A hiperplasia prostática benigna (HPB) normalmente se inicia em homens com mais de 40 anos e quando se associa a sintomas do trato urinário inferior (LUTS) pode provocar grande impacto na qualidade de vida. A hiperplasia do estroma e do epitélio da próstata pode provocar estreitamento da uretra prostática, com dificuldade para urinar.
Os sintomas da hiperplasia prostática benigna podem ser:
- Obstrutivos (jato fraco, esforço para urinar, jato interrompido, hesitação, gotejamento, incontinência, esvaziamento);
- Irritativos (urgência para urinar, polaciúria - ir várias vezes por dia ao banheiro e urinar pouco, dor suprapúbica, noctúria - mais de um episódio de micção à noite, entre outros).
O diagnóstico pode ser feito através da história clínica (presença de LUTS), exame físico detalhado, exame digital da próstata (toque retal), PSA e exame de urina, e complementado com biópsia de próstata, citologia urinária, entre outros, dependendo se a suspeita é de HPB ou câncer.
No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.
O tempo que o fluconazol em dose única demora para fazer efeito e acabar com uma infecção por cândida varia de pessoa para pessoa. No entanto, a cura completa tende a acontecer a partir do 7º dia após tomar o medicamento. Já o alívio dos sintomas é mais rápido.
A dose única de fluconazol pode ser indicada para tratar candidíase vaginal ou balanite por cândida. Quando a candidíase vaginal é recorrente, a dose pode ser repetida mensalmente por 4 a 12 meses, dependendo do caso.
Leia mais sobre o fluconazol em:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.
O tratamento para hiperplasia prostática benigna pode ser farmacológico (com medicamentos) ou cirúrgico, em casos mais graves da doença.
Após a avaliação inicial com anamnese (história clínica) detalhada, exame físico incluindo exame digital da próstata (toque retal), exame de urina e PSA, segue-se com a realização de um questionário (IPSS - International Prostate Symptom Score) que avalia os sintomas LUTS do paciente no último mês (citados acima) e fornece um escore que varia de 0 a 35 (paciente assintomático a muito sintomático).
Se o IPSS for menor do que 8, segue-se com observação clínica do paciente. Se for maior que 8, são realizados novos testes diagnósticos opcionais (fluxometria, resíduo pós-miccional).
Se o paciente preferir métodos não invasivos de tratamento, pode-se optar pela observação clínica ou terapia medicamentosa (alfa-bloqueadores, inibidores da 5-alfa redutase, fitoterápicos ou terapia combinada).
Se o paciente preferir o tratamento invasivo, são realizados novos exames opcionais e opta-se por uma técnica minimamente invasiva (termoterapia transuretral com microondas, ablação transuretral com agulha, endopróteses uretrais ou stents, dilatação uretral com balão, ultrassom focado de alta intensidade, coagulação intersticial com laser, termoterapia induzida com água ou injeção intra prostática de etanol).
Finalmente, pode ser realizado o tratamento cirúrgico "padrão ouro", a ressecção transuretral de próstata, que leva à melhora dos sintomas em torno de 85% após um ano e 75% após três anos, com melhora do fluxo urinário em cerca de 95%.
No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.
A dor no testículo esquerdo que irradia para a barriga pode ser causada por:
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Torção testicular: ocorre quando o testículo gira ao redor do cordão espermático, bloqueando a circulação sanguínea. A dor é forte e é necessário procurar um médico para avaliar o problema, para não correr o risco de perder o testículo. É mais comum em crianças e adolescentes;
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Epididimite: é mais comum em adultos e é causada por inflamação ou infecção no epidídimo, que é o local onde os espermatozoides amadurecem;
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Orquite: pode ser causada por vírus, geralmente o vírus da caxumba.
Se a dor for constante e perceber inchaço ou dilatação das veias na região escrotal, isso pode ser sinal de hidrocele ou de varicocele.
Ainda pode acontecer de a dor ser na barriga e irradiar para o testículo esquerdo. Nesse caso, ela pode ser causada por problemas como hérnia inguinal, pedra no rim ou rompimento de aneurisma da aorta.
Deve procurar um médico com urgência se a dor for forte, aparecer de repente, ou se existirem outros sintomas como febre, vômitos ou dificuldade para respirar.
