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Dor nas costas ao respirar, o que pode ser?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Dor nas costas ao respirar pode ter várias origens, mas a maioria destas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, a carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Dor que aparece somente ao respirar pode ainda ser sintoma de uma lesão das costelas, desde que haja história de alguma pancada intensa na região do tórax.

Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, tosse e falta de ar.

De qualquer modo, somente um médico poderá examinar e determinar a causa exata e o tratamento necessário para o alívio dessa dor.

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Dor nas costas ao tossir e espirrar, o que pode ser?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A maioria das dores nas costas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Em quem está resfriado, com tosse ou espirros muito frequentes, o esforço que a pessoa faz para realizar esses movimentos pode cansar os músculos do tórax, e isso provoca a dor.

Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, prostração e falta de ar.

De qualquer modo, somente um médico poderá examinar o doente e determinar a causa exata e o tratamento adequado ou a investigação necessária.

Saiba mais em: O que pode causar dor nas costas?

Dor no peito do lado direito: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor no peito ou dor torácica, localizada no lado direto, pode representar diversas situações, sendo as mais comuns:

  • Problemas pulmonares à direita,
  • Excesso de gases,
  • Dor muscular,
  • Inflamação na vesícula e
  • Problemas psicológicos.

Outras doenças como doenças na mama (à direita), herpes zoster, infarto do coração, embolia pulmonar e aneurisma de aorta, também podem causar sintomas no lado direito do peito, embora seja menos frequente.

Portanto, na presença de dor no peito, mesmo que a direita, é importante procurar um atendimento médico, para a correta avaliação e orientações.

Causas de dor no peito do lado direito1. Problemas pulmonaresAsma

A asma é uma doença crônica dos pulmões, que provoca o estreitamento da via respiratória, causando dor ou sensação de aperto no peito, falta de ar, cansaço e sibilos (chiados no peito).

A doença não tem cura, mas tem tratamento com boa resposta, para a fase aguda e ainda, para prevenir as crises. O médico pneumologista é o responsável por esse acompanhamento.

Saiba mais: Existe tratamento para a asma? Tem cura?

Pneumonia à direita

A pneumonia é uma infecção do pulmão, que apresenta como sintomas a dor no peito, do lado direito, nesse caso, associada a tosse seca ou com catarro, febre, mal-estar e indisposição.

A doença deve ser tratada rapidamente com antibióticos, hidratação e repouso, para não evoluir com piora ou complicações, sendo as mais comuns, o derrame pleural e abscesso pulmonar.

Leia também: Pneumonia é contagiosa?

Pneumotórax

O pneumotórax é a presença de ar entre as pleuras do pulmão. As pleuras são duas membranas finas que recobrem e protegem o pulmão. Habitualmente estão "coladas", mas se houver um trauma, inflamação ou infecção local, que permita a entrada de ar entre elas, provoca uma dor intensa, do tipo "pontada ou agulhada", que dificulta a respiração profunda e os movimentos.

O tratamento varia de acordo com o volume de ar encontrado. Nos casos de grande volume de ar, é indicado drenagem cirúrgica de urgência, ou pode ser apenas acompanhado com repouso e orientações.

O cirurgião geral e/ou pneumologista, são os responsáveis pela avaliação desses casos.

Derrame pleural

O derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras. Assim como no pneumotórax, a separação das pleuras desencadeia uma dor intensa no tórax, do lado acometido, que dificulta a respiração, principalmente a respiração profunda e aumenta a dor em cada movimentação.

O tratamento é quase sempre cirúrgico, mas também deve ser avaliado caso a caso, pelo médico cirurgião geral ou pneumologista.

2. Excesso de gases

O excesso de gases pode ocorrer em qualquer região do abdômen e não é incomum a irradiação para a região torácica. A dor pode ser tão intensa que leva o paciente a um serviço de emergência, acreditando estar sofrendo um infarto agudo do coração.

Os sintomas associados são de dores em pontadas, muito intensas, mas que vão e vem, ainda, inchaço na barriga e dificuldade para respirar.

O tratamento é feito com massagens abdominais, exercícios físicos, alimentação balanceada e se preciso, medicamentos para auxiliar a eliminação dos gases, como o Luftal®.

Leia também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?

3. Dor muscular

A dor muscular na região do tórax ou peitoral, é comum em pessoas que frequentam academias, praticam atividades físicas, ou de trabalho, que exigem grande esforço ou ainda, após um trauma local. A história ajuda o médico a definir a causa.

Os sintomas típicos são de dor localizada no músculo afetado, com intensidade variada e piora da dor com o movimento e com a palpação do local.

O tratamento é feito com repouso, compressa morna, e se preciso, o uso de medicamento relaxante muscular. O médico clínico geral poderá orientar a melhor opção para cada caso.

4. Inflamação na vesícula

Embora a vesícula seja um órgão da cavidade abdominal, fica localizada logo abaixo das costelas, por isso biotipo da pessoa, não é incomum a queixa de dor na base do tórax, à direita, nos casos de inflamação (colescistite).

A queixa é de dor intensa do tipo "cólica", associada a náuseas, vômitos e por vezes, febre. A alimentação gordurosa pode precipitar ou piorar de forma importante todos esses sintomas.

O tratamento depende da gravidade da crise e da presença ou não de cálculos na vesícula, podendo ser indicado apenas anti-inflamatórios e antibióticos, até a retirada da vesícula em caráter de urgência.

O médico cirurgião geral ou gastroenterologista é o responsável pela avaliação e tratamento desses casos

Leia também: Quais são os sintomas de pedra na vesícula?

5. Problemas psicológicos

Além das possibilidades descritas, as causas psicológicas devem ser sempre investigadas, a ansiedade e o estresse têm como caraterísticas, a tensão muscular e palpitação, o justifica a dor no peito.

A dor no peito por causas psicológicas não obedece a um padrão típico. Pode se associar a dificuldade respiratória, dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), palpitações, sudorese, tontura, náuseas ou vômitos.

Portanto, é um diagnóstico de exclusão. Todos os exames e avaliações devem ser realizadas, para evitar um erro diagnóstico e prejuízos a saúde da pessoa.

No caso de dores no peito à direita, à esquerda ou no meio do peito, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação.

Dor do lado direito do peito: quando procurar a emergência?

Procure um serviço de emergência nos casos de:

  • Dor forte no peito que não melhora após 20 minutos,
  • Dor no peito, associada a febre, sudorese, náuseas ou vômitos,
  • Dor no peito de início súbito, com dificuldade para respirar ou
  • História prévia de infarto do coração ou embolia pulmonar.

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Quais são os sintomas da pneumonia bacteriana e qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da pneumonia bacteriana incluem febre alta, calafrios, tosse seca que evolui para tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar, dor no peito, vômitos, perda de apetite, dor no corpo e fraqueza.

As manifestações da pneumonia podem variar de acordo com o agente causador e o estado de saúde da pessoa. A pneumonia bacteriana ou viral é muitas vezes confundida com uma gripe. Porém, no caso da pneumonia, os sintomas não melhoram e se agravam com o passar dos dias.

Em geral, idosos e indivíduos com doenças crônicas ou imunidade baixa manifestam poucos sintomas. O quadro costuma ser mais discreto, com pouca tosse e ausência de febre. Nesses casos, a pneumonia pode causar apenas desorientação, prostração e confusão mental.

Raio-x de tórax com pneumonia (porções esbranquiçadas na parte escura da imagem) Quais os sintomas da pneumonia bacteriana em bebês e crianças? 

Em crianças, os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana geralmente se manifestam como uma gripe ou resfriado que vai piorando com o tempo. A criança pode apresentar prostração, febre alta, tosse com catarro, perda de apetite e respiração ofegante.

Há casos em que a criança queixa-se de dor na barriga, mas na realidade a dor vem da porção inferior do pulmão, onde pode estar localizada a infecção.

Bebês com menos de 1 ano de idade podem manifestar poucos sintomas.

O que é pneumonia bacteriana e como tratar?

A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. Seu principal agente causador é a bactéria Streptococcus pneumoniae. Trata-se de uma infecção pulmonar que afeta sobretudo pessoas que já têm alguma doença de base que enfraqueceu as defesas do organismo.

O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, que devem ser tomados durante uma ou duas semanas. Os sintomas normalmente melhoram após 3 ou 4 dias do início do tratamento.

Pessoas idosas ou que manifestam complicações causadas pela doença, como dificuldade para respirar ou problemas renais, podem necessitar de internamento durante o tratamento.

É muito importante continuar tomando os medicamentos até ao fim do período estipulado para evitar recaídas e resistência da bactéria ao antibiótico.

Como se transmite a pneumonia bacteriana?

A pneumonia bacteriana é transmitida através do ar infectado com a bactéria, da aspiração de líquido estomacal ou de infecção pela via sanguínea.

Contudo, de modo geral, a pneumonia bacteriana não é muito contagiosa e o paciente não precisa ficar isolado.

Leia também: Pneumonia é contagiosa?

O/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra podem são capazes de realizar o diagnóstico e tratamento da pneumonia bacteriana. Em caso de complicações, pode ser preciso uma avaliação do/a médico/a pneumologista.

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Pneumonia é contagiosa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Pneumonia pode ser contagiosa. Pneumonia é um termo genérico que se refere a uma infecção no tecido pulmonar. As pneumonias podem ser causadas por diversos agentes como bactérias, micobactérias, vírus, fungos, protozoários, entre outros, sendo frequente a associação entre mais de um agente, como bactéria + vírus. O agente causador está bastante relacionado com a idade do doente e com a região geográfica. Esses microrganismos, em geral, está circulando no ambiente e entramos em contato com eles diversas vezes sem desenvolver qualquer doença, porém, em dado momento de defesa prejudicada do organismo, a presença de um agente desses pode causar a pneumonia. E em alguns casos, as bactérias podem até existir previamente em algumas regiões do nosso corpo entrando no sistema respiratório em momento oportuno.

O contato com o microrganismo não significa ter pneumonia e, além disso, duas pessoas diferentes podem desenvolver doenças diferentes por um mesmo microrganismo.

Em geral, pneumonia bacteriana não é contagiosa, mas as pneumonias causadas por vírus e bactérias atípicas podem ser contagiosas, no sentido de eliminar esses microrganismos para o ambiente externo, podendo ser transmitidas entre pessoas que convivem num mesmo ambiente. Apesar da pneumonia viral ser contagiosa, o vírus raramente causa pneumonia nas outras pessoas, provocando geralmente apenas gripes e resfriados.

Veja também: Quais são os sintomas da pneumonia bacteriana e qual é o tratamento?

A tuberculose é um tipo de pneumonia causada por micobactéria bastante contagiosa. Adultos com a doença eliminam o bacilo para o ambiente através da tosse. Todas as pessoas que tiveram contato próximo com a pessoa com tuberculose antes do diagnóstico e tratamento devem ser investigadas para a presença da doença de acordo com a indicação médica. E o paciente com o diagnóstico deverá ficar isolado de contato próximo com outras pessoas até iniciar o tratamento.

Considerando que

a) muitas vezes não é possível saber com certeza o microrganismo causador da pneumonia e b) muitas vezes há mais de um microrganismo causador da pneumonia (por exemplo: bactéria + vírus), os pacientes com pneumonia devem evitar o contato direto com outras pessoas até melhora do quadro. Essa precaução se dá especialmente para com crianças, em especial as menores de 1 ano de idade, idosos e pacientes com outras doenças crônicas.

Tomar antibiótico é suficiente para tratar pneumonia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando uma pneumonia é diagnosticada corretamente, o tratamento sugerido é o uso de antibióticos. O uso do antibiótico prescrito pelo/a médico/a de forma completa e adequada é suficiente para tratar a pneumonia.

Pneumonia é uma infecção pulmonar adquirida na comunidade ou em ambiente hospitalar que pode afetar pessoas em qualquer idade, embora seja mais frequente e mais grave em idosos.

Os sintomas são diversos e podem incluir dificuldade para respirar, dor no peito, respiração curta, febre, tosse, náusea, vômito, etc.

O diagnóstico é feito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou qualquer outra especialidade.

O tratamento deve ser feito corretamente como indicado na receita e precisa ser completado, ou seja, o/a paciente precisa tomar o antibiótico nos horários recomendados e pelo tempo indicado. Em alguns casos, o/a médico/a pode prescrever um antibiótico e, se não houver melhora dos sintomas, ele/ela pode trocar o tipo de antibiótico e iniciar um novo ciclo de tratamento.

Seguindo a indicação médica, o tratamento será suficiente para curar a pneumonia.

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Quais são os sintomas de uma pneumonia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas mais frequentes da pneumonia são: febre alta, tosse com ou sem catarro, calafrios, dificuldade para respirar, falta de ar, respiração acelerada e dor no peito.

Outros sintomas que podem surgir, com menor frequência são: dor de cabeça, dores no corpo, fadiga, fraqueza, perda de apetite, diarreia, náusea e vômito. Casos mais graves evoluem com coloração azulada da pele, alteração de consciência, convulsão e morte.

Os sintomas da pneumonia podem variar de forma considerável, conforme a causa e o estado de saúde geral da pessoa. Os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe na fase inicial, mas se agravam progressivamente, não apresenta melhora mesmo com uso de medicações.

Em indivíduos idosos, com doenças crônicas ou imunidade baixa, os sintomas são mais leves, geralmente cursando com pouca tosse, mal-estar e sem febre, dificultando um diagnóstico mais precoce.

O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento são fundamentais para controlar e curar a doença.

Quais os sintomas da pneumonia em crianças?

Os sintomas da pneumonia em crianças e bebês incluem febre alta, tosse produtiva, perda de apetite, prostração e aumento da frequência respiratória. No início, a criança parece estar resfriada ou gripada, mas o quadro piora com o passar dos dias. No caso da pneumonia em bebês com menos de um ano, os sintomas são discretos, o que merece uma atenção especial.

O que é pneumonia?

Pneumonia é a inflamação dos pulmões, de causa infecciosa. Pode ser causada por vírus (pneumonia viral), bactérias (pneumonia bacteriana), fungos (pneumonia fúngica) ou parasitas (pneumonia parasitária).

A inflamação da pneumonia afeta o parênquima pulmonar, aonde são realizadas as trocas gasosas (recebe oxigênio e libera gás carbônico). Como resultado, os alvéolos pulmonares e os bronquíolos ficam cheios de líquido devido ao processo inflamatório, o que dificulta as trocas gasosas e diminui a elasticidade do pulmão, reduzindo os níveis de oxigênio no sangue, causando a dificuldade respiratória.

Quais as causas da pneumonia?

A principal causa de pneumonia é a inalação de bactérias que normalmente habitam a porção superior da nasofaringe (região entre o nariz e a garganta). Por isso, a maioria dos casos de pneumonia é do tipo bacteriana.

A pneumonia também pode ocorrer pela inalação de gotículas de secreções infectadas eliminadas por uma pessoa doente. Essa forma de transmissão é comum na pneumonia viral.

Em casos menos comuns, a pneumonia pode ser causada pela inalação de partículas infectadas do meio ambiente ou provenientes de animais.

Fatores de risco da pneumonia

O risco de desenvolver pneumonia é maior quando a pessoa está com a imunidade baixa, como em casos de desnutrição, diabetes, uso crônico de corticoides ou imunossupressores, portadores de HIV, AIDS ou outras doenças e condições que deixam o sistema imunológico debilitado.

Outros fatores de risco para desenvolver pneumonia incluem poluição, tabagismo, viver em lugares densamente povoados, idade avançada, viver em instituições sociais ou asilos, alcoolismo e uso de drogas.

Os casos de pneumonia adquirida em ambiente hospitalar são particularmente graves, devido à grande variedade de bactérias que se encontram nos hospitais (algumas delas resistentes a antibióticos).

Essas bactérias podem provocar pneumonia em pacientes internados por outras razões. O quadro se torna ainda mais grave, já que boa parte desses pacientes já tem outras doenças associadas ou está tomando medicamentos que podem baixar a imunidade.

Considera-se que a pneumonia foi adquirida no hospital quando ela surge depois de 48 horas que a pessoa foi internada e não estava em incubação no momento de entrada no hospital.

Como é feito o diagnóstico da pneumonia?

O diagnóstico da pneumonia é feito através da história clínica e do exame físico do paciente. O raio-x de tórax confirma o diagnóstico. Em alguns casos, pode ser indicada uma tomografia computadorizada para obter imagens mais detalhadas do pulmão.

Para identificar o micro-organismo causador da pneumonia, podem ser realizados exames de sangue e análises da secreção pulmonar.

Nos casos mais graves de pneumonia, podem ser indicadas a coleta de líquido da pleura (membrana dupla que fica entre o pulmão e a parte interna da cavidade torácica) ou a realização de broncoscopia.

Qual é o tratamento para pneumonia? Medicamentos

O tratamento da pneumonia inclui o uso de medicamentos, principalmente antibióticos, para eliminar o germe que está causando a doença. Podem ser utilizados ainda, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários, medicamentos anti-inflamatórios, para febre ou para xaropes para tosse.

Hidratação

Hidratação com água ou soro caseiro, são fundamentais para auxiliar na resposta do organismo a infecção e produção de sua defesa.

Oxigênio

Suporte respiratório, com fornecimento de oxigênio, sempre que for necessário.

Internação hospitalar

A grande maioria dos casos de pneumonia não necessita de internamento. Porém, quando a pessoa tem outros problemas de saúde, a pneumonia não melhora em até 72 horas, os sintomas pioram ou surgem complicações, pode ser indicado.

O acompanhamento dos casos de pneumonia quase sempre se inicia em um pronto-socorro, com um médico pediatra, clínico geral ou emergencista. Quando o quadro evolui com melhora, o tratamento é continuado em ambiente domiciliar. Se o caso evolui com piora e precisa de suporte específico, necessita de internação, em enfermaria ou UTI.

Em caso de sintomas de pneumonia, procure um serviço de saúde para receber um diagnóstico e tratamento adequados.

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Dengue pode virar hepatite, meningite ou pneumonia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O vírus da dengue pode causar hepatite, meningite viral e favorecer o desenvolvimento de pneumonia bacteriana. Casos de hepatite provocados por dengue não são comuns, mas podem acontecer se o vírus da dengue provocar uma inflamação no fígado (hepatite).

O próprio paracetamol, usado no controle dos sintomas da dengue, pode favorecer o desenvolvimento de hepatite. Isso porque os medicamentos são processados no fígado, o que aumenta a toxicidade e fragilidade do órgão.

O principal sintoma da hepatite nessa situação é a dor abdominal, mas é muito difícil detectar a inflamação no fígado apenas por esse sintoma, pois a própria dengue provoca dor em todo o corpo, inclusive no abdômen.

Dengue e hepatite

O vírus da dengue pode acometer o fígado, causando inflamação do tecido hepático, levando aos sintomas de dor abdominal, icterícia (pele amarelada), sangramento espontâneo e manchas roxas na pele.

Trata-se de uma urgência médica. Na suspeita de hepatite, procure uma emergência médica.

Dengue e Meningite

Casos de meningite viral e outras doença neurológicas, como encefalite e mielite (inflamação no cérebro ou medula espinhal, são frequentemente observadas em pacientes com dengue.

Cerca de 1% a 5% dos casos de dengue provocados pelos vírus da dengue tipos 2 e 3, evoluem para doenças neurológicas.

No entanto, é importante frisar que a meningite resultante da dengue não se transmite pelo ar como a meningite tradicional. Neste caso, o vírus é transmitido pelo mosquito, e no sangue, pode alcançar as meninges e provocar uma inflamação, a meningite.

Tanto a dengue como a meningite podem apresentar sinais e sintomas semelhantes no início, mas que vão se diferenciar bastante na evolução do quadro. A principal diferença é a rigidez de nuca, evidenciada na meningite. Ou seja, o paciente não consegue fletir o pescoço, e encostar o queixo no peito. Esse sintoma não não acontece na dengue, apesar de forte dor muscular.

A boa notícia é que as doenças neurológicas associadas à dengue geralmente são benignas e raramente deixam sequelas. O tratamento é feito com medicamentos específicos e os sintomas normalmente desaparecem em poucos dias.

Dengue e Pneumonia

Já a pneumonia pode aparecer na fase final do quadro de dengue, fazendo com que a febre se estenda por mais de uma semana. Além da pneumonia, quadros de infecções bacterianas associados à dengue são relativamente comuns, tais como otite e faringite, sendo tratados, na maioria das vezes, com antibióticos.

Quais os sintomas da dengue?

A dengue pode causar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou ainda não apresentar nenhum sintoma.

No entanto, a ocorrência dos seguintes sinais e sintomas podem indicar um caso de dengue hemorrágica, que é grave e precisa de intervenção médica urgente, pois pode levar à morte:

  • Manchas vermelhas na pele;
  • Sangramentos no nariz ou gengivas;
  • Dor abdominal intensa e permanente;
  • Vômitos persistentes.

Em caso de suspeita de dengue, não tome nenhum medicamento com ácido acetilsalicílico, como aspirina, pois pode desencadear uma hemorragia. Tome dipirona e procure atendimento médico o mais rápido possível.

Saiba mais sobre esse assunto nos links: