Topiramato é um medicamento anticonvulsivante que serve para tratar epilepsia, prevenir enxaquecas e tonturas. Ele também é indicado como coadjuvante no tratamento de dependência de álcool e outras drogas, transtorno de humor e compulsão alimentar.
O topiramato tem vários mecanismos de ação, sendo eficaz no tratamento da epilepsia e na prevenção da enxaqueca. O medicamento interfere em vários processos químicos cerebrais, diminuindo o excesso de excitabilidade dos neurônios (células nervosas), que pode provocar crises de enxaqueca e epilepsia.
Os efeitos do topiramato sobre a epilepsia podem ser notados depois de duas semanas de tratamento, quando usado isoladamente.
Quando o topiramato é usado em conjunto com outros medicamentos, os efeitos podem ser observados nas primeiras 4 semanas de tratamento.
Na prevenção da enxaqueca, os efeitos do medicamento podem ser notados no 1º mês de uso do medicamento.
Topiramato emagrece?Como um dos principais efeitos colaterais do topiramato é inibir o apetite, recentemente, ele tem sido usado por pessoas que desejam emagrecer.
Vale ressaltar que o topiramato não apresenta essa finalidade e não há estudos científicos que comprovem a eficácia da medicação usada com esse fim.
A perda de peso é um efeito colateral que pode ocorrer em cerca de 20% das pessoas que tomam topiramato.
Como tomar topiramato?Os comprimidos de topiramato devem ser tomados inteiros, com 1 copo de água, sem mastigá-los, parti-los ou triturá-los. O medicamento pode ser tomado às refeições.
Normalmente, recomenda-se tomar topiramato duas vezes ao dia. Porém, pode haver indicação médica para tomar o medicamento uma vez ao dia, com doses maiores ou menores.
No início, as doses de topiramato são baixas, sendo aumentadas gradualmente até haver um controle adequado da epilepsia ou da enxaqueca.
Como tomar topiramato para epilepsia com outros medicamentos?AdultosQuando usado para auxiliar o tratamento da epilepsia, juntamente com outros medicamentos, a dose mínima indicada de topiramato é de 200 mg por dia.
Geralmente, a dose total de topiramato varia entre 200 mg e 400 mg por dia, sendo dividida em duas tomas diárias. A dose diária máxima de topiramato é de 1600 mg por dia.
No início do tratamento, as doses de topiramato são baixas, variando entre 25 mg e 50 mg. O medicamento deve ser tomado à noite, durante 7 dias.
Depois, com intervalos de uma ou duas semanas, a dose diária deve ser aumentada em 25 a 50 mg e dividida em duas tomas. Porém, algumas pessoas podem obter resultados eficazes com uma única dose por dia.
Crianças com mais de 2 anos de idadePara crianças, a dose diária de topiramato recomendada é de 5 mg a 9 mg por cada kg de peso corporal, dividida em duas tomas por dia.
No início, durante a primeira semana de tratamento, a dose é de 25 mg (ou menos), administrada à noite. Depois, com intervalos de uma ou duas semanas, deve-se aumentar a dose em 1 a 3 mg/kg/dia, dividida em duas tomas diárias, até obter o controle das crises epilépticas.
Como tomar topiramato para epilepsia isoladamente?AdultosQuando os outros medicamentos para epilepsia são retirados e o tratamento é mantido apenas com topiramato, a dose inicial é de 25 mg, administrada em dose única, à noite, durante 7 dias.
Posteriormente, com intervalos de uma ou duas semanas, deve-se aumentar a dose em 25 mg ou 50 mg por dia, dividida em duas tomas diárias.
O objetivo é chegar à dose inicial recomendada de 100 mg por dia. A dose máxima de topiramato nesses casos é de 500 mg por dia.
Crianças com mais de 2 anos de idadeA dose diária de topiramato varia entre 0,5 mg a 1 mg por cada kg de peso corporal, administrada à noite, em dose única, durante 7 dias.
Posteriormente, com intervalos de 7 ou 14 dias, deve-se aumentar a dose diária em 0,5 a 1 mg por cada kg de peso corporal, dividindo a dose em duas tomas por dia.
Para crianças com mais de 2 anos de idade, a dose diária inicial recomendada de topiramato é de 3 a 6 mg por cada kg de peso corporal.
A dose inicial de topiramato para tratamento da enxaqueca é de 25 mg, administrada em dose única, à noite, durante 7 dias. A seguir, deve-se aumentar a dose em 25 mg ao dia, semanalmente.
A dose diária de topiramato recomendada para tratar e prevenir a enxaqueca é de 100 mg por dia, dividida em duas tomas diárias. Em alguns casos, uma dose total de 50 mg por dia já é suficiente, enquanto outros podem necessitar de doses diárias de 200 mg.
Quais são os efeitos colaterais do topiramato?Os efeitos colaterais mais comuns do topiramato (ocorrem em mais de 5% das pessoas que tomam o medicamento), incluem: sonolência, tonturas, cansaço, irritabilidade, emagrecimento, pensamentos lentos, formigamentos, visão dupla, visão turva, alteração da coordenação motora, náuseas, diarreia, lentidão, perda de apetite, dificuldade para falar e comprometimento da memória.
O topiramato deve ser usado apenas com indicação médica e acompanhamento apropriado, pois a dose deve ser ajustada para cada tipo de patologia e da sensibilidade de cada pessoa.
Apraxia da fala é um distúrbio neurológico que interfere nos movimentos que produzem os sons linguísticos. Trata-se de uma perturbação motora da fala que acomete crianças ou adultos.
Os sintomas da apraxia da fala infantil podem ser notados a partir dos 2 anos de idade. Em geral, a criança tem uma fala bastante limitada e pouco clara.
O distúrbio se caracteriza pela incapacidade de planejar os movimentos necessários para produzir sons e construir palavras, ou seja, a criança, ou o adulto, não consegue programar a sequência da fala, embora não haja qualquer comprometimento na compreensão.
A pessoa que apresenta apraxia, mantém o seu raciocínio preservado. Portanto, ela pensa no que quer dizer, mas não é capaz de converter o pensamento em palavras. O cérebro dá o comando para falar, mas o estímulo não é concluído. É como se a comunicação entre o cérebro e a boca estivesse comprometida.
Quais são os sintomas da apraxia?Os sintomas são dificuldade em articular a fala, emitir os sons e as palavras que deseja, de forma voluntária.
Existem vários graus de apraxia. Nos casos mais leves, a pessoa consegue falar, mas troca os sons. Nos casos mais graves, ela não é capaz de falar nada.
O diagnóstico da apraxia na infância pode ser feito já aos 3 anos de idade e imediatamente, quando ocorre nos adultos, por exemplo, após um quadro de derrame cerebral.
Qual é o tratamento para apraxia?O tratamento é feito pela fonoaudiologia. Existem diversos mecanismos utilizados para estimular as regiões do cérebro, exercícios específicos e atitudes orientadas para que a pessoa consiga desenvolver essa habilidade da fala, de forma correta.
Há casos em que pode ser necessário incluir outras terapias, como fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia.
A apraxia tem cura. Desde que receba o tratamento fonoaudiólogo adequado o mais cedo possível.
Os adultos que desenvolvem apraxia, podem ter mais dificuldade, dependendo da causa e do início do tratamento, porém na maioria das vezes, pode haver melhora completa ou parcial dos sintomas. A causa mais comum de apraxia no adulto é o AVC isquêmico, quando ocorre na área da fala.
O profissional indicado para diagnosticar e tratar a apraxia da fala infantil é o fonoaudiologista.
Saiba mais em: O que é apraxia e quais são as causas?
São muitos os sintomas derivados de um tumor no cérebro, dependendo da localização, do tipo e do tamanho do tumor. Inclusive tumores cerebrais, de crescimento lento principalmente, podem ser "silenciosos", ou seja, levam muito tempo para causar algum sintoma.
Entretanto podemos citar alguns dos possíveis e mais comuns sintomas de um tumor no cérebro, como:
- Convulsões e desmaios;
- Dor de cabeça;
- Náuseas ou vômitos;
- Sonolência;
- Alterações na visão (perdas de visão, visão dupla, pontos luminosos);
- Alterações na fala (dificuldade de falar, perda da fala);
- Fraqueza ou dormência em algum membro superior ou inferior;
- Alteração do estado mental (confusão, agitação, perda de memória);
- Desequilíbrio, tonturas, quedas frequentes;
- Alterações nos nervos cranianos;
- Alterações na deglutição (engasgos);
- Movimentos involuntários;
- Alterações do humor (irritabilidade, depressão).
Os sintomas do tumor cerebral estão relacionados com o crescimento e localização do tumor, que pode invadir ou comprimir estruturas do cérebro.
Porém, é importante lembrar que esses sintomas também podem ser causados por várias outras condições, por isso a presença dos mesmos não indica necessariamente um tumor cerebral.
Por exemplo, uma dor de cabeça pode ter muitas causas e apenas a minoria delas está relacionada com uma doença neurológica grave.
Em geral, quando a dor de cabeça é provocada por um tumor no cérebro, ela tem início recente e piora progressivamente, além de estar frequentemente associada a outros sinais e sintomas.
Os sintomas neurológicos súbitos normalmente estão relacionados a uma doença vascular, como o "derrame". Os tumores cerebrais tendem a causar sintomas com piora progressiva.
O diagnóstico de um tumor no cérebro é feito através da história clínica, exame neurológico e exames complementares, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e Arteriografia dos vasos cerebrais. A biópsia define o diagnóstico.
Na presença de um ou mais dos sintomas citados, deve-se consultar um médico neurologista.
Para regular o sono é necessário mudar a rotina ou criar hábitos que contribuam para uma melhor qualidade do sono. Siga essas 8 dicas e veja como regular o seu ciclo do sono, ajustar o relógio biológico, dormir melhor, com isso melhorando sua qualidade de vida.
1. Acorde sempre no mesmo horárioMesmo tendo dormido mal durante a noite, é importante criar a rotina de acordar sempre no mesmo horário, pois isso ajuda a regular o ciclo do sono.
2. Não durma demaisNão fique na cama para dormir mais se já sente que dormiu o suficiente. Procure dormir apenas o tempo necessário para ficar descansado.
3. Evite cochilosEnquanto o seu sono estiver desregulado evite cochilar durante o dia para não atrapalhar o sono da noite. Os cochilos podem ser bem-vindos, mas só depois que você começar a dormir melhor.
4. Pratique atividade física regularmenteA atividade física diminui o estresse e ajuda a pessoa a ter um sono mais profundo e reparador. Porém, os exercícios devem ser feitos pelo menos 4 horas antes de dormir para que a adrenalina não faça o efeito contrário, e acabe atrapalhando o sono.
5. Evite bebidas alcoólicas e alimentos pesados antes de dormirO álcool deixa o sono mais leve e pode atrapalhar o ciclo do sono, apesar de causar sonolência. O ideal é beber apenas uma dose de bebida alcoólica por dia, de preferência faltando mais de 3 horas para ir para a cama.
A alimentação a noite também deve ser mais leve, para que o organismo consiga descansar e não precise aumentar o seu metabolismo para iniciar um processo de digestão complicada.
6. Beba menos caféA cafeína é um estimulante do sistema nervoso central. Mesmo que a pessoa não beba café à noite, o consumo exagerado durante o dia pode atrapalhar o ciclo do sono, pois a cafeína permanece no organismo durante várias horas. Para dormir melhor, o ideal é não beber mais do que 3 xícaras de café por dia.
7. Durma em um quarto escuroPara que o hormônio responsável pelo controle do ciclo sono-vigília seja produzido, a melatonina, é necessário estar em um ambiente sem luz. Por isso é recomendado dormir em ambientes totalmente escuros (todas as luzes apagadas e a janela fechada).
8. Só vá para a cama quando estiver com sonoSe for para a cama e depois de 20 minutos ainda não conseguiu dormir, o melhor é se levantar, procurar fazer alguma coisa como ler um livro (não use tablet ou computador, pois a luz desses equipamentos atrapalha a produção do hormônio do sono). Depois de alguns minutes retorne e tente dormir novamente. Tente não se esforçar para dormir. O objetivo é voltar para a cama sem a obrigação de ter que dormir.
Seguindo essas orientações, em poucos dias seu sono estará regulado. Caso isso não ocorra você deve procurar atendimento médico, de preferência com Neurologista para investigar insônia, outras causas e devido tratamento.
A insônia ou falta de um sono reparador pode causar doenças, distúrbios de humor e déficit de memória. Não deixe de procurar ajuda.
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O aneurisma cerebral geralmente não manifesta sintomas, especialmente quando é pequeno. Porém, em situações de compressão de estruturas ou com sua ruptura podem ocorrer:
- Visão dupla
- Perda da visão
- Queda da pálpebra (olho fica fechado)
- Dor de cabeça, intensa
- Vômitos
- Rigidez de nuca
- Confusão mental
- Crise convulsiva
- Coma
Porque à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir alguma estrutura cerebral e provocar sintomas que variam conforme a área do cérebro afetada, tais como: visão dupla ou perda da visão, queda da pálpebra e dor de cabeça.
Os sintomas do aneurisma cerebral são muito mais evidentes quando ocorre a ruptura do aneurisma, ocasionando um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, pois o sangue extravasa dentro do cérebro, causando intensa irritação ao tecido.
Os sintomas após ruptura do aneurisma incluem dor de cabeça extremamente forte de início súbito, rigidez de nuca, náusea ou vômitos, escurecimento da visão, confusão mental, perda da consciência e coma.
Outros sinais que podem decorrer da rotura de um aneurisma cerebral são: letargia, sonolência, fraqueza muscular, dificuldade de movimentação, dormência, diminuição de sensibilidade de qualquer parte do corpo, convulsões, fala prejudicada, alterações visuais.
A rotura de um aneurisma pode levar à morte em até 50% dos casos, especialmente se houver comprometimento de áreas vitais como as do controle respiratório ou da pressão arterial, sem que haja tempo de chegar a um serviço de emergência.
Cerca de 20% dos casos de rotura de aneurisma cerebral podem desenvolver uma complicação, que são os vasoespasmos. Trata-se de um fechamento abrupto dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar derrame cerebral e morte.
O tratamento dos vasoespasmos é feito com medicamentos que aumentam a pressão sanguínea. Em alguns casos, são colocados pequenos balões para abrir o vaso sanguíneo ou são injetados medicamentos diretamente no vaso fechado. O acesso ao cérebro, em caso de haver necessidade de injetar medicamentos na artéria, é feito através da virilha.
O que é um aneurisma cerebral?O aneurisma cerebral é uma dilatação da parede de uma artéria localizada no cérebro. Essa dilatação causa o enfraquecimento da parede, portanto uma maior predisposição à ruptura.
O rompimento de um aneurisma é extremamente grave, ocorre subitamente e é potencialmente fatal. A pressão no interior de uma artéria cerebral é alta, o que pode levar a um grande extravasamento de sangue quando ocorre o rompimento da malformação.
A dor nesses casos é intensa e de início súbito. A pressão no interior do crânio pode aumentar devido à hemorragia e ao acúmulo de líquido no cérebro, comprimindo estruturas cerebrais.
Aproximadamente 30 a 40% das pessoas em que um aneurisma se rompe chega ao hospital sem vida ou morre em até 30 dias. Dos pacientes que sobrevivem, mais da metade fica com algum grau de sequela.
Portanto o rompimento de um aneurisma é sempre uma emergência médica e requer atendimento precoce e especializado.
Quais são os fatores de risco para ter um aneurisma cerebral?Os fatores de risco para a formação de um aneurisma cerebral incluem: história familiar, idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicerídeos e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
O rompimento da artéria afetada pelo aneurisma ocorre apenas numa pequena parte dos casos, sobretudo em pessoas com mais de 40 anos de idade.
É muito importante ter atenção a dores de cabeça intensas que começam subitamente e atingem o seu pico em poucos segundos.
Dores de cabeça que surgem durante esforços físicos, como atividade sexual e exercícios físicos, sobretudo levantar pesos, também merecem atenção. Essas dores precisam ser investigadas, pois podem ser um sintoma de distensão do aneurisma, com risco de ruptura.
O tratamento do aneurisma cerebral depende do tipo de aneurisma, do seu tamanho, da sua localização, bem como das condições de saúde de cada pessoa.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento nesses casos é o/a neurocirurgião.
TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que caracteriza-se por 3 sintomas: hiperatividade, impulsividade e falta de atenção. Os primeiros sinais de TDAH normalmente aparecem na fase escolar.
O TDAH pode ser definido como uma perturbação do desenvolvimento neurológico das crianças, que provoca alterações no funcionamento do sistema nervoso.
Por se tratar de uma perturbação no desenvolvimento, o TDAH manifesta-se antes dos 12 anos de idade, podendo ser já percebido na idade escolar.
Área do cérebro (em azul) afetada pelo TDAHPessoas com TDAH têm dificuldade em manter a concentração, normalmente são agitadas e têm dificuldade em executar as tarefas até o fim.
Esses sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (escolar, familiar, profissional) por um período prolongado, para que caracterize um quadro de TDAH.
Como identificar alguém com TDAH? Quais são os sintomas? Sintomas de TDAH em criançasNa infância, o TDAH geralmente está associado a dificuldades na escola e nos relacionamentos com as outras crianças, pais e professores.
As crianças parecem estar "no mundo da lua", dificuldade de manter a atenção em uma mesma tarefa e não param quietas por muito tempo. Tanto as crianças como os adolescentes com TDAH podem ter problemas de comportamento, como dificuldades com regras e limites.
Crianças com TDAH podem ter apenas déficit de atenção e não apresentar hiperatividade, o que chamamos de transtorno de déficit de atenção (TDA). Em outros casos podem apresentar também outros sintomas, como estereotipias, movimentos repetidos, como bater palmas, emitir sons ou gritos sem motivo aparente ou dar pulos em um mesmo lugar.
Déficit de atençãoO déficit de atenção caracteriza-se pela dificuldade em manter a atenção a estímulos que são interessantes para a criança. Nesses casos, a criança tende a ignorar completamente aquilo que não é do seu interesse.
São relutantes em iniciar atividades nas quais precisam estar atentas, interrompendo frequentemente a atividade e demorando para concluir as tarefas. Além disso, a criança manifesta muita desorganização.
Vale ressaltar que a falta de concentração é mais evidente em atividades menos motivantes ou monótonas. Em atividades como ver televisão ou jogar videogame, esse sinal geralmente é menos evidente.
HiperatividadeA hiperatividade reflete-se nas atividades motoras, que são excessivas para a idade da criança. Observa-se uma dificuldade na criança em ficar quieta, sentada ou calada. A criança parece estar sempre se movimentando ou fazendo alguma coisa.
Contudo, nem todas as crianças com TDAH apresentam hiperatividade. Quando presente, esse sintoma tende a diminuir durante a adolescência.
ImpulsividadeCrianças com TDAH têm dificuldade em controlar os impulsos e são impacientes para esperar a sua vez de fazer alguma coisa.
Sintomas de TDAH em adultosNos adultos com TDAH, ocorrem problemas de falta de atenção para situações do cotidiano e trabalho, além de serem muito esquecidos. Também são inquietos e impulsivos. Possuem dificuldade em avaliar o seu próprio comportamento e o quanto isso afeta os que estão à sua volta.
Frequentemente são considerados “egoístas” e também trazem outros problemas associados, como uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Como é feito o diagnóstico do TDAH?O diagnóstico do TDAH é feito com base nos sintomas, uma vez que não existe um exame específico para diagnosticar o transtorno. Logo, não são evidenciadas alterações aos exames de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro exame de imagem, embora sejam necessários para descartar outras doenças que poderiam causar sintomas semelhantes.
A investigação para o diagnóstico costuma ser bem detalhada. O TDAH é definido por uma lista de sintomas, sendo 9 referentes à falta de atenção, 9 à hiperatividade e impulsividade.
A investigação e a confirmação do diagnóstico devem ser feitas por médicos neurologista e psiquiatra e também por um neuropsicólogo.
Em geral, são feitos testes e avaliações de neuropsicologia para confirmar o diagnóstico e investigar se existem outras doenças mentais associados ao transtorno.
O diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade deve ser feita por um médico psiquiatra ou neurologista infantil especializado em TDAH.
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Sim. A hérnia de disco pode ter cura. Na maioria das vezes, necessita de tratamento cirúrgico.
Inicialmente, é importante esclarecer que existe uma confusão entre hérnia de disco e abaulamento do disco. No caso do abaulamento, ainda não houve lesão da estrutura que fica entre as vértebras, como um amortecedor, chamado disco intervertebral. E nesses casos ainda pode ser tentado um tratamento conservador, com fisioterapia, fortalecimento da musculatura paravertebral, mudança de hábitos de vida e perda de peso, quando necessário.
Nos casos de hérnia de disco, quando já houve comprometimento do disco, não há outra solução que não a cirurgia, para retirar o disco comprometido. Existem diversos tipos de cirurgia, umas menos invasivas, como a radiofrequência, e outras maiores, com troca de disco, ou até colocação de placas e parafusos para estabilidade da coluna.
