Uma reação comum para quem está tomando paroxetina é o ganho de peso. O medicamento também pode causar diminuição de apetite, diarreia, vômitos e náuseas.
A paroxetina pode ser indicada para tratar problemas como depressão, transtorno de pânico e transtorno de ansiedade social.
Se precisa tomar paroxetina e não quer engordar, tome cuidado com a alimentação e faça exercícios físicos regularmente. Caso precise de ajuda, procure um nutricionista e um educador físico.
Se quiser saber mais sobre os efeitos que os antidepressivos podem causar, leia também:
- Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?
- O que acontece com homens que tomam paroxetina?
Referência:
Paroxetina. Bula do medicamento.
As cólicas podem ser um sintoma inicial de gravidez, mas também podem ser normais na fase pré-menstrual. Por isso, para tirar a dúvida, o ideal é fazer um teste de gravidez de farmácia. Ele é fácil e confiável. Se confirmar que está grávida, procure um médico de família, um ginecologista ou um obstetra para iniciar o pré-natal quanto antes.
Caso suspeite de gravidez, observe também se existem outros sintomas clássicos, como:
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Náuseas;
-
Vômitos;
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Cansaço ou sonolência.
O aumento das mamas também pode ser outro sinal presente no início da gravidez, mas também pode acontecer no período pré-menstrual.
Quando as cólicas são mais intensas, é importante procurar um médico para saber qual é a causa.
Leia também:
Referências:
Bunce EE, Heine RP. Dor pélvica no início da gestação. Manual MSD.
Engordar é uma reação comum para quem toma Ciclo 21. Outras reações comuns ao tomar o Ciclo 21 que podem justificar o aumento de peso são:
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Retenção de líquidos;
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Aumento das mamas.
O aumento do apetite também é uma reação que pode acontecer, mas não é comum.
Caso ache que está ganhando peso devido ao uso de ciclo 21, consulte o médico que receitou o medicamento para saber o que pode ser feito. Ele pode decidir mudar o medicamento ou encaminhar para uma consulta com um nutricionista ou educador físico.
Para saber mais sobre o assunto, leia também:
Referência:
Ciclo 21. Bula do medicamento.
O câncer normalmente não causa queda de cabelo, tanto nas mulheres como nos homens. Mas existem algumas condições associadas ao câncer que podem causar queda de cabelo, tais como:
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Quimioterapia;
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Radioterapia;
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Deficiências nutricionais (de zinco, biotina ou ferro);
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Estresse físico ou psicológico.
No entanto, o cabelo pode cair por alguns desses motivos, mesmo que a causa não seja câncer. Além disso, existem outras causas mais comuns para a queda de cabelo. Problemas hormonais, infecções, intoxicações, doenças sistêmicas ou o uso de alguns outros medicamentos são alguns exemplos.
Para identificar o problema que leva à sua queda de cabelo, o melhor é procurar um médico de família ou um dermatologista.
Para saber mais sobre queda de cabelo, leia também:
Referência:
Levinbook WS. Alopecia. Manual MSD.
Espironolactona tem função anti-hipertensiva e diurético poupador de potássio. Tem como principais indicações:
- Hipertensão essencial (elevação da pressão arterial sem causa definida),
- Edema (inchaço) ou ascite (acúmulo de líquido no abdome) decorrentes de insuficiência cardíaca, cirrose hepática e ou síndrome nefrótica,
- Edema idiopático (edema sem causa esclarecida),
- Tratamento da hipertensão arterial maligna (um tipo grave de hipertensão arterial),
- Prevenção de hipopotassemia (redução dos níveis de potássio sanguíneo) e hipomagnesemia (diminuição dos níveis sanguíneos de magnésio) em pessoas que tomam diuréticos ou quando outros tratamentos forem inadequados ou impróprios.
Além disso, pode ser prescrito para o diagnóstico e tratamento de hiperaldosteronismo primário (aumento dos níveis sanguíneos de um hormônio renal chamado aldosterona) e tratamento pré-operatório de hiperaldosteronismo primário.
Como usar espironolactona?A espironolactona tem como apresentações: comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg.
A dosagem a ser utilizada depende da indicação da medicação.
A dose total diária pode ser feita em dose única, ou fracionadas durante o dia.
É importante que a medicação seja administrada diariamente nos mesmos horários e que o tratamento não seja interrompido sem orientação médica.
