Perguntar
Fechar
Quais são os sintomas de câncer de pâncreas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O câncer de pâncreas praticamente não manifesta sintomas no início, o que dificulta um diagnóstico precoce. Quando presentes, os sinais e sintomas podem incluir dor abdominal, emagrecimento, icterícia (pele e olhos amarelados), fraqueza, diarreia, tontura, anemia e diabetes.

Os sintomas do câncer no pâncreas dependem da região onde o tumor se encontra. Os sinais mais evidentes são a falta de apetite, perda de peso, diarreia, fraqueza e tontura.

Quando atinge a cabeça do pâncreas, o tumor causa icterícia devido à obstrução biliar. Com a evolução do câncer pode haver dor nas costas, que começa de forma leve e pode ficar mais forte com o tempo.

A principal função do pâncreas é produzir insulina, hormônio responsável por transportar a glicose (açúcar) do sangue para dentro das células para ser transformada em energia. Com o tumor, o pâncreas deixa de produzir insulina, levando ao aumento das taxas de glicose sanguínea. Isso faz do diabetes uma consequência direta do câncer de pâncreas, mas também um fator de risco para o seu desenvolvimento.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de tumores malignos no pâncreas estão:

  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Pancreatite crônica não hereditária;
  • Diabetes mellitus;
  • Sedentarismo.

O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pâncreas.

Saiba mais em:

Câncer de pâncreas tem cura?

Quais os sintomas de problemas no pâncreas?

Diabetes mellitus: o que é, quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O diabetes mellitus é uma doença crônica do metabolismo, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, uma condição chamada hiperglicemia.

A glicose é uma fonte de energia, fundamental para o metabolismo das células do corpo. Porém, para poder penetrar nas células, a glicose necessita de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. No caso da diabetes, os níveis de insulina estão baixos ou insuficientes para ajudar no metabolismo do açúcar, ou ausentes, no caso da diabetes tipo 1.

Existem dois tipos de diabetes mellitus: tipo 1 e tipo 2. No diabetes mellitus tipo 1, o pâncreas não produz insulina ou, se produz, é insuficiente. Já no diabetes tipo 2, a produção de insulina pode ser baixa ou o próprio organismo da pessoa pode se tornar resistente à insulina.

O diabetes mellitus é uma doença crônica que não tem cura. O tratamento deve ser mantido até o fim da vida e pode incluir o uso de insulina, medicamentos antidiabéticos, dieta adequada e prática regular de atividade física.

Quais são os sintomas de diabetes mellitus?

O diabetes mellitus apresenta sinais e sintomas diversos e um pouco diferentes entre o tipo 1 e o tipo 2, mas as características clássicas dos dois tipos são:

  1. Aumento da sede, chamado polidipsia;
  2. Aumento da fome, polifagia e
  3. Maior frequência de eliminação de urina, poliúria;

Por isso alguns conhecem a doença como doença dos "polis".

Outros sintomas muito comuns do diabetes mellitus são o emagrecimento, principalmente nos pacientes tipo 1.

Os demais sintomas do diabetes mellitus são desencadeados de acordo com os níveis de glicose no sangue. A quantidade de açúcar no sangue pode estar alta (hiperglicemia) ou baixa (hipoglicemia) e as manifestações variam conforme a condição.

O que acontece na Hipoglicemia?

A hipoglicemia normalmente ocorre em diabéticos que utilizam insulina ou tomam medicamentos para controlar a doença, seja pelo uso excessivo ou incorreto do medicamento, jejum prolongado ou prática inadequada de atividade física.

Nesses casos, a pessoa pode apresentar cansaço, tonturas, sudorese fria, tremores, visão turva e dificuldade de raciocínio.

Quem toma medicamentos ou usa insulina para controlar o diabetes mellitus deve ter muita atenção com a alimentação e a verificação dos níveis de glicemia, que não deve estar abaixo de 70 mg/dl.

A hipoglicemia é um estado de alto risco para vida das pessoas diabéticas, por isso é recomendável que todo diabético ande sempre com uma bala ou embalagem de açúcar e um comunicado de ser portador de diabetes, para que em uma urgência possa ser ajudado.

O que acontece na Hiperglicemia?

Já o aumento dos níveis de açúcar no sangue, a hiperglicemia, pode surgir em casos de diabetes mellitus descontrolado, ainda não diagnosticado, ou devido à ingestão de grandes quantidades de açúcar (glicose). Os sintomas da hiperglicemia são bem semelhantes e incluem cansaço, visão turva, boca seca, aumento da frequência urinária, porém é menos frequente a alteração neurológica.

Qual é o tratamento para diabetes mellitus?Diabetes mellitus tipo 1

O tratamento do diabetes tipo 1 é feito com insulina, daí esse tipo de diabetes também ser chamado insulinodependente. A aplicação de insulina é feita pela via subcutânea, ou seja, logo abaixo da pele.

Além da insulina, é preciso monitorar corretamente os níveis de glicemia, ter uma alimentação específica para diabéticos e praticar atividade física regularmente.

Diabetes mellitus tipo 2

O tratamento do diabetes tipo 2 é feito com medicamentos administrados por via oral. Em alguns casos de diabetes mellitus tipo 2, o controle da glicemia pode ser feito apenas com perda e controle de peso, dieta adequada e exercícios físicos, sem necessidade de medicação.

Contudo, se o tratamento com os medicamentos e as medidas adotadas não forem capazes de controlar o diabetes, pode ser necessário usar insulina também.

O principal objetivo do tratamento do diabetes mellitus é manter os níveis de açúcar no sangue dentro do normal, ou das metas estipuladas para cada caso, de forma rígida, para prevenir as complicações da doença.

O diagnóstico e tratamento do diabetes mellitus é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista.

Pode lhe interessar também:

Quais os sintomas para suspeitar de diabetes?

Quais são os sintomas do pré-diabetes?

Quais os efeitos da ocitocina, hormônio do amor, no homem?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Produzida pelo cérebro, em uma glândula chamada hipófise, a ocitocina é um hormônio que melhora as relações sociais, cria e fortalece os vínculos afetivos, melhora o humor e reduz os níveis de estresse. No homem, este hormônio é capaz de reduzir a agressividade tornando-o mais generoso e amável.

Efeitos da ocitocina no organismo masculino

Igualmente à mulher, o homem produz naturalmente a ocitocina. Entretanto, na medida em aumenta a produção de testosterona, a ocitocina é gradualmente bloqueada o que interfere em suas funções no organismo masculino. No homem a ocitocina estimula também a produção do hormônio de crescimento e da testosterona, além de:

  • Reduzir a agressividade e produzir um comportamento social mais adequado;
  • Provocar o relaxamento muscular;
  • Ampliar a produção de hormônios do crescimento e de outros hormônios anabolizantes naturais;
  • Tornar os genitais ainda mais sensíveis;
  • Promover a lubrificação no contato íntimo;
  • Aumentar a frequência das ereções e a qualidade das ejaculações.
Como aumentar a produção natural de ocitocina?

É possível aumentar a produção de ocitocina pelo organismo por meio de ações simples:

  • Praticar atividade física;
  • Estar com as pessoas que você gosta;
  • Estabelecer contato físico por meio de carinho, abraços massagem;
  • Efetuar o contato íntimo com seu parceiro ou parceira;
  • Praticar a generosidade e as boas ações.

Quanto mais relaxado/a e livre de tensões você estiver, mais ocitocina o seu corpo produzirá sem precisar de remédios. O uso de ocitocina sintética somente deverá ser realizado mediante orientação médica.

Leia também

Para que serve a ocitocina, o hormônio do amor?

A dieta do HCG faz mal à saúde? Quais os riscos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a dieta do HCG pode fazer mal à saúde, pois o uso do hormônio HCG pode aumentar o risco de tromboembolismo (formação de coágulos), levar ao acumulo de líquidos (edema), provocar depressão e dores de cabeça, e ocasionar sintomas decorrentes da ação hormonal do HCG como ginecomastia, que é o crescimento da mama em homens.

Algumas pesquisas inclusive associam a realização da dieta do HCG com um aumento do risco de câncer de mama a longo prazo.

Nas mulheres as alterações hormonais podem levar a:

  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Sangramento vaginal;
  • Aumento das mamas;
  • Cistos no ovário;
  • Dor nas mamas;

Nos homens a dieta pode levar a problemas relacionados a produção de esperma e fertilidade.

Além dos riscos associados ao uso do hormônio HCG, o fato de ser uma dieta restritiva, com uma ingesta diária de quantidades muito pequenas de calorias (cerca de 500 Kcal/dia), também provoca diversos efeitos colateraisdecorrentes da carência de nutrientes essenciais ao organismo. Entre os mais comuns estão:

  • Fraqueza;
  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que o uso do HCG para emagrecer não tem nenhuma eficácia, uma vez que não há evidências científicas sólidas que comprovem o seu efeito no tratamento da obesidade.

A SBEM e a ABESO também consideram que o tratamento com HCG pode ser prejudicial para as pessoas, por apresentar potenciaisriscos para a saúde.

Para maiores esclarecimentos sobre os riscos da dieta do HCG para a saúde, fale com o seu médico. Caso pretenda perder peso procure uma orientação profissional com um nutricionista.

Leia também: Como funciona a dieta do HCG?

Tomar insulina pode atrasar a menstruação?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, tomar insulina não atrasa a menstruação e pode inclusive ajudar a regular o ciclo menstrual.

Sabe-se que mulheres com diabetes tipo 1 possuem uma tendência maior para desenvolver problemas com o aparelho reprodutivo, o que pode causar irregularidade da menstruação, atraso da puberdade, síndrome do ovário policístico, menopausa mais precoce e até infertilidade.

A menstruação irregular é a principal característica dos ovários policísticos, uma condição relativamente comum em mulheres diabéticas devido à taxa elevada de açúcar no sangue (hiperglicemia).

A irregularidade menstrual pode ser marcada por algum dos seguintes quadros:

  • Intervalos longos entre as menstruações, superiores a 35 dias;
  • Menos de 8 ciclos menstruais por ano;
  • Ausência de menstruação durante mais de 3 meses seguidos em mulheres que tinham ciclos regulares;
  • Aumento do sangramento menstrual, em fluxo ou duração, depois de um longo período sem menstruar.

No entanto, a tendência para esses distúrbios reprodutivos pode ser bastante amenizada através do tratamento com insulina.

Para maiores informações sobre a interferência do tratamento com insulina na menstruação, fale com o seu médico endocrinologista.

O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Hipertireoidismo é uma doença por excesso de produção de hormônios da glândula tireoide.

Os sintomas do hipertireoidismo são:

  • ansiedade,
  • irritabilidade,
  • problemas para dormir,
  • aumento do apetite,
  • perda de peso,
  • fadiga,
  • fraqueza,
  • tremores,
  • aumento da transpiração,
  • aceleração dos batimentos cardíacos,
  • evacuações frequentes,
  • bócio,
  • olhos saltados.

Nas mulheres pode provocar distúrbios na menstruação e nos homens pode causar o aumento da mama e problemas sexuais. Com o tratamento esses problemas são resolvidos.

Se não tratado, o hipertireoidismo pode causar distúrbios no ritmo cardíaco, dor no peito e raramente insuficiência cardíaca.

Caso apresente algum desses sintomas, procure o clínico geral, médico de família ou endocrinologista.

O que pode causar alcalose metabólica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A principal causa de alcalose metabólica na população, são os quadros de vômitos e uso crônico de diuréticos.

Outras causas de alcalose metabólica são:

  • Diarreia ou outros eventos gastrointestinais;
  • Drenagem gástrica por sonda;
  • Ingesta excessiva de antiácidos estomacais.
  • Síndrome de Cushing;
  • Hiperaldosteronismo;
  • Medicamentos como nitrato e penicilina sintética.

Toda situação que leve a falta ou redução de ácidos no sangue, aumenta a concentração de ácido também dentro das células, fazendo com que o corpo produza mais bicarbonato para compensar essa acidez. Esse aumento de bicarbonato no sangue eleva o pH para valores superiores a 7,45, o que caracteriza a alcalose.

O que é alcalose?

Alcalose é definida pelo aumento do bicarbonato (acima de 26 mEq/l) e aumento do pH sanguíneo (acima de 7,45). O habitual dos valores de PH para que o organismo funcione adequadamente, deve ser de 7,35 a 7,45, e esses valores são determinados principalmente pelos valores de CO2 (ácido) e bicarbonato de sódio (base) no sangue. A regulação e equilíbrio desses componentes são dados pelo funcionamento normal dos rins.

Quando o valor do PH está abaixo de 7,35, é chamado acidose.

Quais são os sintomas de uma alcalose?

Os sinais e sintomas da alcalose metabólica mais comuns são: dificuldade respiratória, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, arritmia cardíaca, entre outras.

Se não for tratada, a alcalose metabólica pode levar à morte, uma vez que as alterações do pH sanguíneo podem provocar além dos sinais e sintomas acima, a inativação das enzimas que participam das reações bioquímicas do corpo.

Qual seria o tratamento para a alcalose metabólica?

O tratamento da alcalose metabólica incide sobre a doença que causou o distúrbio, podendo incluir reposição de potássio e outros eletrólitos, hidratação ou uso de medicamentos específicos.

O diagnóstico e tratamento da alcalose metabólica podem ser feitos pelos médicos clínico geral, pneumologista e endocrinologista.

Também podem lhe interessar:

Quais são as causas da alcalose respiratória?

O que é acidose, quais são os sintomas e tratamento?

Quais são as causas da acidose respiratória?

Para que serve e como usar durateston®?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Durateston® é um medicamento a base de testosterona recomendado para tratamentos em homens com distúrbios de saúde relacionado à falta de testosterona (hipogonadismo masculino).

É indicado quando a deficiência de testosterona é identificada por meio de sinais e sintomas clínicos e exames de sangue. Ao ser administrado, os princípios ativos do Durateston® se transformam em testosterona pelo organismo.

Como usar durateston®

Durateston® é administrado por meio de uma injeção intramuscular profunda em regiões como nádegas, parte superior da perna ou do braço. Por este motivo deve ser administrado por um profissional de saúde.

A dose usual é de uma injeção de 1 ml a cada 3 semanas. Esta dosagem pode ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a resposta individual de cada paciente. Este ajuste é feito com base nos resultados de exames de sangue efetuados antes e durante o tratamento.

Se você achar que o efeito de durateston® está muito fraco ou muito intenso, comunique-se com o/a médico/a o quanto antes.

Os efeitos do medicamento diminuem gradativamente após a sua suspensão.

Precauções quanto ao uso de durateston®

O tratamento com a testosterona e outros hormônios masculinos pode causar o aumento do tamanho da próstata. Este é um efeito comum em homens idosos. Deste modo, é importante que durante o tratamento sejam regularmente avaliadas alterações prostáticas por meio do PSA (testes sanguíneos para o antígeno prostático específico).

Devem também ser efetuados exames de sangue para verificar a hemoglobina (substância que faz transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos). O uso de durateston® pode provocar o aumento do número de glóbulos vermelhos e desencadear complicações. Embora este seja um efeito raro, deve ser monitorado.

Comunique ao seu médico se você tem, já teve ou suspeita que tenha as seguintes condições e saúde:
  • Câncer renal
  • Câncer pulmonar
  • Câncer de mama que se espalhou pelos ossos
  • Doenças de corações, rins ou fígado
  • Apneia do sono
  • Enxaqueca
  • Diabetes
  • Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)
  • Epilepsia
  • Doenças na próstata
Contraindicações de durateston®
  • Alergia aos componentes da fórmula
  • Mulheres
  • Crianças menores de 3 anos de idade
  • Pessoas alérgicas à soja ou amendoim
Efeitos colaterais de durateston®

As reações adversas do uso de durateston® incluem:

  • Náuseas
  • Acne
  • Prurido
  • Dor muscular (mialgia)
  • Retenção de líquido
  • Depressão
  • Nervosismo;
  • Transtorno de humor
  • Pressão alta (hipertensão)
  • Alterações na função do fígado
  • Alterações da libido
  • Ginecomastia (crescimento das mamas)
  • Ereção prolongada e dolorosa do pênis
  • Alterações na formação do esperma
  • Câncer de próstata

Respeite as orientações médicas quanto ao uso de durateston®, comunique os seus efeitos e realize os exames solicitados antes e durante o tratamento.

Durateston® somente deve ser utilizado sob orientação e supervisão médica.

Leia também:

Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?

O que fazer para aumentar o nível de testosterona?

Quais os sinais de excesso de testosterona?