Contudo, a cirurgia pode ter como consequências, dor crônica e limitações permanentes. Dependendo de fatores como doenças crônicas, tempo de tratamento, dedicação a reabilitação pós cirúrgica, entre outros.
O tratamento da hérnia de disco pode então incluir:
- Nas crises: Medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, fisioterapia e repouso;
- Tratamento de manutenção: Fisioterapia (eletrotermoterapia, alongamento e fortalecimento muscular, RPG - Reeducação Postural Global, Pilates), acupuntura, hidroterapia, osteopatia. Medicamentos apenas em casos de dor;
- Cirurgia: Indicada apenas quando a hérnia de disco é incapacitante, impedindo a pessoa de realizar tarefas do dia-a-dia, ou já extrusa.
Veja também: O que é RPG e para que serve?
O principal objetivo do tratamento de manutenção é aliviar a pressão sobre o disco e melhorar a estabilidade da coluna, prevenindo assim as crises e melhorando a qualidade de vida do paciente.
É importante lembrar que esses tratamentos não curam a hérnia de disco. A hérnia é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco intervertebral, que ocorre quando o disco se rompe.
Para curar o problema seria necessário colocar de volta o núcleo para dentro do disco, o que não é possível, portanto o tratamento consiste em remover a hérnia cirurgicamente, e estabilizar a coluna da melhor maneira possível.
Como é a cirurgia de hérnia de disco?A cirurgia de hérnia de disco utiliza técnicas pouco invasivas e até já é possível realizar o procedimento sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência.
O objetivo do tratamento cirúrgico é remover a hérnia e fragmentos do disco para aliviar a compressão dos nervos que saem da medula espinhal.
Quando existe instabilidade da coluna, pode ser necessário estabilizá-la com hastes e parafusos, e nesse caso o procedimento é mais complexo.
O disco intervertebral também pode ser substituído por uma prótese, mas não há evidências de que a substituição traz melhores resultados que os procedimentos tradicionais.
A cirurgia de hérnia de disco exige critérios bem definidos para sua indicação, que deve ser avaliado por equipe de neurocirurgia.
Saiba mais em:
Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?
Abaulamento discal: o que é, quais os sintomas e como tratar
Qual o tempo de recuperação da cirurgia de hernia de disco?
Quais os sintomas de hérnia de disco?
Referências
SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.
SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Sim, meningite tem cura na maioria dos casos e o tratamento depende do agente causador (vírus, bactéria, fungo).
As meningites bacterianas são mais graves, tratadas com antibiótico venoso e o paciente precisa ficar internado em isolamento. O tratamento das meningites virais inclui repouso, cuidados gerais e medicamentos para aliviar os sintomas, podendo haver necessidade de internação, dependendo do caso.
Já as meningites fúngicas nem sempre têm cura e podem necessitar de tratamento por toda a vida. A terapia é feita com medicamentos antifúngicos.
No caso da meningite bacteriana, o tratamento com antibiótico deve começar o quanto antes. O medicamento é escolhido de forma padronizada inicialmente, e após resultados de exames colhido (sangue e líquido cefalorraquidiano) o medicamento pode ser substituído ou incluído mais algum, de acordo com o tipo de bactéria que for detectada.
Em geral, os antibióticos são administrados por via venosa durante um período mínimo de 7 a 14 dias. Dependendo da evolução do quadro e do agente causador, a antibioticoterapia pode ser prolongada.
O uso de corticoide pode ajudar a prevenir sequelas em casos de meningite bacteriana.
Já a meningite viral não necessita de tratamento com antibióticos, uma vez que é causada por vírus. Normalmente é utilizado o tratamento de suporte, com repouso e medicamentos que se façam necessários, de acordo como o quadro clínico, como os antitérmicos e analgésicos para amenizar os sintomas, podendo ou não haver necessidade de internação.
Uma exceção é a meningite herpética, causada pelo vírus do herpes, cujo tratamento é feito com a administração endovenosa de aciclovir.
Lembrando que a meningite é uma doença grave, por isso o diagnóstico e o tratamento devem ser precoces, pois são os fatores fundamentais para alcançar a cura e a prevenção de sequelas, comuns a essa doença.
Por isso, em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico imediatamente.
Saiba mais em: