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Posso tomar 2 comprimidos de fluconazol de uma vez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não se pode tomar 2 comprimidos de 150 mg de fluconazol ao mesmo tempo. A dose de fluconazol para o tratamento da candidíase é de um comprimido de 150 mg, uma única vez.

Pode acontecer, no entanto, situações em que o médico pode prescrever um tratamento mais prolongado com fluconazol, sendo necessário tomar o comprimido durante mais dias, mas apenas 1 comprimido de cada vez. Geralmente o tratamento mais prolongado é recomendado quando a candidíase é recorrente, ou seja, quando surgem quatro ou mais episódios de candidíase ao ano.

Na candidíase recorrente o médico pode recomendar o seguinte esquema:

  • 1 comprimido de 150 mg: no primeiro dia de tratamento;
  • 1 comprimido de 150 mg: no 4º dia de tratamento;
  • 1 comprimido de 150 mg: no 7º dia de tratamento.

Também pode ser prescrito um comprimido de fluconazol, uma vez por semana, por 6 meses como tratamento de manutenção.

É importante seguir sempre a orientação dada pelo seu médico para o uso do fluconazol, pois pode haver pequenas variações a depender dos sintomas e diagnóstico de cada pessoa. Além disso, o fluconazol é um medicamento antifúngico que se não for usado corretamente pode ocasionar efeitos adversos.

Também pode ser do seu interesse:

Referências bibliográficas:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

Cateter duplo J incomoda? Quais os possíveis sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o cateter duplo J pode ser incômodo e causar diversos sintomas, como aumento da frequência urinário, urgência urinária, dor ou ardência para urinar, incontinência urinária, presença de sangue na urina, esvaziamento incompleto da bexiga, desconforto pélvico e dor na região lombar.

Grande parte desses sintomas é devida a irritação da bexiga causada pela extremidade do cateter. Apesar de ser feito com um material flexível e não-alérgico, o cateter duplo J não deixa de ser um corpo estranho para o organismo.

É comum ocorrer uma inflamação da mucosa da bexiga, que provoca sintomas semelhantes a uma cistite, que é a infecção urinária na bexiga, e pequenos sangramentos observados na urina.

Outro incômodo frequente é a dor nas costas, na região lombar, causada pelo retorno da urina da bexiga para os rins.

Para não agravar os sintomas causados pelo duplo J, é importante ter alguns cuidados com a alimentação e com esforços físicos após a colocação do cateter.

Saiba mais em: Tenho um cateter duplo J. Que cuidados devo ter? 

A retirada do cateter duplo J pode ser feita depois de 1 dia ou até 6 meses após a sua colocação, dependendo do motivo do tratamento. O tempo máximo que a pessoa pode permanecer com o cateter duplo J é 1 ano, já que há cateteres projetados para suportar esse tempo.

Leia também: Como é feita a retirada do cateter duplo J?

Contudo, na maioria dos casos, o cateter é deixado durante o pós-operatório até haver uma melhora do processo inflamatório ou até que ocorra a cicatrização, o que geralmente leva de uma a quatro semanas.

O médico urologista é o responsável pela colocação e pela retirada do cateter duplo J e poderá orientar o paciente quanto aos cuidados que deve ter para amenizar esses desconfortos.

Dor ao urinar pode ser gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dor ao urinar não é um sintoma de gravidez. Na mulher, isso pode indicar a presença de cistite (infecção urinária) ou vulvovaginite.

O primeiro sinal da gestação normalmente é o atraso da menstruação. Depois, entre a 5ª e a 6ª semana de gravidez, podem surgir náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade nos seios, vontade frequente de urinar e cansaço.

À medida que a gestação avança, a barriga começa a crescer e podem surgir outros sintomas como azia, desconforto na região pélvica, mudanças de humor, falta de ar e tontura.

Contudo, as alterações que ocorrem no corpo e no organismo da mulher durante a gravidez aumentam as chances dela desenvolver cistite, uma inflamação na bexiga causada quase sempre por bactérias que habitam o intestino.

A dor ao urinar nesse caso é decorrente da infecção urinária, que pode ter sido desencadeada pela gravidez. Contudo, não se trata propriamente de um sintoma típico da gestação.

Veja também: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?

Infecção urinária (cistite)

A cistite é uma forma de infecção urinária que acomete a bexiga. Quando a infecção ocorre na uretra, é chamada uretrite, enquanto que nos rins ela é denominada pielonefrite.

Sintomas

Além de dor ou ardência ao urinar, a cistite pode dificultar a eliminação da urina, aumentar o número de micções e a pessoa pode ter a sensação de bexiga cheia após urinar. Também pode haver vontade urgente de urinar e presença de sangue na urina.

Leia também: O que é cistite e quais os sintomas?

Mulheres x Homens

As infecções urinárias são bem mais comuns nas mulheres do que nos homens devido à diferença de tamanho da uretra e à distância que ela fica do ânus em ambos os sexos.

A mulher tem a uretra mais próxima do ânus, o que facilita a infecção do canal por bactérias que habitam o intestino. Além disso, a uretra das mulheres tem cerca de 7 cm a menos que a dos homens, o que também favorece a chegada das bactérias na bexiga.

Gravidez

Com as alterações anatômicas e fisiológicas que o sistema urinário da mulher sofre durante a gravidez, a tendência para desenvolver cistite é ainda maior. Por isso algumas mulheres podem interpretar a dor ao urinar como um sintoma de que está grávida, quando na verdade pode estar com uma infecção urinária ou uma vulvovaginite.

Saiba mais em: Sintomas de Gravidez

Tratamento

O tratamento da cistite na maioria dos casos consiste no uso de medicamentos antibióticos e aumento da ingesta hídrica. Se não for devidamente tratada, a infecção pode atingir os rins (pielonefrite) e tornar-se bem mais grave.

Nas gestantes o tratamento é ainda mais importante pois a infecção urinária pode levar a complicações como parto prematuro, baixo peso e aumenta o risco de mortalidade perinatal.

Veja também: Qual o tratamento para cistite?

Vulvovaginite

A vulvovaginite é uma infecção da vagina causada por bactérias, protozoários ou fungos. Os sinais e sintomas podem incluir dor ou ardor ao urinar, presença de corrimento vaginal e coceira intensa. O tratamento pode ser feito com cremes vaginais, ou medicamentos via oral, conforme o tipo de infecção.

Ao sentir dor ao urinar, a mulher deve consultar um médico clínico geral ou médico de família para que a origem da dor seja devidamente identificada e tratada.

Saiba mais em:

Dor ao urinar, o que pode ser?

Vontade de urinar toda hora, o que pode ser?

Infecção urinária dificulta a tentativa de gravidez?

Como se pega herpes genital?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O herpes genital é transmitido pela via sexual. Trata-se de uma infecção causada principalmente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, que é transmitido pelo contato com uma pessoa que esteja com lesões ativas, isto é, com feridas eliminando secreção.

Portanto, a pessoa pega herpes genital através de relações sexuais sem proteção com uma pessoa infectada. O contato íntimo pode ser vaginal, oral ou anal. Sem uso de preservativo masculino ou feminino, o Herpes simplex pode ser transmitido.

Por ser uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito contagiosa, é importante evitar o contato direto com as bolhas e as feridas, sobretudo se estiverem eliminando secreção, que está repleta de vírus.

A transmissão do herpes genital tem muito mais chances de acontecer durante o aparecimento das bolhas. Contudo, o contágio também pode ocorrer na ausência de sinais e sintomas, ou seja, sem a presença de lesões.

Posso pegar herpes genital no vaso sanitário?

O vírus é altamente transmissível e a infecção também pode ocorrer através do contato com objetos contaminados. Contudo, essa forma de contágio é mais rara, já que fora das células, os vírus não sobrevivem.

Por isso, a transmissão do herpes genital através do uso de vasos sanitários, banheiros, toalhas e outros objetos contaminados raramente acontece. Mesmo assim, recomenda-se evitar compartilhar objetos pessoais ou íntimos que possam estar infectados.

Se a mãe tiver herpes genital, o bebê pode pegar herpes na gravidez?

Uma outra forma de contágio do vírus do herpes genital é quando a mulher apresenta lesões ativas de herpes durante a gravidez, principalmente no momento do parto. Nesse caso, por contato direto com as lesões, o bebê pode se infectar e desenvolver sequelas graves futuramente uma vez que a sua imunidade ainda não está totalmente desenvolvida.

Se a gestante estiver com lesões ativas de herpes genital próximo ao período do parto, podem ser indicados medicamentos antivirais específicos para combater o vírus ou, dependendo do caso, ser indicado o parto por cesariana para evitar que o bebê seja infectado.

Mulheres portadoras de herpes genital que pretendem engravidar devem sempre informar à/ao médica/o que possuem o vírus, mesmo na ausência de lesões.

Se pegar herpes genital, quanto tempo demora para aparecer os sintomas?

O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.

A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.

Em geral, a infecção se limita aos sintomas de pele, mas pode haver complicações graves. Uma delas é a encefalite herpética, que é a infecção cerebral pelo vírus do herpes. Ela pode ocorrer nas pessoas com imunodeficiências, como por exemplo em portadores do vírus HIV/AIDS com doença ativa.

Quanto tempo os sintomas do herpes genital levam para aparecer?

O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.

A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.

Como prevenir o herpes genital?

A forma mais eficaz de prevenir o herpes genital é não ter relações sexuais com pessoas infectadas. O uso de preservativo diminui o risco de infecção, mas ainda assim não é totalmente eficaz para proteger a transmissão da doença, já que as lesões podem surgir em locais próximos aos órgãos genitais e pode haver o contágio.

A infecção não tem cura, e o tratamento com pomada ou comprimidos antivirais serve somente para acabar com as lesões visíveis e os sintomas. Porém, o vírus continua para sempre alojado nas células nervosas do indivíduo, e os sintomas podem reaparecer em momentos de estresse ou baixa imunidade. A cada nova recorrência, é preciso repetir o tratamento.

Para saber qual é o melhor método de tratamento em cada caso, é necessário consultar o/a clínico/a geral, médico/a de família, urologista ou ginecologista.

Para saber mais sobre herpes, você pode ler:

Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar

Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?

Quem tem herpes pode engravidar?

Referências

Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.

Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.

Sociedade Brasileira de Infectologia.

Queria saber se é normal machucar a pele do pênis?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível. Durante a relação sexual ou ato masturbatório é possível machucar a pele do pênis, a depender da intensidade da relação, posição ou mesmo presença de alterações prévias no pênis, todos esses fatores podem interferir na ocorrência de lesões.

O atrito durante a relação sexual, principalmente se não houver lubrificação adequada pode inflamar a glande, deixar a região sensível e dolorida ou mesmo provocar lesões.

Durante a relação sexual mais raramente pode-se mesmo traumatizar o pênis, ocasionando fratura. Esse é um tipo de condição que exige tratamento imediato.

O que pode machucar a pele do pênis?

Algumas doenças podem deixar a pele do pênis lesionada com aspecto inflamado, como a candidíase peniana, nessa situação a pele da glande pode ficar inchada, avermelhada e dolorosa. Além disso, ocorre coceira na região.

A balanite que é uma inflamação na cabeça do pênis, acompanhada ou não de infecção bacteriana, pode deixar a pele do pênis com aspecto inflamado e também causar dor.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem também provocar feridas no pênis, a sífilis por exemplo pode causar uma lesão ulcerada e indolor, normalmente avermelhada e de bordas elevadas.

Outras doenças como o herpes genital também pode levar a presença de pequenas bolhinhas de água que estouram e ficam com aparência de feridas, essas lesões costumam ser muito dolorosas.

Uma outra condição que pode ocasionar uma reação inflamatória no pênis é a dermatite de contato, que ocorre quando o homem apresenta uma reação alérgica a alguma substância, é comum a dermatite ocasionada pelo contato com o látex de preservativos. Nessa situação a pele pode ficar rachada.

Caso apresente lesões no pênis procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Sangue no esperma, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Esperma com sangue (hemospermia ou hematospermia) pode ter muitas causas, porém as mais frequentes são as infecções, inflamações e traumatismos, principalmente nos homens com idade inferior há 40 anos. Já nos homens com idade acima de 40 anos ou quando há a presença de sangue no esperma repetidas vezes é necessária uma avaliação mais detalhada para a identificação das possíveis causas.

A presença de sangue no esperma pode ter as seguintes causas:

  • inflamações e infecções como uretrite, prostatite, infecção urinária, doenças sexualmente transmissíveis (DST), inflamação das vesículas seminais,
  • hipertensão,
  • cálculos ou cistos no ducto ejaculatório e vesícula seminal,
  • tumores benignos ou, embora raramente, malignos,
  • malformações de artérias e veias, principalmente em adolescentes,
  • distúrbios de coagulação como a hemofilia e problemas no fígado,
  • traumatismos causados por procedimentos médicos ou pelo próprio paciente.

A maioria dos casos de hemospermia têm melhora espontânea sem que haja necessidade de tratamento. No entanto, o urologista deve ser consultado nessas situações.

Leia também: 7 causas de esperma grosso e como resolver

Qual médico devo procurar quando tenho algo no pênis?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Urologista é o médico que cuida do aparelho genital masculino.

O médico responsável pela maioria das doenças relacionadas ao pênis, ou aparelho genital masculino, é o ou a médica urologista, entretanto, algumas alterações que aparecem neste local, podem ser confundidas com um problema do pênis e não ser. Pode ser uma consequência de outra doença, com isso, pode precisar da avaliação de outro especialista.

Por exemplo, um edema importante no local, decorrente de um problema renal, ou reumatológico, pode precisar de uma avaliação de um médico nefrologista ou reumatologista.

Uma ferida no pênis de difícil cicatrização, pode ser uma doença infectocontagiosa, que necessite de avaliação conjunta com infectologista. Entre outras situações.

Porém o mais adequado, sempre que observar qualquer problema no órgão genital masculino, é mesmo agendar a primeira avaliação com médico/a urologista, que saberá diagnosticar e orientar quanto ao tratamento, além de indicar outra especialidade se achar necessário.

Fimose impossibilita relações sexuais?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Não, a fimose geralmente não impossibilita as relações sexuais, mas pode ser um grande empecilho quando há sintomas de dor ou irritação da glande (cabeça do pênis). Nesses casos, a masturbação e/ou o ato sexual podem causar dor, desconforto, lacerações, inchaço e sangramento do prepúcio ou do frênulo do pênis. Como consequência, além das alterações locais penianas, pode desenvolver-se um temor de que o desconforto se repita nas próximas relações, o que pode levar a distúrbios da excitação, ereção e orgasmo.

De um modo geral, entretanto, fimose ou alterações anatômicas do freio do pênis não têm qualquer influência direta no desempenho sexual. Excitação, ereção do pênis e orgasmo não dependem da pele ou do freio do pênis, mas de mecanismos e estruturas anatômicas específicas. As dificuldades sexuais experimentadas pelos portadores de fimose, excesso de prepúcio e alterações do freio do pênis dão-se, via de regra, por antecipação da penetração ou condução do ato sexual. Na primeira relação sexual, por exemplo, seja por inexperiência, pressa de penetrar, sem a parceira estar devidamente lubrificada e relaxada, ou intempestividade, pode haver desconforto ou dor prepucial. Além disso, roturas do freio do pênis ou prepúcio, podem ocorrer tanto nos portadores de fimose quanto nos que tem prepúcio normal ou excessivo.

Leia também: Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?

Caso ocorra dor, desconforto ou lacerações penianas, com ou sem consequências no desempenho sexual, o correto é abster-se de qualquer manipulação peniana ou prática sexual e procurar um urologista que avaliará a situação. Ele irá recomendar técnicas adequadas para serem usadas no ato sexual, prescrever medicamentos quando for necessário ou indicar cirurgias para remover o prepúcio ou o freio do pênis.

Saiba mais em: Dor no pênis. O que pode ser?