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Febre reumática tem cura?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Sim e não, ao mesmo tempo. A febre reumática é uma doença provocada pelos anticorpos que o corpo do próprio paciente produzem, após uma infecção causada pela bactéria estreptococo hemolítico do grupo A.

Na fase inicial, esses anticorpos "atacam" várias partes do organismo, causando inflamação em estruturas como as articulações, valvas do coração, cérebro e outras. O tratamento inclui repouso, remédios sintomáticos e anti-inflamatórios, e dura cerca de algumas semanas, após a qual esses anticorpos perdem seu efeito e a doença pára de progredir.

Entretanto, as sequelas causadas por essa inflamação podem ficar para sempre. As sequelas permanentes mais comuns são aquelas que ficam nas valvas do coração, e que podem prejudicar o seu funcionamento.

Sendo assim, pode-se dizer que a doença febre reumática é interrompida com o tratamento adequado, porém ela pode deixar complicações permanentes. Além disso, pessoas que já tiveram febre reumática uma vez na vida têm maior chance de ter uma segunda vez, e aí as sequelas podem ser ainda piores.

Por esse motivo, quase todas as pessoas que sofrem de febre reumática podem precisar tomar doses de penicilina benzatina (que é um antibiótico injetável) repetidamente durante vários anos.

O que pode causar dor no joelho?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor no joelho pode ser um sintoma de falta de condicionamento físico, excesso ou prática incorreta de atividade física, sobrepeso, sedentarismo, pouca flexibilidade, falta de força muscular, lesões internas na articulação, artrose, hérnia de disco, entre outras causas.

Quando a dor no joelho é decorrente de excesso de peso, falta de condicionamento físico e prática incorreta de exercícios, ela normalmente não está relacionada com nenhuma lesão. Nesses casos, as estruturas internas da articulação mostram-se intactas nos exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética.

Lesões internas no joelho

Quando a dor no joelho está relacionada com lesões internas, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como inchaço, vermelhidão, instabilidade, dor e alteração nos movimentos dos joelhos. Essas lesões geralmente são causadas por traumas agudos ou pequenos traumas repetitivos e contínuos.

Nesses casos, a lesão pode ocorrer nos ligamentos, nos tendões, na bolsa sinovial, nos ossos ou na cartilagem.

Ligamento cruzado anterior

Esse ligamento exerce um importante papel na estabilidade do joelho. As lesões são mais comuns em pessoas que praticam esportes com movimentos bruscos de joelho, como futebol, por exemplo.

Menisco

O menisco é formado por tecido fibrocartilaginoso e tem a função de amortecer o impacto entre os ossos da articulação do joelho. Quando se rompe, provoca dor intensa e bloqueia os movimentos do joelho.

Bursite

A dor no joelho também pode ser causada por bursite, uma inflamação das bursas, que são uma espécie de bolsa com líquido que têm a função de proteger a articulação, amortecendo o impacto entre os tendões e os ossos.

Tendinite

A tendinite é uma inflamação do tendão. No caso do joelho, um tendão que costuma inflamar com frequência em pessoas que praticam esportes com salto é o tendão patelar, localizado logo abaixo da patela, antes chamada rótula.

Artrite reumatoide

Trata-se de uma doença auto-imune que provoca uma inflamação crônica da articulação. Além de dor, a artrite reumatoide provoca deformidades e incapacidade com o tempo.

Gota

A gota é causada pelo acúmulo de ácido úrico na articulação, provocando dor e inchaço. Pode afetar os pés, os tornozelos, as mãos, os punhos e os joelhos.

Artrose no joelho

Outra causa comum de dores nos joelhos é a artrose. Trata-se de uma doença crônica que provoca a degeneração da cartilagem articular. Com o tempo, começa a haver maior atrito entre os ossos e a articulação também perde a capacidade de absorver impacto, causando dor e inflamação.

Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?

