Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
O pré-diabetes é um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2 e indica que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes, o que pode acontecer a qualquer momento.
Não existe um tempo determinado para o pré-diabetes evoluir para diabetes. A evolução vai depender de um tratamento adequado e também de fatores como a genética e a idade. Há casos em que, mesmo tomando todos os cuidados, o paciente acaba desenvolvendo diabetes.
O importante é detectar e tratar o pré-diabetes o mais cedo possível. O tratamento inclui:
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Mudanças no estilo de vida - reduzem em até 40% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes:
- Dieta adequada;
- Perda de peso;
- Exercício físico regular;
- Medicamento (metformina) - reduz em 20% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes.
Embora nem sempre a medicação esteja indicada, para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, a metformina tem se mostrado bastante eficaz no tratamento.
O pré-diabetes é uma condição séria que deve ser tratada, não só para prevenir a evolução para o diabetes mas também para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Cabe ao médico endocrinologista avaliar a condição do paciente e prescrever o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Sim, pessoas com diabetes podem beber bebida alcoólica, desde que seja com moderação e com muito atenção para que não se aumente o risco de hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue).
A Sociedade Americana de Diabetes recomenda que o consumo diário não ultrapasse 1 dose (1 copo de vinho ou 1 cerveja, por exemplo) para as mulheres e 2 doses para os homens.
O álcool afeta os níveis de glicose no sangue, porque dificulta a regulação pelo fígado da quantidade de açúcar no sangue. Isso ocorre porque quando se ingere álcool o fígado fica mais ocupado com a metabolização do álcool e não consegue regular a glicose paralelamente. Esse processo aumenta o risco de hipoglicemia.
Por isso, se for beber, o paciente diabético deve seguir as seguintes orientações:
- Não beber álcool com o estômago vazio;
- Não beber se o nível de glicose no sangue estiver baixo (o consumo de álcool é permitido se a glicemia estiver entre 100 e 140 mg/dL);
- Beber lentamente e não ultrapassar a quantidade máxima diária;
- Beber sempre água quando estiver bebendo álcool, para manter a hidratação;
- Como os sintomas de hipoglicemia e embriagues são muito parecidos, é importante nunca ultrapassar o limite máximo de bebida.
Essas recomendações servem tanto para aqueles pacientes diabéticos com Diabetes tipo 1 ou Diabetes tipo 2 que façam uso de insulina ou não.
Se é diabético e pretende consumir bebida alcoólica, fale com o seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista para maiores esclarecimentos.
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Seus outros sintomas são compatíveis com ansiedade ou problemas de circulação, mas como sua urina está doce o ideal é em primeiro lugar ir a um médico contar isso a ele e fazer exames para ver se não tem diabetes. E depois de ver o resultado dos exame ver o que fazer.
Uma pessoa diabética deve ter os seguintes cuidados com a alimentação:
- Beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Manter sempre uma dieta equilibrada!
- Uma boa dica é temperar bem a comida com temperos naturais, evitando o sal;
- Evite sobremesa, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Fazer 5 a 6 refeições/lanches por dia, ingerindo uma quantidade de energia que seja adequada ao seu gasto energético (nutricionista poderá orientar com mais detalhes);
- A alimentação diária deve conter todos os alimentos, inclusive carboidratos (arroz, pão, batata, cereais, massa), dando preferência a forma complexa e na versão integral, evitar a farinha branca;
- Os diabéticos devem consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, feijões e cereais integrais;
- As quantidades de cada alimento deverá ser definido pelo nutricionista, de acordo com as características e hábitos de vida de cada um;
- Evitar alimentos com sacarose (açúcar comum) para prevenir grandes variações da glicemia;
- Evitar alimentos constipantes, como a banana prata ou maçã, jabuticaba, maçã ou pêra sem casca, água de coco verde;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições.
- Consumir adoçantes não-calóricos (ciclamato, sucralose, sacarina, aspartame e stévia) em quantidades adequadas.
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Os alimentos dietéticos podem ser recomendados, mas é preciso ficar atento em relação ao seu conteúdo calórico e seus nutrientes.
Alimentos diet são livres de açúcar, mas podem ter alto valor calórico devido ao seu teor de gorduras ou outros componentes. Já os alimentos light possuem poucas calorias quando comparados com os alimentos convencionais.
Os refrigerantes e as gelatinas diet têm quase zero calorias portanto podem ser consumidos. Por outro lado, chocolate, sorvete e alimentos com glúten, mesmo se forem diet, são calóricos e devem ser evitados pelos diabéticos.
Adoçantes calóricos, como o mel, devem ser usados com restrição, respeitando os limites indicados na orientação dietética.
O/A nutricionista é o/a profissional indicado/a para prescrever uma alimentação adequada para uma pessoa diabética.
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A diabetes, dieta rica em açúcar ou a falta de exercícios são as causas mais frequentes de aumento dos níveis de glicose no sangue.
A glicose é absorvida dos alimentos que ingerimos. No sangue ela é transportada pela insulina, para dentro das células, onde é utilizada como fonte de energia para exercer as suas funções.
Portanto, uma alimentação com quantidades altas de açúcar, menor produção de insulina ou baixo gasto energético, como no sedentarismo, determinam o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
1. DiabetesA diabetes é a principal representante dessa situação. Trata-se de uma doença caracterizada pela produção insuficiente de insulina, levando ao quadro de glicose alta no sangue.
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. Quando existe pouca ou nenhuma insulina, sobra glicose dentro do sangue, resultando na hiperglicemia.
Pode ter origem genética, quando os sintomas se iniciam ainda na infância ou adolescência, chamada de Diabetes tipo I. Pode ser causada também por doenças crônicas, como a obesidade, a Diabetes tipo II.
O tratamento deve ser feito com mudança de hábitos de vida, alimentação controlada por um nutricionista e exercício físico regular. Nos casos de diabetes tipo I ou a glicose não melhorar apenas com as mudanças de estilo de vida, é preciso iniciar medicamentos ou a própria insulina injetável.
2. Dieta rica em açúcarO consumo exagerado de carboidratos e açúcares pode causar o aumento da glicose no sangue, porque o organismo não consome toda essa energia e nem consegue produzir insulina suficiente para retirar todo esse açúcar do sangue.
Um plano alimentar ideal não deve restringir nenhum alimento, deve incluir todos os tipos de alimentos: carboidratos, legumes, verduras, frutas, proteínas, leite, derivados, óleos e até a gordura, fundamental para formação de hormônios e outras células do corpo, no entanto, em quantidades adequadas às necessidade e preferências de cada pessoa.
Alimentos embutidos e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Farinha branca pode ser substituída pela versão integral e reduzir, na medida do possível, o consumo de açúcar branco nas preparações de sobremesas e doces em geral, prefira o açúcar amarelo ou açúcar mascavo.
O nutricionista é o profissional responsável por avaliar as necessidades nutricionais de cada pessoa e planejar essas orientações de maneira individualizada.
A atividade física traz inúmeros benefícios para o organismo e evita o aumento do açúcar no sangue, devido ao maior gasto de energia e consumo da musculatura. Por isso a falta de exercícios pode ocasionar ou permitir, o aumento do açúcar no sangue.
Entretanto, para que a atividade consiga controlar e evitar esse aumento, é preciso que seja feita de forma regular, de 3 a 5 vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos.
O exercício regular promove controle glicêmico, diminuição de peso, menor acúmulo de gordura, ou mesmo quando não perde peso, reduz a "resistência à insulina", quer dizer que, a insulina funciona melhor no corpo de quem pratica atividades.
Outros benefícios comprovados são a redução do risco de pressão alta, do risco de infarto do coração ou colesterol aumentado, promover melhor qualidade de vida, menos queixas de dor e melhora do humor em geral.
Glicose alta: o que fazer?Para controlar a glicose o sangue (glicemia), é preciso seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e evitar situações de estresse.
Podemos enumerar algumas dicas para ajudar a normalizar a glicemia:
- Se hidratar bem, beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Fazer mais refeições ao dia, em pequenas quantidades;
- Evitar sobremesas, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições;
- Praticar atividades físicas com regularidade. Procure um esporte ou lazer que te traga prazer e bem-estar para ajudar na manutenção dessa prática;
- Procurar dormir bem e descansar sempre que sentir necessidade e
- Evitar situações de estresse ou ansiedade. Se for preciso procure ajuda de um profissional.
Glicose é um monossacarídeo, uma espécie de açúcar simples, encontrado no sangue, a partir dos alimentos ingeridos, que tem como função, a produção de energia para todo o corpo.
O valor considerado normal de glicose no sangue, chamado de glicemia, varia de 70 a 99 mg/dl em jejum. Após uma refeição esse valor pode chegar a 130 mg/dl.
Não existe uma melhor hora para todas as pessoas, depende de cada caso, por isso deve ser determinada pelo médico que o acompanha.
Um paciente que acabou de receber um diagnóstico de diabetes, deve avaliar com maior frequência o açúcar no sangue, pelo menos 2x ao dia, em jejum e após as refeições, até o completo ajuste do seu tratamento.
Pessoas com mais tempo de tratamento e em controle adequado, não precisa medir diariamente, pode variar os horários, conforme os seus hábitos de vida, pratica de exercícios ou se sentir mal-estar.
Gestantes nunca devem passar muito tempo em jejum, por isso podem controlar a sua glicose com medidas após as refeições. E assim por diante. Cabe ao médico endocrinologista definir a melhor opção para cada caso.
Quais os sintomas de glicose alta?Os sintomas de um alto nível de glicose no sangue podem incluir:
- Sede excessiva;
- Boca seca;
- Visão turva;
- Pele seca;
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Aumento do número de micções;
- Levantar-se com frequência à noite para urinar.
Os sintomas podem ser mais graves, se a glicemia permanecer alta por muito tempo ou aumentar muito. Com o tempo, A glicose alta enfraquece o sistema imunológico e aumenta a probabilidade de desenvolver infecções.
Às vezes, o nível de glicose pode subir devido a cirurgia, infecção, trauma ou medicamentos. Porém, quando a causa é tratada ou afastada, as taxas de açúcar no sangue voltam ao normal.
O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento e acompanhamento.
Veja como saber se tem ou não diabetes no artigo: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes.
Não é diabetes. Os valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl significam uma condição chamada Pré-diabetes, ou seja, uma propensão maior para desenvolver a diabetes tipo 2, mas ainda não é a diabetes. Portanto, existe a chance de iniciar um tratamento e mudança de hábitos de vida, com objetivo de evitar a instalação da doença.
Diagnóstico da diabetesA diabetes é diagnosticada a partir de critérios bem definidos, com base no resultado dos seguintes exames de sangue:
- Glicemia de jejum acima de 126 mg/dl;
- Hemoglobina glicosilada acima de 6,5%;
- Teste de tolerância oral a glicose acima de 200 mg/dl;
- Teste aleatório de glicose plasmática acima de 200 mg/dl, associado a sintomas típicos de glicose aumentada.
No entanto, mais de um exame deve estar alterado, ou repetidamente alterado, para que seja confirmado esse diagnóstico.
Leia também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Quais são os sintomas de diabetes?Os principais sintomas que sugerem a diabetes são: Poliúria, polifagia e polidipsia. Além de dificuldade na cicatrização, emagrecimento sem motivo aparente, cansaço e alterações na visão, principalmente visão turva.
Poliúria - Aumento do volume urinário;
Polifagia - Aumento do apetite, comer exageradamente e mesmo assim não ganhar peso;
Polidipsia - sede excessiva, beber muita água.
No seu caso, visto que os valores da glicose vêm se apresentando acima dos valores ideais e ainda jovem, recomendamos que junto com seu responsável, procure um médico endocrinologista para iniciar um planejamento de medidas preventivas para não desenvolver o diabetes.
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Um único exame com esse valor não indica diabetes, mas é um sinal de alerta para essa doença, isso é importante e deve ser levado a sério.
Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.
Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.
Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.
Diabetes e antibióticosPessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.
Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.
Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.
Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.
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Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.