IgG Positivo significa que já teve a infecção pelo Citomegalovírus (CMV) em algum momento da vida, o IgM negativo mostra que a infecção não é atual. Cerca de 90 a 95% das gestantes apresentam IgG positivo. Como o vírus do CMV permanece no organismo de forma inativa, há uma chance muito pequena de ser reativado e causar uma infecção fetal, no entanto, esse risco é minimo.
CitomegalovírusO citomegalovírus, é um vírus da família do Herpes, geralmente causa uma infecção com poucos sintomas, ou mesmo assintomática, por isso, a sua infecção pode passar totalmente despercebida em pessoas que apresentam um sistema imunológico normal. A infecção pelo CMV costuma ser mais grave em pessoas imunossuprimidas.
Citomegalovírus na gestaçãoQuando o citomegalovírus é adquirido durante a gestação, pode também causar pouco ou nenhum sintoma na mãe, que pode apresentar sintomas gripais inespecíficos, apenas em gestantes que apresentam imunossupressão podem desenvolver formas mais grave de infecção pelo CMV.
No entanto, a presença do CMV na mãe aumenta o risco desse vírus também ser transmitido ao feto. Quando a infecção acontece um pouco antes da gravidez ou no seu início há um maior risco de aborto e mal formações.
As crianças com citomegalovírus congênito podem não apresentar nenhum sintoma ao nascer, no entanto, cerca de 5 a 10% dos recém nascidos infectados apresentam sintomas típicos como hepatoesplenomegalia, microcefalia, calcificações intracranianas, hidropsia, icterícia, convulsões, petéquias e púrpura.
Crianças acometidas pelo citomegalovírus congênito podem apresentar sequelas da infecção como deficiência auditiva e alterações neurológicas.
Para mais informações e esclarecimentos consulte o médico de família ou obstetra que está acompanhando o seu pré-natal.
O tratamento da fase aguda da Doença de Chagas é feito com uso de medicamento específico. Quando não há cura da doença na fase aguda, a doença evolui para a fase crônica e, nessa fase, não há tratamento específico, mas controle dos sintomas e das complicações da doença.
Na fase aguda, o tratamento é realizado com medicação anti-tripanossomial com objetivo de prevenir a evolução para a forma crônica da doença.
Uma vez instalada a forma crônica da Doença de Chagas, o tratamento visa controlar a doença cardíaca causada pelo parasita. Nessa fase, pode haver problemas gastrointestinais que afetam o esôfago e o intestino. O tratamento de cada um dos problemas será feito de forma específica, podendo contemplar:
- Uso de certas medicações;
- Realização de determinadas cirurgias;
- Uso de marcapasso;
- Dieta alimentar.
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A tremedeira é uma espécie de movimento agitado e involuntário do corpo, que ocorre principalmente nas mãos e nos braços, contudo pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo a cabeça, membros ou as cordas vocais.
Pode ser causada por problemas diversos, como estresse, ansiedade, falta de sono, uso de medicamentos e até as doenças neurológicas e neurodegenerativas.
Por isso deve ser feita uma investigação pormenorizada de acordo com a localização do tremor, a intensidade e outros sintomas associados.
O que causa tremedeira no corpo?A tremedeira no corpo pode ser causada por:
- Tremor essencial;
- Doença de Parkinson;
- Uso de medicamentos;
- Crise de ansiedade;
- Consumo ou abstinência de álcool;
- Cansaço ou fraqueza muscular;
- Distúrbios do sono;
- Envelhecimento normal;
- Derrame cerebral (AVC);
- Hipertireoidismo;
- Tumor cerebral;
- Esclerose múltipla;
- Consumo excessivo de café ou outras bebidas com cafeína.
O tremor essencial é o tipo de tremedeira mais comum. Geralmente ocorre quando a pessoa está realizando um movimento, como alcançar um objeto ou escrever. Este tipo de tremor tem origem familiar.
O tratamento para tremedeira depende da causa. Muitas vezes, o tremor no corpo pode não precisar de tratamento, a menos que a tremedeira interfira nas atividades diárias ou cause constrangimentos.
Podem ser indicados medicamentos para ajudar a aliviar o tremor. Porém, os resultados dependerão do estado de saúde geral da pessoa e da causa efetiva dos tremores.
Para tremores no corpo provocados pelo estresse, são indicadas formas de aliviar e controlar o estresse, através de tratamentos alternativos, como técnicas de relaxamento, atividade física, exercícios respiratórios, psicoterapia, entre outras.
Em qualquer tipo de tremedeira no corpo, é recomendado evitar o consumo excessivo de cafeína e dormir bem.
Se o tremor for causado pelo uso de medicamentos, deve-se consultar o médico sobre a possibilidade de trocar ou suspender o uso da medicação. Não é recomendado interromper ou alterar o uso da medicação por conta própria.
Nos casos de tremores no corpo provocados pelo consumo de álcool, é importante uma avaliação médica e iniciar tratamento específico de interromper esse hábito.
Tremores decorrentes de doenças e condições tratáveis, como o hipertireoidismo, provavelmente diminuirão quando a causa for controlada ou resolvida.
Para pessoas com tremor nas mãos, recomenda-se comprar roupas com fechos de velcro e botões de ganchos. Na hora de cozinhar ou comer, deve-se usar talheres e utensílios de cabo longo. Para beber, é indicado o uso de copos finos. Os calçados não devem ter cadarços.
Leia também: Tenho tremor nas mãos, o que pode ser?
Quando procurar um médico em caso de tremedeira?Em caso de tremor nas mãos, nas pernas ou em qualquer parte do corpo, procure um médico se:
- A tremedeira piora em repouso e melhora com o movimento, como ao tentar alcançar algo;
- O tremor for intenso, prolongado ou interferir na vida diária;
- Os tremores vierem acompanhados de outros sintomas, como dor de cabeça, fraqueza, movimentos anormais da língua ou outros tipos de movimentos que não podem ser controlados.
Um tremor que não desaparece com o tempo pode ser sinal de algum problema de saúde ou doença e deve ser avaliado por um médico neurologista, clínico geral ou médico de família.
Pode lhe interessar ainda: Coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços, o que pode ser?
Precisa retornar ao pediatra e também procurar um nutricionista pediátrico para avaliação da criança, visto que as principais causas de dor na barriga constante, nesta faixa de idade, estão relacionadas a alimentação.
A dor abdominal é um sintoma muito inespecífico, pode acontecer em diversas situações, desde físicas até psicológicas. Por isso, não é incomum, levar um tempo para ser identificada.
Causas de dor na barriga que não passa. O que fazer?Especialmente nessa faixa etária, as causas mais comuns de dor na barriga são:
1. Constipação (ou prisão de ventre)Importante avaliar a alimentação da criança. A constipação causa dores intensas na barriga, formação de "bolo fecal", que nas crianças mais magrinhas pode ser facilmente palpado, e o tratamento será basicamente melhorar a sua hidratação e escolher alimentos para amolecem as fezes, facilitando a evacuação.
2. GasesA Mais uma vez a alimentação pobre em fibras ou vitaminas, promove a formação de gases que causam dores constantes, tanto em adultos quanto em crianças. O consumo de bebidas gaseificadas e alimentos muito condimentados também provocam excesso de gases. Uma avaliação com nutricionista infantil pode identificar e resolver esse problema.
3. Intolerância a lactoseAs alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose é uma causa bastante comum de dor todos os dias em crianças, especialmente após se alimentar com produtos ricos em lactose, porém nem sempre é fácil de diagnosticar. Existe um exame de sangue que identifica a doença, e sendo diagnosticada pode iniciar uma dieta, com orientações, sem essa substância.
4. VerminosesA infecção por vermes é comum na infância e uma infestação, por exemplo, por Ascaris lumbricoides (lombriga), pode formar uma "bola" do verme no intestino, causando dor, inchaço na barriga e dificuldade para evacuar. O tratamento é feito com remédios contra vermes, como o albendazol.
5. GastriteGastrite, refluxo e outras doenças gastrointestinais podem causar dor na barriga e estômago de crianças, devido a imaturidade desse sistema. Embora seja mais comum em adultos, faz parte da investigação dessa queixa. A dor piora após se alimentar, pode ser referida como uma "queimação", dependendo da idade e maturidade da criança, e o tratamento se faz com alimentação orientada e remédios antiácidos.
6. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada pela dor e desconforto na barriga, junto a diarreia e prisão de ventre que se intercalam, o difícil é manter-se com as fezes normais. Pouco comum na infância e sem causa definida, está relacionada a uma maior sensibilidade do intestino a certos alimentos, além de forte relação com a ansiedade e estresse. O tratamento se baseia na mudança alimentar, evitando alimentos de difícil digestão ou produtos com gás, além de medicamentos para alívio da dor e controle do humor, se observar essa relação.
A psicoterapia é outro pilar do tratamento, e mesmo que não haja sintomas de ansiedade ou estresse, deve ser adotada para melhor resultado.
Conheça mais sobre essa síndrome no artigo: O que é a síndrome do intestino irritável?
Portanto, existem diversas causas para uma dor abdominal, a maioria relacionada a alimentação, sendo assim, procure oferecer bastante água para a criança durante o dia e observe a alimentação habitual, para informar ao médico e ou nutricionista durante a consulta.
Após a identificação da causa do problema, será possível planejar o tratamento mais adequado.
Saiba mais sobre as causas de dor na barriga em crianças nos artigos abaixo:
É algum problema digestivo, provavelmente trata-se de uma síndrome dispéptica, doenças do refluxo gastroesofágico ou mesmo hérnia de hiato são causas possíveis, no entanto, é importante consulta um médico para uma avaliação mais detalhada dos sintomas e assim chegar ao melhor diagnóstico e tratamento.
O que é a azia e quais são as suas causas?A azia é um sintoma que corresponde a sensação de queimação ou ardência, geralmente na região denominada epigástrio (boca do estômago), mas pode atingir também a região retroesternal (area no meio do peito) e a região anterior do pescoço até a garganta.
Na maioria das vezes a azia faz parte de um conjunto de sintomas chamados de dispepsia, popularmente chamado de má digestão, que inclui dor ou desconforto abdominal, sensação de empachamento , náuseas, vômitos, eructações e perda de apetite. Frequentemente as pessoas também podem queixar-se de gases.
As principais causas de azia e síndrome dispéptica são o refluxo gastroesofágico, gastrite e esofagite. Mais raramente também pode estar associada a casos de úlcera péptica e câncer de estômago ou esôfago.
Uma causa comum de refluxo gastroesofágico é a presença de hérnia de hiato, que é a passagem de parte do estômago para cima do diafragma.
Qual o tratamento da azia?O tratamento da azia geralmente inclui mudanças alimentares e eventualmente uso de medicamentos, como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, entre outros).
As principais medidas dietéticas de controle da azia são:
- Evitar café (mesmo descafeinado);
- Evitar o consumo de álcool e tabaco;
- Evitar o consumo de alimentos cítricos, picantes ou gordurosos;
- Controlar o estresse.
Para mais esclarecimentos consulte um médico de família ou clinico geral.
Flora bacteriana são as bactérias boas que naturalmente estão presentes em alguns lugares do corpo, como na uretra. Estas bactérias não costumam ser detectadas no exame de urina. Por isso, quando o exame de urina diz que existe flora bacteriana discreta, essas bactérias geralmente são sinal de infecção.
Quando não são verificadas outras alterações no exame de urina além da flora bacteriana discreta (como a presença de leucócitos ou nitrito), isso pode indicar a contaminação da amostra de urina durante a coleta. Por isso, o exame deve ser repetido.
Alguns sintomas que podem existir junto com a alteração no exame, no caso de infecção urinária, são:
-
Vontade constante de urinar;
-
Sensação de peso na bexiga;
-
Dor ou ardor ao urinar.
Além disso, a cor e o cheiro da urina também podem estar alterados, podendo até sair um pouco de sangue ao se limpar. A infecção pode ainda causar febre. Entretanto, em alguns casos, também pode não causar sintomas.
Causas comuns de infecção urinária nas mulheres são o uso de antibióticos ou de espermicidas, que pode levar a alterações na flora bacteriana vaginal e da uretra. A infecção urinária também é mais comum durante a gestação, a menopausa ou após a relação sexual. Nos homens, a infecção urinária é mais rara e, por isso, quando acontece repetidamente pode indicar malformações da uretra ou problemas na próstata.
O exame de urina é realizado principalmente para investigar a presença de infecções urinárias. Ele, inclusive, ajuda o médico a selecionar o melhor antibiótico para tratar a infecção.
Se quiser saber mais sobre a flora bacteriana, leia também:
Referências:
Imam TH. Infecções bacterianas do trato urinário. Manual MSD. Versão para profissionais de saúde.
Da Silva RC, de Assis ACS, Melo RS, dos Santos VR, Ventura CA. Infecções do trato urinário: achados laboratoriais de exames de urina em homens idosos no primeiro trimestre do ano de 2016 na cidade de Parnaíba - PI. Acta Biomed Brasiliensia. 2017; 8(2): 23-31.
Anemia perniciosa é uma condição que acontece quando a pessoa é incapaz de absorver a vitamina B12 a partir da comida. Na anemia perniciosa, há falta de uma proteína localizada no estômago chamada fator intrínseco, que é responsável pela absorção da vitamina B12 pelo intestino. Sem absorver essa vitamina, o organismo apresenta déficit na quantidade de células vermelhas, caracterizando uma anemia.
A anemia perniciosa também pode ocorrer devido à falta de vitamina B12 na alimentação, uso de certos medicamentos, além de doenças no estômago e no intestino que prejudicam a absorção da vitamina.
Glóbulos vermelhos do sangueA anemia é uma condição que ocorre quando o número de glóbulos vermelhos está baixo ou existe uma baixa concentração de hemoglobina dentro dessas células. A hemoglobina é uma proteína que se liga ao oxigênio, permitindo assim que os glóbulos vermelhos possam transportá-lo e distribuí-lo para o resto do corpo através do sangue.
Por quê a falta de vitamina B12 provoca anemia perniciosa?A vitamina B12 é essencial para a produção de glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos. Por isso, a anemia perniciosa também é conhecida como anemia por deficiência de vitamina B12.
A vitamina B12 é proveniente da alimentação a partir de alimentos como ovos, carne vermelha, aves, peixes, leite e derivados. Porém, para que ela possa ser absorvida adequadamente pelo intestino, é necessário que as células localizadas na parede interna do estômago produzam uma proteína, que é o fator intrínseco. A ausência ou pouca quantidade de fator intrínseco causa anemia perniciosa.
Qual é o tratamento para anemia perniciosa?O tratamento para anemia perniciosa é feito com a reposição de vitamina B12 de forma intensiva no momento do diagnóstico da doença e de forma mais espaçada após o controle dos sintomas.
A vitamina B12 normalmente é administrada através de injeções. No início do tratamento, a pessoa costuma receber injeções a cada 2 dias, durante duas semanas, ou todos os dias, durante uma semana. Depois desse período, a pessoa ainda recebe uma injeção por semana, durante 4 semanas.
Quando a anemia perniciosa tem como causa a falta de vitamina B12 na dieta, o tratamento também pode ser feito com comprimidos da vitamina.
Se a anemia perniciosa não for causada pela falta de vitamina B12 na alimentação, mas sim pela incapacidade do organismo em absorvê-la, pode ser necessário tomar injeções de vitamina B12 a cada 3 meses ou todos os meses, até o fim da vida.
Quais as causas da anemia perniciosa?As principais causas de anemia perniciosa são a gastrite atrófica (enfraquecimento e inflamação da mucosa que reveste o estômago) e uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói o fator intrínseco ou as células do estômago que produzem a proteína.
A anemia perniciosa também pode ser causada pela falta de vitamina B12 na alimentação e uso de certos medicamentos, como metformina, omeprazol e ranitidina, que prejudicam a absorção do nutriente.
Em casos raros, a anemia perniciosa pode ser transmitida de pais para filhos (anemia perniciosa congênita). Nesses casos, o organismo do bebê não produz quantidades suficientes de fator intrínseco ou o seu intestino não é capaz de absorver adequadamente a vitamina B12.
Existem ainda alguns fatores de risco que favorecem o aparecimento da anemia perniciosa, tais como:
- História anemia perniciosa na família;
- Doença de Addison;
- Doença de Graves;
- Hipoparatireoidismo e hipotireoidismo;
- Miastenia grave;
- Mulheres com menos de 40 anos que perdem as funções dos ovários;
- Diabetes tipo 1;
- Disfunção testicular;
- Vitiligo;
- Síndrome de Sjögren;
- Doença de Hashimoto;
- Doença celíaca;
- Pós-operatório da cirurgia de bypass gástrico.
Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo através do sangue. Com menos hemácias no sangue, menos oxigênio chega às células.
Os sintomas da anemia são consequência dessa diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos do corpo. No caso da anemia perniciosa, a pessoa poderá apresentar ainda sinais e sintomas da falta de vitamina B12.
Assim, uma pessoa com anemia perniciosa pode apresentar:
- Dificuldades no pensamento, confusão mental;
- Alterações de humor;
- Dificuldade na memória;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Vermelhidão e dor na língua;
- Feridas na boca;
- Alteração ou diminuição da sensibilidade (dormência);
- Perturbações visuais;
- Irritabilidade;
- Depressão;
- Formigamento nas mãos e pés;
- Alteração no equilíbrio;
- Fraqueza;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Falta de ar;
- Dor de cabeça;
- Zumbido nos ouvidos;
- Falta de apetite;
- Dores musculares;
- Desmaio;
- Facilidade em adquirir infecções;
- Aumento das chances de sangramento;
- Palidez da pele e das mucosas.
Na presença desses sintomas, procure uma unidade de saúde para uma avaliação médica.
Saiba mais em:
A psoríase até o momento não tem cura, mas existem várias opções de tratamento capazes de controlar a doença. O tratamento pode incluir medicamentos de uso tópico como pomadas, géis e cremes, fototerapia, medicamentos por via oral ou injetáveis, e em algumas situações pode estar indicado psicoterapia.
Em geral, o uso de medicamentos tópicos é suficiente para controlar as lesões na psoríase leve. Já nos casos moderados e graves da doença, além do tratamento local, são administrados também remédios por via oral ou intramuscular (tratamento sistêmico), além de fototerapia.
Cremes e PomadasEm casos de psoríase leve são geralmente usadas pomadas que podem conter na sua formulação corticoesteroides, ureia, ácido salicílico, entre outros componentes. A hidratação da pele também é essencial para inibir a progressão das lesões.
Medicamentos e fototerapiaO tratamento sistêmico, com medicamentos e a fototerapia são indicados quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento tópico ou quando a psoríase acomete áreas do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente.
A psoríase artropática, a pustulosa e a palmo-plantar normalmente requerem esse tipo de tratamento. A fototerapia, associada aos medicamentos, costuma ser o tratamento de eleição nesses casos.
Dentre os remédios usados estão o metotrexato, a acitretina ou a ciclosporina. Se a pessoa apresentar intolerância às medicações ou não responder ao tratamento, podem ser indicados medicamentos imunobiológicos.
Cuidados com a peleAlém dos medicamentos, o tratamento da psoríase inclui também alguns cuidados importantes, como manter a pele bem hidratada, tomar banho em água morna, tomar sol regularmente, desde que moderadamente e de forma controlada, não fumar e controlar o estresse.
O médico dermatologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da psoríase.
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A amelogêse imperfeita é uma má formação do esmalte dos dentes. Ela tem caráter hereditário, ou seja, é transmitida de pais para filhos de forma genética.
Os principais sintomas da amelogênese imperfeita são:
- Aumento da sensibilidade nos dentes;
- Comprometimento da estética dentária;
- Alteração da coloração dos dentes, podendo ficar mais amarelados;
- Perda da dimensão vertical dos dentes.
O tratamento da amelogênese imperfeita pode ser:
- Extração dentária;
- Restauração estética;
- Uso de próteses removíveis ou fixas.
- Uso de coroas de aço ou resinas;
- Higiene oral adequada.
A responsabilidade do tratamento do ameoblastoma é do/a dentista e do/a cirurgião/ã bucomaxilofacial.
O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.
Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.
O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.
Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.
Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.
Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.
É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.
Leia também:
O que é vigorexia e quais são os sintomas?
Anorexia tem cura? Qual o tratamento?
A dor nas pernas pode ter muitas causas, sendo as mais comuns:
- Cansaço muscular,
- Cãibras;
- Problemas de circulação;
- Problemas de articulação e
- Compressão do nervo ciático, por doenças de coluna.
Para identificar a causa e planejar o melhor tratamento, é preciso procurar um médico especialista, neste caso, o angiologista.
Causas de dores nas pernas 1. Cansaço muscularO mais comum é que o cansaço nas pernas ao fim do dia seja desencadeado pelo esforço ou por longos períodos em uma mesma posição (em pé ou sentada). As dores costumam atingir as duas pernas, na região das coxas e nas panturrilhas.
Para aliviar as dores pode ser feito uso de compressas mornas ou bolsa de água quente (bolsas térmicas) na região dolorida e exercícios de alongamento.
Os exercícios de alongamento promovem o alívio das dores musculares, favorecem a circulação do sangue e ajudam na postura, flexibilidade e amplitude dos movimentos. O ideal é que o alongamento seja orientado por um profissional de educação física ou fisioterapeuta.
2. CãibrasAs cãibras são as causas mais comuns de dor na panturrilha, também chamada de batata da perna. São contraturas musculares involuntárias que acontecem, normalmente, após atividade física intensa ou mesmo durante o sono.
Durante o episódio de cãibra ocorre uma dor aguda e progressiva que aumenta na medida em que a musculatura da panturrilha vai se contraindo.
Para aliviar esta dor e relaxar a musculatura, é recomendado realizar alongamento e massagem do músculo durante a contratura. A massagem com movimentos circulares deve ser feita no local da cãibra, lentamente.
Outra forma de relaxar ou alterar a movimentação do músculo, é tentar ficar de pé e colocar o peso do seu corpo sobre a perna acometida pela cãibra. Se você não consegue ficar em pé, sente-se em uma cadeira, estique a perna e puxe os pés para trás com as mãos.
3. Problemas circulatórios 3.1. VarizesA sensação de queimação nas pernas é o sinal típico das varizes. Varizes são veias dilatadas, tortuosas e de calibre aumentado, que dificultam a circulação sanguínea.
O comprometimento da circulação causa outros sintomas, que são: dor nas pernas, formigamento, coceira, inchaço e mudanças na cor da pele, que se tornam mais esbranquiçadas ou escurecidas.
Para aliviar os sintomas de dor por varizes, o mais indicado é evitar manter-se muito tempo de pé movimentar as pernas para ativar a circulação sanguínea, várias vezes durante o dia.
Elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos 2 a 3 vezes ao dia e usar meias de média compressão também são medidas que ajudam no retorno venoso, melhorando a circulação das pernas.
A meia deve ser vestida assim que acorda, para adaptar melhor a perna e retirar ao deitar. Não é recomendado dormir com as meias, a não ser que seja uma recomendação médica.
A avaliação pelo cirurgião vascular ou angiologista é fundamental para definir o tratamento definitivo nos casos de varizes.
3.2. TromboseA trombose é o entupimento de um vaso sanguíneo. Quando atinge uma veia é chamado trombose venosa profunda e quando acomete uma artéria, trombose arterial.
O local mais frequente de ocorrer uma trombose é a perna, mas pode haver trombose no coração (infarto), no pulmão (tromboembolismo pulmonar), no cérebro (AVC isquêmico) e carótidas. Os sintomas dependem da localização e condições de saúde da pessoa.
A trombose venosa profunda na perna apresenta como principais sintomas: dor súbita e intensa na panturrilha, edema e calor local. A dor se torna mais intensa quando fazemos grandes esforços físicos, ao subir ladeiras, escadas ou quando as temperaturas estão muito frias.
Na suspeita de um trombose, procure imediatamente um atendimento médico com angiologista ou emergência, devido aos riscos de complicação.
4. ArtroseA artrose do joelho acontece por um desgaste das suas cartilagens. É uma causa comum de dor nas pernas, sendo bastante frequente em pessoas com mais de 50 anos e em pessoas com excesso de peso.
As características dessa dor incluem: dor no joelho após esforços físicos que melhoram com o repouso, rigidez ao se levantar pela manhã ou após longos períodos de repouso, presença de estalos (crepitações) quando movimenta o joelho, inchaço (edema) e dificuldade de caminhar.
Exercícios de alongamento aliviam a dor no joelho, no entanto é preciso que sejam acompanhados por um fisioterapeuta.
Para o tratamento definitivo pode ser preciso acrescentar medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e suplementos alimentares que ajudam na restauração dessa articulação. Nos casos de artrose mais avançada pode ser indicado infiltração (injeção) de corticóide dentro da articulação do joelho ou cirurgia.
Para definir o melhor tratamento consulte um ortopedista.
5. Cisto de BakerO cisto de Baker é um cisto cheio de líquido que se forma na região posterior do joelho. Pode estar associado ao desgaste da cartilagem do joelho, artrite ou lesão da cartilagem.
Quando essas causas são resolvidas, o cisto costuma desaparecer. Os sintomas são: dor atrás do joelho, dificuldade de dobrar a articulação e inchaço. Além disso, o cisto pode facilmente encontrado na palpação.
Se o cisto provocar dor ou limitar os movimentos do joelho, impedindo esticar ou flexionar a perna, o tratamento com fisioterapia pode ser necessário. O ortopedista pode também indicar a retirada de líquido através de uma aspiração feita com uso de uma seringa.
6. Dor ciáticaA dor provocada pela compressão do nervo ciático costuma ocorrer após um esforço ou pegar um peso além do habitual.
Os sintomas são de dor em formigamento, choque ou dormência que se inicia na coluna e segue para o glúteo, região posterior da coxa, lateral da perna, tornozelo ou até o pé, do lado comprometido.
Para aliviar a dor, deve permanecer em repouso, aplicar compressas mornas na região da coluna e fazer uso de um relaxante muscular ou analgésicos.
Adotar uma boa posição para dormir também é importante para aliviar a dor e/ou evitar o seu agravamento. Durma de lado, o mais curvado possível, ampliando o espaço entre as vértebras. Pode usar um travesseiro embaixo do pescoço e outro travesseiro entre as pernas.
O médico neurologista ou ortopedista são os responsáveis por avaliar e definir o melhor tratamento, para cada caso.
O que posso fazer para aliviar a dor nas pernas?- Repouso: o repouso é, na maior parte dos casos de dor nas pernas, o modo mais rápido de promover o alívio da dor. Especialmente nos casos em que a dor tem relação com o esforço físico;
- Elevar as pernas: Deitar-se com as pernas elevadas favorece a circulação sanguínea;
- Banho morno: Tomar um banho morno para relaxar a musculatura e estimular a circulação sanguínea;
- Alongamentos: Se você trabalha por muito tempo sentado ou em pé, movimente-se e alongue as pernas a cada duas horas de trabalho. Os exercícios de alongamento promovem o relaxamento da musculatura em torno dos ossos, o que leva ao alívio da dor;
- Compressas de gelo podem ajudar a aliviar dores provocadas por pancadas nas pernas e quedas, sempre por cima de um pano, para evitar queimaduras;
- Meias elásticas de média compressão: Em casos de varizes a dor pode ser amenizada com uso de meias de média compressão e alongamentos.
Em algumas situações, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos anti-inflamatórios que controlam a dor, sessões de fisioterapia ou mesmo cirurgias. Estes tratamentos devem ser indicados por um ortopedista, médico de família ou clínico geral.
Dor na perna esquerda pode ser infarto?Na verdade a dor na perna, devido ao entupimento da artéria, não é um dos sinais da doença, mas é considerado um sinal de maior risco para o infarto. Isso porque, a aterosclerose, doença caracterizada pela formação de placas de gordura dentro do vaso sanguíneo, pode acometer qualquer artéria do corpo.
A doença arterial na perna, compromete a circulação sanguínea e tem como sintomas: dor e sensação de cãibra ao caminhar, fisgada e sensação de cansaço nas pernas. Outros sintomas menos comuns são, a perda de pelos nas pernas, unhas dos pés enfraquecidas, coloração esbranquiçada das pernas e infecções constantes nos pés.
Placas de gordura na parede das artérias que provocam a obstrução arterial e reduze a passagem de sangue.Essas placas de gordura podem soltar pequenos pedaços, que chamamos de êmbolo, que seguem pela circulação até encontrar um vaso mais estreito e causar um entupimento. Essa é a principal causa, por exemplo, de tromboembolismo pulmonar. Uma doença grave que pode levar à morte.
É importante que você observe e descreva para o médico a sua dor, intensidade, quando surgiu e o que você fez para aliviar. Na suspeita de trombose na perna ou má circulação, procure o quanto antes uma avaliação médica.
Não utilize nenhum medicamento sem orientação médica.
Leia mais sobre esse assunto no artigo: Sinto muita dor nas pernas. O que pode ser?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Consensos Brasileiros de Ortopedia e Traumatologia.São Paulo: Agência NaJaca, 2019.
- Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
Estresse pós-traumático pode ter cura, embora o tratamento seja difícil e uma parte dos pacientes possam permanecer com sintomas por muitos anos, necessitando manter acompanhamento por tempo indeterminado.
Trata-se de um transtorno psicológico crônico, que ocorre após a exposição de eventos traumáticos graves, como participação em guerras; sofrer ou presenciar abusos e violências, seja sexual ou física; uma grande perda, como o falecimento de um familiar, entre outros.
Qual é o tratamento do estresse pós-traumático?O tratamento deve ser realizado com:
- Psicoterapia e
- Medicamentos. Os Antidepressivos são os medicamentos de primeira escolha nesse caso, embora existam outras opções a serem associadas em casos mais graves.
Após 3 meses de tratamento, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático tendem a se estabilizar. Porém, a doença poderá retornar se houver novamente uma situação traumática ou que seja semelhante àquela que originou o estresse.
Em geral, a psicoterapia, através da terapia cognitivo-comportamental, é a primeira opção de tratamento para o estresse pós-traumático. Contudo, a medicação tem papel importante, principalmente no início do tratamento, minimizando os sintomas e auxiliando na adesão ao tratamento psicológico.
A escolha do tipo de medicamento depende de vários fatores, como a condição de saúde do paciente, presença de outros transtornos psiquiátricos ou doenças, efeitos colaterais da medicação, entre outros.
Atualmente os medicamentos mais indicados nesses casos são os antidepressivos: Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e a Venlafaxina.
Muitas vezes é necessário incluir mais de um tipo de medicamento, especialmente quando não há resposta à terapia com antidepressivos ou em casos muito graves. Nesses casos está indicado a associação de antipsicóticos em doses baixas. Esses medicamentos coadjuvantes também atuam no tratamento dos transtornos do sono (insônia, pesadelos, terror noturno),da ansiedade, agitação e sintomas de agressividade.
Nos casos mais graves, os antipsicóticos devem ser iniciados de imediato, devido aos riscos e prejuízos à saúde física e mental do paciente.
Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) não são recomendados para tratar o transtorno. Além de não terem eficácia comprovada nesse tipo de situação, podem causar ansiedade e insônia pelo efeito rebote. Quando prescritos, deve-se dar preferência aos de meia-vida longa para evitar o efeito rebote e não prolongar o uso por mais de 4 semanas.
Mesmo com a remissão completa dos sintomas, deve-se manter o tratamento do estresse pós-traumático por algum tempo. Lembrando que a manifestação dos sintomas é cíclica e pode piorar se a pessoa ficar exposta a situações que lembrem o trauma.
Não há um tempo definido de tratamento. Cabe ao médico psiquiatra e ao psicoterapeuta avaliarem o caso, de maneira que os medicamentos sejam retirados gradualmente e o tratamento não seja interrompido abruptamente nem se prolongue por tempo demasiado, quando o paciente já não apresenta sintomas.