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37ºC é considerado febre?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

37º C não é considerado febre. A febre é definida pelo aumento da temperatura corporal acima de 37,8 °C.

A maioria das pessoas apresenta uma temperatura média de 36.5 °C, sendo que pode variar entre os 36,1 °C e os 37,2 °C.

Pequenas variações na temperatura corporal podem ocorrer devido a diferentes fatores, como temperatura do ambiente, uso de roupas, prática de atividade física ou mudanças do ciclo menstrual.

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Passar pasta de dente na espinha funciona?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A pasta de dente pode ajudar a secar as espinhas, mas seu uso com essa finalidade não é indicado. Isso porque é um produto desenvolvido e testado apensa para ser usado na boca, não tendo sido testado na pele.

Como foi feita para ser usada na boca, a pasta de dente tem outros componentes que dão sabor doce e promovem a sensação de frescor na boca. Esses componentes podem ter efeitos prejudiciais na pele.

No entanto, existem produtos próprios que ajudam a secar espinhas, parecidos com a pasta de dente. Um exemplo é a Pomada Minancora. Ela tem efeito antisséptico (que ajuda a eliminar as bactérias que formam a espinha), adstringente (que ajuda a fechar os poros) e cicatrizante.

Cuidados adequados com a pele podem diminuir a formação de cravos e espinhas. Isso inclui a lavagem do rosto, limpeza, esfoliação e hidratação da pele.

Se já tentou essas coisas e não obteve o resultado esperado, consulte um médico de família ou dermatologista para saber o que pode estar causando o problema e o que fazer.

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Referências:

Pomada Minancora. Bula do medicamento.

Mundo Educação. Composição das pastas dentais.

Pericardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pericardite é uma inflamação nas membranas que envolvem e protegem o coração, chamada pericárdio. Estas membranas, são separadas entre si por um pouco de líquido que atua como lubrificante.

Na pericardite, a quantidade desse líquido pode aumentar significativamente. Nestes casos se diz, popularmente, que a pessoa com pericardite está com “água no coração” (derrame pericárdico).

A pericardite pode ser classificada como aguda ou crônica.

  • Pericardite aguda: a doença se instala rapidamente e tem duração entre uma e três semanas. Após este período, a pericardite pode desaparecer por quatro a seis semanas e se tornar recorrente (doença vai e volta);
  • Pericardite crônica: se inicia lentamente e se desenvolve por longos períodos. É comum que a pessoa não tenha sintomas até que aumente muito a quantidade de líquido no pericárdio, o que compromete o funcionamento do coração.
Quais os sintomas da pericardite?

Os sintomas da pericardite têm início súbito e incluem:

  • Febre acima de 38ºC;
  • Dor no peito, sintoma mais característico da pericardite. A dor surge subitamente e leva algum tempo para desaparecer, podendo ainda irradiar do peito para os ombros e pescoço, o que faz com que a pessoa pense que está tendo um infarto;
  • Sensação de peso ou aperto no peito são comuns na ausência de dor;
  • Dificuldade respiratória, especialmente quando a pessoa está deitada;
  • Tosse seca;
  • Sensação de fraqueza e cansaço sem motivo aparente; e
  • Palpitações.

O diagnóstico da pericardite pode ser feito por um médico de família, clínico geral ou cardiologista através de entrevista, exame físico e exames complementares como exame de sangue e de imagem (raio-X, ressonância magnética, ecocardiograma e/ou tomografia computadorizada).

A pericardite é uma doença grave?

A pericardite pode se tornar uma doença grave quando não é tratada rápida e adequadamente.

Esta doença pode provocar um derrame pericárdico, que é o aumento da quantidade de líquido dentro pericárdio (bolsa que envolve o coração), O volume de líquido aumentado comprime o coração e impede o batimento cardíaco normal, resultando em um baixo fluxo de sangue para todo o organismo.

Esta condição é chamada de tamponamento cardíaco.

O tratamento, tanto do derrame pericárdico como do tamponamento cardíaco, consiste em retirar o excesso do líquido do pericárdio para que o coração volte a funcionar normalmente. É feito através de um procedimento cirúrgico no hospital.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da pericardite varia de acordo com a sua causa e gravidade.

Nos casos em que a doença é provocada por vírus são utilizados medicamentos analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antifúngicos. A pessoa pode cumprir o tratamento em casa e deve manter-se em repouso.

Os antibióticos são utilizados em pessoas com pericardite causada por bactérias (pericardite bacteriana).

Se houver acúmulo de líquido no saco pericárdico (derrame pericárdico), os diuréticos podem ser utilizados para ajudar a eliminá-lo.

Nos casos graves com complicações como tamponamento cardíaco, o tratamento é cirúrgico e feito em ambiente hospitalar.

Em caso de dor intensa no peito e dificuldade para respirar, procure um hospital o quanto antes.

Saiba o que pode causar esta doença no artigo: Quais as causas da pericardite?

Referência:

Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites.

Pontadas no coração podem ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Pontadas no coração podem ser sintomas de ansiedade, especialmente quando acontece uma crise muito intensa. Nesse caso, podem surgir outros sintomas comuns como:

  • Medo e suor intensos;
  • Respiração alterada;
  • Coração acelerado;
  • Tremores;
  • Sensação de frio na barriga ou de bolo na garganta.

O mal-estar causado pela ansiedade pode ser tão intenso que a pessoa muitas vezes pensa que vai morrer. Por isso, algumas vezes é preciso procurar um médico e tomar medicamentos. Se você perceber que a ansiedade é muito intensa, muito frequente e atrapalha a sua vida, procure um médico de família, um psicólogo ou um psiquiatra.

Entretanto, em alguns casos é possível tentar algumas medidas que costumam ser eficazes para sair da crise de ansiedade. Respirar profundamente por alguns minutos, relaxando ao inspirar, acalma e ajuda a sair da crise de ansiedade. Morder levemente a ponta da língua também tem o mesmo efeito.

No caso de ter problemas cardíacos, pressão alta ou diabetes, sentir dor forte no coração ou no peito, que pode irradiar para o braço, procure com urgência um pronto-socorro.

Leia também:

Referência:

Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.

Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube

Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube

Oléo de Cártamo: para que serve e como funciona no emagrecimento
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O óleo de cártamo é extraído da semente de uma planta chamada cártamo (Carthamus tinctorius). Do ponto de vista nutricional, é composto de gordura poli-insaturada, sendo aproximadamente 80% de ômega-6 (ácido linoleico) e 12% de gordura monoinsaturada ômega-9 (ácido oleico). Ainda vitamina E, fitoesteróis e em menor quantidade, as vitaminas A e K.

Seu uso é indicado para:

  • Efeito antioxidante,
  • Promover a sensação de saciedade,
  • Auxiliar no controle de colesterol e triglicerídeos.

Trabalhos mostram também benefícios relacionados à redução de tecido adiposo, aumento da massa magra, aumento do colesterol bom (HDL) e redução da glicemia de jejum, embora os mecanismos de ação não tenham sido encontrados.

E quanto ao emagrecimento, ainda não há evidência clínica sobre o efeito do óleo de cártamo nesse processo.

1. Efeito antioxidante

A vitamina E, abundante no óleo de cártamo, tem potente ação antioxidante. A vitamina A, que se encontra em menor quantidade também produz o mesmo efeito. Deste modo, o uso do óleo de cártamo possibilita a proteção das nossas células contra a ação dos radicais livres. Este efeito previne o envelhecimento precoce e reduz o risco de doenças crônico-degenerativas e câncer.

2. Promove a sensação de saciedade

A sensação de saciedade provocada pelo consumo de óleo de cártamo se deve à um retardo no esvaziamento gástrico. O esvaziamento lentificado do estômago diminui a vontade de comer doces e carboidratos, além de evitar que você coma de forma excessiva.

3. Possibilita o controle do colesterol e triglicérides

Os fitoesteróis e o ômega 9 presentes no óleo de cártamo podem ajudar no controle dos índices de colesterol. Um estudo demonstrou que pessoas que realizaram suplementação com óleo de cártamo durante oito semanas conseguiram reduzir de 12 a 20% o índice de LDL (colesterol ruim). O mesmo estudo revelou que a Apolipoproteína B-100, proteína que carrega o colesterol livre na corrente sanguínea para dentro das células, foi reduzida de 21 a 24%.

Outro estudo comprovou a redução de triglicérides em um grupo de 35 mulheres que fizeram uso do óleo.

Usar óleo de cártamo emagrece?

Ao promover saciedade, o óleo de cártamo pode auxiliar nos processos de emagrecimento, porém ainda não há evidência científica de que o consumo de óleo de cártamo seja capaz de provocar o emagrecimento por meio da queima de gordura abdominal. Alguns estudiosos defendem que a presença de ômega 6 no óleo de cártamo favorece a perda de gordura sobretudo abdominal. Porém estes estudos não foram conclusivos e este mecanismo de queima de gordura precisa ser melhor esclarecido.

Cuidados quanto ao uso óleo de cártamo

O consumo excessivo de ômega 6, presente no óleo de cártamo, mas também em alimentos como carne, leite e ovos, pode provocar inflamação, doenças cardiovasculares, câncer, artrite e depressão.

Ainda não foram definidos os efeitos colaterais do consumo regular de óleo de cártamo.

Portanto, é preciso orientação de um/a nutrólogo/a ou nutricionista para desenvolver um plano alimentar adequado para cada caso.

Veja também: Plantas medicinais são seguras para a saúde?

Síndrome de Burnout: quais os sintomas e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional provocado pelo excesso de trabalho e que tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Resulta de situações desgastante de trabalho que demandam muita responsabilidade ou competitividade.

É comum entre profissionais de saúde (médicos, enfermeiros), professores, jornalistas, policiais e outros trabalhadores que atuam sob pressão e responsabilidades constantes. É também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional.

Sintomas da Síndrome de Burnout

Os sinais e sintomas da Síndrome de Burnout estão relacionados a sofrimentos psicológicos, problemas físicos e nervosismo.

  • Dor de barriga;
  • Cansaço físico e mental excessivos;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insônia;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Isolamento;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Fadiga;
  • Alterações de apetite;
  • Dores musculares;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Pressão arterial elevada;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Alterações nos batimentos cardíacos.

Inicialmente os sintomas podem ser leves e, com o passar do tempo, vão se intensificando. O estresse elevado e a vontade de permanecer na cama, se constantes, podem indicar o início da Síndrome de Burnout.

Como tratar a Síndrome de Burnout Psicoterapia e medicamentos

O tratamento da síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, entretanto o uso de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos podem sem necessários. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos são necessários para que o tratamento seja mais efetivo. Estas mudanças são pensadas durante a psicoterapia.

A pessoa com Síndrome de Burnout começa a sentir melhora após um a três meses de terapia, a depender da gravidade da síndrome e da adesão ao tratamento. Por estes motivos, é importante que você persista na terapia e nos medicamentos e não abandone o tratamento, o que pode levar a piora dos sintomas.

Atividade física

A prática regular de atividade física e exercícios de relaxamento são importantes aliados para redução do estresse e da ansiedade, além de ajudar a amenizar os sintomas da síndrome.

Será que piorei da Síndrome de Burnout?

Quando o tratamento não é seguido adequadamente ou é interrompido, os sintomas da Síndrome de Burnout se tornam mais intensos e indicam agravamento do quadro.

A piora do quadro leva a:

  • Perda total da motivação;
  • Distúrbios gastrointestinais intensos;
  • Depressão: pode se desenvolver nos casos mais graves de Síndrome de Burnout. Nestes casos, se fazem necessárias avaliações detalhadas para um tratamento e acompanhamento médico mais específico.
Diagnóstico da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout somente pode ser diagnosticada após avaliação detalhada efetuada por psicólogo/a ou psiquiatra. Se percebe os sintomas da síndrome, não demore a procurar um profissional especializado.

É possível prevenir a Síndrome de Burnout?

É possível sim prevenir a Síndrome de Burnout por meio da adoção de hábitos, estilos de vida e medidas que promovam o alívio do estresse e das situações de pressão no trabalho.

  • Pratique atividade física regularmente;
  • Evite o consumo de álcool e outras drogas que alteram a sua consciência;
  • Reserve horários destinados ao lazer com amigos e familiares;
  • Fale com alguém da sua confiança sobre o que você está sentindo;
  • Quebre a sua rotina algumas vezes e aproveite para um passeio ou outra atividade que não costuma praticar;
  • Evite contato com pessoas negativas;
  • Estabeleça pequenos objetivos para a sua vida pessoal e profissional.

Ao perceber os sintomas da Síndrome de Burnout, busque um serviço de saúde para uma avaliação, pode ser necessário o acompanhamento por psicólogo.

Coletor Menstrual: como escolher e como usar corretamente?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O coletor menstrual é um copinho em formato de taça feito com silicone medicinal. Quando inserido no canal vaginal serve para coletar o sangue do fluxo menstrual.

Como usar o Coletor Menstrual 1. Escolha o seu coletor

A escolha do coletor pode variar de acordo com o fabricante, mas é importante perceber alguns critérios:

  • Idade: mulheres com menos de 30 anos têm indicação de usar coletores menores e aquelas acima de 30 anos, maiores.
  • Filhos: se a mulher não teve filhos a indicação é de coletores menores, se já os teve, usará um coletor de tamanho maior.
  • Altura do colo do útero: esta característica influencia no comprimento do coletor. Se seu colo de útero é alto, opte por coletores mais compridos. Se seu colo for médio ou baixo, escolha coletores menstruais curtos. Para saber a altura do colo seu uterino, busque consulta com um ginecologista.
  • Fluxo menstrual: se você tem um fluxo menstrual intenso, prefira coletores com diâmetro mais largo.
  • Sensibilidade: algumas mulheres apresentam maior sensibilidade no canal vaginal ou no trato urinário, com tendência a infecções. Se você se enquadrar nestes casos, prefira coletores mais flexíveis.
  • Musculatura Pélvica: mulheres que possuem a musculatura pélvica muito forte, devem escolher coletores mais rígidos.

Algumas marcas consideram apenas a idade e a presença de filhos para ajudar na escolha do coletor adequado. No entanto, fabricantes que apresentam maior variedade de tamanhos de coletores menstruais ponderam mais critérios para uma seleção mais acertada.

2. Escolha a dobra mais adequada ao seu corpo A dobra do coletor menstrual em formato de C é a que mais se adapta a maioria das mulheres.

Existem muitas formas diferentes de dobrar o coletor. A melhor, é aquela mais fácil e que menos incomoda na hora de colocar o copinho. A dobra deve ser feita no mesmo local no qual se encontra os furinhos do coletor, responsáveis por fazer o vácuo e sustentar o coletor menstrual no local correto, evitando vazamentos.

A dobra mais comum e que se adapta a grande parte da mulheres é a dobra em C, também chamada de dobra em U.

3. Higienize seu coletor
  • Antes e depois do uso em cada fluxo menstrual, é recomendado lavar o coletor com água morna e ferver por 3 a 10 minutos (verifique tempo indicado pelo fabricante).
  • Após ferver o coletor, lave a panela com água e sabão.
  • Reserve uma panela de inox ou ágata somente para higienizar o seu coletor.
  • Antes de inserir no canal vaginal, deixe-o esfriar.
  • Não esqueça seu coletor no fogo para que ele não derreta.
4.Insira o coletor menstrual
  • Lave bem as mãos;
  • Encontre uma posição confortável: sentada, deitada, em pé com a perna levantada são algumas das posições que podem ser adotadas;
  • Se necessário, um lubrificante à base de água pode ser utilizado para facilitar a inserção do coletor. Use duas ou três gotinhas de lubrificante para que não fique escorregadio;
  • Efetue a dobra do coletor;
  • Insira o coletor inclinado em direção à base da sua coluna vertebral, tentando mantê-lo dobrado até que esteja todo dentro do canal vaginal;
  • Aos poucos, vá soltando a dobra até que o coletor se abra;
  • Levemente passe o dedo em volta na base do coletor para se certificar de que ele está corretamente posicionado;
  • Se ainda sentir alguma dobra, segure a base do copinho menstrual e gire levemente para que ele se abra completamente.

As mulheres que usam ou já usaram absorventes internos, provavelmente, terão facilidade em inserir o coletor menstrual. Entretanto, ao contrário do absorvente interno que fica próximo ao colo do útero, o coletor menstrual fica encaixado no início do canal vaginal.

5. Use por até 12 horas
  • Você pode permanecer com o coletor menstrual por até 12 horas consecutivas;
  • Após este período, ele deve ser retirado, esvaziado, lavado em água corrente (de preferência morna) e reinserido.
6. Retire o coletor menstrual
  • Lave bem as mãos e se posicione de forma confortável e o mais relaxada possível. Relaxar faz com a musculatura pélvica e vaginal também relaxe. Isto torna a retirada do coletor mais fácil;
  • Insira os dedos indicador e anelar no canal vaginal e segure a haste ou a base do coletor;
  • Para facilitar contraia a musculatura pélvica no sentido de expulsão para fazer com que o coletor se desloque para baixo;
  • Ao alcançar a base do coletor, pressione-a para retirar entre os dedos (em formato de pinça) para retirar o vácuo;
  • Com a base do copinho menstrual ainda pressionada, deslize delicadamente o coletor de um lado para o outro até que saia completamente.
Higiene durante o ciclo menstrual
  • Não há necessidade de esterilizar o seu coletor menstrual entre um uso e outro durante um mesmo ciclo. Somente a higienização com água corrente é suficiente para reutilizá-lo.
  • Em caso de utilização de banheiros públicos em que não é possível lavar com água corrente, lave o coletor com uma garrafa de água ou limpe com papel higiênico.
  • É necessário lavar seu coletor com água, pelo menos, duas vezes ao dia.
Cuidados ao fim do ciclo menstrual
  • Antes de guardar seu coletor menstrual ao fim do ciclo, ele precisa ser esterilizado. Como no início do período menstrual, ferva o seu copinho por 3 a 10 minutos, de acordo com as orientações do fabricante.
  • Guarde-o em local seco até o próximo ciclo no saquinho destinado ao seu armazenamento fornecido pelo próprio fabricante.
Cuidados Adicionais
  • Panelas de alumínio ou teflon não são indicadas para esterilização dos coletores menstruais, pois soltam substâncias metálicas que podem danificar o silicone medicinal do seu copinho.
  • Panelas de ágata ou inox são as indicadas para ferver o coletor menstrual, uma vez que preservam o silicone. Algumas marcas vendem estes utensílios.
  • Ao esterilizar assegure-se que a quantidade de água na panela é suficiente para cobrir todo o coletor menstrual. Certifique-se de que o coletor menstrual não toque o fundo da panela para não queimar.
  • Não ferva o seu coletor por um tempo superior ao orientado pelo fabricante. Em fervura por mais de 15 minutos, a elasticidade do seu coletor pode ser perdida, o que pode reduzir a sua durabilidade.

Também pode ser do seu interesse:

Coletor menstrual: o que é, vantagens e desvantagens e como usar

Referências bibliográficas

Eijik et al. Menstrual cup use, leakage, acceptability, safety, and availability: a systematic review and meta-analysis. Lancet. 2019

Alcachofra emagrece mesmo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Por ter um baixo valor calórico, ser rico em fibras alimentares e ajudar no processo de digestão, a alcachofra pode sim ser uma aliada para o processo de emagrecimento.

Seu nome científico é Cynara scolymus e, além de ser utilizada para fins alimentares, é considerada uma planta medicinal sendo bastante utilizada na fitoterapia. É rica em vitaminas A e C, vitaminas do complexo B, cálcio, cobre, ferro, enxofre, fósforo, zinco, iodo, potássio, manganês e sódio.

Alcachofra e emagrecimento Alcachofra

A alcachofra é composta principalmente de água e fibras e por este motivo o consumo desta hortaliça melhora a digestão, promove um melhor funcionamento dos intestinos e atua como diurético. É por meio destes três mecanismos básicos que a alcachofra pode ser uma potente aliada para quem precisa emagrecer.

O alto teor de fibras promove a saciedade e, ao favorecer o bom funcionamento intestinal, ajuda a eliminar toxinas do organismo. Por ter alta concentração de água e estimular a diurese (frequência urinária), diminui a retenção de líquido. Estes benefícios podem ser favoráveis ao emagrecimento se você adotar hábitos que incluam além da alimentação saudável, a prática regular de atividade física.

Consumo de alcachofra e o bom funcionamento hepático

As folhas verdes e as sementes de alcachofra contém cinarina, substância que estimula a produção de sais biliares pelo fígado. Esta ação favorece o funcionamento do fígado, o que possibilita uma melhor absorção de vitaminas e uma digestão mais eficiente.

A cinarina atua ainda como protetor contra a dislipidemia (elevação do colesterol) e hipertrigliceridemia (aumento dos triglicérides).

Alcachofra e antioxidantes

A alcachofra é rica em antioxidantes como luteína, zeaxantina e betacaroteno. Estes antioxidantes pertencem ao grupo dos carotenoides que podem ter ação de prevenção contra o câncer de mama e reduzir a possibilidade de desenvolvimento de distúrbios oculares como a catarata e a degeneração macular.

A vitamina C é outro antioxidante presente na alcachofra que está relacionado ao combate dos radicais livres prevenindo o envelhecimento precoce e doenças degenerativas. Além disso, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, participa da formação de colágeno, da manutenção da integridade das paredes capilares e da formação de glóbulos vermelhos que compõem o sangue.

Não esqueça que, para ser uma aliada do emagrecimento, a alcachofra deve integrar uma rotina alimentar saudável associada a exercícios físicos constantes. Além disso, esta hortaliça precisa ser consumida na quantidade certa e preparada de forma saudável.

Procure orientação nutricional para alcançar sua meta de emagrecimento de forma segura, saudável e eficaz.

Leia também

O que fazer para emagrecer?

7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer