A nistatina em suspensão oral é indicada para o tratamento de candidíase oral (sapinho) e do trato digestivo superior, especialmente a esofagite por cândida. Neste casos, a candidíase pode ser provocada pelo uso prolongado de antibióticos, corticoides, medicamentos imunossupressores em geral ou radioterapia.
Pessoas com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) apresentam maior propensão em desenvolver a doença.
Como usar nistatina suspensão oral?Antes de aplicar a nistatina oral, recomenda-se higienizar adequadamente a boca. Se houver prótese dentária, esta também deve ser higienizada. Feita a higiene, a suspensão de nistatina deve ser bochechada por alguns minutos antes de ser engolida.
Em bebês e crianças menores é indicado administrar a metade da dose em cada lado da boca. Para ajudar pode-se usar uma seringa. O frasco deve ser agitado antes do uso.
- Em lactentes, a dose recomendada é de 1 ou 2 ml quatro vezes ao dia;
- Para crianças e adultos a dose varia de 1 a 6 ml quatro vezes ao dia.
O tratamento deve durar até 14 dias e deve ser definida dose e tempo de tratamento pelo/a médico/a. Se os sintomas persistirem ou piorarem após o 14º dia do início do tratamento o paciente precisará de uma reavaliação.
A nistatina em drágeas é indicada especificamente para tratar a candidíase intestinal.
Quais os efeitos colaterais da nistatina oral?Nistatina é uma medicação bem tolerada nas doses indicadas para cada faixa etária. Altas doses orais podem provocar:
- Distúrbios gastrintestinais;
- Diarreia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Lesões e coceira na pele são raras, mas podem ocorrer.
Apenas sob prescrição e avaliação médica, devido à falta de esclarecimentos sobre os efeitos nocivos que a nistatina oral pode causar ao bebê quando utilizado pela gestante.
Da mesma forma, não está bem esclarecido se nistatina oral é secretada no leite materno. Sendo assim mulheres que estão amamentando devem informar ao médico, para avaliar os benefícios de seu uso.
Nistatina oral é indicado para afta?Nistatina oral não é indicado para o tratamento de aftas.
As aftas são lesões arredondadas ou ovaladas, com fundo esbranquiçado e bastante dolorosas. Podem ocorrer devido a estresse, alterações nutricionais e hormonais, alergias, predisposição genética e traumas como pequenas mordidas na mucosa oral ou língua.
Normalmente as aftas desaparecem espontaneamente em um intervalo de 5 a 15 dias e não deixam cicatrizes. Manter a higiene oral é indicado em caso de aftas. Se a dor causada pela lesão for muito intensa, são indicadas pomadas com anestésico. A nistatina pode agredir ainda mais a ferida.
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Nistatina oral contém açúcar em sua composição, portanto, deve ser utilizado com cautela por pessoas diabéticas. Não utilize medicamentos sem prescrição médica.
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Não se pode tomar 2 comprimidos de 150 mg de fluconazol ao mesmo tempo. A dose de fluconazol para o tratamento da candidíase é de um comprimido de 150 mg, uma única vez.
Pode acontecer, no entanto, situações em que o médico pode prescrever um tratamento mais prolongado com fluconazol, sendo necessário tomar o comprimido durante mais dias, mas apenas 1 comprimido de cada vez. Geralmente o tratamento mais prolongado é recomendado quando a candidíase é recorrente, ou seja, quando surgem quatro ou mais episódios de candidíase ao ano.
Na candidíase recorrente o médico pode recomendar o seguinte esquema:
- 1 comprimido de 150 mg: no primeiro dia de tratamento;
- 1 comprimido de 150 mg: no 4º dia de tratamento;
- 1 comprimido de 150 mg: no 7º dia de tratamento.
Também pode ser prescrito um comprimido de fluconazol, uma vez por semana, por 6 meses como tratamento de manutenção.
É importante seguir sempre a orientação dada pelo seu médico para o uso do fluconazol, pois pode haver pequenas variações a depender dos sintomas e diagnóstico de cada pessoa. Além disso, o fluconazol é um medicamento antifúngico que se não for usado corretamente pode ocasionar efeitos adversos.
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Referências bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo que a Candida albicans é a espécie mais prevalente. Pode acometer diversos locais do corpo, como os genitais (levando a vulvovaginite nas mulheres e balanopostite nos homens), cavidade oral e esôfago, bexiga, pele e unhas, dentre outros locais, menos acometidos.
Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida através de relações sexuais.
Como reconhecer a Candidíase Peniana (balanopostite)?É comum que os homens não apresentem sintomas, mas quando se manifestam podemos observar:
- Coceira intensa é sintoma mais característico;
- Ardor ao urinar;
- Ardência ao contato com a secreção vaginal;
- Pele do pênis avermelhada e brilhante;
- Inchaço leve da glande ('cabeça do pênis');
- Descamação ao toque da pele da região peniana (pele friável);
- Pequenas ulcerações ou vesículas com crostas cobertas por uma secreção esbranquiçada com aspecto de queijo;
- Excreção de secreção peniana esbranquiçada semelhante ao sêmen.
A candidíase no homem pode estar ligada a fatores imunológicos ("queda" da imunidade) ou relacionados ao nível de açúcar no sangue. Sendo assim, é importante investigar causas que alterem a imunidade, como diabetes, uso de medicações e HIV.
Como é feito o diagnóstico?Um clínico geral, urologista ou dermatologista podem facilmente diagnosticar a candidíase peniana. As formas de diagnóstico incluem a avaliação dos sintomas clínicos e exames laboratoriais. No caso da avaliação laboratorial, colhe-se amostras de secreção das ulcerações ou vesículas presentes no pênis analisando-as com o auxílio de microscópio. Neste exame serão procurados nas amostra das secreções o fungo do gênero Candida. O mais comum nas infecções genitais é o Candida albicans.
O tratamento da candidíase peniana consiste no uso de medicamentos antifúngicos em forma de pomadas e cremes, para uso local, e por via oral ou injetável.
É importante buscar orientação médica para, com base nos sintomas e exames laboratoriais, definir a melhor forma de tratamento e retirar possíveis dúvidas. Além disso, é preciso evitar relações sexuais durante o tratamento, seguir a dosagem da medicação prescrita e a duração do tratamento adequado. Estas medidas possibilitam a cura da candidíase e ajudam a evitar a sua reincidência.
Como prevenir a Candidíase Peniana?A prevenção desta infecção tem seu foco principal em cuidados de higiene e que fortaleçam o sistema imunológico.
- Higienizar adequadamente a região peniana para manter esta área limpa e seca;
- Os cuidados de higiene devem ser feitos com mais atenção na área do pênis coberta pelo prepúcio, em homens não circuncidados;
- Buscar hábito alimentares saudáveis com uma alimentação rica em frutas, legumes, e água;
- Evitar roupas quentes, apertadas ou molhadas;
- Usar preservativos durante as relações sexuais;
- Usar antibiótico apenas sob prescrição médica.
Os fungos se proliferam mais facilmente em ambientes quentes e úmidos. Por este motivo, se deve manter a região genital limpa, seca e priorizar o uso de roupas mais leves.
Em homens com prepúcio longo (pele que recobre a glande - “cabeça do pênis”) ou portadores de diabetes, pode ser necessária a circuncisão - retirada cirúrgica do prepúcio – como uma forma de prevenir a candidíase, uma vez que esta área de mucosa pode ser limitada na sua capacidade de defesa local.
Uma alimentação saudável com baixo consumo de açúcar e a prática de exercícios físicos são hábitos que reforçam o sistema imunológico e ajudam a evitar não somente a candidíase peniana, mas também outras doenças além de influenciar positivamente na qualidade de vida das pessoas.
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Coceira na vagina, dor ao urinar, atraso menstrual e corrimento branco ou esverdeado podem ter explicações diferentes. Você pode estar com mais de um acometimento ao mesmo tempo, como, por exemplo, infecção urinária e infecção vaginal.
A maioria desses sintomas pode ser justificado por uma infecção vaginal. Essa infecção vaginal é conhecida como vulvovaginite e, as mais comuns são:
- Candidíase
- Vaginose bacteriana
- Tricomoníase
A presença de alguma dessas infecções pode explicar os seus sintomas.
No entanto, nenhuma dessas infecções causa atraso menstrual. Por isso, se o seu atraso menstrual for maior de 15 dias da data esperada de vir a menstruação, é recomendado fazer um teste de gravidez.
Coceira na vaginaA coceira na vagina pode ter diversas causas:
- desajuste na flora normal vaginal
- infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)
- alergia ao látex da camisinha
- redução de estrógeno
- alergia a produtos de higiene
A coceira na vagina precisa ser avaliada pelo médico ginecologista ou médico de família. Com a história clínica e o exame físico, o médico poderá avaliar se a paciente está com alguma alergia no campo exterior à vagina ou se há alguma infecção na parte interna da vagina.
Como posso aliviar a coceira na vagina?Para aliviar a coceira, é necessário identificar a causa da infecção e fazer o tratamento correto e completo.
Caso a coceira na vagina seja causada por alergia, é necessário identificar o que está provocando a reação alérgica e afastar o agente irritante para acabar com a coceira.
Além disso, é importante usar calcinhas de algodão e evitar o uso de calça jeans apertada.
Antes de tomar qualquer medicação, é muito importante passar por uma avaliação médica para que haja a identificação do que está causando a coceira. A partir da avaliação, o medico poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso. Isso pode ser feito com o uso de pomada interna vaginal ou com comprimidos que devem ser tomados via oral.
CandidíaseCandidíase é uma infecção vaginal causada pelo fungo Candida.
Os principais sintomas são:
- Corrimento vaginal branco e espesso
- Coceira e irritação na vagina
- Dor ao urinar
- Dor durante a relação sexual
A candidíase não deve ser tratada quando a mulher está sem sintomas. Porém, na presença deles, é importante fazer uma consulta médica para melhor indicação de qual medicação usar. Em geral, o tratamento consiste no uso de pomada vaginal medicamentosa utilizada por 7 a 14 dias.
Vaginose bacterianaAlém de coceira na vagina, a vaginose bacteriana provoca corrimento vaginal cinzento e normalmente com mau cheiro (peixe podre), dor durante as relações sexuais e ardência ao urinar.
A vaginose surge quando ocorre um desequilíbrio nas bactérias que compõem a flora vaginal.
Relações sexuais frequentes, uso de duchas vaginais ou período pré-menstrual favorecem a alteração da flora bacteriana vaginal, podendo desencadear a vaginose.
O tratamento da vaginose pode ser feito com medicamentos antibióticos orais ou pomada vaginal com antibiótico. A vaginose pode ser transmitida para o parceiro, por isso ele também pode precisar receber tratamento.
TricomoníaseÉ uma infecção transmitida durante as relações sexuais e causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Na mulher, ele causa vulvovaginite e, no homem, uretrite.
Em alguns casos ela não provoca sintomas. Quando estão presentes, os sintomas podem ser:
- coceira vaginal intensa
- corrimento vaginal abundante
- odor fétido
- sangramento após a relação sexual
O tratamento dessa infecção (feito com antibióticos orais) é de extrema importância principalmente em mulheres grávidas. Ela pode causar efeitos adversos na gestação inclusive perda gestacional.
Dor ao urinarA dor ao urinar pode estar presente nos casos dessas infecções vaginais como a candidíase, a vaginose bacteriana ou a tricomoníase. Porém, uma infecção urinária pode ser uma outra explicação do seu problema.
Infecção urinária é muito comum entre mulheres sexualmente ativas. Essa infecção deve ser devidamente tratada uma vez que pode evoluir para uma infecção nos rins ou sistêmica.
Corrimento branco e esverdeadoEsse tipo de corrimento é comum nas vulvovaginites explicadas acima. É muito importante prestar atenção no tipo do corrimento, no cheiro, na cor e na quantidade. Essas informações são úteis para caracterizar qual agentes está causando a infecção.
Coceira antes da menstruaçãoNo período pré menstrual, as alterações hormonais provocam mudanças no pH interno da vagina e isso pode favorecer a proliferação da flora habitual da vagina. Com isso, é comum as mulheres apresentarem sintomas de candidíase, como a coceira, antes da menstruação.
Busque ajuda profissionalConsulte um ginecologista ou médico de família para essa avaliação e indicação do melhor tratamento para seu caso. Esses sintomas são bem irritativos e podem impactar a qualidade de vida da mulher.
Vale a pena ressaltar que o tratamento recomendado deve ser seguido corretamente e pelos dias indicados. Quando o tratamento não é realizado dessa forma, há chances da coceira não desaparecer.
Referência:
FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Não, se este é um episódio isolado de candidíase e o seu parceiro não apresenta sintomas não há motivo para ele também fazer o tratamento, já que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, embora haja uma certa associação entre episódios recorrentes de candidíase e a presença de Candida no parceiro, que pode funcionar como uma fonte de reinfecção.
Por isso, o parceiro da mulher com candidíase deve ser tratado em duas situações, quando ele também apresenta sintomas de candidíase ou quando a mulher apresenta episódios recorrentes de candidíase, já que o homem pode ser uma fonte de reinfecção mesmo não apresentando sintomas.
O que é candidíase recorrente?A candidíase vulvovaginal é considerada recorrente quando a mulher apresenta quatro ou mais episódios de candidíase por ano. Nesse tipo de situação o tratamento da mulher é mais prolongado e o seu parceiro também deve ser tratado.
É importante que durante o tratamento da candidíase, seja da mulher ou do homem, o casal use preservativo durante as relações sexuais, de modo a evitar uma nova contaminação antes do término do tratamento.
Como identificar a candidíase masculina?É comum os homens não apresentarem sintomas, ou terem sintomas mais leves e brandos que as mulheres. Os principais sintomas da candidíase masculina são prurido, vermelhidão e pequenas placas esbranquiçadas na glande e prepúcio, também é possível haver uma sensação de queimação e inchaço no pênis.
Se o homem apresentar esses sintomas o tratamento pode ser realizado através de pomadas e cremes antifúngicos, como o clotrimazol. O tratamento da candidíase masculina também pode ser feito através de antifúngico oral, o fluconazol 150 mg.
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Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Para mais esclarecimentos sobre a candidíase consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim. Candidíase na gravidez pode ser perigoso, se não for devidamente tratada, devido ao risco de prematuridade, baixo peso do bebê e infecções congênitas.
Se for infectado pelo fungo causador da infecção (Candida albicans), o recém-nascido pode manifestar a candidíase de duas formas: na boca ou na pele.
Há ainda o risco da infecção se propagar pelos pulmões da criança, o que pode ocorrer durante o parto normal e pela ingestão de material vaginal infectado. Se infectar os olhos, o fungo pode prejudicar a visão e provocar cegueira.
Candida albicans, fungo causador da CandidíaseUma complicação grave da candidíase no bebê é a meningite provocada pela Candida, que pode deixar sequelas e tem uma alta taxa de mortalidade.
Outras doenças e complicações decorrentes da infecção por Cândida em recém-nascidos incluem pneumonia, endocardite e peritonite, com severas consequências para a criança.
Quais as causas da candidíase na gravidez?A candidíase vaginal pode surgir na gravidez de duas formas: a mulher já tinha a doença antes de engravidar ou as próprias mudanças no organismo durante a gestação favorecem o desenvolvimento da candidíase.
Saiba mais em: Candidíase impede a mulher de engravidar?
Durante a gravidez, as diversas alterações hormonais que ocorrem no corpo da mulher agravam a candidíase. Embora não seja uma situação propriamente perigosa, o tratamento pode reduzir o risco de parto prematuro ou abortos tardios.
Além disso, é importante tratar a candidíase vaginal antes de engravidar ou mesmo na gravidez, para evitar a contaminação do bebê no útero materno ou durante o nascimento.
Como tratar a candidíase na gravidez?O tratamento da candidíase durante a gravidez é feito com aplicação de pomadas ou óvulos intravaginais, os medicamentos antifúngicos orais são pouco indicados, pelos riscos de malformação. Cada caso deve ser avaliado pelo médico/a assistente. Mesmo assim a infecção pode voltar a aparecer durante a gestação.
Como prevenir a candidíase na gravidez?A prevenção da candidíase vaginal antes ou durante a gestação pode ser feita através de alguns cuidados e medidas, como uso de calcinhas de algodão, uso preferencial de saias, evitar calças apertadas, roupas úmidas ou protetores de calcinha perfumados e procurar dormir sem calcinha.
Candidíase na gravidez é comum? Quais os sintomas?Candidíase vaginal ou monilíase é um problema muito comum na gravidez. Trata-se de uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, presente no organismo, na própria vagina, no ânus e na boca, sem normalmente causar nenhum problema para essas regiões.
Porém, existem situações em que há uma multiplicação anormal da Candida, levando a sintomas como, corrimento vaginal esbranquiçado, coceira, dor na relação sexual, ardência ao urinar, vermelhidão e irritação na região da vagina e ânus.
Para maiores informações, consulte o seu médico de família, ginecologista ou obstetra.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.
Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.
É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.
Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.
Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.
É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
O que é colpite e o que pode causar?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.
O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.
O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.
O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros