A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.
Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.
Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.
1. PuberdadeQuando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.
A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.
O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.
2. Tensão Pré-Menstrual e MenstruaçãoQuando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.
Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.
O que posso fazer?Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.
Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.
3. GravidezO crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.
O que posso fazer?Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.
4. AmamentaçãoUm dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.
A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.
O que posso fazer?Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.
5. MastiteA mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.
Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.
A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.
Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.
O que posso fazer?Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.
Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.
Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.
6. Nódulos ou cistos nas mamasDe forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.
Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.
A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.
Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.
O que posso fazer?O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.
8. Uso de medicamentosOs medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.
O que posso fazer?Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.
9. Traumas nos seiosLesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.
O que posso fazer?Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.
O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.
O que posso fazer?O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.
Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.
Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).
Quando devo me preocupar?Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:
- A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
- Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
- Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
- Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
- Na presença de nódulo palpável na mama.
Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).
Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.
Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.
Leia também:
Quais os sintomas de câncer de mama?
Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A tontura, o enjoo e o mal-estar podem ser causados por diversas e diferentes situações, sendo as principais e mais comuns:
- Início de uma gravidez,
- Crise de enxaqueca,
- Labirintite, VPPB (vertigem Paroxística Posicional Benigna),
- Pressão alta ou pressão baixa,
- Ansiedade,
- Efeito colateral de um medicamento,
- Infarto agudo do coração ou
- Derrame cerebral.
Uma característica importante para diferenciar doenças benignas das mais graves, como o infarto e o derrame, são o tempo de início dos sintomas. O início súbito dos sintomas sugere um problema mais grave.
Por isso, se a tontura vier de repente, associada a dor no peito, falta de ar, dificuldade de falar ou de se movimentar, procure imediatamente uma emergência. Para cada uma das demais situações, existe uma orientação e tratamento específicos, que serão mais detalhados a seguir.
1. GravidezNa gravidez, o organismo da mulher passa por diversas modificações, que permitem o desenvolvimento do bebê. Uma dessas modificações é a dilatação dos vasos sanguíneos, para aumentar o fluxo de sangue atendendo as novas necessidades. Com isso, a mulher pode desenvolver retenção de líquidos, inchaços e diminuição da pressão arterial.
Todas essas alterações, junto com o aumento das taxas de hormônios, acabam por desencadear os sintomas de tontura, enjoo e mal-estar. Especialmente nos primeiros meses de gestação.
Para diminuir a sensação de tontura e mal-estar é recomendado à gestante:
- Evitar o jejum e aumentar o consumo de água, tomando pelo menos 1 litro e meio por dia;
- Manter alimentação saudável, com menor quantidade de gordura, facilitando a digestão, preferir legumes e verduras;
- Praticar atividade física, se não houver restrições, com profissionais capacitados, pelo menos 4 vezes por semana, ou drenagem linfática.
A enxaqueca é um tipo bastante frequente de dor de cabeça na nossa população, com características bem marcantes, de dor intensa, do tipo latejante, unilateral e associada a náuseas (enjoo), vômitos, tontura e mal-estar.
A dor piora com o estresse, jejum, distúrbios do sono, presença de luz intensa ou contínua, como o uso prolongado de aparelhos eletrônicos e com o barulho.
O tratamento deve ser orientado individualmente, mas, em geral, a recomendação é:
- Manter-se em repouso, em ambiente escuro e silencioso;
- Tomar um medicamento analgésico potente ou anti-inflamatório;
- Anotar em um diário da dor todas as informações possíveis, para levar ao médico e
- Procurar um neurologista para o tratamento definitivo. A enxaqueca não tem cura, mas pode ser controlada com as orientações adequadas.
Quase metade das queixas de tintura com enjoo, estão relacionadas as doenças do labirinto. No entanto, a doença mais comum é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) e não a labirintite. A labirintite é, na verdade, uma doença rara, causada por infecção no labirinto.
A maior parte das doenças do labirinto se resolvem espontaneamente após uma ou duas semanas. Na VPPB, o tratamento preconizado é a realização de manobras específicas, realizadas por médicos experientes, com o objetivo de recolar os cristais de dentro do labirinto, em seus lugares.
Com o intuito de amenizar os sintomas durante os dias de mal-estar, é recomendado:
- Manter-se em repouso;
- Tomar medicamentos para melhoras os sintomas, como o Dramin® ou Labirin® e
- Procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliação, caso os sintomas permaneçam por mais de 2 semanas.
A variação da pressão, seja para pressão alta ou pressão muito baixa, reduz o fluxo de sangue para o cérebro, diminuindo a oxigenação cerebral. Essa redução provoca os sintomas de tontura, enjoo (náuseas), vômitos e mal-estar.
Na gestação é ainda mais grave, porque pode reduzir o fluxo de sangue para a placenta, prejudicando o crescimento do bebê. Além disso, aumenta o risco de abortamento e eclâmpsia.
Portanto, para evitar a variação da pressão, é recomendado:
- Acompanhar os níveis de pressão arterial, medindo pelo menos 1x por ano ou de 6 em 6 meses, para pessoas saudáveis;
- Medir a pressão com maior regularidade, para pessoas hipertensas, de acordo com a orientação do seu cardiologista e fazer o uso correto das suas medicações;
- Manter alimentação saudável, com restrição de sal (2g por dia é o mais seguro), menor quantidade de frituras ou alimentos gordurosos;
- Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades e orientações do médico.
Na crise de ansiedade, o organismo aumenta a liberação de neurotransmissores e hormônios, que desencadeiam sintomas como: suor frio, tremores, dores de cabeça, palpitação, sensação de falta de ar, tontura e enjoo.
Os sintomas na crise de ansiedade, também podem acontecer repentinamente, confundindo com situações mais graves de infarto ou derrame. Entretanto, ocorre em momentos de maior estresse ou emoções fortes.
O tratamento nesse caso, deve ser:
- Procurar exercícios que acalmem o organismo, como respiração prolongada e profunda, pedir ajuda, conversar, pensar em coisas boas, ouvir músicas agradáveis ou meditação;
- Agendar uma consulta com psicólogo e/ou psiquiatra, para discutir a necessidade de um tratamento definitivo, evitando novas crises.
Alguns medicamentos, como os antidepressivos, anticonvulsivantes ou calmantes, pode no início, ou com doses muito altas, ocasionar a tontura e enjoos, como efeitos colaterais.
O ajuste das doses ou a troca de substância, pode ser suficiente para resolver os sintomas. Porém, o recomendado é que:
- Procure o seu médico para informar os novos sintomas;
- Nunca interrompa a medicação por conta própria, porque pode ser ainda mais perigoso para a sua saúde, visto que alguns desses medicamentos precisa ser retirado gradativamente;
- Na dúvida sempre converse com o seu médico da família ou médico que o acompanha.
No infarto do coração, é importante lembrar que os sintomas dessa doença são principalmente a dor no peito, em aperto ou pressão. Os demais sintomas associados são a tontura, palidez, suor frio, náuseas e mal-estar.
Entretanto, pessoas com diabetes ou idosos, com muitas outras doenças, podem nem apresentar a dor no peito no início, e queixar apenas de tontura, enjoo e mal-estar.
Portanto, para pessoas com alto risco de infarto, como idosos, diabéticos de longa data, hipertensos, tabagista e portadores de colesterol alto, que apresentam subitamente esses sintomas, devem ser avaliados em serviço de emergência, imediatamente.
8. Derrame cerebralO derrame, ou isquemia cerebral, ou ainda, AVC isquêmico, é a falta de sangue e oxigênio no cérebro, por uma obstrução arterial. A baixa oxigenação causa, tonturas, mal-estar, náuseas e vômitos, também de início súbito.
Outros sintomas que podem vir associados, são a dificuldade de fala, "boca torta", fraqueza em um dos membros ou falta de coordenação e equilíbrio.
Na presença de um ou mais desses sintomas, em pessoas com fatores de risco para AVC, hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo, procure imediatamente uma emergência.
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Referências:
UpToDate - Joseph M Furman, et al;. Causes of vertigo. Aug 24, 2018.
O único exame que pode te dar a certeza da paternidade é o exame de DNA, que compara as características biológicas do bebê com o suposto pai, garantindo um resultado com 99,99% de certeza.
O teste de paternidade pode ser feito em laboratórios especializados e não necessita de pedido médico para ser realizado.
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Grávida pode fazer peeling de cristal ou diamante, pois não utilizam químicos que podem ser absorvidos pela pele. São peelings mecânicos, que esfoliam levemente a pele e não são muito agressivos. Todos os outros peelings devem ser evitados durante a gravidez.
Se objetivo do peeling for remover manchas no rosto, o peeling de cristal ou de diamante são os mais indicados, pois melhoram a textura da pele, corrigem as irregularidades e promovem a formação de uma nova camada de pele.
Vale lembrar que os ácidos não devem ser utilizados em nenhum tipo de procedimento durante a gestação. O ácido salicílico e o retinoico muitas vezes são usados em conjunto com o peeling, principalmente para remover estrias e manchas da pele.
O ácido retinoico pode causar irritação na pele e até o surgimento de manchas. Além disso, os ácidos podem ser absorvidos pela grávida e chegar ao feto pela circulação sanguínea.
Para mais informações sobre os tratamentos de estética que são permitidos ou devem ser evitados durante a gravidez, fale com o seu médico obstetra ou consulte um dermatologista.
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Sim, é possível errar o sexo do bebê com a ecografia (ultrassom). Exames de ecografia que são realizados muito precocemente tem maior chance de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o médico que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Converse com o médico que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
Além disso,
Leia também: Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebê?
Uma imagem na ultrassonografia pélvica sugestiva de gravidez é bem provável que você esteja grávida.
O saco gestacional aparece após a 5ª semana de gravidez. Ou seja, com o atraso menstrual que você está, é possível ter sido detectado o saco gestacional, a primeira estrutura que aparece na ultrassonografia.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação.
O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.
O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.
Quais são os sintomas de gravidez?
Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Com esse resultado da ultrassonografia, seu atraso menstrual e os sintomas que você está sentindo, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação médica mais detalhada.
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Em torno de 20 semanas, pode ser um pouco antes (2 ou 3 semanas antes) ou um pouco depois.
É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.
Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".
Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.
Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:
- Coma alguma coisa;
- Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
- Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;
Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.
Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.
Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.
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Sim, a listeriose na gravidez pode ser grave, principalmente pelos riscos ao feto. Na grávida a infecção é frequentemente assintomática e auto-limitada, o sintomas podem se assemelhar a um quadro gripal ou pode ter repercussões gastrointestinais ou urinárias. Raramente se desenvolvem formas graves da doença como a meningoencefalite ou endocardite.
Embora as repercussões maternas não sejam graves, a listeriose pode ser transmitida para o feto e causar meningite fetal, morte fetal ou infecção neonatal. A infecção por listeria no 1º e 2º trimestre de gravidez leva a um alto risco de morte fetal, se não for tratada adequadamente e a tempo.
O bebê pode ser infectado ainda dentro do útero ou no momento do parto. A listeriose em bebês recém nascidos é a forma mais grave da doença e pode ser dividida em :
-
Precoce (adquirida dentro do útero):
- Se não tratada provoca a morte do recém nascido em até 60% dos casos;
- Ocorre logo nas primeiras horas ou poucos dias depois do nascimento;
- Manifesta-se por septicemia (infecção generalizada) e acometimento do aparelho respiratório;
- Tardia (adquirida durante o parto):
- Normalmente surge cerca de 14 dias após o parto;
- Manifesta-se sob a forma de meningite (inflamação das meninges) ou meningoencefalite (inflamação das meninges e cérebro) com infecção generalizada.
O tratamento da listeriose durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos, sendo a ampicilina e a penicilina os remédios mais utilizados. O tempo de duração do tratamento é de cerca de 21 dias.
A antibioticoterapia na gravidez na maioria dos casos consegue impedir o desenvolvimento da listeriose no feto ou no recém nascido.
O tratamento da listeriose em bebês é feito com os mesmos antibióticos usados em adultos.
O que é listeriose e quais os seus sintomas na gravidez?A listeria é um tipo de intoxicação alimentar, causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Os sintomas iniciais da listeriose na gravidez são semelhantes aos de uma gripe ou virose.
Leia também: Intoxicação alimentar na gravidez: quais os riscos?; Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?
Uma grávida com listeriose pode apresentar:
- Febre persistente sem causa aparente;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares;
- Mal estar;
- Dores nas costas;
- Dor abdominal;
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Diminuição dos movimentos fetais
Mais raramente a bactéria também pode acometer outros órgãos como: a pele, os olhos, gânglios linfáticos, valvas cardíacas, pericárdio, articulações.
O tratamento da listeriose na gravidez deve ser feito por um médico obstetra ou infectologista, é possível que os dois profissionais trabalhem em conjunto.