É a forma como a gastrite aparece na endoscopia. Gastrite é a inflamação da parede (mucosa interna) do estômago, geralmente causada pelo aumento da acidez do suco gástrico. Se adequadamente tratado não é grave.
Saiba mais em: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Os sintomas de todas as gastrites variam conforme a gravidade e a duração da doença, e podem incluir: dor e queimação abdominal, sensação de refluxo ou queimação no peito, náusea e vômitos (que podem inclusive ser com sangue), distensão ("estufamento") abdominal e saciedade precoce (o indivíduo se sente empachado ou "cheio" com pequenas porções de comida).
O termo pangastrite enantematosa não é um tipo diferente de gastrite, mas somente a classificação que o médico dá ao realizar uma endoscopia. Significa apenas que toda a mucosa do estômago estava avermelhada, que é um sinal de inflamação, no momento do exame.
O tratamento deve ser indicado pelo clínico geral ou gastroenterologista que solicitou o exame, e provavelmente incluirá mudanças no hábito alimentar e uso de medicações.
Para saber mais sobre pangastrite, você pode ler:
O que é pangastrite enantematosa leve? Quais os sintomas e como tratar?
Pangastrite enantematosa moderada e urease positivo significa gastrite?
Referência
Federação Brasileira de Gastroenterologia
Sim, quem tem gastrite e esofagite pode sentir dor no peito, principalmente a esofagite, já que o esôfago fica localizado dentro da caixa torácica. Muitas vezes os pacientes sentem dor no peito por causa da esofagite e ficam preocupados, pois acham que estão sofrendo de alguma doença do coração.
Já na gastrite, a dor localizada na boca do estômago pode irradiar para outros locais, podendo também provocar dor no peito.
Alguns dos sintomas da esofagite e gastrite:
-
Esofagite:
- Sensação de queimação no peito, pescoço e garganta;
- Regurgitação ácida;
- Dificuldade para engolir alimentos;
- Dor no peito, que nos casos mais graves pode parecer uma dor cardíaca;
- Rouquidão;
- Dor de garganta,
- Mau hálito;
- Tosse seca.
-
Gastrite:
- Dor na boca do estômago que pode irradiar para outras partes do corpo, incluindo o tórax;
- Azia;
- Perda de apetite;
- Náuseas e vômitos;
- Sangue nas fezes ou no vômito.
Leia também: Quais os sintomas de gastrite?; O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?
Dentre as possíveis causas de dor no peito, além de gastrite e esofagite, estão:
- Gases;
- Ansiedade;
- Infarto;
- Doenças respiratórias, como pneumonia, pleurite, câncer no pulmão, embolia pulmonar;
- Lesões musculares ou nas costelas;
- Herpes-zoster;
- Úlceras.
Para ter a certeza de que a dor no peito é mesmo proveniente da gastrite e da esofagite, é recomendável consultar o/a médico de família, clínico/a geral, ou o próprio gastroenterologista, de maneira a despistar outras possíveis causas mais graves.
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Gastrite é a inflamação da mucosa do estômago e pode ser curada. Contudo, é necessário mudança de alguns hábitos de vida e, algumas vezes, uso de medicamentos.
Alguns cuidados devem ser seguidos:
- respeitar o horário e não "pular" refeições;
- preferir pequenas refeições, 6x/dia, ao invés de grandes refeições, poucas vezes ao dia;
- mastigar bem os alimentos;
- dar preferência a frutas, verduras, carnes magras e evitar frituras, refrigerantes, bebidas com cafeína;
- não fumar;
- evitar bebidas alcóolicas;
- evitar o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
Se houver infecção pela bactéria H. pylori, é necessária curso de tratamento com antibióticos, para sua erradicação. Na ausência de infecção, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como inibidores de bomba protônica, como omeprazol, e/ou bloqueadores H2, como a ranitidina.
O seguimento deve ser feito com médico clínico ou gastroenterologista.
Leia também:
A gastrite crônica é a inflamação da mucosa do estômago e tem cura, se realizadas algumas mudanças de hábitos e uso correto de medicações.
Alguns cuidados devem ser seguidos por todos os pacientes:
- respeitar o horário e não "pular" refeições;
- preferir pequenas refeições, 6x/dia, ao invés de grandes refeições, poucas vezes ao dia;
- mastigar bem os alimentos;
- dar preferência a frutas, verduras, carnes magras e evitar frituras, refrigerantes, bebidas com cafeína;
- não fumar;
- evitar bebidas alcoólicas;
- evitar o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
Se houver infecção pela bactéria H. pylori, que pode ser detectada na endoscopia, é necessário curso de tratamento com terapia tríplice durante 7 dias, para sua erradicação. A terapia tríplice consiste no uso de inibidor da bomba de prótons 2x/dia (omeprazol, lanzoprazol, pantoprazol, esomeprazol ou rabeprazol), associado a amoxicilina 1g, 2x/dia, e claritromicina 500mg, 2x/dia. Há combinações das três drogas disponíveis.
Na ausência de infecção, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como inibidores de bomba protônica, como omeprazol, e/ou bloqueadores H2, como a ranitidina.
O seguimento deve ser feito com médico clínico ou gastroenterologista.
Leia também:
5 alimentos que quem tem gastrite deve comer
Quem tem gastrite deve evitar comer o quê?
Principais tipos e como tratar a gastrite: infecciosa, autoimune e erosiva
As causas mais comuns para a dor de estômago e sensação de barriga inchada, são a gastrite e excesso de gases.
Contudo, outros problemas também causar os mesmos sintomas, como uma doença inflamatória intestinal, infecção intestinal, alergias, intolerâncias alimentares, os tumores e causas psicológicas.
Para saber exatamente a causa, é preciso passar por uma avaliação médica, e algumas vezes, complementar a investigação com exames de sangue e exames de imagem.
GastriteNa gastrite, existe uma inflamação na parede do estômago, que dá origem a azia (sensação de queimação) no estômago, dor no estômago e barriga inchada, após as alimentações.
Para aliviar os sintomas, evite alimentos gordurosos, coma várias vezes durante o dia, em menores quantidades e beba bastante água. Além disso, é preciso procurar um gastroenterologista, para dar início ao tratamento medicamentoso e demais orientações.
Excesso de gasesO excesso de gases tem como principais sintomas as dores nas costas, barriga inchada e por vezes, a dor no estômago. Na maioria das vezes é originado de alimentação ruim, consumo de bebidas gaseificadas ou comer rapidamente.
Para aliviar os sintomas, procure se movimentar, coma mais lentamente, evite falar durante as refeições ou beber bebidas gaseificadas, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Se for um sintoma muito recorrente, e mesmo com esses cuidados continuar a apresentar os sintomas, procure um gastroenterologista para uma avaliação mais cuidadosa.
Doença inflamatória intestinalAs doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, também podem causar os sintomas de dores abdominais, sensação de barriga inchada e indisposição. Outros sintomas comuns são a perda de peso, fissuras anais e presença de sangue nas fezes.
Na suspeita dessas doenças, o médico gastroenterologista, mais uma vez, é o especialista responsável por avaliar e orientar caso a caso.
Infecção intestinalA infecção intestinal é causada pela presença de proliferação exagerada de uma bactéria no órgão, e se caracteriza pela presença de dor na barriga do tipo cólicas, sensação de inchaço pelo excesso de gases produzido pelas bactérias, dor no estômago e febre. Pode haver ainda diarreia, mal-estar, náuseas e vômitos.
A infecção deve ser tratada com orientações alimentares e antibióticos. Na presença desses sinais, procure um atendimento médico, de urgência, para iniciar rapidamente o seu tratamento e evitar complicações da doença.
Alergia e intolerância alimentarNo caso de alergia e intolerância alimentar, além desses sintomas, é comum a cólica abdominal e diarreia. As crianças são mais propensas a alergia e intolerâncias, devido à adaptação do organismo.
Por isso, se perceber que a criança sente esses sintomas de dor no estômago, barriga inchada e cólicas após consumir um certo alimento, procure o pediatra e converse sobre esse assunto, pode ser uma alergia alimentar.
Se for adulto, procure o seu médico da família ou clínico geral, para dar início a essa investigação.
TumorO crescimento de um tumor pode ser totalmente silencioso, ou iniciar com sintomas discretos e inespecíficos. Por isso, se apresentar os sintomas de dor no estômago e barriga inchada com frequência, associado a perda de apetite ou emagrecimento, procure um médico para avaliação.
Ansiedade, estresseAs causas psicológicas como a ansiedade e o estresse também são causas frequentes de dor no estômago, cólicas, sensação de barriga inchada e tensão muscular.
Deve ser tratado porque pode evoluir com doenças mais graves como úlcera de estômago, síndrome do intestino irritável e outras.
Neste caso, procure um psiquiatra ou psicólogo, para dar início ao seu tratamento. Para a maioria das pessoas, a ansiedade tem cura, portanto, não deixe de procurar ajuda.
Quando procurar um médico?Existem ainda outras tantas causas de dor no estômago, nas costas e barriga inchada, como doenças do fígado, cálculo renal, problemas na vesícula ou pancreática. Sendo assim, recomendamos que não havendo um sinal de gravidade, agende com o seu médico de família ou clínico geral para avaliar e tratar o seu caso.
Mas no caso de um dos sintomas abaixo, procure imediatamente um serviço de urgência:
- Febre,
- Pele ou olhos amarelados,
- Emagrecimento sem motivo aparente,
- Vômitos que não cessam mesmo com a medicação habitual,
- Sangramento na urina, nas fezes ou no vômito.
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Referências
MS. Ministério da Saúde.
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia
Quem tem gastrite deve evitar comer alimentos e consumir bebidas que possam provocar irritação na mucosa do estômago ou aumentar a produção de ácido estomacal. Em geral, deve-se evitar tudo o que tenha cafeína, como café, chá preto e chocolate, bebidas alcoólicas, leite e derivados, alimentos gordurosos, temperos fortes, alimentos e bebidas ácidas, como frutas e refrigerantes, além de doces de um modo geral.
Alguns alimentos e bebidas que devem ser evitados por quem tem gastrite:
- Carnes gordurosas: cupim, costela, picanha, leitoa, torresmo, bacon;
- Embutidos: linguiça, salsicha, mortadela, salame;
- Alimentos industrializados e congelados: hambúrguer, nuggets, salgadinhos, pizzas;
- Laticínios: Leite, iogurte, requeijão e queijos amarelos como muçarela, provolone, parmesão;
- Frutas cítricas: limão, laranja, maracujá, kiwi, abacaxi, morango;
- Alimentos gordurosos: Comida à milanesa, frituras, empanados, feijoada e dobradinha;
- Condimentos, molhos e temperos fortes: pimentas, temperos prontos, alho, cebola, vinagre, caldo de carne, molho de tomate, molho inglês, molho de pimenta, molho de soja (shoyu), noz moscada, canela, mostarda, catchup;
- Bebidas: Bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, refrigerantes;
- Cafeína: Café (descafeinado pode), chá preto, verde e mate, chocolate;
- Doces em geral: Chocolate, frutas em calda, goiabada, leite condensado, creme de leite, coberturas, bolachas e bolos recheados.
Também é importante evitar alimentos muito quentes para não piorar a inflamação (gastrite é uma inflamação no estômago) e evitar mascar chicletes, pois aumentam a secreção de suco gástrico.
Pessoas com gastrite não devem ficar sem comer durante muito tempo, nem deixar de realizar refeições. Não convém ficar mais do que 4 horas sem comer nada. O ideal é fazer entre 5 a 6 refeições por dia, com café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
Lembrando que é preciso mastigar lentamente os alimentos e não fazer grandes refeições ou refeições gordurosas perto da hora de dormir.
O médico gastroenterologista poderá fornecer maiores informações e esclarecer eventuais dúvidas sobre a alimentação em caso de gastrite.
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Quem tem gastrite pode comer chocolate?
Gastrite é um processo inflamatório da mucosa do estômago, geralmente causada por processo autoimune ou infeccioso, uso de medicamentos, reações de sensibilidade ou estresse. A gastrite pode ocorrer em determinadas partes do estômago (corpo, antro, cárdia). Quando ela está presente em todas as áreas do estômago, ela é chamada de pangastrite.
Portanto, a pangastrite é o processo inflamatório (gastrite) que ocorre na mucosa do estômago como um todo. Essa gastrite pode ser aguda, quando aparece de repente e dura um período curto de tempo. Quando a gastrite dura mais de meses, ela é classificada como crônica.
O estômago produz sucos digestivos ácidos e é a mucosa que reveste a sua parte interna que protege o órgão da acidez do suco gástrico. Porém, se a mucosa estiver danificada ou lesionada, o ácido estomacal penetra na mucosa, piorando a lesão.
Por isso, a gastrite e a pangastrite merecem tratamento e dieta adequados para evitar futuras complicações como úlceras, hemorragias, formação de pólipos e câncer de estômago.
Além disso, a mucosa que reveste o estômago produz várias substâncias fundamentais para a digestão. Por isso, em caso de inflamação de parte dela (gastrite) ou dela toda (pangastrite), a produção dessas substâncias fica prejudicada e, como consequência, o processo digestivo.
O risco de gastrite e pangastrite aumenta com a idade, uma vez que a mucosa gástrica vai ficando mais fina e frágil com o passar dos anos.
Qual a diferença entre gastrite ou pangastrite erosiva e enantematosa?A gastrite ou a pangastrite pode ser erosiva ou enantematosa. Na gastrite ou pangastrite erosiva, ocorrem erosões na mucosa do estômago. Já a enantematosa caracteriza-se pela vermelhidão da mucosa gástrica. Tanto a gastrite como a pangastrite erosiva e enantematosa podem ser leve, moderada ou acentuada.
Quais as causas da gastrite e da pangastrite? Gastrite e pangastrite agudaA principal causa de gastrite e pangastrite erosiva aguda é o uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios, como aspirina (AAS - ácido acetilsalicílico) ou ibuprofeno. O consumo de bebidas alcoólicas, cocaína ou ainda a exposição à radiação também podem causar gastrite ou pangastrite erosiva.
As gastrites e as pangastrites erosivas também podem ter como causas acidentes, doenças graves, queimaduras extensas ou cirurgias de grande porte.
A gastrite e a pangastrite também podem ser provocadas por doenças autoimunes, doença de Crohn e infecções virais, parasitárias ou bacterianas.
Gastrite e pangastrite crônicaA principal responsável pelos casos de gastrite e pangastrite crônica é a bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago de cerca de 90% das pessoas com mais de 50 anos de idade e a sua transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Porém, a grande maioria dos portadores da bactéria não manifesta sintomas.
Por outro lado, quando ocorre e não recebe tratamento adequado, a gastrite crônica pode durar anos ou permanecer até o fim da vida.
Quais os sintomas de gastrite e pangastrite?O principal sintoma da gastrite e da pangastrite é a dor ou desconforto na porção superior esquerda do abdômen. Outros sintomas que podem estar presentes incluem náuseas, vômitos e sensação de enfartamento após as refeições. Contudo, em muitos casos, a gastrite e a pangastrite não manifestam sintomas.
Em casos de gastrite ou pangastrite erosiva, pode haver presença de sangue nos vômitos ou nas fezes.
Na gastrite e pangastrite crônica causadas por H. pylori, a mucosa pode ficar atrofiada e as células que produzem substâncias essenciais para a digestão são destruídas, podendo evoluir para câncer.
Gastrite e pangastrite têm cura? Qual é o tratamento?Gastrite e pangastrite tem cura. O tratamento é feito através de medicamentos que diminuem a quantidade de ácido produzido pelo estômago, para aliviar a dor e o desconforto. Além da medicação, é fundamental ter uma dieta adequada, que deve ser seguida conforme orientação do médico gastroenterologista.
Quando a gastrite ou a pangastrite é provocada pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios, pode ser necessário suspender a medicação, segundo avaliação médica.
Outra medida fundamental é tratar a infecção por H. pylori, mesmo quando a pessoa não manifesta sintomas, já que a infecção pela bactéria pode evoluir para úlceras ou câncer de estômago. O tratamento para erradicar a Helicobacter pylori é feito com a combinação de antibióticos e medicamentos específicos para o estômago.
O/a médico/a gastroenterologista é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da gastrite e da pangastrite.
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