A dietas que prometem e promovem emagrecimento rápido são muito restritivas, o que pode provocar carências nutricionais e, por este motivo não são consideradas saudáveis. Tais dietas como, por exemplo a dieta das proteínas, não podem ser seguidas por longos períodos de tempo e precisam de acompanhamento nutricional.
Além disso, após praticadas por certo período de tempo, também podem provocar a recuperação do peso perdido ou um maior ganho de peso. Emagrecer lentamente por meio da adoção de hábitos alimentares saudáveis se constitui na forma mais segura e eficaz de reduzir o peso corporal.
1. Adote uma alimentação saudávelUm plano alimentar saudável inclui a ingestão de cereais, sementes, grãos, hortaliças (legumes e verduras), frutas, leguminosas e carnes magras. É importante valorizar o consumo de alimentos mais próximos da forma como são encontrados na natureza, o que consiste em evitar produtos industrializados e processados.
Alguns dos alimentos que ingerimos contêm rótulos extensos com muitas informações e ingredientes que, muitas vezes, sequer conhecemos. Estes alimentos são elaborados por engenheiros químicos e processados em fábricas, o que pode trazer danos futuros à saúde
Por isto, para um emagrecimento saudável, preferira comer alimentos in natura e que pertençam aos diferentes grupos alimentares:
- Cereais, sementes e grãos: arroz integral, massa integrais, milho, farinha de aveia, chia, semente de girassol;
- Hortaliças (verduras e legumes): abóbora, alface, acelga, agrião, brócolis, cenoura, beterraba, espinafre, ervilha, batata doce, nabo, alho poró, rúcula, couve-flor, repolho;
- Frutas: maçã, pera, mamão, laranja, kiwi, melancia, abacate;
- Leguminosas: feijão preto, feijão branco, feijão de corda e outros, lentilha, grão de bico, vagem;
- Oleaginosas: castanha de caju, castanha do pará, nozes.;
- Carnes magras: peixes e frango. A carne vermelha deve ser consumida com moderação.
A ingestão de doces, gorduras e frituras em excesso promovem o aumento do peso corporal. Alimentos ricos em açúcar promovem o pico de insulina e desencadeia a sensação de fome constante, o que dificulta o processo de emagrecimento. Se você deseja emagrecer, evite alimentos como: doces em geral, chocolates, pizzas, pães brancos, refrigerantes.
3. Pratique atividade físicaA prática regular de atividade física provoca a queima de gordura, uma vez que ajuda a acelerar o metabolismo e utiliza a gordura armazenada para produzir energia.
Além disso, os exercícios são capazes de reduzir a ansiedade que pode levar à ingerir mais alimentos do que precisamos e a controlar o apetite. Estes fatores acabam por ajudar na perda de peso.
4. Como menos do quê o que você gastaPara efetuar as tarefas da nossa vida diária - trabalhar, estudar, praticar exercícios físicos - nós gastamos a energia que consumimos por meio da ingestão de alimentos. Se ingerimos mais calorias do quê gastamos, os excessos são armazenados no nosso corpo em forma de gordura e isto provoca ganho de peso.
Deste modo, é preciso o gasto de energia seja maior que o seu consumo para que o emagrecimento ocorra. Após perder o peso desejado, gasto e consumo de energia devem permanecer equilibrados.
5. Faça escolhas alimentares melhoresAo se alimentar fora de casa, o que é bastante comum hoje em dia, dê preferência a carnes magras e grelhadas e alimentos cozidos ou crus. Estas escolhas possibilitam uma alimentação de melhor valor nutricional e, portanto, saudável.
Antes e adotar qualquer plano alimentar ou dieta, consulte um/a nutrólogo/o ou nutricionista.
Não esqueça de associar a sua alimentação saudável à prática de atividade física para que seu processo de emagrecimento seja seguro para a sua saúde.
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Carbamazepina é um medicamento anticonvulsivo. É indicado no tratamento de alguns tipos de crises convulsivas (epilepsias), de algumas doenças neurológicas (neuralgia do trigêmeo - dor facial) e de alguns distúrbios psiquiátricos, como a fase maníaca do distúrbio afetivo do bipolar, e em um tipo específico de depressão. É também utilizado em casos de síndrome de abstinência alcoólica e neuropatia diabética dolorosa.
O uso de carbamazepina pode interferir na eficácia dos anticoncepcionais orais.
Carbamazepina e uso de anticoncepcionaisO uso de carbamazepina pode tornar ineficaz a ação do anticoncepcional oral. Neste caso, para prevenir uma gravidez indesejada é importante conversar com seu médico para a escolha de outro método contraceptivo.
Como usar carbamazepinaA dosagem diária de carbamazepina depende do quadro clínico apresentado: epilepsia, fase de mania aguda dos distúrbios afetivos bipolares, síndrome de abstinência alcoólica, neurologia do trigêmeo, neuropatia diabética, entre outras.
O medicamento deve ser administrado durante, entre ou após as refeições acompanhado de um pouco de líquido.
É importante que a dose diária de medicamento seja respeitada.
Se alguma das doses for esquecida, deve tomar o comprimido logo que possível e respeitar os horários das doses seguintes.
Não suspenda o medicamento sem orientação médica.
Não consuma bebidas alcoólicas durante o tratamento com carbamazepina.
Os comprimidos podem ser tomados durante, após ou entre as refeições. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido. É importante tomar o medicamento regularmente.
Se o paciente esquecer de tomar uma das doses, deverá tomá-la logo que possível e então, voltar ao esquema habitual. Se já for a hora de tomar a próxima dose, deve tomá-la normalmente sem dobrar o número de comprimidos. A retirada do medicamento deve ser gradual e de acordo com a orientação médica.
Contraindicações da carbamazepinaCarbamazepina é contraindicada em casos de:
- Alergia à carbamazepina e demais componentes da fórmula;
- Pessoas com bloqueio átrio-ventricular;
- Portadores de doenças hepáticas;
- Pacientes com histórico de depressão da medula óssea;
- Pessoa em uso de medicamentos inibidores da monoamino-oxidase.
São reações adversas comuns:
- Vertigem;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários);
- Sonolência;
- Fadiga;
- Diplopia (visão dupla);
- Náusea;
- Vômito;
- Boca seca;
- Edema;
- Retenção de líquido;
- Aumento de peso;
- Letargia.
Carbamazepina deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:
Distúrbios sanguíneos;
- Pessoas com histórico de distúrbios renais, hepáticos e cardíacos;
- Portadores de glaucoma (pressão do olho aumentada);
- Pessoas em quadros de psicose.
Respeite a dose prescrita pelo/a seu/sua médico/a.
Não tome carbamazepina sem orientação médica.
A inflamação do nervo ciático é geralmente identificada através do exame físico e dos sintomas apresentados. O exame físico serve para verificar se os reflexos e a força dos músculos estimulados pelo nervo estão afetados.
Em algumas situações específicas, o médico pode ainda pedir outros exames, como ressonância magnética, tomografia ou eletromiografia.
Se quiser saber mais sobre a dor no nervo ciático, leia também:
- Dor no nervo ciático: Quais são as causas e como identificar?
- Dor ciática tem cura? Qual o tratamento?
Referência:
Moley PJ. Ciática - Diagnóstico. Manual MSD
A dor neuropática, ou dor neurogênica, é uma dor crônica que se caracteriza pela sensibilidade alterada. Como, por exemplo, um maço de algodão desencadear uma dor forte em queimação.
Isso ocorre porque a dor neuropática tem como origem o comprometimento de um (ou mais) nervo(s). Danificados, esses nervos transmitem uma mensagem alterada ao cérebro e assim o estímulo não é compreendido de forma correta.
A essa alteração da sensibilidade damos o nome de alodinia.
Sintomas da dor neuropáticaOs sintomas podem ser constantes, quando nunca param de incomodar, ou intermitente, quando a dor vai e volta. Além da alodinia, a dor neuropática tem como características:
- Dor espontânea ou iniciada após um estímulo (toque, frio ou movimento)
- Dor descrita como: queimação, choque, agulhadas, dormência ou formigamento
- Distúrbios do sono
- Distúrbios de humor
As possibilidades de tratamento atualmente são muitas, e variam de acordo com o tipo da dor, a localização e preferência da equipe médica.
Na grande maioria das vezes os medicamentos são suficientes para melhorar os sintomas. Os mais indicados são os antidepressivos, analgésicos potentes e anticonvulsivantes, como a amitriptilina, carbamazepina, topiramato e gabapentina. É também possível aplicar medicamentos diretamente na pele (tópicos) em creme ou adesivos (emplastros), porém parecem aliviar apenas parcialmente a dor.
Os procedimentos médicos são indicados nos casos de compressão do nervo ou para a dor que não melhora com os medicamentos. Por exemplo, na síndrome do túnel do carpo e na hérnia de disco. Os procedimentos utilizados são a aplicação de toxina botulínica tipo A, bloqueio cirúrgico do nervo comprometido ou cirurgia para descomprimir um nervo.
O tratamento com fisioterapia e/ou terapia ocupacional são essenciais para as pessoas com dor neuropática para promover alívio dos sintomas, manter o movimento da parte dolorida do corpo, evitando assim a atrofia da musculatura, já que a dor faz com que a pessoa movimente menos aquele local.
Como aliviar os sintomas?Para aliviar os sintomas é importante controlar a causa do problema. Na diabetes, o controle do açúcar alivia os sintomas, sem que seja preciso fazer uso de mais algum remédio.
Na dor por compressão do nervo, é indicado repouso, analgésicos ou relaxante muscular e fisioterapia ou terapia ocupacional. Nas terapias, pode ser indicado material externo, como as órteses, que mantém aquela articulação paralisada e na posição correta, promovendo o alivio da dor.
Práticas de relaxamento, meditação e yoga, também apresentam importante alívio dos sintomas de dor crônica.
Que médico devo procurar? Como é feito o diagnóstico?O médico especialista em dor neuropática é o neurologista. No caso de dor crônica (dor que dura mais de 3 meses), não demore procurar um especialista, porque embora a dor não seja uma doença visível, tem complicações graves, psicológicas e físicas, que podem ser evitadas com o tratamento correto.
O diagnóstico é feito com base no exame médico e exame neurológico, além de exames complementares.
Os exames mais solicitados são: exames de sangue, com análise de vitaminas, função renal e hepática, exame de imagem (ressonância magnética) e os estudos de condução dos nervos, a eletroneuromiogrfia (ENMG).
Causas de dor neuropáticaAs causas mais comuns de dor neuropática são:
- Compressão de nervo: Síndrome do túnel do carpo, hérnia de disco;
- Trauma
- Diabetes mellitus
- Alcoolismo
- Infecção: HIV, herpes zoster, pós-zika e chikungunya
- Carência de vitaminas (complexo de vitamina B)
- Pós quimioterapia (tratamento de câncer)
- Genética (doenças hereditárias - ex.: Charcot-Marie-Tooth)
Não. A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada por dor muscular generalizada, associada a sono não reparador, distúrbios de humor e dificuldade de memória, sem causa ainda conhecida. O tratamento pode ser feito com reumatologista ou neurologista.
A dor neuropática é o comprometimento de um ou mais nervos, que levam uma resposta anormal para o cérebro. Com isso desencadeiam um distúrbio na sensibilidade.
Referência:
- ABN - Academia Brasileira de Neurologia
- Lilian Hennemann-Krause et al.; Systemic drug therapy for neuropathic pain. Revista Dor. Rev. dor vol.17 supl.1 São Paulo 2016.
O exame de colesterol, também conhecido por lipidograma ou perfil lipídico, é um exame que avalia as concentrações de gordura no sangue.
A sua principal função é ajudar na prevenção de doenças vasculares, como o infarto cardíaco e o derrame cerebral (AVC). O colesterol ruim alto, aumenta o risco para essas doenças. O exame permite identificar essas alterações e iniciar um tratamento preventivo, que reduz esse risco.
Os valores normais de colesterol variam de acordo com os fatores de risco e estilo de vida de cada um, porém é fundamental que o colesterol ruim (LDL), esteja pelo menos abaixo de 130 mg/dl, enquanto o colesterol bom (HDL), deve estar acima de 40mg/dl.
Não é preciso de jejum para realizar o exame de colesterol!Atualmente já não é mais recomendado o jejum de 12 horas para a realização de diversos exames, um deles é o exame de colesterol.
Sendo assim, deve manter a alimentação habitual até o dia do exame, evitando apenas:
- Consumo de bebidas alcoólicas pelo menos 3 dias antes e
- Prática de exercícios físicos, no dia anterior à coleta do sangue.
A única exceção é quando o exame de triglicerídeos encontra-se alterado. Se o valor dos triglicerideos estiver acima de 440 mg/dl, é preciso repetir esse exame, com o jejum de 12 horas, para reavaliação.
Valor normal de colesterolRecentemente foram atualizados os valores considerados ideais de colesterol, que variam de acordo com os fatores de risco, estilo de vida e condições de saúde de cada um. O médico deverá calcular esse valor de risco na consulta médica e através de exames clínicos e laboratoriais.
Dessa forma, pessoas consideradas com alto risco para doenças vasculares, precisam manter as taxas de colesterol ruim (LDL) mais baixas do que aqueles considerados de baixo risco.
Tipo de colesterol | Valor ideal |
Colesterol total | Abaixo de 190 mg/dl |
LDL | |
Muito alto risco | Abaixo de 50 mg/dl |
Alto risco | Abaixo de 70 mg/dl |
Médio risco | Abaixo de 100 mg/dl |
Baixo risco | Abaixo de 130 mg/dl |
HDL | Acima de 40 mg/dl |
Triglicerideos (sem jejum) | Abaixo de 175 mg/dl |
Triglicerideos (com jejum de 12 h) | Abaixo de 150 mg/dl |
- Idade (Homens a partir de 45 anos e Mulheres a partir dos 55 anos);
- Tabagismo;
- Pressão alta;
- Diabetes;
- História familiar de colesterol aumentado;
- Sedentarismo;
- Obesidade e
- Doença cardíaca prévia, especialmente história de infarto agudo do miocárdio.
Quanto mais fatores de risco apresentar, maior a exigência de controle do colesterol ruim, e os níveis considerados normais, devem ser mais baixos.
A mudança de hábitos de vida, é a principal medida para diminuir o colesterol ruim (LDL).O tratamento e medidas para diminuir a taxa de colesterol ruim começa na mudança de hábitos de vida.
A atividade física regular, alimentação balanceada, evitar bebidas alcoólicas e abandonar hábitos ruins como o cigarro, são fundamentais para reduzir o colesterol ruim.
A prática regular de exercícios, também favorece o aumento do colesterol bom (HDL), colesterol que contribui para a redução do LDL.
Quando é indicado fazer o exame de colesterol? O primeiro exame de colesterol deve ser feito ainda na infância.De acordo com as diretrizes atuais das associações de cardiologia, o primeiro exame de colesterol já deve ser feito na infância, entre os 9 e 11 anos de idade. No caso de crianças com história familiar de hipercolesterolemia ou diabetes, deve ser feito ainda antes dos 9 anos.
Para adultos, é indicado começar o rastreio aos 20 anos, repetindo a cada 5 anos, enquanto mantiver valores dentro dos limites adequados. Contudo, se o exame se apresentar alterado, esse acompanhamento deve ser anual e não mais a cada 5 anos.
Para realizar o exame do colesterol é preciso um pedido médico. Converse com o médico da família para avaliar a sua necessidade, calcular o risco real e valores adequados de colesterol no sangue.
Saiba como se alimentar de forma saudável e contribuir para a redução do colesterol ruim, no seguinte artigo: Como deve ser a dieta para baixar o colesterol?
Referências:
- American Heart Association - What Your Cholesterol Levels Mean. May 22, 2020.
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2017.
- Sociedade Brasileira de Diabetes.
Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação.
No entanto, caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são:
- Sangramento no primeiro trimestre;
- Parto prematuro;
- Morte fetal.
Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal.
No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais (como terapia). Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
Você pode querer ler também:
Referências:
Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.
Dulay AT. Aborto espontâneo. Manual MSD.
Kashanian M, Akbarian AR, Baradaran H, Shabandoust SH. Pregnancy outcome following a previous spontaneous abortion (miscarriage). Gynecol Obstet Invest. 2006; 61(3): 167-70.
Hale S, Shkodzik K. How Soon After an Abortion Can You Get Pregnant?
Mira Insights. Mira Blog
Não parece haver problema em tomar chá de camomila durante a gravidez, desde que não seja algo muito frequente. A camomila é considerada segura, mas é importante que o chá seja de boa procedência, para evitar contaminações com outras ervas que podem causar problemas para a gestante.
Entretanto, tomar qualquer chá de forma diária ou muito frequente não é aconselhável. As substâncias dos chás, quando ingeridas em excesso, podem causar intoxicação. No caso dos chás em sachês, eles podem aumentar os níveis de fluoreto do sangue da gestante e o excesso de fluoreto pode afetar o desenvolvimento cognitivo do bebê.
O chá de camomila tem propriedade anti-inflamatória e moderada ação antioxidante e antimicrobiana. É indicado para aliviar cólicas e diarreia, principalmente. A ação calmante que lhe é atribuída popularmente não é comprovada.
Para saber mais sobre o uso de chás na gravidez, leia também:
Referências:
Krishnankutty N, Jensen TS, Kjae rJ, Jorgensen JS, Nielsen F, Grandjean P. Public-health risks from tea drinking: Fluoride exposure. Scand J Public Health. 2022; 50(3): 355-61.
Chamomile. In: Drugs and Lactation Database (LactMed) [Internet]
McKay DL, Blumberg JB. A review of the bioactivity and potential health benefits of chamomile tea (Matricaria recutita L.). Bethesda (MD): National Institute of Child Health and Human Development; 2006.
Phytother Res. 2006; 20(7): 519-30.
O jejum intermitente pode sim promover o emagrecimento. Entretanto, deve ser efetuado de forma correta tendo como base uma alimentação saudável. Algumas dicas podem ajudar a ter sucesso no processo de emagrecimento:
1. Implemente uma alimentação saudável Alimentação saudável: salada de folhas, pedacinhos de frango grelhado e legumesAdotar hábitos alimentares são fundamentais para obter sucesso no emagrecimento com jejum intermitente. Sua alimentação deve incluir alimentos naturais, com o mínimo de produtos industrializados.
A alimentação rica em carboidratos refinados e processados (pães, massas, doces, bebidas açucaradas e gorduras), oferece gordura suficiente ao organismo, dificultando o consumo da gordura já armazenada, o que pode comprometer os resultados do jejum intermitente. Este tipo de alimentação também provoca a sensação de fome com maior frequência.
Portanto, antes de iniciar o jejum intermitente, adote hábitos alimentares saudáveis que incluam o consumo de carnes magras, verduras, frutas e legumes.
Veja também: Dietas para emagrecer rápido são saudáveis? 5 dicas para emagrecer com saúde
2. Comece com jejum intermitente de 12 horasO jejum intermitente de 12 horas é o mais fácil de ser implementado. Neste protocolo você pode, por exemplo, jantar às 20 horas e só comer novamente às 8 da manhã. Neste caso, a noite de sono está incluída no período de jejum, o que torna mais fácil a sua execução. Inicie fazendo uma ou duas vezes por semana, avaliando como se sente.
Depois da adaptação ao protocolo de 12 horas é possível estender as horas de jejum. Entretanto, é importante que todos os protocolos de jejum intermitente feitos por você sejam orientados por nutricionista ou nutrólogo/a.
Leia mais: Jejum Intermitente: o que é, como fazer, o que devo comer?
3. Conheça a sua fome realNão confunda a sua fome real com a fome emocional. De forma geral, a fome real faz o seu estômago "roncar" e pode ser saciada com qualquer alimento. Quando temos fome emocional, desejamos alguns tipos de alimentos específicos que são geralmente mais açucarados ou gordurosos. É a famosa vontade que temos de "comer algo gostoso". É importante identificar a presença de fome emocional para evitar o processo de fuga de uma alimentação saudável, uma vez que alimentos saudáveis reduzem a frequência de fome real.
A fome real também pode ser confundida, por exemplo, com o hábito de se alimentar de 3 em 3 horas, o que não faz parte de nenhum protocolo de jejum intermitente. Se você se alimenta de 3 em 3 horas, a fome virá nestes horários apenas pelo hábito. Por este motivo, é preciso saber reconhecer a sua fome real e se for decidido pela mudança de hábito, fazê-la de forma gradativa e bem orientada.
Não inicie dietas, novos planos alimentares ou qualquer estratégia de emagrecimento sem orientação nutricional.
Portanto recomendamos agendar uma consulta com o nutricionista e médico nutrólogo, para que seja avaliado o seu caso, discutido os males e benefícios dessa forma de emagrecimento, aumentando assim a chance de alcançar os objetivos desejados, de maneira segura.
Veja também: Perder peso muito rápido faz mal?