Espironolactona é contraindicada em casos de:
- Alergia à espironolactona ou aos demais componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas que apresentam redução significativa da função renal;
- Portadores de insuficiência renal aguda;
- Pessoas que apresentam anúria (redução ou ausência de urina);
- Portadores de doença de Addison (um distúrbio hormonal);
- Pessoas que apresentam hipercalcemia (aumento do cálcio no sangue).
O uso de espironolactona pode provocar:
- Náusea;
- Mal-estar;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Tonturas;
- Prurido (coceira);
- Urticária (alergia na pele);
- Confusão mental;
- Sonolência;
- Febre;
- Alteração da libido;
- Impotência;
- Distúrbios menstruais;
- Câimbras;
- Alopecia (queda de cabelos);
- Hipertricose (crescimento anormal de pelos);
- Dor ou nódulos nos seios;
- Leucopenia (redução da quantidade de glóbulos brancos no sangue);
- Trombocitopenia (diminuição na contagem de plaquetas no sangue);
- Anormalidades na função hepática (função do fígado);
- Insuficiência renal aguda.
Qualquer uma destas reações deve ser comunicada ao/à médico/a.
Ao iniciar o uso de qualquer medicamento, siga as orientações de maneira rigorosa, para alcançar os resultados esperados, e evitar efeitos colaterais
No caso dúvidas, entre em contato com seu médico assistente.
Noripurum® comprimidos mastigáveis é indicado para tratamento de anemia provocada por deficiência de ferro. É utilizado em: síndromes (conjunto de sinais e sintomas) da deficiência de ferro que ainda não se manifestou ou se manifestou de forma suave; anemias por deficiência de ferro causadas por subnutrição e/ou carências alimentares tanto de qualidade quanto de quantidade; anemias motivadas pela má absorção intestinal; anemia por deficiência de ferro (ferropriva) durante a gravidez e a amamentação ou anemia originada de sangramentos recentes.
Como usar Noripurum® comprimidos mastigáveisNoripurum® comprimidos mastigáveis devem ser administrados durante ou logo após as refeições.
A dose e a duração do tratamento dependem do grau de deficiência de ferro.
A dosagem varia também com:
- A idade (crianças de 1 a 12 anos, crianças com mais de 12 anos e adultos)
- Situações especiais, como gravidez ou a lactação;
- O grau de deficiência de ferro avaliado pela presença ou não de sintomas de anemia.
Por estes motivos, Noripurum® comprimidos mastigáveis somente devem ser utilizados com orientação médica.
Contraindicações de Noripurum® comprimidos mastigáveisO medicamento é contraindicado em casos de:
- Alergias a medicamentos à base de ferro;
- Doenças hepáticas agudas;
- Distúrbios gastrointestinais;
- Anemias que não são provocadas pela deficiência de ferro ou por problemas de absorção de ferro.
Noripurum® comprimidos mastigáveis é, de forma geral, muito bem tolerado pelas pessoas que precisam utilizá-lo. As reações adversas são raras e ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que o utilizam. São elas:
- Dor abdominal;
- Prisão de ventre;
- Diarreia;
- Enjoo;
- Dor de estômago;
- Indigestão;
- Vômitos e ou
- Alterações na pele: reações na pele como vermelhidão, urticária, erupções ou coceira na pele.
Se observar algum desses sintomas, você deve informar imediatamente ao seu/sua médico/a.
Cuidados quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveisNoripurum® comprimidos mastigáveis devem ser utilizados com cautela nos seguintes casos:
- Alcoolismo;
- Hepatites;
- Quadros de infecções agudas;
- Estados inflamatórios do trato gastrointestinal (enterites, colite ulcerativa), pancreatite e úlcera péptica;
- Portadores de anemias associadas a infecções e neoplasias (câncer);
- Pessoas que sofreram transfusões sanguíneas repetidas devem ser rigorosamente acompanhadas quando em uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis;
- Usuários de prótese dentária devem lavar a boca e escovar as próteses logo depois de utilizar a medicação;
- Mulheres grávidas somente devem usar Noripurum® comprimidos mastigáveis com adequada prescrição médica.
Siga a orientação médica quanto ao uso de Noripurum® comprimidos mastigáveis. Respeite os horários de administração do medicamento, as doses e a duração do tratamento.
Não utilize Noripurum® comprimidos mastigáveis sem prescrição médica.
Veja também:
Para que serve e como devo usar Noripurum® injetável (intramuscular)? Quais os efeitos colaterais?
Remédios homeopáticos não cortam efeito dos anticoncepcionais.
Você pode tomar homeopatia e continuar tomando o seu anticoncepcional normalmente. Sempre é importante informar ao/à médico/a quais os remédios que você faz uso. Isso inclui o anticoncepcional.
Durante a consulta, tanto o/a médico/a homeopata quanto o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderão informar as interações possíveis que podem acontecer com o uso do anticoncepcional.
A homeopatia está enquadrada dentro da Medicina Integrativa ou Completar. Ela aplica a teoria de que as mesmas substâncias naturais capazes de desenvolver sintomas e doenças também têm o poder de curá-las. Com isso, é possível utilizar as mesmas substâncias que causam os sintomas das doenças para tratá-las. Essas substâncias são bem diluídas em água, até que fique uma quantidade que seja o suficiente para aliviar esses sinais, em vez de intensificá-los.
A homeopatia pode ser indicada para diversos tratamentos que podem incluir: alergias, infecções virais, doenças ginecológicas, respiratórias, dermatológicas e de trato gastrointestinal. Ela também pode ser indicada como um tratamento complementar à depressão, quando a pessoa já está incluída em um tratamento multidisciplinar com psicoterapia.
Lembre-se de utilizar medicamentos apenas com indicação médica e na dosagem, frequência, e período indicados na receita médica.
As dores de cabeça constantes podem ser provocadas por diversos problemas. Os mais comuns são a pressão alta, enxaqueca, problemas de visão, sono não reparador, estresse e dietas.
No entanto, muitas outras situações podem provocar dores de cabeça, como por exemplo os primeiros meses da gravidez, uso crônico de medicamentos, um quadro de alergia, sinusite, rinite ou doenças vasculares.
Cabe ao médico, com a coleta de informações e exame físico, identificar as possíveis causas e solicitar exames, quando for necessário, para definir o diagnóstico e tratamento.
Causas de dor de cabeça constante 1. Pressão altaNa pressão alta, a dor de cabeça pode ser o único sintoma. Neste caso, a dor geralmente é descrita em aperto, constante, por toda a cabeça ou localizada na nuca. Não é incomum a queixa de náuseas, vômitos e visão borrada junto com a dor.
Sabendo que a principal causa de AVC (derrame cerebral) na nossa população é o pico hipertensivo, é fundamental aferir a pressão nos casos de dores de cabeça, sobretudo quando for hipertenso ou tiver história na família de hipertensão arterial.
O que fazer?
Medir a pressão se tiver aparelho de pressão em casa, ou procurar uma farmácia / atendimento médico para essa avaliação. Pode fazer uso de um analgésico simples como o paracetamol, para aliviar o sintoma.
No caso de pressão alta (acima de 140x90 mmhg) - procure uma emergência médica para o devido tratamento. Depois, procure um cardiologista para ajustar o seu tratamento e manter o acompanhamento regularmente.
2. EnxaquecaA enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. Geralmente a dor é intensa, tipo latejante ou pulsátil, de um lado só, que piora com a luz e com o barulho, associada a náuseas e vômitos. É comum ter familiares com a mesma doença.
O que fazer?
O tratamento para a enxaqueca varia de acordo com a frequência e intensidade da dor. Os medicamentos mais usados são os antidepressivos ou anticonvulsivantes, como a amitriptilina e a oxcarbazepina. Existem ainda outras opções, como a toxina botulínica do tipo A, para casos crônicos ou que não respondem aos remédios.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos.
3. Problemas de vistaOs problemas de vista, como os distúrbios de visão (miopia, astigmatismo, hipermetropia), podem provocar dores de cabeça constantes, pelo esforço exigido o dia todo.
A dor é pior no final do dia e pode vir associada à coceira ou vermelhidão nos olhos, dor no globo ocular e/ou vista embaçada.
Nas crianças, além da dor de cabeça, é comum o relato de dificuldade de aprendizagem, devido à dificuldade de visão e com isso de atenção. Porém, nem sempre as crianças percebem sozinhas o seu problema.
O que fazer?
Nestes casos, se recomenda buscar uma avaliação com o oftalmologista. De acordo com a causa do problema, ele poderá indicar o uso de óculos, fisioterapia ocular ou medicamentos tópicos (colírios).
4. Sono não reparadorO bruxismo, a insônia e a síndrome das pernas inquietas são exemplos de distúrbios do sono que causam uma contração muscular constante durante a noite, impedindo o sono reparador.
Com isso, a pessoa refere dores de cabeça e pescoço desde o despertar, que piora durante o dia. Pode queixar também de "peso na cabeça", dificuldade de memória e distúrbio de humor, devido ao cansaço físico.
O que fazer?
A higiene do sono oferece dicas e orientações para melhor qualidade do sono, como: Fazer refeições leves a noite e evitar atividades estimulantes; tentar manter uma rotina de horários, deitar apenas quando está com sono, em um ambiente calmo e escuro.
Ainda, evitar estímulos luminosos próximo ao horário de dormir, como tablets, celular ou televisão.
Se mesmo assim, não for possível ajustar o ciclo do sono, procure um médico especialista, neurologista ou otorrinolaringologista, para avaliação e tratamento medicamentoso.
5. Estresse ou ansiedadeCondições de estresse, ansiedade e preocupações constantes podem provocar dor de cabeça, especialmente, a cefaleia de tensão. A dor vem, normalmente, acompanhada de: tensão muscular (mais intensa na região do pescoço), sensação de cansaço, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade e falta de memória.
O que fazer?
Nestes casos, é importante buscar formas de relaxar e promover descanso para o seu corpo e mente. A psicoterapia é a melhor opção de tratamento na ansiedade. O médico neurologista ou psiquiatra, podem contribuir com uma medicação para a oscilação de humor, sobretudo no início do tratamento.
6. DietaPeríodos prolongados de jejum ou dietas muito restritivas, podem causar queda do açúcar no sangue (hipoglicemia). A menor oferta de glicose para o cérebro origina uma dor de cabeça forte e constante. Do mesmo modo, alimentos muito pesados e de difícil digestão, ou bebidas estimulantes, como café, refrigerante mate ou chocolates, em excesso, podem provocar cefaleia.
O que fazer?
O nutricionista é o profissional indicado para ajudar no planejamento da dieta a cada pessoa. Com base na sua condição de saúde e preferências alimentares, pode orientar uma dieta saudável e que não cause efeitos colaterais.
7. GravidezAs mudanças hormonais, o aumento da progesterona e as preocupações habituais de uma gestante, podem provocar dores de cabeça constante, na região frontal da cabeça (testa) ou na cabeça toda.
Vale lembrar que, principalmente, as mulheres grávidas não devem fazer uso de medicamentos analgésicos sem prescrição médica. O uso indiscriminado de medicamento durante a gravidez pode trazer sérios riscos à mãe e ao bebê.
O que fazer?
Na suspeita de uma gravidez, seja pelo atraso menstrual ou se estiver tentando engravidar, entre em contato com o seu médico obstetra antes de tomar qualquer medicação.
O que posso fazer para aliviar as dores de cabeça?As dores de cabeça constantes e que ocorrem diariamente podem ser aliviadas com algumas medidas simples:
- Ingerir bastante água para manter o corpo hidratado;
- Adotar uma alimentação saudável e leve, especialmente nos dias de calor;
- Colocar compressa fresca na testa ou na nuca;
- Evitar a exposição direta ao sol por longos períodos para evitar a elevação da temperatura corporal;
- Promover o descanso do corpo em ambiente tranquilo e, de preferência, com pouca iluminação;
- Utilizar analgésicos conforme orientação médica.
Situações que sempre devem preocupar e indicam a necessidade de procurar uma emergência são:
- Dor de cabeça forte após os 50 anos de idade, pela primeira vez na vida;
- Dor de cabeça associada a vômitos, rigidez de pescoço e nuca;
- Dor de cabeça acompanhada de febre e/ou perda de peso sem motivo aparente;
- Visão dupla ou perda da visão;
- Confusão mental, desorientação;
- Dificuldade de falar, fraqueza nos braços ou pernas;
- História de câncer ou HIV.
Sim. O derrame cerebral, ou AVC, pode ter como um dos primeiros sintomas, a dor de cabeça. Em seguida os sintomas são de dificuldade de fala, "boca torta" ou fraqueza nos braços ou nas pernas. Na suspeita de AVC, procure imediatamente uma emergência médica.
Saiba mais sobre o que fazer nesta situação no artigo: Suspeita de AVC: o que fazer?
Entenda melhor sobre o tratamento da enxaqueca no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Cefaléia
- UpToDate - Ivan Garza, et al.; Overview of chronic daily headache. Oct 01, 2018.