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Quais as causas de sangue nas fezes?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As causas de sangue nas fezes variam de acordo com o distúrbio causador e com a intensidade do sangramento.

Fezes com coloração escura e com um cheiro forte, podem indicar a presença de um sangramento do sistema digestivo alto (boca, esôfago, estômago e duodeno). Também podem estar presentes outros sinais e sintomas associados como pressão baixa (hipotensão), pulso acelerado (taquicardia) e palidez cutânea.

Fezes acompanhadas de sangue com coloração vermelho vivo indicam sangramento mais próximo das regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso, reto e ânus. Esse tipo de sangramento também pode ser identificado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico após a limpeza do ânus.

Porém, existe o exame de sangue oculto nas fezes, que é um teste de laboratório que identifica quantidades muito pequenas de sangue nas fezes. Nesses casos, o sangue normalmente não é visível a olho nu.

Esse tipo de exame é utilizado no rastreio de pólipos intestinais, que são consideradas lesões pré-cancerígenas.

O exame de sangue oculto nas fezes é realizado através da coleta de uma pequena amostra de fezes feita pela própria pessoa, para depois ser analisada em laboratório. Pode ser feito de duas formas: uma delas necessita de uma dieta específica que deve ter início de 3 a 5 dias antes do exame, enquanto que a outra forma não precisa de dieta especial.

Em caso de presença de sangue nas fezes, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista para uma avaliação detalhada, definição do diagnóstico e acompanhamento do tratamento indicado para seu caso.

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Sangue oculto nas fezes para que serve e como entender os resultados

Quais são os sintomas da sinusite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas da sinusite são dor e sensação de peso ou pressão no rosto.

Dependendo da causa, pode haver também outros sintomas associados, como: espirros, tosse, obstrução nasal, coriza (nariz escorrendo), dor de cabeça, mau hálito, cansaço, diminuição do paladar e do olfato, febre e sensação de muco na garganta.

Os sintomas da sinusite são muito semelhantes com os sintomas de gripes e resfriados. Porém, nas sinusites, o tempo de duração é superior a 10 dias e o quadro não melhora. Além disso, a dor na face é localizada sobretudo ao redor do nariz e atrás dos olhos e piora ao andar ou inclinar a cabeça para baixo.

Os sintomas da sinusite aguda desaparecem em até 4 semanas, enquanto na sinusite crônica os sintomas permanecem por mais tempo.

Quais são os sintomas da sinusite bacteriana?

Na sinusite bacteriana, pode haver tosse, febre, mau hálito, cansaço, secreção nasal purulenta e falta de apetite. Durante a noite, a tosse pode piorar bastante, sobretudo nas crianças.

Outro sinal característico da sinusite bacteriana é a presença de mais secreção em uma das narinas, que pode ainda sair misturada com pus. O inchaço e a vermelhidão nas pálpebras também podem estar presentes, bem como vômitos e alterações na visão.

Os sintomas desse tipo de sinusite podem ser graves desde o início ou serem leves e piorar progressivamente em dias.

Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda. A diferença está na duração e na gravidade dos mesmos. Na sinusite crônica, os sintomas persistem por mais de 12 semanas consecutivas, mesmo que a pessoa esteja fazendo algum tipo de tratamento. Por outro lado, a sinusite aguda pode curar-se espontaneamente em poucos dias.

O seu sintoma mais característico, assim como a aguda, é a dor na face (atrás dos olhos e ao redor do nariz). A dor facial surge principalmente quando a pessoa anda ou abaixa a cabeça.

Geralmente, a sinusite crônica está associada a desvio de septo ou à presença de pólipos nasais. Tanto um como o outro obstrui a comunicação entre os seios paranasais, o que torna a cura da sinusite mais difícil, contribuindo assim para que a doença fique crônica.

O que é sinusite?

A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, que são cavidades aeradas localizadas no rosto. Essa inflamação pode ser de causa infecciosa (num quadro gripal, por exemplo), alérgica (nas rinites ou rinossinusites) ou traumática (em caso de diferenças de pressão, como em viagens de avião ou mergulhos).

Os seios da face normalmente produzem uma quantidade de muco, que é constantemente drenada através de canais que desembocam na cavidade nasal. Esse muco serve para proteger as vias respiratórias.

Durante o quadro de sinusite, essa quantidade de muco aumenta muito, o que pode obstruir a drenagem, deixando os seios bloqueados e cheios de muco. Isso pode provocar infecção, dor e sensação de peso no rosto.

Com o passar do tempo, o muco pode se infectar, levando à sinusite bacteriana, que exige tratamento específico com antibióticos.

A sinusite também pode ser uma complicação da rinite alérgica, uma vez que a alergia deixa a mucosa nasal inflamada, o que obstrui os seios paranasais, dificultam a drenagem, oferecendo uma condição propícia para a proliferação de bactérias.

Quais as causas da sinusite?

Em geral, qualquer condição que dificulte a drenagem da secreção nasal, favorecendo o seu acúmulo, pode causar infecção e obstrução dos seios paranasais, levando à sinusite.

As alergias de origem respiratória são uma causa frequente de sinusite. Muitas vezes, as reações alérgicas são causadas por pó, polens e pelos de animais.

Outras causas desencadeantes de sinusite podem incluir clima frio, umidade, traumatismos do nariz, mudanças bruscas de pressão, poluição, fumaça de cigarro, higiene inadequada do nariz, desvio do septo nasal, uso de descongestionantes nasais em excesso e natação.

Qual é o tratamento para sinusite?

O tratamento da sinusite depende da sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos orais, como os antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, ou tópicos como os descongestionantes nasais, além de sprays nasais com solução salina.

A cirurgia pode ser indicada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou quando não é possível tratar a obstrução dos seios paranasais de outra maneira.

O tratamento da sinusite crônica é importante para prevenir lesões nos seios nasais. Isso pode incluir: cessação do tabagismo, uso de spray nasal contendo corticoide, lavagem nasal com solução salina ou uso de corticoide oral.

A definição da melhor proposta terapêutica deve ser feita e acompanhada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista.

Saiba mais em:

Sinusite tem cura?

Pressão 13x10 é perigosa?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 13x10 é um valor ligeiramente aumentado. Isso porque a pressão é considerada normal quando as medidas realizadas em consultório são menores ou iguais a 12x8.

Uma medida isolada em que a pressão dê 13x10 pode acontecer no caso de ansiedade ou até por comer algo mais salgado, por exemplo. Porém, quando o valor se repete recorrentemente, isso pode sinalizar que se está desenvolvendo um quadro de pré-hipertensão. Pessoas com pré-hipertensão têm maior probabilidade de se tornarem hipertensas e de desenvolverem problemas cardiovasculares.

A pré-hipertensão não é tratada com medicamentos, sendo recomendado adotar uma dieta com menos sal e fazer exercício físico regularmente (ao menos 20 minutos de caminhada 3 vezes na semana). Isso ajuda a reduzir a pressão arterial e evita o desenvolvimento de hipertensão.

Leia também:

Referência:

7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 10

Pressão 15x10 é perigoso?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 15x10 é considerada alta, mas nem sempre é perigosa.

Se sua pressão costuma estar normal e deu 15x10 em uma só medição, isso não é grave e pode ter acontecido por ansiedade ou por ter comido algo mais salgado.

Porém, se a pressão estiver 15x10 frequentemente, isso já pode indicar alguma situação mais séria, como a hipertensão, que pode ter complicações perigosas, se não for tratada.

Para saber se tem hipertensão, consulte um médico de família ou um cardiologista. Caso o diagnóstico de hipertensão seja confirmado, o médico irá investigar a causa e indicar o tratamento mais adequado.

Leia também:

Referências bibliográficas:

7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 1-11.

Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.

A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.

As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.

Urticária Quais são as causas da urticária?

A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.

Há ainda as urticárias:

  • Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
  • Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
  • Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
  • Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
  • Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
  • Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
Quais são os sinais e sintomas da urticária?

O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.

Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.

Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.

Como é feito o diagnóstico da urticária?

O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.

Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.

Qual é o tratamento para urticária?

O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.

O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.

Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Leia mais sobre o assunto em:

Urticária é contagiosa?

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O que é impige (tinea), o que provoca e como tratar?

O que é a faringite e qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A faringite é uma infecção na garganta que pode ser causada por vírus ou bactérias. A faringe é a região da garganta que fica entre o nariz e a laringe, onde se localizam as cordas vocais. Sua localização faz com que, de certa forma, faça parte da transição entre o sistema respiratório e digestivo.

A principal forma de transmissão da faringite é através do contato direto com secreções nasais e respiratórias eliminadas por uma pessoa infectada. Após um período de incubação de 1 a 3 dias, os sintomas da faringite começam a se manifestar.

Faringite Quais são os sintomas da faringite viral e bacteriana? Faringite viral

A faringite é mais frequentemente causada por vírus, como nos resfriados comuns. Os seus sinais e sintomas incluem dor, ardência e irritação na garganta, dificuldade para engolir, febre baixa, mal-estar e indisposição.

Faringite bacteriana

Quando a faringite é causada por bactérias, além da dor e da sensação de ardência e irritação na garganta, indisposição e mal-estar, há também a presença de secreção purulenta na garganta e eventualmente de petéquias (pontinhos vermelhos) no palato.

A febre pode ser mais elevada e os gânglios linfáticos ou linfonodos do pescoço podem estar aumentados. Os linfonodos são estruturas do sistema linfático que aparentam ser pequenos caroços e são responsáveis pelo combate local às infecções.

A faringite pode se agravar e trazer complicações como otite, sinusite ou ainda formação de abscesso ao redor das amígdalas.

Qual é o tratamento para faringite viral?

O tratamento da faringite viral é feito com medicamentos anti-inflamatórios e antitérmicos (medicamentos para baixar a febre). O objetivo do tratamento da faringite viral é aliviar os sintomas, controlando a inflamação, a dor e a febre.

Dentre os remédios usados no tratamento da faringite viral estão os anti-inflamatórios nimesulida®, o diclofenaco® e o ibuprofeno®. As faringites causadas por vírus tendem a curar-se espontaneamente em poucos dias.

Qual é o tratamento para faringite bacteriana?

Na faringite bacteriana, o tratamento é feito com remédios antibióticos, como penicilina®, eritromicina® e amoxacilina®. Os medicamentos são administrados por via oral ou injeção. Os sintomas geralmente melhoram 48 horas depois do início do antibiótico.

Contudo, mesmo após a melhoria dos sintomas, o tratamento com antibióticos deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico. Geralmente, o uso de antibióticos é mantido durante 7 a 10 dias.

Suspender o tratamento da faringite bacteriana antes do tempo pode trazer sérias complicações, uma vez que as bactérias podem se tornar resistentes à medicação e causar recaídas ou outras infecções.

Além dos antibióticos, também são usados medicamentos para controlar a dor e a febre, como a dipirona® e o paracetamol®.

A dor de garganta também pode ser aliviada com pastilhas ou gargarejos com água morna e sal.

Existe algum remédio caseiro para faringite?

Um remédio caseiro que ajuda a aliviar a dor da faringite é o gargarejo com água morna e sal. Além de limpar a garganta, os gargarejos ajudam a remover o muco que se forma por causa do pus, no caso da faringite bacteriana.

Para fazer o gargarejo, misture:

  • Uma (01) colher chá rasa de sal
  • Um (01) copo de água morna

O gargarejo deve ser feito durante 1 a 2 minutos e repetido pelo menos 3 vezes ao dia.

Vale lembrar que o uso de vinagre ou limão no gargarejo é contraindicado, pois a acidez pode deixar a garganta ainda mais irritada.

Também é importante ressaltar que os gargarejos apenas auxiliam no alívio da dor, já que não tratam a causa da infecção ou da inflamação. Por isso, não substituem os medicamentos.

Para diagnosticar a causa da faringite e o seu tratamento adequado é necessária a avaliação médica e em alguns casos, quando a faringite é frequente ou prolongada, podem ser necessários exames laboratoriais para auxiliar na identificação da sua causa e do melhor tratamento.

O médico clínico geral, pediatra, médico de família ou otorrinolaringologista podem diagnosticar e tratar adequadamente a faringite.

Caroço na virilha, qual médico procurar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.

Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.

É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.

Leia também:

O que pode causar íingua na virilha?

Bolinhas vermelhas na virilha, o que pode ser?

Pressão 11x8 é perigosa ou normal?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pressão 11x8 é considerada normal para a maioria das pessoas. No entanto, essa pressão pode ser considerada baixa se você apresentar mal-estar ou algum sintoma, como:

  • Tonturas;
  • Sensação de cansaço ou fraqueza;
  • Visão turva ou escura.

Nesses casos também há maior risco de quedas e desmaios.

Se apresentar sintomas quando a pressão está com valores próximos de 11x8, procure um médico para saber o que está causando o problema. Muitas vezes isso é causado pelo uso de medicamentos para o tratamento de hipertensão.

Leia também:

Referências:

Cautela J, Tartiere JM, Cohen-Solal A, Bellemain-Appaix A, Theron A, Tibi T, Januzzi Jr JL, Roubille F, Girerd N. Management of low blood pressure in ambulatory heart failure with reduced ejection fraction patients. European J Heart Failure. 2020; 22: 1357–65

Procter LD. Hipotensão arterial. Manual MSD.