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Pressão 11x8 é perigosa ou normal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 11x8 é considerada normal para a maioria das pessoas. No entanto, essa pressão pode ser considerada baixa se você apresentar mal-estar ou algum sintoma, como:

  • Tonturas;
  • Sensação de cansaço ou fraqueza;
  • Visão turva ou escura.

Nesses casos também há maior risco de quedas e desmaios.

Se apresentar sintomas quando a pressão está com valores próximos de 11x8, procure um médico para saber o que está causando o problema. Muitas vezes isso é causado pelo uso de medicamentos para o tratamento de hipertensão.

Leia também:

Referências:

Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European J Heart Failure. 2020; 22: 1357–65

Procter LD. Hipotensão arterial. Manual MSD.

O que pode causar dor no pé da barriga e corrimento?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As principais causas para as dores no pé da barriga em mulheres que também têm corrimento são os problemas ginecológicos. Os principais são:

  • Infecções e doença inflamatória pélvica
  • Endometriose
  • Cirurgias
  • Menopausa
  • Presença de algum corpo estranho na vagina
  • Câncer

O corrimento vaginal é mais comum nas mulheres que usam:

  • Protetores diários de calcinhas
  • Produtos para a higiene feminina, como desodorante, pó ou sabonete íntimo
  • Calcinhas apertadas ou de tecido sintético

Nesses casos, não é comum haver dor no pé da barriga. Isso só vai acontecer se houver inflamação associada ao corrimento.

Veja algumas características de cada uma das causas mais comuns para a dor no pé da barriga com corrimento.

Infecções e doença inflamatória pélvica (DIP)

A dor no pé da barriga com corrimento pode ser causada por infecções ginecológicas. O corrimento pode ser amarelado, esverdeado ou espumoso, principalmente. Pode ter cheiro e causar coceira. As infecções não tratadas podem causar a doença inflamatória pélvica.

A doença inflamatória pélvica (DIP) também pode causar a dor pélvica, abdominal e dor durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal. Ela é causada por uma infecção no útero, tubas ou ovários que frequentemente envolve os órgãos próximos. Pode causar infertilidade.

A maior parte dos casos de DIP é causada por um agente infeccioso transmitido através do sexo sem o uso de preservativo. O sexo com muitos parceiros e sem proteção é o principal fator de risco para desenvolver a doença. O uso correto do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros que não são fixos ou que são recentes reduz bastante o risco de DIP.

Mulheres que não fazem sexo ou que têm apenas um parceiro há muito tempo raramente vão desenvolvê-la.

Outras causas menos frequentes para as infecções ginecológicas que podem levar à dor no pé da barriga e corrimento são:

  • Casos agudos de infecções por bactérias intestinais ou respiratórias
  • Peritonites e abscessos pós-operatórios
  • Infecções pélvicas relacionadas à gravidez
  • Infecções causadas por traumas ou lesões
  • Infecções secundárias a apendicite, diverticulite ou tumor

Elas podem causar um quadro de sintomas parecido com o da DIP.

Endometriose

Ela é a causa mais comum da dor no pé da barriga crônica (já dura entre 3 a 6 meses). Também pode causar:

  • Corrimento marrom
  • Dor durante as relações sexuais
  • Alterações no fluxo menstrual
  • Infertilidade.

A endometriose é o desenvolvimento de células do endométrio (camada mais interna do útero) fora do útero. Isso causa inflamação, responsável pela dor. Pode afetar as mulheres antes da menarca, durante a vida reprodutiva e após a menopausa.

Cirurgias

Em casos de cirurgias ginecológicas recentes, a dor na região pélvica é normal. Um corrimento rosado pode aparecer devido à presença de sangue no muco vaginal. Outras regiões da barriga também podem doer. Esses são sintomas normais logo após a cirurgia.

A dor e o corrimento rosado tentem a diminuir com o passar dos dias. Entre em contato com seu médico se tiver alguma dúvida sobre se a sua recuperação está sendo normal. Alguns sinais de alerta são o aumento da dor ou o aparecimento de algum outro sintoma, como febre.

Em casos de cirurgias na região pélvica em que foi utilizada uma malha sintética, há possibilidade de que ela se desloque e cause desconforto vaginal. Há casos em que é possível sentir a malha saindo pela vagina ou pela uretra. Isso pode causar dor vaginal, principalmente durante as relações sexuais, e infecções.

Nos casos de infecção, a dor está associada a corrimento. Dependendo da cirurgia, pode ainda causar problemas intestinais e urinários.

Menopausa

A dor no pé da barriga com corrimento aquoso e transparente pode acontecer depois da menopausa devido a um processo inflamatório. As mudanças hormonais que ocorrem nessa fase podem ser a causa.

Entretanto, o mais comum na menopausa é a secura vaginal. Ela também pode levar à dor no pé da barriga, especialmente durante as relações sexuais.

Presença de corpo estranho na vagina

O corpo pode reagir com dor e corrimento à presença de um corpo estranho ou produtos colocados na vagina. Exemplos são:

  • Tampão vaginal (diafragma)
  • Preservativo: se for esquecido dentro da vagina
  • Espermicidas
  • Sabonetes íntimos e outros produtos para higiene íntima
  • Lubrificantes

Quando uma criança se queixar de dor no pé da barriga com corrimento, ela pode ter colocado algo no interior da vagina. Essa possibilidade precisa ser avaliada especialmente nesses casos.

Câncer

Quando o câncer vaginal causa sintomas, os mais comuns são:

  • Sangramento vaginal depois das relações sexuais ou após a menopausa
  • Corrimento aquoso, com sangue / rosado ou com cheiro ruim
  • Dor no pé da barriga ao urinar ou vontade frequente de urinar
  • Problemas intestinais

Não é comum que o câncer cause sintomas. Todos esses sintomas podem estar associados a outros problemas de saúde.

Há outras causas para a dor no pé da barriga e corrimento que não sejam os problemas ginecológicos?

Em algumas situações, o corrimento pode ser originado por problemas da bexiga ou nos intestinos. Ele pode estar associado à dor abaixo do umbigo em alguns casos de infecção urinária, câncer de bexiga ou de intestino.

Preste atenção para saber se o corrimento está saindo da vagina. Você pode percebe isso observando:

  • O local que fica manchado no absorvente ou protetor de calcinha
  • Se o corrimento só sai quando você vai ao banheiro para urinar
  • Se o corrimento só sai com as fezes
Preciso procurar um médico?

Sim, pois a maior parte das causas de dor no pé da barriga e corrimento precisam de tratamento.

O médico vai fazer algumas perguntas para investigar as possíveis causas. Depois, vai examinar a parte de fora da vagina e a vagina. Pode colher uma amostra do corrimento para investigar infecções ou pedir outros exames para saber qual é o tratamento indicado para o seu problema.

Você pode querer ler também:

Dor no pé da barriga: o que pode ser?

Corrimento branco, o que pode ser?

Corrimento vaginal: significado das cores do corrimento (branco, amarelado, cinza, esverdeado, marrom, vermelho, rosa)

Referências:

Transvaginal synthetic mesh: Management of exposure and pain following pelvic surgery. UpToDate

Endometriosis: Pathogenesis, clinical features, and diagnosis. UpToDate

Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate

Pelvic inflammatory disease: Pathogenesis, microbiology, and risk factors. UpToDate

Patient education: Vaginal discharge in adult women (Beyond the Basics). UpToDate

Patient education: Vaginal cancer (The Basics). UpToDate

12 Sintomas de Ansiedade (mentais e físicos) que você deve conhecer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pessoa com ansiedade apresenta sintomas psicológicos como medo, preocupação excessiva na maior parte do tempo, angústia e sintomas físicos como palpitação, tremores e suor frio.

É uma doença que dura em média 6 meses, ou mais, e está associada ao aumento da tensão.

A ansiedade não deve ser desvalorizada e o paciente precisa ser acompanhado por um psicólogo e/ou psiquiatra para um tratamento adequado.

Sintomas de ansiedade

De forma geral, a ansiedade se manifesta como uma combinação de sintomas mentais e físicos, podendo ainda provocar pensamentos catastróficos e alterações de comportamento.

Sintomas mentais

1. Medo e preocupação excessiva

A dificuldade de parar de se preocupar mesmo em situações nas quais não há motivos para isso, é um dos sintomas chave do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Neste caso, acontece a formação de pensamentos involuntários, antecipando acontecimentos ou preocupações futuras que podem nem acontecer.

2. Irritabilidade

É comum que pessoas com transtornos ansiosos se sintam mais irritadas, o que costumam referir como “nervos à flor da pele”. Qualquer pequena frustração ou desapontamento é sentido de forma intensa e pode desencadear reações explosivas.

3. Formigamento

A dormência ou formigamento no rosto, lábios ou nos braços pode ocorrer devido à liberação de neurotransmissores. O sintoma traz mais angústia, pois pode ser confundido com o início de um infarto ou derrame, levando grande parte desses pacientes a uma emergência.

4. Desânimo, desinteresse

A falta de ânimo e de interesse por coisas antes prazerosas é um sintoma bastante comum na ansiedade.

5. Alterações no sono

A insônia é outro sintoma chave, pois a ansiedade e tensão, não permitem que ao deitar-se para dormir, a pessoa consiga se desligar, mesmo que momentaneamente. É comum, nesse momento, os episódios de pensamentos ruins, sentimento de angústia e preocupações em relação ao futuro. Pode até acontecer da pessoa adormecer devido ao cansaço extremo, porém o sono é fragmentado, acaba por acordar no meio da noite pensando em “coisas que tenho que fazer ou resolver”.

Sintomas físicos

Além dos sintomas mentais, pessoas com ansiedade podem apresentar os seguintes sintomas físicos:

6. Palpitação;

7. Tremores;

8. Suor frio;

9. Tensão muscular;

10. Sensação de pressão ou aperto no peito;

11. Falta de ar, respiração ofegante e

12. Dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), por espasmo do esofagiano.

O que é ansiedade?

A ansiedade pode representar uma reação emocional natural a diversas situações da vida, boas e ruins, e representa ainda um sinal de alarme ao organismo.

Esse sentimento passa a ser considerado um transtorno mental, quando o mecanismo de proteção se encontra desregulado e provoca respostas exageradas e prolongadas, a determinadas emoções.

O transtorno de ansiedade generalizado se caracteriza pelo medo excessivo, associado a tensão e com uma duração de pelo menos seis meses consecutivos, ou até mais.

Além disso, o transtorno causa um desconforto importante, prejuízo no desempenho social, profissional e/ou desenvolvimento das atividades da nossa vida diária.

Tratamentos para o transtorno de ansiedade

O tratamento depende das condições de saúde do paciente, do tipo de ansiedade e intensidade dos sintomas. No entanto é fundamental ser feito em conjunto, combinando as seguintes terapias:

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo específico de terapia que trabalha cada um dos componentes da ansiedade - sintomas físicos, pensamentos e comportamentos – para que a pessoa possa viver no presente, no aqui e agora antecipando com menos frequência os seus pensamentos sobre o futuro.

Terapia medicamentosa

Quadros mais graves de transtorno de ansiedade são tratados com medicamentos. Podem ser utilizados medicamentos que tem como função aliviar os sintomas de ansiedade rapidamente como os benzodiazepínicos, bastante úteis no início do tratamento.

Medicamentos de longo prazo que atuam regulando os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores vinculados às respostas exageradas de ansiedade também podem ser usados. São exemplos desses medicamentos, os antidepressivos e antipsicóticos, com excelente resposta no tratamento desses transtornos.

Atividade física

A prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos, ajudam a reduzir a ansiedade pela produção de endorfina e outros hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

Estilo de vida saudável

Adotar uma alimentação saudável e uso de probióticos, já demonstraram auxiliar no tratamento da ansiedade. A nossa flora intestinal está bastante associada a produção de serotonina.

Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, reduz a dependência e depressão do sistema nervoso, contribuindo para uma melhora dos sintomas de ansiedade.

O cigarro também parece contribuir para os sintomas de palpitação e dor no peito, sendo recomendado que procure ajuda para abandoná-lo.

Terapia alternativas

A meditação, yoga e outras terapias alternativas comprovadamente auxiliam na manutenção da atenção e do foco, além de trabalhar os pensamentos por meio da prática de exercícios respiratórios.

Portanto, hoje é considerada um dos componentes de tratamento para as crises de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizado.

Ansiedade tem cura?

Sim, embora seja um tratamento difícil e por vezes demorado, a ansiedade pode alcançar a cura. Lembrando que o tratamento para ser eficaz, deve ser um tratamento conjunto.

Não existe um medicamento que assegure a cura de maneira isolada. Para chegar ao objetivo é preciso um comprometimento rigoroso do paciente com os seus terapeutas.

O tratamento mais adequado é a associação das medicações, com a terapia e atividades físicas regulares, além de adotar hábitos de vida saudáveis.

Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure um psiquiatra. Não utilize ansiolítico e antidepressivos sem orientação.

Entenda melhor sobre esse transtorno no artigo: Crise de ansiedade: o que é, como identificar os sintomas e o que fazer

Referências:

  • Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
  • Alexander Bystritsky et al.; Complementary and alternative treatments for anxiety symptoms and disorders: Physical, cognitive, and spiritual interventions. UpToDate. Jun 05, 2019.
  • Alexander Bystritsky,, et al.; Pharmacotherapy for generalized anxiety disorder in adults. UpToDate. Sep 17, 2019.
Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.

O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.

Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.

1. Inflamação no útero

A inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.

Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.

As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.

2. Cólica menstrual

A cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).

A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.

3. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.

Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.

O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.

4. Miomas

Os miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.

O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.

5. Endometriose

Endometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.

O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.

6. Adenomiose

Adenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.

Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).

7. Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.

Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.

Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?

O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.

Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.

Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alerta

Alguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:

  • Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
  • Sangramento vaginal intenso,
  • Dor intensa no útero,
  • Febre,
  • Tonturas e
  • Desmaios.

Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.

Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:

Dor pélvica na mulher, o que pode ser?

Quais os sintomas de inflamação no útero?

Dor no pé da barriga pode ser gravidez?

Dor no pé da barriga: o que pode ser?

Referências

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.

Loratadina: para que serve, quem deve tomar e como tomar
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Loratadina® é um anti-histamínico, indicado para o alívio dos sintomas de alergias, principalmente nos casos de alergia de pele e respiratória, como a rinite alérgica e congestão nasal.

A medicação pode ser comprada sem receita, porém algumas apresentações vêm associadas a outra substância, como, por exemplo, a pseudoefedrina no Claritin D®, a qual possui contraindicações absolutas.

Por isso antes de tomar um antialérgico, converse com o seu médico, informe os seus sintomas e todas as medicações que faz uso, para evitar uma interação medicamentosa e efeitos colaterais indesejados.

A loratadina® não possui corticoide e não tem como efeito colateral, o aumento de peso.

Para que serve?

A medicação é indicada para reações alérgicas, reduzindo os seguintes sintomas:

  • Coceira no nariz,
  • Tosse seca,
  • Espirros,
  • Coriza, congestão nasal,
  • Lacrimejamento e
  • Alergias de pele em geral.
Como tomar Loratadina®?

O medicamento pode ser encontrado em comprimidos e na forma de xarope, sempre uma vez ao dia, nas doses prescritas pelo médico.

A dosagem varia de acordo com a idade, peso e condições de saúde de cada pessoa.

Loratadina provoca sono?

Na maioria das vezes não provoca sono, porque a sua composição praticamente não age no sistema nervoso central. No entanto, devido à ação anti-histamínica, algumas pessoas podem referir uma discreta sonolência.

A idade, quantidade de medicamentos que faz uso e hábitos de vida, interferem nessa resposta.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns são de boca seca, náuseas, vômitos, cansaço, sensação de agitação e dor de estômago.

Contraindicações
  • Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de Loratadina®;
  • Pessoas com asma ou bronquite;
  • Pessoas com problemas nos rins ou fígado;
  • Crianças menores de 12 anos;
  • Mulheres grávidas ou amamentando.

Não utilize qualquer medicamento sem orientação médica.

No caso de palpitação, dor de cabeça intensa e desorientação, pare a medicação e procure imediatamente uma emergência!

Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?

Testes de gravidez caseiros funcionam mesmo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O teste de farmácia é o único teste caseiro confiável.

Outros métodos utilizados como o teste com água sanitária, pasta de dente, sal, vinagre e fervura da urina, entre outros, são testes sem base científica e com medidas subjetivas, por isso não são considerados confiáveis.

Os testes de gravidez pesquisam a presença do hormônio beta HCG, presente apenas durante uma gravidez. O hormônio pode ser identificado na urina ou no sangue.

1. Teste da água sanitária ❌

O teste consiste em colocar em um recipiente urina e água sanitária. Se borbulhar ou formar espuma ...

Não funciona! Problema específico do teste: a urina é composta por ureia e quantidades variáveis de amônia. A reação destas substâncias ao contato com o hiplocloridrito de sódio (água sanitária), poderá provocar a produção de gás clorídrico. É a presença deste gás que forma as bolhas que se observa no teste. Esta reação não tem nenhuma relação com a presença do HCG na urina. Inclusive, as borbulhas já foram detectadas em mulheres grávidas, não grávidas e até mesmo em homens. Portanto, é um teste que não detecta gravidez.

2. Teste do vinagre ❌

Teste consiste em misturar, em um recipiente, urina e vinagre. Se esta mistura mudar de cor...

Não funciona! Problema específico do teste: urina e vinagre são soluções ácidas, portanto não ocorrerá na mistura nenhuma reação. Isto não é conclusivo como teste de gravidez.

3. Teste de fervura da urina ❌

Teste consiste em colocar a urina para ferver em uma panela de alumínio. Se ao ferver, a urina apresentar aspecto...

Não funciona! Problema específico do teste: A concentração da urina interfere no resultado deste teste. Se a urina estiver concentrada as substâncias presentes atingirão, durante a fervura, diferentes temperaturas. É isto que faz com que se pareça com nata. Se por outro lado, a urina estiver diluída, ou seja, tiver maior concentração de água, ferverá parecido com água.

4. Teste da agulha ❌

Teste que consiste em colocar uma agulha nova em um copo plástico e depois adicionar urina. Aguarde 8 horas. Após este período...

Não funciona! Problema específico do teste: A concentração da urina influencia no resultado do teste. Se estiver mais concentrada, a agulha muda de cor mais rapidamente. Bastam algumas horas apenas para que isto aconteça.

5. Teste do cotonete ❌ ⚠️

Teste que consiste na introdução de um cotonete limpo no canal vaginal até que ele encoste no colo do útero. O objetivo e verificar se há na secreção colhida...

Não funciona e é perigoso! Problema específico do teste: ao tocar o colo do útero, o cotonete pode causar ferimentos ou infecção local, extremamente perigoso e pode causar até infertilidade na mulher.

Além disso, pode ter no cotonete não somente a secreção do colo uterino, como também secreção do canal vaginal.

6. Teste com pasta de dente ❌

Teste que consiste em reservar um pouco de urina em um copo plástico e adicionar à urina um pouco de creme dental branco. Se a mistura apresentar...

Não funciona! Problema específico do teste: por não saber as substâncias presentes da pasta de dente e por sofrer alterações em função da concentração da urina, não é um teste confiável.

7. Teste com sal ❌

Teste que consiste em coletar um pouco de urina e adicionar pitadas de sal. Se apresentar um aspecto de...

Não funciona! Problema específico do teste: o sal em contato com a urina pode causar precipitação de proteínas, que na gravidez estão em maior número, mas também varia em função da concentração da urina, por isso não é um teste confiável.

8. Teste da coca-cola ❌

Teste consiste em colocar uma amostra de urina em um copo americano de coca-cola. Se ocorrer a formação...

Não funciona! Problema específico do teste: urina e coca-cola são dois líquidos ácidos e, junto com o gás da coca-cola, o efeito de borbulhas é potencializado.

9. Teste de farmácia ✅

Entre os testes de gravidez que podem ser feitos em casa, o teste de farmácia é o único capaz de detectar a presença do beta HCG, hormônio específico da gravidez.

Apesar de ser bastante fidedigno, recomenda-se utilizar um teste de farmácia para a detecção da gravidez após um atraso de 8 a 15 dias da menstruação. Isto possibilita que uma maior concentração de hormônio na urina e torna mais eficaz o resultado do exame.

Resultado Negativo: verifica-se a presença de apenas um tracinho. Resultados Positivos: observa-se a presença de dois tracinhos; mesmo se um deles for em cor mais clara.

Quando feito antes do atraso menstrual, o deste poderá apresentar um resultado falso-negativo, pois a baixa concentração de beta HCG na urina ainda não é suficiente para reagir com as substâncias presentes no exame.

Os testes de farmácia não são todos iguais. Alguns deles são mais sensíveis e, por isto, capazes de identificar a gestação no primeiro dia de atraso menstrual. Cada fabricante orienta os procedimentos para o uso do teste. Portanto, antes de fazer leia as instruções e dê preferência à primeira urina da manhã, uma vez que esta concentra uma quantidade mais elevada de beta HCG.

Veja mais: teste de farmácia de gravidez é confiável?

Por que os testes caseiros de gravidez não são eficazes?

Com a exceção do teste de farmácia, nenhum dos testes caseiros de gravidez funcionam e nem tampouco são eficazes por alguns motivos:

  • Nenhum dos testes é capaz de detectar a presença do beta HCG na urina;
  • Nestes testes caseiros os recipientes usados são inadequados, pois não passam por nenhum tipo de esterilização. As mulheres comumente utilizam copos de vidro, de plástico, cerâmica ou acrílico, materiais que alteram a composição do conteúdo.
  • Qualquer pequena alteração na concentração da urina ou de um reagente, podem alterar completamente o resultado de um teste.
  • Nos testes caseiros não há concordância entre as quantidades de urina e, por exemplo, a quantidade de água sanitária. Para afirmar que estes testes, de fato, funcionam, as pessoas precisam saber a dosagem correta para a água sanitária ou para outras substância e para a urina no frasco. Além disso os regentes deveriam ser capazes de identificar a presença de beta HCG.
  • No início da gravidez, as características da urina das mulheres grávidas são praticamente as mesmas da urina de uma mulher não grávida. A diferença está na presença e concentração do hormônio HCG, que é bastante baixa nos primeiros dias. Mesmo se estes testes tivessem alguma base científica, dificilmente eles seriam capazes de detectar concentrações tão baixas de hormônio.

Para detecção da gravidez, as únicas alternativas seguras e confiáveis são o exame de urina efetuado por testes de farmácia e o exame de sangue. Ambos são capazes de detectar a presença do hormônio beta HCG. Entres estes dois testes, o exame de sangue é ainda mais eficaz.

Após a detecção da gravidez, procure um(a) ginecologista para iniciar o pré-natal.

Leia mais:

8 causas de diarreia com sangue e como tratar
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A diarreia com sangue costuma ocorrer na presença de infecção intestinal (gastroenterite), junto com dor na barriga e febre. No entanto, pode acontecer também na presença de vermes, úlceras, inflamação, diverticulite, nos casos de tumor ou como efeito colateral de certos medicamentos.

O sangramento tem uma coloração mais escura e um cheiro forte, por ser parcialmente digerido na passagem pelo intestino. Já nos casos de sangue vivo, as causas mais comuns são as feridas no ânus e hemorroidas.

O tratamento varia de acordo com a causa e gravidade dos sintomas, mas na maioria das vezes, a presença de sangue nas fezes é um sinal de alerta, por isso deve ser avaliado por um médico.

1. Gastroenterite

As infecções intestinais podem ser causadas por vírus e bactérias por meio da ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Geralmente, as infecções bacterianas são mais intensas e as mais comuns são causadas pela Escherichia coli e Shigella spp.

Os sintomas incluem diarreia sanguinolenta, dor abdominal intensa e febre. No caso da Shigella spp., também vem acompanhada de muco nas fezes. A infecção dura em torno de 5 a 7 dias.

O tratamento é feito com medicamentos para dor e antibióticos. Neste período, você deve ingerir alimentos de fácil digestão, de preferência cozidos, e pode utilizar alimentos ou suplementos probióticos que ajudarão a reequilibrar a sua flora intestinal.

Não utilize medicamentos para evitar a diarreia, pois isto pode piorar o quadro. Apesar de incômoda a diarreia é uma forma de o nosso próprio organismo eliminar as bactérias.

2. Parasitas intestinais (vermes)

A presença de parasitas ou vermes intestinais pode provocar diarreia com sangue, especialmente, se existem muitos vermes no intestino (carga parasitária alta). Nestes casos, é comum que você tenha também sensação de inchaço e dor na barriga, náuseas, vômitos, falta de apetite e perda de peso.

O tratamento é simples e feito com medicamentos específicos para o tipo de verme que está causando a infecção. Pode ser necessário realizar um exame de sangue e/ou fezes para verificar o grau da verminose.

Além do uso do medicamento indicado conforme orientação médica, é importante que você se alimente de forma adequada e priorize alimentos que possam recompor a flora intestinal como iogurtes e leites fermentados.

3. Doença de Crohn e colite ulcerativa

Nas doenças inflamatórias, o intestino fica inflamado e geralmente leva a dor abdominal e diarreias recorrentes (diarreia que cessa, mas volta). Os dois tipos principais de doenças inflamatórias intestinais são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Embora seja difícil de diferenciar as duas doenças, algumas características são típicas:

  • Doença de Crohn: afeta qualquer parte do trato digestivo e o paciente apresenta diarreia crônica e dor abdominal.
  • Colite ulcerativa: afeta quase sempre somente o intestino grosso e pessoa sente episódios intermitentes (que vai e volta) de dores abdominais e diarreia sanguinolenta.

A doença de Crohn e a colite ulcerativa ainda não têm cura, mas medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides e antibióticos são utilizados, de acordo com a avaliação médica, para aliviar os sintomas.

A alimentação saudável rica em fibras e com baixo teor de gordura ajudam a reduzir as crises de dor e diarreia. Além disso, controlar o estresse, praticar atividade física regularmente, exercícios de respiração e a meditação podem ser importantes aliados.

4. Diverticulite

A diverticulite é uma inflamação ou infecção dos divertículos, bolsas em formato de balão que se localizam no intestino e que retém pequenas quantidades de fezes.

Os sintomas variam de acordo com a gravidade da doença e incluem: diarreia com sangue, dor abaixo do umbigo (principalmente do lado esquerdo do abdome), febre, náuseas e vômitos. Mais raramente pode apresentar também certa dificuldade de urinar.

Nos casos mais leves, a diverticulite pode ser tratada com analgésicos, antibióticos e alimentação leve. Entretanto, nos casos mais graves pode ser necessário uma cirurgia de urgência. Por este motivo, se você perceber sintomas de diverticulite, procure uma emergência hospitalar.

5. Úlcera gástrica

A úlcera gástrica é uma ferida no revestimento do estômago ou na parte inicial do intestino que provoca sensação de dor e queimação na região superior do abdome, que corresponde à localização do estômago.

Quando não tratadas, as úlceras podem se agravar e causar sangramento volumoso, com risco de complicações como óbito, devido à hemorragia. A diarreia é caracterizada por fezes pastosas, de cor muito escura, quase negras, cheiro forte e aspecto brilhoso. Pode haver ainda, vômitos com sinais de sangue.

Trata-se de uma emergência médica, na suspeita de úlcera gástrica procure um serviço de emergência. O tratamento é feito por endoscopia e quando não for possível, cirurgia de urgência.

6. Câncer de intestino

A presença de um câncer de intestino pode provocar sangramento e, por vezes, diarreia com sangue. Entretanto, é possível que o sangramento ocorra em pouca quantidade e não seja percebido.

Por este motivo, fique também atento aos seguintes sintomas: fezes em fita (fezes finas), constipação, dor abdominal, anemia e emagrecimento.

Nestes casos, é importante procurar atendimento de um médico de família, clínico geral ou proctologista. Provavelmente será solicitada uma colonoscopia para avaliar o seu intestino, efetuar o diagnóstico e definir o melhor tratamento.

7. Uso de medicamentos

Medicamentos como anti-inflamatórios e antibióticos podem desencadear diarreia sanguinolenta, como efeito colateral. Os antiinflamatórios estão ainda relacionados com formação de úlceras ou piora dessas feridas.

Sendo assim, não deve ser usado em pacientes sabidamente portadores de feridas no estômago.

Neste caso, na presença de diarreia sanguinolenta após o início de um novo tratamento, entre em contato imediatamente com o médico que o prescrever a medicação, para avaliar a suspensão ou troca da medicação

8. Hemorroidas

A hemorroida não é exatamente uma causa de diarreia com sangue, mas é uma causa comum de sangue vivo nas fezes, em casos de diarreia frequente.

Neste caso, o sangue é vermelho vivo, visto que o problema está bem próximo da saída das fezes, e por isso não passou por processo de digestão. O sangramento costuma ser em pequena quantidade e está presente quando a higiene é feita com papel higiênico.

O tratamento pode ser local, através de banho de assento, pomadas cicatrizantes e supositórios, ou cirúrgica, nos casos de hemorroida volumosa ou sangramento frequente. O proctologista é responsável por avaliar e definir o melhor tratamento.

Quando devo procurar o médico?

Em todos os casos de diarreia com sangue. Na presença desse sintomas, entre em contato imediatamente com um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista, especialmente os casos associados aos seguintes sinais:

  • 3 ou mais episódios de diarreia com sangue (no mesmo dia ou mesma semana)
  • Vômito com sangue vivo ou escuro
  • Febre acima de 38,0oC
  • Calafrios
  • Suor frio
  • Pele pálida
  • Rigidez no abdome
  • Dificuldade de respirar
  • Desmaio

Estes sinais indicam sangramento intenso que coloca a sua vida em risco. Por este motivo, procure o mais rapidamente possível uma emergência hospitalar.

Não utilize medicamentos sem orientação médica.

Para saber mais sobre sangue nas fezes, leia também

Referências

  • Federação Brasileira de Gastroenterologia
Pressão 11x6 é normal? O que fazer?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 11x6 é considerada normal. Mas quando apresenta sintomas como cansaço, sonolência ou tontura, ela é considerada baixa.

Quando a pressão baixa causa sintomas e é recorrente, é necessário consultar um médico de família ou cardiologista para saber qual é a causa e evitar problemas como quedas ou desmaios. Beber mais água pode ajudar em alguns casos. Para quem é hipertenso e faz tratamento, o ajuste de dosagem e da quantidade de medicamentos pode ser necessário para diminuir o risco de ter tais problemas.

Como a obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para desenvolver a hipertensão, emagrecer pode ajudar no controle da pressão arterial. Por isso, especialmente no caso de perda de peso, pode ser necessário um ajuste nas doses ou na quantidade de medicamentos usados no tratamento da hipertensão.

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Referências:

He J, Whelton PK, Appel LJ, Charleston J, Klag MJ. Long-term effects of weight loss and dietary sodium reduction on incidence of hypertension. Hypertension. 2000; 35(2): 544-9.

Sim JJ, Zhou H, Bhandari S, Wei R, Brettler JW, Tran-Nguyen J, Handler J, Shimbo D, Jacobsen SJ, Reynolds K. Low Systolic Blood Pressure From Treatment and Association With Serious Falls/Syncope. Am J Prev Med. 2018 Oct;55(4):488-496. doi: 10.1016/j.amepre.2018.05.026. Epub 2018 Aug 23.

Bromfield SG, Ngameni CA, Colantonio LD, Bowling CB, Shimbo D, Reynolds K, Safford MM, Banach M, Toth PP, Muntner P. Blood pressure, antihypertensive polypharmacy, frailty and risk for serious fall injuries among older treated adults with hypertension. Hypertension. 2017 August ; 70(2): 259–266.