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Tenho HPV oral, posso transmitir a doença através do beijo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O vírus HPV pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosas de pessoas contaminadas, como o beijo, principalmente quando houver feridas ativas na boca. No entanto, nem sempre as feridas causadas pelo HPV na boca são visíveis a olho nu.

O HPV é altamente contagioso, as relações sexuais desprotegidas são a via de transmissão mais comum desse vírus, entretanto pode ser transmitido por via oral; por via materno-fetal durante o parto, quando parto natural em gestantes contaminadas e com feridas ativas no canal do parto; e alguns estudos defendem também a transmissão por objetos contaminados - ainda não comprovada.

Vale lembrar que as feridas por HPV na boca podem ser curadas, por isso é importante que seja iniciado o tratamento assim que for confirmado o diagnóstico, e que a pessoa mantenha acompanhamento regular por médico clínico geral, infectologista ou médico/a da família, devido à associação de maior risco de feridas por HPV com câncer.

Leia também:

O que é, como se pega e como tratar calcanhar de maracujá (miíase)?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Popularmente conhecida como calcanhar de maracujá, a miíase consiste em uma infecção de pele provocada quando ovos de moscas são depositados em feridas (lesões). Dentro de um período de 30 a 60 dias este ovos se transformam em larvas que se proliferam e causam a infecção.

A miíase pode acometer crianças e adultos, principalmente nas regiões expostas da pele. O couro cabeludo também pode ser afetado. A região da pele por onde a larva penetra fica semelhante a um furúnculo (miíase furunculóide) por seu aspecto avermelhado e purulento.

Como se contrai a miíase?

Em alguns casos, a miíase pode acontecer em decorrência da deposição de larvas de moscas específicas em cavidades como nariz e orelhas e ferimentos na pele. Outra forma de contaminação se dá pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados.

Sintomas da miíase
  • Presença de nódulo avermelhado com um pequeno orifício ao centro;
  • Saída constante de secreção pelo orifício;
  • Sensação de movimentos na lesão;
  • Fisgada;
  • Ferroada.
Tipos de miíase
  • Miíase furuncular: lesão é semelhante à uma espinha.
  • Miíase migratória: se assemelha ao bicho geográfico.
  • Miíase cavitária: comum em feridas abertas e em casos de câncer de pele.

A miíase também pode ser classificada como primária ou secundária.

  • Miíase primária: as moscas depositam seus ovos na pele, areia, terra ou roupas úmidas e estes ovos se desenvolvem e se transformam em larvas que infectam a pele.
  • Miíase secundária: neste tipo de miíase as larvas se desenvolvem em regiões não saudáveis da pele. Ocorre em feridas com necrose (tecido morto) ou ulcerações como, por exemplo, lesões provocadas por alguns tipos de câncer e leishmaniose.
Tratamento da miíase

O tratamento da miíase consiste na retirada manual das larvas e na limpeza das feridas. Fechar o orifício da lesão com vaselina ou um esparadrapo por algum tempo pode facilitar a remoção das larvas. Ao fechar a lesão, as larvas vão à superfície para respirar e este é o momento de removê-las.

Nos casos em que a lesão é muito grande a retirada das larvas pode ser feita mediante o uso de anestesia local. Há ainda algumas medicações orais que podem ser utilizadas no tratamento como a ivermectina.

Nenhum tratamento caseiro é indicado para miíase.

Ao perceber os sintomas procure um/a médico/a. Se puder busque um/a dermatologista. Estes profissionais devem verificar se outros órgãos podem estar afetados.

Osteomielite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a osteomielite tem cura. O tratamento da osteomielite consiste em várias etapas. Em geral, é indicado um debridamento (raspagem) para retirar o tecido morto ao redor e parte do osso danificado. Além disso, é iniciado o tratamento medicamentoso com antibióticos para eliminar o micro-organismo causador da infecção.

A cura da osteomielite depende sobretudo de 2 fatores: limpeza cirúrgica e uso do antibiótico adequado.

O objetivo da limpeza cirúrgica é remover o foco da infecção, retirar a prótese infectada (se for o caso), fazer coleta de material do osso para biópsia (para confirmar diagnóstico) e fazer coleta de material para identificar o micro-organismo causador da infecção).

Remover o foco da infecção consiste em retirar o material que está encapsulado (abcessos) ou sem irrigação sanguínea.

Existem muitos micro-organismos (bactérias e fungos) que podem causar osteomielite e para cada grupo de micróbios existe um antimicrobiano específico. Por isso, a identificação do micro-organismo causador da infecção é fundamental para se acertar no tratamento e curar a osteomielite.

Mesmo com o uso da medicação correta, pode ser necessário realizar outras limpezas cirúrgicas durante o tratamento da osteomielite, sobretudo em pessoas com fatores de risco para complicações.

Se houver suspeita de infecção na articulação, pode ser realizada uma aspiração articular asséptica para retirar líquido da articulação e enviar para análise.

A duração total do tratamento irá depender do tipo de antibiótico selecionado pela equipe médica, do processo de cicatrização de cada pessoa e da localização do osso atingido e extensão da infecção.

Em alguns casos, podem ocorrer complicações que poderão prolongar o tratamento.

Quais as complicações da osteomielite?

Se a osteomielite não for curada, o próprio organismo pode ser capaz de conter a infecção e deixá-la inativa durante um período de tempo não definido. Em outros casos, a infecção pode atingir estruturas vizinhas ou se espalhar pelo corpo, causando uma infecção generalizada (sepse).

A osteomielite é uma infecção no osso que é acompanhada por alguns sintomas como a dor.

A escolha do tratamento mais recomendado irá depender do aspecto da lesão, das consequências da infecção e do micro-organismo causador da infecção.

Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da candidíase deverá ser feito com a aplicação de pomadas antifúngicas na vagina ou por medicamentos antifúngicos administrados por via oral.

Geralmente, a melhora dos sintomas ocorre entre três a cinco dias, porém é importante que não suspenda o tratamento e siga as recomendações do ginecologista rigorosamente, para evitar a recorrência da doença.

Conheça um pouco mais sobre os tratamentos para candidíase:

Pomadas ou cremes vaginais

As pomadas ou cremes vaginais mais utilizados no tratamento da candidíase são:

  • Clotrimazol (gino-canesten®),
  • Miconazol,
  • Nistatina,
  • Terconazol,
  • Butoconazol e
  • Tioconazol.

Estes medicamentos são aplicados diretamente na vagina, à noite por 3 a 14 dias a depender do medicamento. Durante estes dias, é aconselhado não manter relações sexuais, para proteger a mucosa vaginal e favorecer a absorção completa da medicação aplicada.

Comprimidos vaginais ou óvulos

Os comprimidos vaginais e os óvulos são administrados da mesma forma, inseridos na vagina, à noite. Os medicamentos mais usados incluem:

  • Clotrimazol (gino-canesten®),
  • Miconazol e
  • Terconazol.

Dependendo da dose, e da opção escolhida, pode ser administrado em dose única ou durante 3 a 6 dias. Do mesmo modo que as pomadas e cremes vaginais, as relações sexuais devem ser evitadas durante o tratamento com os comprimidos vaginais ou óvulos.

Comprimidos orais

O fluconazol e o itraconazol são os remédios indicados para o tratamento por via oral da candidíase.

  • Fluconazol é a substância mais utilizada quando o tratamento da candidíase é feito por via oral. Geralmente é administrado 150 mg em dose única. Em mulheres com candidíase recorrente, o uso do fluconazol é indicado 1 vez por semana por, pelo menos, 6 dias.
  • Itraconazol: este medicamento é administrado em doses de 200 mg por dia, durante, 3 dias.

O alívio completo dos sintomas com o uso dos comprimidos ou óvulos, costuma levar um pouco mais de tempo, por volta de 24 a 48 horas, quando comparados ao uso de pomadas.

Ao usar comprimidos orais, é possível que você sinta efeitos colaterais como diarreia, dores de cabeça e náuseas.

Tratamentos caseiros para candidíase vaginal

Não há comprovação científica de que os tratamentos caseiros como banhos de acento com vinagre e o uso de óleo de coco na vagina sejam capazes de curar a candidíase.

A utilização de alho intravaginal vem sendo bastante empregada, entretanto, apesar das propriedades antifúngicas, antimicrobianas, antivirais e antioxidantes já reconhecidas do alho, mais estudos científicos precisam ser efetuados para confirmar a sua eficácia contra essa doença em específico.

Em contrapartida, ao tentar tratar a candidíase com receitas caseiras, você pode retardar o início do tratamento adequado e correr o risco de agravar a doença.

Quais os sintomas da candidíase?

Os sintomas da candidíase, infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, incluem:

  • Corrimento esbranquiçado com grumos, parecido com leite talhado,
  • Coceira vaginal intensa e constante,
  • Vermelhidão e inchaço na região íntima,
  • Placas esbranquiçadas na vagina e
  • Dor e sensação de queimação ao urinar e durante o ato sexual.
Cuidados que você deve ter para candidíase vaginal

Se você está com candidíase, alguns cuidados simples podem ser efetuados para aliviar os sintomas e ajudar no tratamento.

  • Mantenha a região limpa e seca, especialmente antes de dormir,
  • Durma sem calcinha, se possível,
  • Use roupas frouxas e, de preferência, calcinhas de algodão,
  • Evite usar produtos como sabonetes com químicos e desodorantes vaginais,
  • Se alimente de forma saudável: priorize a ingestão de probióticos e iogurtes evite comer alimentos ricos em açúcar, gordura e carboidratos.
Quando devo me preocupar?

Em alguns casos, a candidíase é considerada recorrente ou de repetição. Isto quer dizer que a candidíase vai e volta diversas vezes. Para identificar estas situações, esteja atento aos seguintes sinais:

  • Mais de 4 episódios de candidíase por ano,
  • Presença de sintomas muito intensos e
  • Acometimento de mulheres grávidas, mulheres com diabetes mal controladas ou qualquer outra doença que cause depressão do sistema imunológico, como mulheres em tratamento de câncer ou portadoras de HIV.

Para o tratamento da candidíase, tanto as pomadas, cremes, comprimidos vaginais e óvulos como os comprimidos orais são eficazes. Entretanto, os sintomas reduzem mais rapidamente com os medicamentos locais de aplicação vaginal (pomadas e cremes vaginais, comprimidos e óvulos).

Converse com o seu ginecologista para a escolha do melhor tratamento. Conheça também um pouco mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:

O que é candidíase?

Candidíase na gravidez é perigoso?

Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?

Referências

  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
  • Fonseca, G.M.; Passos, T.C.; Ninahuaman, M.F.M.L.; Caroci, A.S.; Costa, L.S. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014.
Qual o tratamento para MRSA?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para MRSA (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) se baseia no cuidado adequado da área infectada (se houver ferida), uso de antibióticos sensíveis à bactéria e mais raramente, cirurgia.

Apesar de ainda não haver uma diretriz única para o tratamento de infecção por MRSA, uma vez que a bactéria é sensível a uma ampla variedade de antibióticos, existem diferentes opções terapêuticas. Cabe à equipe médica definir melhor protocolo para cada caso.

Cuidados com a área infectada

Nos casos de infecção por MRSA na pele causando feridas, os cuidados são fundamentais para a cicatrização e eliminação da bactéria na região, assim como limpeza e curativos adequados. As recomendações que devem ser seguidas são:

  1. Lavar as mãos com sabão antes de começar o curativo;
  2. Limpar a área infectada com gaze estéril e soro fisiológico a 0,9% ou solução de limpeza orientada pela equipe médica;
  3. Secar a área;
  4. Aplicar o curativo recomendado (pomada, creme ou placa de curativo);
  5. Fechar com gaze estéril e esparadrapo ou atadura;
  6. Trocar o curativo conforme orientação, dependendo da ferida e eliminação de secreção, pode ser necessário a troca mais de uma vez. Entretanto existem curativos que só devem ser retirados após 3 ou 4 dias, como as placas de alginato. Siga as orientações médicas;
  7. Descartar sempre os curativos usados, nunca reutilize para que evitar continuidade ou reinfecção.
Antibióticos

Existem situações em que a equipe médica observa sinais ou critérios de maior risco, iniciando portanto antibioticoterpia. Como por exemplo situações de infecção pulmonar, ou feridas extensas, entre outras.

Alguns dos antibióticos prescritos são: vancomicina®, linezolida®, quinupristina/dalfopristina® e ou daptomicina®, os quais normalmente são administrados via intravenosa.

Contudo, pode ser realizado coleta de material da região infectada para análise de laboratório e confirmação, tanto da bactéria quanto do antibiótico mais indicado para aquele caso.

Cirurgia

Mais raramente, nos casos mais graves ou que apresentem abscessos e/ou coleções de grandes volumes, podem ser indicados procedimentos cirúrgicos para drenagem e assim possibilitar a ação mais eficaz dos antibióticos.

O tratamento das infecções causadas por MRSA deve ser prescrito e acompanhado, preferencialmente, por um/a médico/a infectologista.

Leia também: O que é MRSA e quais os sintomas?

Qual o tratamento para sarampo?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Não existe um tratamento específico para sarampo. Como é uma doença autolimitada, o tratamento para sarampo visa apenas o alívio dos sintomas​. A pessoa com sarampo deve ficar de repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar medicamentos antitérmicos para baixar a febre, especialmente paracetamol ou dipirona.

Medicamentos à base de ácido acetilsalicílico como AAS, Aspirina, Doril e Melhoral, não devem ser tomados, pois aumentam o risco de hemorragias. Dependendo do caso, pode haver necessidade de tratamento para aumentar a imunidade.

A vacinação é a única forma de prevenir o sarampo. A vacina anti-sarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do primeiro ano de vida da criança. Usualmente, a dose de reforço é aplicada entre os quatro e seis anos. Exceção é feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos. Adultos que não tomaram a vacina e não tiveram sarampo na infância também devem ser vacinados.

Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento do herpes labial pode ser feito com uso de pomadas, comprimidos e curativos, além de alguns tratamentos caseiros que podem ajudar a reduzir a dor e o desconforto causado pelas bolhas que surgem nos lábios.

1. Pomadas

As pomadas antivirais são bastante usadas para tratar herpes labial e, em geral, devem ser aplicadas nas bolhas assim que surgem. Nos casos leves, a pomada reduz significativamente o tempo da doença além de aliviar os sintomas. Entretanto, a maioria delas tem um custo elevado.

Algumas destas pomadas são:

  • Aciclovir (Zovirax®): a aplicação desta pomada deve ser feita de 4 em 4 horas por um período de 7 dias.
  • Penciclovir (Penvir lábia®): precisa ser aplicada de 2 em 2 horas durante 4 dias em média.
  • Sulfadiazina de prata + nitrato de cério (Dermacerium HS Gel®): esta pomada deve ser aplicada 3 vezes ao dia até que as lesões cicatrizem completamente. É indicada, preferencialmente, quando ocorrem infecções por bactérias.

Existem ainda algumas pomadas que podem ser usada sem receita médica. Elas podem ajudar a aliviar o incômodo provocado pelas bolhas sem, entretanto, contribuir para que elas desapareçam mais rapidamente. Estes medicamentos são a base de docosanol e devem ser usados 5 vezes ao dia.

O ideal é que você seja avaliado por um médico e utilize pomadas antivirais.

2. Comprimidos

O uso de antivirais orais costuma ser a forma mais eficaz de tratar o herpes labial em pessoas com herpes recorrente, ou nos casos mais graves de herpes.

Os mais utilizados são o aciclovir (Zovirax®, Hervirax®) valaciclovir (Valtrex®, Herpstal®), fanciclovir (Penvir®). Estes medicamentos somente podem ser usados com prescrição médica.

Para a pessoas que têm herpes labial recorrente, estes medicamentos aliviam o desconforto e resolvem os sintomas em um ou dois dias, antes de aparecerem as bolhas. Por este motivo, se você tem crise de herpes e já sabe quando ela vai começar porque já identifica os primeiros sintomas, como formigamento e desconforto no local, fale com seu médico para iniciar o quanto antes o tratamento.

3. Curativos líquidos

O curativo líquido auxilia na cicatrização e no alívio da dor provocada pelas lesões do herpes. Pode ser uma solução alternativa para o uso das pomadas.

O adesivo é transparente e adere à pele e, por este motivo, é bastante discreto. A vantagem deste curativo é que ele impede a contaminação e a propagação do vírus.

4. Tratamentos caseiros

É importante que mantenha a área das lesões limpa lavando suavemente com água e sabão. A aplicação de gelo pode ajudar a reduzir o inchaço e ter um efeito calmante, entretanto não substitui o uso de medicamentos antivirais.

Algumas pessoas usam bálsamo de ervas ou chás, entretanto ainda não há comprovação científica dos seus efeitos.

O ideal é que, ao perceber os sinais de herpes labial, você procure o médico para avaliação das lesões e escolha do tratamento mais indicado.

Tenho herpes labial, o que não devo fazer?
  • Não se exponha ao sol,
  • Não fure as bolhas: perfurá-las pode agravar a lesão e causar infecções que deixam cicatrizes nos lábios,
  • Não se exponha a situação estressante que aumentem a sua ansiedade.
  • Não utilize medicamentos sem a prescrição médica.

É importante que durante o tratamento você não encoste os lábios em talheres, copos de outras pessoas, evite beijos, e tenha uma toalha de uso exclusivo para secar as lesões. Além disso, siga as orientações médicas.

O que é herpes labial?

O herpes labial é uma doença causa pelo vírus herpes simples tipo-1 que tem como sintomas o aparecimento recorrente de pequenas bolhas dolorosas, cheias de líquido nos lábios e boca e que duram cerca de 7 a 10 dias.

Se você quer saber mais sobre herpes, pode ler:

Referências

  • Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.
  • Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.
  • Sociedade Brasileira de Infectologia.
Alimentos com prazo de validade vencido: posso comer? Quais os riscos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não se deve comer alimentos com prazo de validade vencido, pois o alimento pode estar estragado e contaminado com bactérias, o que pode trazer sérios riscos à saúde devido ao risco de intoxicação alimentar.

Após um tempo determinado, o alimento torna-se um foco de proliferação de micro-organismos de todos os tipos. Se for ingerido, pode provocar náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais. Nos casos mais graves, esses sintomas podem evoluir para quadros graves e provocar a morte.

Há ainda o risco de botulismo, um tipo grave de intoxicação alimentar que provoca paralisia muscular progressiva e que pode levar ao óbito devido à paralisia dos músculos respiratórios.

É verdade que comer um alimento que esteja vencido há um ou dois dias dificilmente irá trazer riscos para a saúde, pois existe uma margem de tolerância para definir o prazo de validade, entretanto não sabemos se isso ocorre mesmo em todos os produtos, ou de quanto tempo seria essa marem.

Portanto, não é recomendável comer nenhum alimento com prazo de validade vencido, uma vez que essa margem de segurança varia de acordo com cada fabricante. Além disso, é preciso lembrar que depois do prazo de validade o fabricante já não garante a qualidade do produto.

Além de verificar o prazo de validade, antes de ingerir qualquer alimento é importante observar se existem alterações na embalagem, na cor, no odor e na textura. Caso se verifique alguma alteração, mesmo se o estiver dentro do prazo de validade, o melhor é não consumir.

Em caso de intoxicação alimentar devido ao consumo de alimentos fora do prazo de validade, procure um serviço de emergência médica.

Leia também:O que é intoxicação alimentar e quais os sintomas?