Carcinoma espinocelular, ou carcinoma epidermóide, é o tumor maligno originado nas células epiteliais presentes na pele e na camada escamosa das mucosas (esôfago, laringe, boca, canal anal, pulmões, colo uterino, etc).
É o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo superado somente pelo carcinoma basocelular. Geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, estando relacionado ao dano solar crônico, ou seja, ao dano acumulado pela radiação ultravioleta na pele no decorrer da vida.
Apresenta comportamento mais agressivo nas mucosas, sobretudo na boca e na garganta, com maior risco de metástases e morte. Na pele, o carcinoma espinocelular não é tão agressivo, mas pode gerar metástases.
São fatores de risco para o carcinoma espinocelular:
- pele clara;
- sexo masculino;
- antecedente de exposição crônica aos raios ultravioleta;
- imunossupressão, especialmente transplantados e portadores de AIDS;
- úlceras crônicas e cicatrizes, como queimaduras;
- tabagismo, especialmente associado ao câncer nos lábios e cavidade oral;
- infecção pelo HPV;
- xeroderma pigmentoso;
- exposição à radiação ionizante e arsênico.
O diagnóstico é baseado na história e lesão clínica, além da biópsia.
O tratamento é preferencialmente cirúrgico.
Na presença de ferida que não cicatriza, ou cicatriz que cresce e começa a sangrar, deve ser procurado um médico dermatologista.
Para tratar furúnculo, recomenda-se aplicar compressas mornas sobre a região para ajudar a drenar a secreção e melhorar a dor local. Esse tratamento pode ser feito pela própria pessoa, em casa.
Nos casos em que as compressas não são suficientes e o furúnculo não apresenta melhoras, pode haver necessidade de usar antibiótico e fazer uma drenagem da secreção.
Com a drenagem da secreção, o pus é retirado e a dor reduz bastante. A drenagem deve ser indicada pelo/a médico e realizada na unidade de saúde.
É importante lembrar que não se deve espremer o furúnculo nem furá-lo com materiais inapropriados, pois isso pode agravar e espalhar a infecção.
O uso do antibiótico deverá ser feito com indicação médica e o tratamento deve ser mantido até o fim, mesmo com melhora dos sintomas. Um antibiótico muito usado para tratar furúnculo é a cefalexina.
Lembrando que não é recomendado usar aleatoriamente medicação sem receita médica e por um tempo inferior ao indicado na prescrição.
O que é furúnculo?O furúnculo é uma infecção do folículo piloso (pelo e glândula sebácea), causada por bactérias. A lesão é semelhante a uma espinha com pus e normalmente começa a partir de uma pequena infecção bacteriana superficial. Depois, a infecção torna-se mais profunda, formando um abscesso com pus.
As bactérias causadoras do furúnculo habitam naturalmente a superfície da pele. Quando, por alguma razão, essas bactérias penetram no corpo por alguma lesão, pode ocorrer uma foliculite superficial que pode resultar num furúnculo.
Como identificar um furúnculo?O furúnculo é parecido com uma espinha. Surge na pele na forma de um abscesso avermelhado com pus no centro.Depois, o abscesso fica mais flácido e o pus começa a sair. Ao toque, verifica-se dor e aumento da temperatura local.
Em caso de dúvidas é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e orientação do tratamento apropriado.
Lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica que afeta apele. O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o corpo produz anticorpos que atacam o próprio organismo. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada com fatores genéticos, sendo mais comum em mulheres.
Os sintomas do lúpus discoide caracterizam-se por manchas arredondadas e avermelhadas na pele, com bordas bem definidas. Podem surgir lesões semelhantes a espinhas e placas vermelhas que rapidamente ficam com o aspecto de uma pele muito áspera.
As lesões geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas. O centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada. Numa fase mais avançada do lúpus discoide, essas lesões podem se fundir e formar extensas áreas de cicatriz na pele.
Os locais mais afetados pelo lúpus discoide são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o tórax, e as partes expostas dos braços. As lesões também podem ocorrer nas mucosas da boca, nariz, olhos e órgão genital.
O lúpus discoide é a forma mais comum de lúpus eritematoso cutâneo. A doença normalmente não afeta órgãos internos e fica restrita à pele. Em alguns casos, pode haver acometimento de órgãos internos e evoluir para lúpus eritematoso sistêmico.
Os médicos reumatologista e dermatologista são os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento do lúpus discoide.
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Em muitos casos a alopecia pode ter curar, contudo em outro o tratamento pode ser muito difícil e com pouco resultado. A eficácia do tratamento e a forma como será realizado dependerá do tipo de alopecia (queda de cabelo).
Os tipos mais comuns de alopecia e seus respectivos tratamentos são:
- Alopecia cicatricial: o tratamento pode ser realizado através do uso de medicamentos tópicos como tetraciclina e corticoesteroides;
- Alopecia areata: O tratamento pode incluir pomadas ou aplicações intralesionais de corticoesteroides, em casos muito graves pode-se ainda usar medicamentos de ação sistêmica, como corticoides e imunomoduladores. Eventualmente ao se afastar a situação de estresse que pode ter desencadeado a queda de cabelo, as lesões melhoram e o cabelo volta a crescer.
- Alopecia mecânica (por tração): Evitar situações de tração física ou estresse ao couro cabeludo que podem levar à queda de cabelo;
- Queda de cabelo devido a doenças infecciosas: Nesse caso o tratamento se volta para a doença infecciosa que está a causar a queda de cabelo, com o controle da doença os cabelos voltam a nascer espontaneamente;
- Queda de cabelo de causas sistêmicas: Em geral, tratando-se as causas, os cabelos crescem novamente;
- Alopécia androgenética: Em relação ao tratamento da alopécia androgenética podem ser usados medicamentos como o minoxidil ou a finasterida. Na alopécia androgenética que acometem mulheres alguns medicamentos de modulação hormonal como anticoncepcionais orais ou espironolactonas Algumas opções cirúrgicas também podem ser tentadas como transplantes de folículos, retalhos de couro cabeludo, embora ainda careçam de comprovação cientifica de sua eficácia.
Em caso de alopécia consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em muitos casos pode ser necessário o encaminhamento a um médico dermatologista.
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Os sintomas da alergia ao calor em bebês manifestam-se através de pequenas bolinhas parecidas com bolhas, que aparecem sobretudo no tronco, pescoço, axilas e dobras da pele, causando coceira e queimação.
Contudo, os sinais e sintomas da alergia ao calor podem variar conforme o tipo de alergia. Há casos em que podem ocorrer lesões mais profundas e avermelhadas nas axilas, virilhas e regiões em que há maior atrito da pele, gerando coceira.
O tratamento da alergia ao calor em bebês inclui cuidados para refrescar a pele e evitar o suor excessivo, de maneira a aliviar o desconforto e melhorar as lesões.
Para isso, recomenda-se manter a casa fresca e bem ventilada, colocar roupas leves no bebê, aplicar um pano molhado sobre as regiões afetadas, usar água morna ou à temperatura ambiente para dar banho ao bebê, deixar a pele do bebê secar naturalmente após o banho, passar cremes no bebê apenas com orientação do médico pediatra e não usar amaciante para lavar as roupas do bebê.
Em casos de infecções decorrentes da alergia, o tratamento pode incluir medicamentos corticoides e antibióticos.
É importante lembrar que não existe propriamente alergia ao calor. O que acontece é que o tempo quente favorece a obstrução das glândulas que produzem suor, dando origem a reações inflamatórias na pele.
O que as pessoas geralmente chamam de "alergia ao calor" na realidade é uma inflamação da pele chamada miliária, popularmente conhecida como brotoeja. Suas principais causas são o excesso de roupa, ambientes quentes e úmidos e febre alta.
Se o seu bebê apresentar algum desses sintomas, consulte o médico pediatra.
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A alergia ao frio manifesta-se através de erupções na pele, inchaço, vermelhidão e coceira. Dependendo do grau da reação alérgica, outros sintomas podem estar presentes, como febre, náuseas, queda da pressão arterial, choque e desmaio.
A urticária ao frio, como também é conhecida esse tipo de alergia, caracteriza-se pela erupção de lesões vermelhas salientes na pele, parecidas com vergões, que causam coceira intensa.
Os sintomas da alergia ao frio se manifestam quando a pessoa entra em contato com algo frio, como água, gelo, neve ou substâncias frias. Geralmente as lesões provocadas pela alergia ao frio aparecem alguns minutos após a exposição ao frio e desaparecem espontaneamente entre 30 a 60 minutos.
Pessoas com alergia ao frio devem ter cuidados para não se expor ao frio e evitar mudanças bruscas de temperatura. Em alguns casos, deve-se evitar até tomar sorvetes ou ingerir bebidas muito geladas.
O tratamento é feito com medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos) e tem como objetivo prevenir as reações durante o contato com temperaturas mais frias. Em casos mais graves pode ser necessário evitar o contato com desencadeadores da reação alérgica, como alimentos gelados, gelo ou nadar em piscinas geladas.
Muitas pessoas deixam de apresentar os sintomas no decorrer dos anos.
Consulte um médico de família, clínico geral ou alergologista em caso de sintomas de alergia ao frio.
Saiba mais em:
O que pode causar alergia na pele?
Urticária: saiba o que é, o que pode causar e diferentes tipos
Há cuidados que você pode ter antes e após a depilação para evitar e eliminar bolinhas e carocinhos parecidos com espinhas na região da virilha.
Como faço para eliminar as espinhas da virilha?Ela melhora sem necessidade de tratamentos, na maioria das vezes.
Você pode fazer compressas mornas com chá de camomila para diminuir a inflamação. Mantenha a região da virilha limpa e seca. Evite depilar a área irritada até que as lesões sejam eliminadas.
Se a virilha estiver vermelha, inchada, coçar e tiver bolinhas, você pode usar um creme à base de corticoide. Procure um médico ou outro profissional de saúde para indicá-lo.
Nas parecidas com espinhas, há infecção. Se tiver íngua e dor, pode precisar aplicar um antibiótico nas lesões. Em alguns casos, ainda, é indicado que tome um antibiótico.
Como evitar que as bolinhas e espinhas apareçam?Quando o problema incomodar muito, você pode optar por uma depilação definitiva (remover os pelos com laser). Se preferir continuar a se depilar, tem algumas medidas que podem ser tomadas antes e depois da depilação para diminuir a formação das bolinhas e espinhas.
Antes da depilaçãoFazer esfoliação suave na região da virilha antes da depilação pode evitar a foliculite. Você pode fazer isso durante o banho, com uma bucha vegetal, por exemplo. Faça isso uma vez por semana.
Você pode escolher um método de depilação que reduza o risco de desenvolver a foliculite na virilha. Arrancar os pelos parece ser melhor para evitar as bolinhas e espinhas na virilha. Usar um aparelho para a depilação é o mais indicado. Evite usar lâminas.
Depois da depilaçãoVocê pode prevenir o surgimento das bolinhas e espinhas na virilha após a depilação:
- Usando cremes à base de azuleno ou chá de camomila
- Usando calças mais soltas (evitam o atrito)
- Evitando que a região fique suada por muito tempo
Quando a foliculite for recorrente, causando muita coceira e irritação, seu médico de família ou um dermatologista pode indicar o uso de um creme à base de corticoide para preveni-la.
Como sei que o que tenho é foliculite?A foliculite na virilha pode ser identificada pela presença de espinhas na região. Elas são relativamente comuns, especialmente nas mulheres. Podem aparecer depois da depilação com outras bolinhas vermelhas sem pus. Aparecem principalmente quando uma lâmina é usada para se depilar.
É um efeito indesejado que ocorre mesmo logo após a remoção de pelos com laser. Podem ser causadas também pelo calor ou atrito. Por tudo isso, são comuns após ir à piscina ou à praia.
Um dos principais fatores causadores dessas espinhas que aparecem após depilação é o pelo encravado. É como se ele crescesse para dentro e espetasse a pele, causando inflamação superficial ou mais profunda. Essas inflamações são chamadas foliculites ou pseudo-foliculites. Geralmente, a foliculite é leve e cura-se espontaneamente.
A foliculite pode ser infecciosa (quando há pus) ou não-infecciosa (quando bolinhas ou carocinhos vermelhos são formados). Ela costuma causar coceira e, em alguns casos, dor. Pode deixar cicatrizes (manchas escuras). Na região da virilha, pela proximidade dos gânglios linfáticos, pode causar ínguas.
É mais comum ter foliculite se você tem mais de um pelo saindo do mesmo folículo ou seus pelos são mais grossos. Nesses casos, você precisa ter mais atenção para evitar ou cuidar da foliculite.
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Quais pomadas e cremes usar para tratar pelo encravado?
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Referências:
UpToDate. Infectious folliculitis
Schuler A, Veenstra J, Alison Tisack A. Folliculitis Induced by Laser Hair Removal: Proposed Mechanism and Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2020; 13(5): 34–36.
Tatuagem tem contra-indicação para indivíduos que tenham alguma alergia aos pigmentos utilizados ou já tenham alguma doença de pele (como psoríase e vitiligo). A tatuagem também é contraindicada durante a gravidez e amamentação.
Os maiores riscos de se fazer uma tatuagem estão vinculados a infecções locais na pele ou sistêmicas que envolvem o organismo todo. Hipersensibilidade na pele ou reação alérgica é comum associada aos pigmentos que são usados para colorir a tatuagem. Apesar dos efeitos entre tatuagem e câncer não estejam bem estabelecidos, alguns pigmentos e metais (mercúrio, cobalto, cromo, cádmio, manganês) foram relacionados com a possibilidade de causar câncer a longo prazo.
O uso de agulhas e/ou tintas contaminadas aumentam a possibilidade de contaminação pelos vírus da AIDS e hepatite B e C. Se o material não estiver bem esterilizado e o local ou o tatuador não seguir rigorosamente as condições de higiene, há risco de infecções cutâneas provocadas por vírus, fungos ou bactérias, alergias, abscesso, erisipela e até uma infecção generalizada, nos casos mais graves. As tintas também podem ser tóxicas e altamente alergênicas.
Pessoas tatuadas podem sentir uma dor maior e sensação de queimação local durante a realização do exame de ressonância magnética.
No caso das grávidas e das mulheres que estão amamentando, a tatuagem não é indicada para evitar que, no caso de haver alguma contaminação, o feto ou o bebê não seja infectado.
Antes de fazer uma tatuagem, é importante recolher informações sobre os locais e visitá-los, para se certificar que os tatuadores utilizam materiais descartáveis, verificar como esterilizam esses materiais e se trabalham sempre com luvas. Além disso, é fundamental verificar se as tintas e os equipamentos têm a aprovação da Anvisa no rótulo.