde.
Por que é importante tratar a lipodistrofia?O tratamento da lipodistrofia é importante para melhorar a estética corporal do paciente e restabelecer a sua autoestima.
A lipodistrofia pode ser originada pelo uso de medicamentos, como antirretrovirais em pacientes HIV, e a insulina, em pacientes diabéticos, e uma das causas de abandono do tratamento adequado é exatamente esse efeito colateral, pela perda de autoestima que ela provoca nos casos mais graves.
Além disso, os distúrbios metabólicos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, pancreatite, diabetes, osteoporose, necrose (morte) da cabeça do fêmur, entre outras complicações.
O tratamento da lipodistrofia é multidisciplinar, podendo incluir médico infectologista, dermatologista, cirurgião plástico, cardiologista e endocrinologista, além de enfermeiro, psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista, educador físico e fisioterapeuta.
Leia também: O que é lipodistrofia e quais os sintomas?
Sim, muito raramente, mas pode aumentar. O Citrato de Sildenafil pode levar a aumento da Gama-GT e de outras enzimas e marcadores de lesão hepática em casos de hepatotoxicidade provocada pelo medicamento.
No entanto, a hepatotoxicidade provocada pelo Sildenafil é um evento considerado muito raro e geralmente vem acompanhada de sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos, cor amarelada da pele (icterícia), entre outros. Além disso, outros exames também mostram valores alterados como aumento das transaminases (TGO e TGP) e das bilirrubinas no sangue.
No seu caso, o aumento isolado da Gama GT, ou seja, sem sintomas acompanhantes ou outras alterações laboratoriais, pode não ter nenhum significado clínico. O Gama GT inclusive, pode estar aumentado em casos de ingestão de álcool ou de medicamentos barbitúricos, antes da realização do exame. Além disso, pequenas elevações nos valores de enzimas hepáticas, como Gama GT, TGO e TGP, podem ocorrer em indivíduos normais.
O Citrato de Sildenafil, de nome comercial Viagra, é um dos principais fármacos utilizados no tratamento da impotência sexual, que é a incapacidade de atingir ou manter uma ereção satisfatória para o desempenho sexual.
Não há ainda muitos estudos sobre a relação entre o Sildenafil e a sua toxicidade no fígado, da mesma forma ainda não são conhecidos por quais mecanismos esse tipo de toxicidade pode ocorrer.
Leia também: Tomar Viagra faz mal? Quais os efeitos colaterais?
É válido lembrar que uso de citrato de sildenafila também precisa ser acompanhado por um médico, principalmente se for um uso recorrente, por conta de possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas.
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Sangramento anal pode ser causado por várias doenças. A mais comum é hemorroidas e, sendo assim, é recomendado procurar o/a médico/a.
O sangramento anal pode ter várias explicações, mas está relacionado principalmente com hemorroida e fissura anal.
Deve-se diferenciar o sangramento anal do sangramento que pode ser observado nas fezes. O sangramento anal é de coloração vermelho vivo, em geral observado pela pessoa ao se limpar com papel higiênico ou mesmo no vaso sanitário. O sangramento que vem misturado com as fezes, geralmente tem uma coloração mais escurecida e apresenta outras causas que devem ser abordadas de outra forma.
As hemorroidas, vasos que se dilatam na região do ânus, podem ser escoriadas durante a passagem das fezes e, ao haver pequenas rupturas na pele anal, causa o sangramento.
Veja também:
Como saber se tenho hemorroida e quais sao os sintomas?
Um sangramento volumoso e com grande perda de sangue é uma situação de emergência e deve ser tratada com prontidão. Um sangramento de pequena quantidade também deve ser tratado, mas pode ser feito em acompanhamento ambulatorial ou em consulta com clínico/a geral, médico/a de família ou proctologista.
Uma alimentação rica em fibras e uma adequada ingestão de água pode facilitar o funcionamento do intestino e evitar fezes endurecidas que promovem o sangramento.
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A unha encravada surge quando a borda da unha cresce para dentro da pele do dedo do pé. A pele ao longo da borda da unha encravada pode ficar vermelha e infectada. Os sinais e sintomas podem incluir dor, vermelhidão e inchaço ao redor da unha. O dedão do pé geralmente é o mais afetado, mas qualquer unha do pé pode ficar encravada.
Uma unha encravada pode ter várias causas. As mais comuns incluem o uso de calçados apertados ou largos, além de unhas que não são cortadas adequadamente. Algumas deformidades do pé ou dos dedos também podem exercer pressão adicional sobre os dedos e causar o problema.
A unha encravada pode surgir quando uma pressão é exercida no dedo do pé. Essa pressão é causada pelo uso de sapatos muito apertados ou que não servem direito. Pessoas que andam com frequência ou praticam esportes, por exemplo, podem ter unha encravada se utilizarem calçados apertados.
Quando as unhas dos pés não são devidamente aparadas ou cortadas, também podem ficar encravadas pelas seguintes razões:
- Se as unhas dos pés forem cortadas muito curtas ou com as bordas arredondadas, em vez de serem cortadas retas, a unha pode se curvar ao crescer e ficar encravada na pele;
- Cutucar ou arrancar os cantos das unhas também pode causar uma unha encravada.
Algumas pessoas já nascem com unhas curvadas, que tendem a “enterrar-se” na pele, enquanto outras têm unhas grandes demais para os dedos dos pés, o que também pode gerar o problema. Esmagar o dedo do pé ou outras lesões também podem causar unha encravada.
Como desencravar unha encravada?Para desencravar uma unha encravada, siga os seguintes passos:
1) Mergulhe o pé em água quente 3 a 4 vezes ao dia, durante 20 minutos. Durante o resto do tempo, mantenha o dedo do pé seco;
2) Aplique uma massagem suave na pele inflamada;
3) Coloque um pequeno pedaço de algodão ou de fio dental embaixo da unha. O algodão ou o fio dental devem estar úmidos com água ou antisséptico.
Ao aparar as unhas dos pés:
1) Mergulhe brevemente o pé em água quente para amolecer as unhas;
2) Use um cortador de unhas limpo e afiado;
3) Corte as unhas dos pés em linha reta nas pontas. Não deixe os cantos afunilados ou arredondados, nem corte demais os cantos da unha;
4) Não tente cortar a parte encravada da unha, pois isso só irá piorar o problema;
5) Procure usar sandálias ou chinelos até que a unha já não esteja encravada.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
O tratamento para unha encravada geralmente controla a infecção e alivia a dor. Contudo, a condição tende a voltar se a pessoa não tiver bons cuidados com os pés.
Pessoas com diabetes, danos nos nervos da perna ou do pé, má circulação nos pés ou infecção na unha, não devem tentar tratar a unha encravada em casa. Nesses casos, recomenda-se procurar um podólogo, médico de família ou dermatologista. O mesmo deve ser feito se o tratamento feito em casa não funcionar e a unha encravada piorar.
As crises de asma não tem uma causa bem estabelecida, mas sabemos que se trata de uma combinação de fatores ambientais e genéticos específicos para cada pessoa. Em geral, a asma está relacionada com uma resposta alérgica a agentes externos como ácaros, vírus, poeira, pelos de animais, pólen, mofo, entre outros.
Causas mais comuns de crise de asmaDentre os fatores mais comuns que deflagram uma crise de asma podemos destacar:
- Infecções (gripes, resfriados, sinusites),
- Mudança no tempo,
- Odores fortes,
- Fumaça,
- Esforço físico,
- Ansiedade, grandes emoções,
- Medicamentos,
- Refluxo gastroesofágico,
- Alterações hormonais.
A asma é uma doença inflamatória, geralmente de causa alérgica, que atinge as vias aéreas. As crises de asma provocam uma espécie de "estreitamento" dos brônquios e bronquíolos, reduzindo a passagem de ar pelas vias respiratórias e com isso a dificuldade para respirar.
Sintomas da asmaOs principais sintomas da asma incluem tosse após esforço físico ou que piora à noite, chiado no peito, falta de ar, respiração curta e cansaço.
Em caso de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico em um serviço de urgência e seguir o tratamento recomendado para controlar a doença.
O pneumologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar a asma.
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