Hérnia de disco

A dor no joelho também pode ter origem em outro local e irradiar para o joelho. É o que pode acontecer, por exemplo, em casos de hérnia de disco na coluna lombar. A raiz do nervo sofre uma compressão pela hérnia na coluna vertebral, gerando uma dor irradiada para o joelho.

Artroses e inflamações na articulação do quadril também podem causar dor irradiada para o joelho e coxa.

Se a dor no joelho surgir após um trauma, como uma torção durante algum exercício, o mais indicado é consultar o/a médico/a ortopedista.

Casos de dor crônica acompanhada de vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura local e dificuldade de movimento, devem ser avaliados preferencialmente pelo/a reumatologista.

Artrose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Artrose não tem cura definitiva. Porém, com o tratamento, é possível reduzir a progressão da doença, melhorar os sintomas e manter a pessoa ativa. O objetivo não é propriamente curar a artrose, mas melhorar a função, a mecânica e o quadro clínico da articulação afetada.

O tratamento da artrose pode incluir medicamentos, fisioterapia, cuidados e mudanças de hábitos, uso de palmilhas e órteses, além de cirurgia. O tratamento varia conforme o paciente, a intensidade da dor e a rigidez da articulação.

Tratamento não medicamentoso da artrose

Como medidas não farmacológicas, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, perder peso, descansar a articulação durante pelo menos 12 horas para aliviar a dor nas crises e usar palmilhas especiais.

Fisioterapia

A fisioterapia também está incluída no tratamento não medicamentoso da artrose. A terapia pode incluir uso de órteses, mobilizações, aplicação de calor, fortalecimento e alongamento muscular.

Medicamentos para artrose

Os medicamentos usados para tratar a artrose têm ação analgésica e anti-inflamatória. A medicação pode ser administrada por via oral, injetada diretamente na articulação (infiltração) ou aplicada sobre a pele (tópica).

Cirurgia para artrose

A cirurgia é indicada em casos de artrose que não respondem ao tratamento conservador ou quando a doença compromete a independência do paciente para realizar as suas tarefas diárias.

O tipo de procedimento cirúrgico irá depender da localização e do grau de acometimento da articulação afetada pela artrose.

Osteotomia

As osteotomias permitem corrigir desvios articulares e deslocar a carga para outras áreas da articulação.

Desbridamento artroscópico

O desbridamento artroscópico é indicado no tratamento da artrose de quadril. O objetivo da cirurgia é retirar o tecido ósseo que cresceu dentro da articulação.

Artroplastia

A artroplastia é muito usada no tratamento da artrose de quadril e joelho. O procedimento consiste em substituir a articulação acometida por uma artificial, diminuindo significativamente a dor e melhorando a funcionalidade em grande parte dos casos.

Artrodese

As artrodeses permitem fundir ("colar") permanentemente os ossos da articulação. Esse tipo de cirurgia é muito indicada para tratar artroses de tornozelo.

O que é artrose?

A artrose é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. As cartilagens articulares são nutridas pelo líquido sinovial, que, além de nutrir a cartilagem, lubrifica a articulação, permitindo que as cartilagens dos ossos se movimentem sem atrito.

Na artrose, as células que produzem o tecido conjuntivo da articulação morrem. Como resultado, começa a haver desgaste articular e os ossos, para compensar a falta de cartilagem, reagem, ficando mais grossos e formando pequenas saliências ósseas chamadas osteófitos.

Na coluna, esses osteófitos fazem lembrar um bico de papagaio devido ao seu formato, daí o nome popular da artrose na coluna “bico de papagaio”.

Durante a degeneração da cartilagem articular, muitas vezes se desenvolve um processo inflamatório na articulação, causando dor e inchaço. A artrose ocorre principalmente nos joelhos, nas mãos, nos quadris, na coluna vertebral e nos pés.

Quais são as causas da artrose?

A artrose pode não ter causa conhecida em alguns casos, sendo a genética a provável origem da doença nessas situações. Em outros, a doença pode ter como causas: traumatismos, fraturas, doenças articulares infecciosas, inflamatórias ou metabólicas, sobrecarga ou trabalho excessivo da articulação, excesso de peso, bem como deformidades na articulação ou nos membros.

Quais são os sintomas da artrose?

Os sinais e sintomas que caracterizam a artrose são a dor, a rigidez articular, a limitação dos movimentos e as deformidades, em casos mais avançados. A dor geralmente piora durante o dia, ao realizar movimentos e esforços, e melhora à noite, quando a pessoa está em repouso.

A intensidade da dor da artrose não é proporcional ao grau da lesão da articulação. Muitas pessoas com artrose avançada sentem poucas dores, enquanto que outras com artrose em estágios pouco avançados podem sentir muita dor.

A rigidez articular surge principalmente ao acordar pela manhã e normalmente não dura mais de meia hora.

Os sintomas da artrose normalmente evoluem muito lentamente. Em alguns casos, as manifestações ocorrem por surtos e a doença pode ficar vários meses ou anos sem apresentar sintomas.

Porém, à medida que a artrose evolui, aumenta a limitação dos movimentos e pode-se notar um aumento das dimensões da articulação. O processo inflamatório também pode causar inchaço da articulação afetada.

A limitação dos movimentos pode surgir já no início da artrose e pode deixar a pessoa incapaz de realizar as suas atividades de vida diária, como vestir-se ou alimentar-se, por exemplo. Já as deformidades, por outro lado, só aparecem nos casos mais avançados de artrose. Com os movimentos limitados, pode haver atrofia da musculatura.

A escolha do tratamento adequado da artrose é feita pelo/a médico/a reumatologista, de acordo com as especificidades de cada pessoa e com a articulação acometida.

Artrose no joelho tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Artrose no joelho não tem cura. Trata-se de uma doença crônica, sem medicamentos ou tratamentos específicos capazes de curá-la definitivamente. Contudo, com o tratamento adequado, é possível controlar a evolução da artrose, aliviar os sintomas e melhorar as funções do joelho.

Os tratamentos atuais para a artrose no joelho, podem ser:

  • Uso de medicamentos
  • Controle e manutenção do peso
  • Fisioterapia
  • Exercícios com devido acompanhamento
  • Períodos estipulados de repouso
  • Uso de órteses e palmilhas especiais
  • Cirurgias, em casos mais complicados.
Medicamentos

As medicações usadas para tratar a artrose no joelho servem para controlar a inflamação e a dor. Os medicamentos podem ser aplicados diretamente no joelho, tomados por via oral ou injetados dentro da articulação (infiltração).

A aplicação de anti-inflamatórios não hormonais tópicos no joelho, como o ibuprofeno, se mostra muito eficaz para amenizar a dor.

Há ainda medicações de ação prolongada, como o sulfato de glucosamina, administrado por via oral, que é especialmente indicado no caso de artrose no joelho. Para infiltrações, o ácido hialurônico está entre os mais usados.

Controle e manutenção do peso

É fundamental a manutenção do peso adequado para evitar sobrecarga nos joelhos. Portanto, se estiver acima do peso deverá procurar ajuda profissional, com endocrinologista, nutrólogo e ou nutricionista, para traçar um tratamento adequado e com acompanhamento.

Fisioterapia e Exercícios físicos

A atividade física e a fisioterapia representam o tratamento de maior benefício a longo prazo para o portador de artrose e que deverá ser mantido para sempre.

O principal objetivo será promover o fortalecimento da musculatura das pernas, e principalmente dos joelhos, evitando maior desgaste articular. Com o fortalecimento da musculatura é possível melhorar a sustentação, reduzir o atrito entre as estruturas internas (ossos, cartilagem e tendões), reduzindo os sintomas de dor e dificuldade na movimentação do membro.

É também na fisioterapia que são definidas as indicações de uso e tipos de órteses e palmilhas especiais, para tratamento conjunto e melhores resultados.

Repouso

Alguns casos necessitam de períodos de repouso, especialmente no início do tratamento e em situações de inflamação importante, para que a articulação se restabeleça, ou ao menos evite a piora do desgaste.

Cirurgias

Quando os demais tratamentos falham e a artrose no joelho evolui, comprometendo a independência da pessoa para realizar as suas atividades diárias, a cirurgia é indicada.

Dentre os tratamentos cirúrgicos mais usados para casos de artrose no joelho estão as artroplastias. O procedimento consiste em substituir a articulação por uma artificial, diminuindo consideravelmente a dor e melhorando as funções do joelho.

Lembrando que as formas de tratamento escolhidas dependem das características do paciente, do nível de dor e do grau de comprometimento da articulação.

O reumatologista é o especialista responsável pelo tratamento das artroses.

Saiba mais em:

O que é artrose e quais os sintomas?

Como posso saber se tenho artrose? Quais são os sintomas?

Artrose tem cura? Qual o tratamento?

Osteoporose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. A osteoporose pode ter cura se for causada por doenças tratáveis. Quando for decorrente do envelhecimento natural, ou pós menopausa, a osteoporose já estabelecida não pode ser revertida, mas existem métodos para controle e retardo na evolução da doença.

A melhor forma de tratamento, na verdade, é a prevenção.

O tratamento para a osteoporose já estabelecida, consiste em:

  • Uso de medicamentos, tanto para interromper a absorção do material ósseo, quanto para estimular a formação de massa óssea, sendo a base principal do tratamento;
  • Realização de atividade física supervisionada por educador físico ou fisioterapeuta regularmente;
  • Alimentação adequada, com aumento do consumo de cálcio;
  • Suplementação, quando necessário, com cálcio, na forma de carbonato ou citrato de cálcio, bem como de vitamina D3.

Os medicamentos usados para tratar a osteoporose incluem bifosfonatos, como alendronato e risedronato, ou outras medicações, como raloxifeno, ranelato de estrôncio ou teriparatida.

Contudo, vale ressaltar a importância dos suplementos de cálcio e vitamina D no tratamento da osteoporose, principalmente quando a pessoa não consome a quantidade necessária de cálcio através da alimentação.

O tratamento da osteoporose pode incluir ainda a terapia de reposição hormonal, conforme indicação médica, que reduz muito o risco de fraturas, embora seja preciso a avaliação dos  riscos e benefícios para cada caso.

O que é osteoporose?

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e pela deterioração do osso, o que aumento o risco de fraturas. Essas fraturas decorrentes da osteoporose afetam sobretudo as mulheres após a menopausa e os idosos, mas também acometem os homens. 

O osso comprometido por osteoporose se torna frágil, possibilitando fraturas por situações simples, como pequenos traumatismos, muitas vezes por quedas da própria altura. 

Quais são as causas da osteoporose?

A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa e em homens e mulheres com mais de 65 anos. Contudo, existem fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença.

Dentre os fatores de risco estão:

  • Ser mulher;
  • Idade superior a 65 anos;
  • Baixa estatura;
  • Raça branca;
  • Magreza excessiva;
  • Dieta pobre em cálcio;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Hipertireoidismo;
  • Consumo de certos medicamentos, como cortisona;
  • Imobilização prolongada;
  • Menopausa precoce.
Quais são os sintomas da osteoporose?

Em geral, a osteoporose não apresenta sintomas, até a ocorrência de fraturas devido a traumatismos leves, principalmente nas vértebras, no quadril e no punho.

Em alguns casos, a osteoporose pode se manifestar pelo aparecimento de alterações no corpo, como a perda de mais de 2,5 cm de altura e o aparecimento de “corcunda”.

A osteoporose também pode se manifestar com fortes dores nas costas, que começam de forma súbita e inexplicável.

Como é feito o diagnóstico da osteoporose?

O exame de densitometria óssea é o exame padrão-ouro para diagnosticar a osteoporose, pois permite avaliar a densidade de mineral no osso. O exame não causa dor, é rápido e a dose de radiação usada é bem mais baixa que a usada num raio-x de tórax, por exemplo.

A densitometria óssea é indicada para mulheres a partir dos 65 anos e homens após os 70 anos de idade. Quando há fatores de risco envolvidos, o exame é indicado para homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.

Como prevenir a osteoporose?

É importante fazer a prevenção da osteoporose desde a infância, pois a quantidade de massa óssea tem seu pico estabelecido entre os 20-30 anos, idade a partir da qual a quantidade de massa óssea só diminui com o tempo. 

Para isso, é essencial fazer 3 coisas muito importantes:

  1. Ingerir cálcio (através de leite e derivados);
  2. Tomar sol para fixar a vitamina D no organismo (10 a 15 minutos no horário do almoço, sem protetor solar, 3x por semana);
  3. Fazer exercícios físicos regularmente.

O tratamento da osteoporose é da responsabilidade do médico reumatologista, ortopedista e ginecologista, no caso das mulheres.

Saiba mais em: 

Anticoncepcional pode enfraquecer os ossos?

Lúpus é câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, lúpus não é câncer. Trata-se de uma doença inflamatória em que o sistema imunológico produz anticorpos que atacam os órgãos do própria pessoa. Apesar de não ser câncer nem ter risco de evoluir para um tumor maligno, sabe-se que pessoas com lúpus eritematoso sistêmico podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver alguns tipos de câncer, como o linfoma não-Hodgkin.

Portanto, o lúpus é uma doença inflamatória autoimune e não um tipo de câncer. Sua causa não é conhecida, mas o desenvolvimento da doença pode ser desencadeado por fatores genéticos, hormonais e ambientais.

A produção anormal de anticorpos provoca um ataque ao tecido conjuntivo da própria pessoa, podendo atingir a pele e órgãos internos como pulmões e coração, bem como qualquer parte do corpo que tenha cartilagem, como as articulações, as orelhas e o nariz.

Os sintomas do lúpus dependem do local da inflamação e variam muito de acordo com o caso e a fase de atividade da doença (ativa ou inativa).

O tratamento do lúpus inclui medicamentos corticoides e imunossupressores, que controlam a produção e a ação dos anticorpos.

O diagnóstico e tratamento do lúpus é da responsabilidade do médico reumatologista.

Veja também:

Gota tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A gota tem cura sim e, com o tratamento adequado, é difícil o desenvolvimento de tofos (acúmulos de cristais nas articulações).

Nos casos de elevação do ácido úrico, sem sintomas articulares (hiperuricemia assintomática), apenas raramente é prescrito o alopurinol (medicamento que diminui os níveis de ácido úrico), mas, uma vez prescrito, deve ser utilizado por longo período. Na maioria dos casos, é recomendado apenas perda de peso, diminuição da ingestão de álcool, de proteínas e de outros alimentos ricos em purina. Também é recomendado o controle da pressão alta e problemas de colesterol.

Quando houver a crise aguda (artrite gotosa), são utilizadas medicações para diminuir a dor e o inchaço. O tratamento é feito com colchicina, anti-inflamatórios ou corticoides, ou mesmo uma associação destes.

Para prevenir a recorrência de crises agudas, é utilizada a colchicina. Para diminuir os níveis de ácido úrico sanguíneo, é recomendado o alopurinol ou probenecida.

O diagnóstico, seguimento e tratamento deve ser feito por médico reumatologista.

Benzetacil pode ser tomada para o tratamento de reumatismo?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Na verdade o tratamento contínuo com a Benzetacil é para "febre reumática", não exatamente "reumatismo" da forma que você usa essa palavra. Pode ser usado na gravidez e na amamentação. Salvo alguma outra contra-indicação do seu médico.