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Ontem me senti mal: tontura, ânsia e frio o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de tontura e náusea podem corresponder a diferentes condições, para se descobrir a causa da tontura é essencial avaliar o que a desencadeou, a sua duração e a presença ou não de outros sintomas.

Entre as principais causas destacam-se a vertigem posicional paroxística benigna, inflamações do ouvido interno, doença de Ménière, enxaqueca, tumores neurológicos hipotensão arterial ou doença cardíaca.

É possível ainda que outras condições desencadeiem sintomas semelhante a tontura como alterações no ouvido interno, otites, uso de medicamentos, transtornos de ansiedade, doenças como anemia e hipotireoidismo, estado de hipoglicemia, episódios de desidratação ou mesmo excesso de calor.

O que é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna?

Uma das causas mais frequente de tontura é a Vertigem posicional paroxística benigna uma condição que leva a uma sensação transitória de vertigem, que é a sensação de que tudo ao seu redor está girando.

Essa sensação surge quando a pessoa muda a posição da cabeça, por exemplo, ao virar-se na cama, ao virar ao lado para ver algo ou ao abaixar-se bruscamente. O episódio de vertigem geralmente tem curta duração, em casos mais intensos pode vir também acompanhado de náuseas ou mesmo vômito.

A VPPB é ocasionado pelo deslocamento de pequenas partículas de cálcio que mudam de região dentro do ouvido interno.

O tratamento é realizado com manobras na cabeça, que permitem reposicionar essas pequenas partículas. Algumas manobras podem ser realizadas pela própria pessoa em casa.

Caso apresente episódios de tontura procure um médico de família ou clínico geral para diagnóstico e tratamento mais adequados.

Quais os sintomas de câncer no estômago?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais sintomas de câncer no estômago ou câncer gástrico, como também é conhecido, são:

  • Sensação de inchaço no estômago depois das refeições ou sensação de satisfação precoce durante as refeições;
  • Desconforto abdominal;
  • Dor abdominal tipo queimação;
  • Azia, indigestão;
  • Perda do apetite;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Fraqueza e fadiga;
  • Vômitos com sangue (sintoma frequente, ocorre em cerca de 13% dos casos de câncer de estômago);
  • Fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (melena).

Sintomas como os descritos acima não são exclusivos de tumores malignos, também podem estar presentes no casos de um tumor benigno ou outras condições.

Nos casos de tumores em estágios mais avançados, pode ocorrer emagrecimento acentuado, icterícia (olhos amarelos) e palidez da pele.

O câncer de estômago acomete principalmente homens, acima dos 50 anos de idade, outros fatores de risco para o desenvolvimento do tumor são: infecção por Helicobacter pylori, tabagismo, obesidade, cirurgia prévia do estômago, anemia, gastrite crônica, história familiar da doença, certas atividades profissionais e deficiência Imunológica.

O diagnóstico do câncer de estômago deve ser feito pelo médico gastroenterologista ou oncologista.

Acordei com os lábios inchados pela segunda vez este ano...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O inchaço labial (edema labial) pode ter diferentes causas, pode não ter relação com a diabetes, o mais provável é que seja um quadro alérgico ou se relacione a outras condições que podem provocar esse tipo de sintoma como angioedema hereditário, eritema multiforme, doenças granulomatosas, edema ocasionado pela exposição ao clima frio e seco, traumatismos ou queimaduras solares. Nessa situação deve-se ir ao médico para uma avaliação mais detalhada.

Entre as principais causas de edema labial destacam-se:

Reação alérgica

Reações alérgicas podem desencadear inchaço dos lábios e outros sintomas como coceira e eritema na pele, geralmente os sintomas duram de horas a alguns dias, não sendo muito persistentes. Entre os possíveis alérgenos tem-se desde alimentos, bebidas, substâncias cosméticas, produtos de higiene oral, entre outros. Muitas vezes, é muito difícil determinar a causa exata da reação alérgica. O tratamento é feito com medicamentos anti-alérgicos.

Estímulos físicos

Alguns estímulos físicos externos como pressão, calor, frio ou vibração podem levar ao edema labial, que eventualmente também podem vir acompanhadas de urticárias (lesões avermelhadas, pruriginosas em relevo), geralmente esses sintomas são transitórias.

Doenças granulomatosas

Algumas doenças granulomatosas como Doença de Crohn, Sarcoidose, Queilite de Miescher, Síndrome de Melkersson-Rosenthal também podem ocasionar inchaço nos lábios. Essas doenças apresentam outros sintomas além do inchaço labial e exigem avaliação médica e tratamento.

Angioedema hereditário

É uma desordem genética causada pela deficiência de uma proteína relacionada ao sistema imunológico. A pessoa pode apresentar inchaço em diferentes partes do corpo, incluindo lábios, língua, mãos e outras áreas. Pode ainda sentir um pouco de dor nas regiões do corpo acometidas e ter outros sintomas como náuseas e vômitos.

Em caso de inchaço nos lábios consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Herpes genital tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, herpes genital não tem cura. Embora os sintomas do herpes possam desaparecer de forma espontânea ou com tratamento medicamentoso, o vírus permanece para sempre alojado em algumas células do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de baixa imunidade ou estresse.

O herpes genital é uma doença infectocontagiosa, causada mais frequentemente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, podendo também ocorrer pelo tipo 1, principalmente na faixa etária mais jovem. A via de transmissão predominante é o contato sexual, ou transmissão materno-fetal durante o parto, pelo contato direto com a lesão infectada.

Quando a pessoa se contamina com o vírus, dias depois podem surgir os sintomas mais comuns, como vermelhidão, dor, coceira e bolhas no local de contato. Depois essas lesões desaparecem sem deixar marcas. Em alguns casos, pode ser necessário usar uma pomada ou comprimidos antivirais.

O vírus entra então numa fase de latência, ou seja, como se mantivesse inativo, até que alguma situação de estresse ou que leva a baixa imunidade, ele seja reativado e volte a se multiplicar dentro das células, resultando em um novo episódio de lesões, com sintomas que precisarão ser novamente tratados.

O tratamento específico para cada caso deve ser indicado por um clínico geral, dermatologista ou ginecologista.

Pode lhe interessar também:

Quais os sintomas do câncer de mama?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas do câncer de mama são principalmente:

  • Nódulo ou massa palpável nas mamas;
  • Mudanças no tamanho e formato das mamas;
  • Retrações na pele, principalmente na aréola e/ou mamilo;
  • Pele áspera, semelhante à "casca de laranja";
  • Saída de secreção pelo mamilo, que pode ser transparente, rosada ou avermelhada.

No entanto, vale salientar que, embora esses sintomas sejam considerados de alerta, eles não indicam necessariamente a existência do câncer de mama, pois podem estar presentes também nas doenças benignas.

Dor na mama é sinal de câncer?

Não. Embora a dor nas mamas seja um sintoma frequente, raramente está relacionada com o câncer.

A mastalgia, como é chamada a dor na mama, pode estar relacionada com alterações hormonais, ou menos frequentemente, por causas extramamárias, como: Problemas de coluna, dor muscular, doenças neurológicas, endócrinas ou inflamatórias (mastite).

Qual exame pode confirmar um câncer de mama?

O diagnóstico é feito por exames de imagem e biópsia do tumor.

Exames de imagem

O método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é a mamografia. Através desse método, é possível identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente.

Apesar do exame mamográfico ser o melhor método para detectar a doença precocemente, ele pode não evidenciar um câncer, sobretudo se as mamas forem densas, ou poderá demonstrar áreas suspeitas que podem não corresponder ao câncer.

Nesses casos, para um diagnóstico mais preciso, pode-se associar outros exames, como a ultra-sonografia, a ressonância magnética e as punções percutâneas, que aumentam as chances diagnósticas.

Biópsia do tumor

A confirmação do diagnóstico será conseguida através das punções percutâneas com agulhas finas ou grossas (mamotomia ou core biopsy), nos casos de microcalcificações, nódulos subclínicos e palpáveis, ou ainda por meio de biópsias cirúrgicas.

Parênquima mamário é câncer?

Não. Parênquima mamário é parte do tecido que compõe a mama. A mama é constituída de tecido adiposo (gordura), parênquima mamário, glândulas e vasos sanguíneos.

No exame de imagem, o médico descreve as características dos tecidos mamários (adiposo e parênquima mamário), além da vascularização, e se houver, anormalidades, como, por exemplo, presença de calcificações.

O diagnóstico e tratamento do câncer de mama deverá ser orientado pelo ginecologista ou mastologista.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Ministério da Saúde do Brasil

Atrofia testicular tem cura? Como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, atrofia testicular tem cura e o tratamento é direcionado para o problema que está causando a atrofia. Se após a cura da doença que originou a atrofia testicular o testículo não recuperar o seu tamanho normal, o tratamento pode ser feito com cirurgia ou reposição hormonal.

Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.

Nesse caso, a única forma de parar ou reverter a atrofia testicular é interromper o fluxo sanguíneo nessas veias através de procedimentos cirúrgicos.

Quando a atrofia é causada por orquites (inflamação do testículo) de origem viral, como no caso da caxumba, o tratamento consiste em repouso, elevação do escroto e medicamentos anti-inflamatórios. Se a infecção for bacteriana, o tratamento inclui também antibióticos.

A torção do testículo é outra possível causa de atrofia no órgão. O tratamento é cirúrgico. O objetivo do procedimento é tentar desfazer a torção e fixar o testículo nas paredes internas do saco escrotal.

Se um dos seus testículos estiver menor ou mais amolecido que o outro, procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em muito casos pode ser necessário o encaminhamento a um urologista para diagnosticar a causa da atrofia e receber um tratamento adequado.

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O que é atrofia testicular e quais os sintomas?

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Quais são os sintomas e as causas da infertilidade feminina?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Os sintomas de infertilidade podem ser variáveis conforme as causas. São eles:

  • alterações do ciclo menstrual: períodos anormais, sangramentos abundantes;
  • dor nas costas, pélvicas ou cólicas;
  • alterações na pele;
  • diminuição da libido;
  • perda ou queda de cabelo;
  • ganho de peso;
  • saída de secreção esbranquiçada pelos mamilos durante as relações sexuais;
  • dificuldade para engravidar.

A infertilidade feminina pode estar relacionada a quatro condições:

A) Causas ovarianas:

  • ovários policísticos: a paciente tem sangramento uterino irregular, em geral a cada 2 ou 3 meses, e o exame ultrassonográfico mostra a presença de inúmeros folículos ovarianos situados frequentemente na periferia dos ovários;
  • insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce): os óvulos deixam de ser maturados pelos ovários, de modo que cessa a ovulação. Geralmente, as mulheres não possuem ciclo menstrual e apresentam sintomas semelhantes aos da menopausa. As causas são várias: radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes e outras;
  • hiperprolactinemia: pode levar à falta de ciclo menstrual e de ovulação. Doenças da tireoide (especialmente hipotireoidismo) também possibilitam a produção de alterações semelhantes.
  • idade da mulher: a mulher progressivamente produz menos óvulos e com baixa qualidade, com o envelhecimento. Esse processo se inicia aos 37 anos.

B) Causas tubárias e do canal endocervical

  • obstrução tubária: impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Principais causas: endometriose e infecções pélvicas;

  • endometriose: fragmentos do endométrio penetram nas tubas (menstruação retrógrada) e causam inflamação, o que altera a função da tuba. A endometriose também pode se estender aos ovários, prejudicando a formação dos folículos. Um sintoma muito típico dessa doença é a dor durante as relações sexuais e as cólicas menstruais muito fortes;

  • infecções pélvicas: muitos casos são assintomáticas e causadas por microorganismos que podem migrar da vagina para o útero e tubas. A infecção produz inflamação cuja cura promove cicatrização que acaba por alterar o funcionamento das tubas;
  • diminuição na produção de muco cervical: causada por alterações da ovulação, cauterizações do colo do útero e as cirurgias para câncer do colo.

C) Causas ligadas à Fertilização

  • Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas (óvulo e espermatozóide), não haverá fertilização.

D) Causas ligadas à implantação do embrião

  • falhas hormonais: podem produzir um endométrio inadequado para a implantação;
  • desenvolvimento inadequado do endométrio;
  • infecções endometriais (endometrites), causadas por doenças sexualmente transmissíveis ou pela manipulação da cavidade endometrial (em curetagens, por exemplo);
  • sinéquias uterinas: cicatrizes dentro do útero causadas por infecções ou curetagens que dificultam a implantação e causam abortamento;
  • malformações uterinas;
  • miomas: estão mais relacionados a processos de abortamento, mas se acredita que se forem grandes e estiverem localizados logo abaixo da cavidade e invadi-la, podem prejudicar a implantação do embrião.

O médico ginecologista deverá ser consultado na suspeita de infertilidade.

Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?

Quais os sintomas de disfunção hormonal feminina?

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sinusite alérgica é uma inflamação dos seios paranasais causada por alergia respiratória.

Os sintomas mais comuns da sinusite alérgica incluem:

  • Dor na face;
  • Sensação de peso facial;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse que piora à noite;
  • Secreção nasal;
  • Congestão nasal, sensação de nariz entupido;
  • Edema (inchaço) ao redor dos olhos.

Os seios paranasais são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, atrás da testa e dos olhos. Os seios são revestidos por uma mucosa, que produz o muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis.

Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, edema da mucosa ou outra causa, os seios paranasais perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação. O muco fica então acumulado, facilitando inclusive a proliferação de vírus, bactérias ou fungos, por vezes originando quadro de sinusite infecciosa.

Os sintomas da sinusite alérgica também são encontrados nas rinites alérgicas. As alergias provocam com frequência uma reação na mucosa de edema, congestionando os seios, favorecendo a proliferação de germes e consequentemente infecções, ou seja, cria-se um círculo vicioso: a alergia causa sinusite e esta, por sua vez, piora a alergia.

Leia também: Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Por isso é fundamental identificar e afastar-se dos fatores que podem desencadear uma crise alérgica e manter acompanhamento médico regular.

O/A médico/a otorrinolaringologista é o responsável por acompanhar casos de sinusite alérgica.

Saiba mais em:

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Quais são os sintomas da sinusite?

Qual é o tratamento para sinusite alérgica?

Cristais na urina: o que significa, quais as causas e os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os cristais na urina são formados quando algumas das várias substâncias presentes na urina se tornam sólidas. A presença de pequenos cristais na urina é considerada normal. Contudo, cristais maiores ou alguns tipos de cristais podem se transformar em cálculo renal (pedra nos rins).

Os cálculos renais são formações duras como pedras, que podem ficar presos no rim e obstruir a passagem da urina, causando inchaço no órgão e dor intensa.

Os cristais na urina podem se transformar em pedras ao longo de semanas ou meses. Os cristais podem ser identificados através de um exame de urina que analisa a quantidade, o tamanho e o tipo de cristais.

Um cálculo renal pode ser pequeno como um grão de areia ou grande como uma ervilha, podendo ser ainda maior em alguns casos. Apesar de raramente causarem danos mais sérios, as pedras nos rins podem causar muita dor.

O teste de cristais na urina faz parte do exame microscópico da urina. Pode ser usado para diagnosticar pedras nos rins ou problemas no metabolismo.

A presença de muitos cristais, cristais grandes ou certos tipos de cristais na urina pode indicar que a pessoa tenha pedra nos rins. O cálculo renal pode ou não necessitar de tratamento. Se a pedra for pequena, ela pode ser eliminada com a urina, causando pouca ou nenhuma dor.

Quais os tipos de cristais que podem estar na urina?

Os cristais de cálcio são os mais comuns, sendo mais frequentes em homens entre 20 e 30 anos de idade. O cálcio pode combinar com outras substâncias para formar cristais e tornar-se pedra. A mais comum delas é o oxalato, que está presente em certos alimentos, como o espinafre, e em suplementos de vitamina C. Quando se une ao cálcio, forma cristais de oxalato de cálcio.

Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação de cristais de cálcio, que também podem ser formados a partir da combinação com fosfato ou carbonato.

Outros tipos de cristais que podem estar na urina incluem:

Cristais de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria. Esse distúrbio é hereditário, afeta homens e mulheres e caracteriza-se pela eliminação de cistina (um tipo de aminoácido) pela urina.

Cristais de estruvita: são encontrados principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Podem formar pedras que crescem muito e podem bloquear os rins, os ureteres ou a bexiga.

Cristais de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres. Podem surgir devido à gota ou quimioterapia.

Quais os sintomas de cristais na urina?

Os cristais na urina não causam sintomas, exceto nos casos em que já se transformaram em pedra. Pessoas com cálculo renal podem apresentar os seguintes sinais e sintomas:

  • Dor aguda no abdômen, localizada em apenas um lado do corpo ou na virilha;
  • Dor nas costas (região lombar);
  • Presença de sangue na urina;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Dor ao urinar;
  • Urina turva ou com mau cheiro;
  • Náuseas;
  • Vômito.

Para maiores informações sobre a presença de cristais na urina, consulte um médico de família, um clínico geral, um nefrologista ou um urologista.

Pode lhe interessar ainda: Foram detectados cristais de oxalato de cálcio na minha urina. O que é possível fazer para eliminá-los do organismo?

Ausência de sinais de gestação maior ou igual há 5 semanas... O que significa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Seria necessário saber qual o exame foi realizado para este resultado e analisar o resultado inteiro, para ter certeza da resposta a lhe oferecer, apenas com essa informação, não podemos afirmar se existe ou não uma gestação.

Detalhando a pergunta conforme enviada, a "Ausência de sinais de gestação maior ou igual a 5 semanas" significa, que foi realizada uma análise, aonde o médico não evidenciou sinais que confirmem uma gestação de 5 semanas ou mais.

No entanto, se for um ultrassom, devem haver mais dados nesse laudo para uma explicação mais ampla do que foi identificado.

Outra opção, seria um caso de gestação ectópica. A gestação ectópica se caracteriza por uma gestação que acontece fora do útero, na maioria das vezes, na trompa. Por isso, nas primeiras semanas, os exames e os sintomas são típicos de uma gestação tópica (dentro do útero), embora não seja. Entretanto, trata-se de uma situação de risco para a mulher, visto que grande parte desses casos evolui com morte do feto e hemorragias, devido o local não ser adequado para essa evolução.

Na suspeita de gravidez ectópica, a mulher deve ser avaliada em um serviço de urgência médica, devido aos riscos de complicação e morte, como nos casos de ruptura de trompa.

Portanto, recomendamos levar esse resultado para o médico que o solicitou, pois ele será capaz de interpretar o laudo e assim esclarecer todas as suas dúvidas.

O que é idade gestacional?

A idade gestacional, é a estimativa de quantas semanas a mulher está grávida. Através desse número de semanas e ou dias, possibilita o obstetra a acompanhar e avaliar o desenvolvimento apropriado da gestação. Do mesmo modo, é o valor utilizado como referência para estimar a data provável do parto (DPP).

Como se calcula a idade gestacional?

A idade gestacional é calculada através da data da última menstruação (DUM), contando quantos dias já se passaram e dividindo esse valor por 7.

Após 5 a 6 semanas, quando o saco gestacional passa a ser visualizado na imagem de ultrassom, essa idade estimada pode ser confirmada pela análise de dados mais concretos, e pela experiência do médico radiologista.

Leia também:

Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?

O que significa ausência de gestação maior ou igual 5 semanas?

"Ausência de conteúdo na cavidade uterina" significa?

Herpangina: o que é, quais os sintomas e qual é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Herpangina é uma infecção viral causada pelos vírus coxsackie A, coxsackie B ou echovírus. A doença provoca vesículas ("bolhas") no fundo da garganta que atingem o céu da boca, a úvula ("campainha") e os pilares amigdalianos. Quando se rompem, as vesículas deixam feridas esbranquiçadas espalhadas pela garganta.

A herpangina é comum em crianças, sobretudo no verão. A doença geralmente é assintomática. Quando presentes, os sintomas podem incluir, além das vesículas, febre, dor de cabeça, dor no pescoço, perda de apetite, dor ou dificuldade para engolir e vômitos.

Também podem surgir nódulos no pescoço devido ao aumento dos linfonodos como resposta à infecção.

Nos casos mais graves, aparecerem feridas na parte anterior e posterior da cavidade oral. As lesões na garganta são múltiplas, pequenas, de coloração branco-acinzentada e com as bases avermelhadas.

As bolhas se rompem em 2 a 3 dias e deixam úlceras que podem aumentar de tamanho. Já as lesões na boca podem durar mais de uma semana.

Não há um tratamento específico para a herpangina. A doença normalmente resolve-se espontaneamente em 5 a 10 dias. O tratamento visa apenas aliviar os sintomas, com medicamentos para dor e febre, além de hidratação oral.

Consulte o pediatra ou o médico de família caso apareçam sintomas sugestivos de herpangina.

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Quem teve sífilis pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença. 

A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.

O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.

Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.

Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.

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