Quando a dor no testículo esquerdo não é intensa, existem muitas outras causas possíveis. Isso porque o testículo e a bolsa escrotal são regiões muito sensíveis. Em todo o caso, é sempre aconselhável procurar um médico de família, um urologista ou um andrologista para saber se está tudo bem ou se existe necessidade de algum tratamento.
Saiba mais em:
Referência:
Maddukuri G. Dor escrotal. Manual MSD.
Maddukuri G. Inchaço escrotal. Manual MSD.
O ideal é você consultar um médico urologista para que ele te examine, provavelmente fazer alguns exames para ver o que realmente está acontecendo.
Pode ser que esteja realmente com algum tipo de problema e pode ser a causa de sua esposa não engravidar, mas precisa mesmo ir ao urologista para ele poder confirmar estas suposições.
Algum tipo de infecção, possivelmente uma uretrite, pode até mesmo ser decorrente de uma infecção sexualmente transmissível (IST), procure um médico para que seja realizado o diagnóstico e tratamento mais adequados. As uretrites podem causar saída de secreção esbranquiçada, amarelada, transparente ou mesmo esverdeada.
O que é uretrite e quais os sintomas?A uretrite é a inflamação da uretra acompanhada de corrimento, é uma das principais causas de secreção uretral, que corresponde a saída de liquido do pênis. É causada principalmente por micro-organismos de transmissão sexual, por isso, pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível.
O principal sintoma é a presença de corrimento e secreção no pênis, que pode variar de um corrimento em aspecto de muco ou purulento.
Outros sintomas podem estar presentes nas uretrites, como:
- Dor uretral;
- Ardência durante a micção;
- Dificuldade para urinar;
- Prurido uretral (coceira na região da uretra);
- Vermelhidão uretral.
Os principais agentes causadores da uretrite são duas bactérias a Neisséria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
Outros agentes que também podem causar uretrite, mas são menos frequentes são:
- T. vaginalis;
- U. urealyticum;
- Enterobactérias;
- M. genitalium;
- Vírus do herpes simples;
- Adenovírus;
- Candida spp.
Um dos principais agentes causadores de uretrite é a bactéria Neisséria gonorrhoeae, quando a uretrite é causada por essa bactéria essa doença é chamada de Gonorreia ou de uretrite gonocóccica. Os seus principais sintomas é a presença de um corrimento purulento e ardência e dor para urinar.
Pode também ser uma infecção assintomática e passar despercebida, principalmente nas mulheres. A bactéria pode também causar infecção no reto ou na faringe e tem uma transmissibilidade de 50%, ou seja, o risco de um parceiro contaminado transmitir a Neisséria G. para o outro é de 50%.
No homem a bactéria pode ainda contaminar o epidídimo e a próstata, causando um quadro de orquite e prostatite.
O tratamento da uretrite gonocóccica é feito através de antibióticos.
Qual o tratamento da uretrite e corrimento no pênis?O tratamento inicial das uretrites é feito com dois antibióticos: a ceftriaxona 500 mg, injeção intramuscular na dose única e a azitromicina 500 mg, 2 comprimidos também dose única. O tipo de antibiótico utilizado pode ser modificado a depender do agente causado da uretrite.
É essencial que no caso de infecção sexualmente transmissível a parceria sexual também seja tratada. Também é importante o uso de preservativo durante o tratamento, e também como forma de prevenção das uretrites e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Caso apresente qualquer tipo de secreção ou líquido anormal saindo do pênis consulte sempre um médico para uma avaliação e tratamento.
Os problemas musculares são a causa mais comum de dor de um lá só das costas, seja do lado direito ou do lado esquerdo. A má postura, falta de atividade física e peso excessivo nas bolsas e mochilas, aumentam os problemas de coluna e dores nas costas.
Entretanto, outras situações como problemas de coluna, pedra nos rins e doenças pulmonares também podem desencadear esse tipo de dor.
O tratamento inicial deve ser feito com repouso e compressa morna no local da dor. Se a dor permanecer ou apresentar outros sintomas, é preciso procurar um médico de família ou clínico geral para identificar a causa e orientar o tratamento mais adequado.
1. Dor nas costas por problemas muscularesOs problemas musculares são a principal causa de dores nas costas, que pode se apresentar a direita ou a esquerda, de acordo com a situação.
O envelhecimento natural, a postura ruim durante o dia e a falta de exercícios, contribuem para o enfraquecimento da musculatura das costas, dando origem a dor e tensão muscular.
Pegar um peso de mau jeito ou além da sua capacidade física também pode desencadear estiramento dessa musculatura e com isso, apresentar dor e edema nas costas.
Como tratar?O tratamento inicialmente deve ser feito com:
- Repouso,
- Compressa morna e
- Remédios para aliviar a dor: de preferência relaxante muscular como a ciclobenzaprina e/ou anti inflamatórios como o ibuprofeno.
Após passar a crise de dor, é preciso iniciar tratamento para fortalecimento muscular e reeducação postural, evitando assim novas crises. Para isso é recomendado:
- Fisioterapia,
- Osteopatia ou
- RPG (reeducação postural global).
O médico clínico geral ou ortopedista são capacitados para essa avaliação, planejamento do tratamento caso a caso, e manter o acompanhamento até quando for necessário.
2. Dor nas costas por problemas na colunaOs problemas de coluna vem logo a seguir aos problemas musculares, sendo os mais comuns, os desvios de coluna (lordose, cifose, escoliose) e a hérnia de disco.
Por vezes são doenças de origem hereditária, já nascemos com essas alterações, e outras vezes, situações que ocorrem no decorrer da vida como hábitos ruins, posturas inadequadas, aumento de peso ou mesmo durante a gravidez, pelas modificações naturais desse período.
Como tratar?O tratamento vai depender da causa e da gravidade da situação. Inicialmente é sempre recomendado tentar métodos pouco invasivos, como:
- Repouso,
- FIsioterapia, RPG,
- Relaxante muscular e Antiinflamatórios.
Em especial, as mulheres grávidas não devem usar medicamentos sem recomendação médica para resguardar a sua saúde e a do bebê.
A cirurgia pode ser indicada nos casos mais graves, de hérnia de disco extrusa ou dor intratável.
O médico ortopedista ou neurocirurgião são os responsáveis por essa avaliação.
3. Dor nas costas por pedra nos rinsA dor nas costas, à direita ou à esquerda, por pedra nos rins, tem como características principais, ser uma dor de início súbito, de forte intensidade, descrita como a "pior dor da vida", associada a suor frio, mal-estar, náuseas e vômitos.
É comum ainda a queixa de ardência na urina, urina mais amarelada, com ou sem a presença de sangue.
Como tratar?O tratamento varia de acordo com a sua gravidade. Em geral, inclui:
- Analgésicos potentes por via venosa, para o alívio mais rápido da dor,
- Coleta de exames de sangue e de urina, para investigar infecção e
- Exame de imagem para identificar a presença e localização de cálculos, que podem ser ultrassonografia, raio-X ou tomografia. O exame possibilita avaliar se o cálculo está obstruindo ou não o fluxo de urina, o que interfere no tratamento.
Após essas avaliações, é possível planejar o tratamento definitivo, que pode incluir:
- Antibióticos (via venosa), no caso de infecção urinária
- Cirurgia para retirada de cálculos, de maneira urgente no caso de inflamação dessa via, ou ambulatorial, quando possível.
O médico urologista é o responsável pela avaliação, conduta e acompanhamento nestes casos.
4. Dor nas costas por problemas pulmonaresOs problemas pulmonares como a asma, crise de bronquite e tumores pulmonares não costumam causar dor nas costas, a não ser que haja tosse frequente ou um processo infecciosos, como a pneumonia.
Como tratar?Nas crises de asma, a esforço repetitivo de tosse, leva a uma contratura muscular e dores nas costas por esse esforço. Neste caso o tratamento deve ser:
- Resolver a crise de asma, com os medicamentos apropriados, nebulização, aerolin, corticoide, entre outros,
- Repouso,
- Hidratação e
- Fisioterapia ou Terapias alternativas para evitar novas crises.
No caso de pneumonia, ou doenças da pleura (película que recobre os pulmões), a dor virá associada a piora quando respira fundo, tosse com catarro e/ou febre alta. Neste caso, o tratamento deve ser iniciado rapidamente, com:
- Antibióticos e
- Fisioterapia respiratória.
Mais raramente, um tumor no pulmão pode causar dor nas costas, e quando ocorre é comum a associação com queixas de falta de apetite, emagrecimento e tosse seca esporádica.
Dicas para aliviar a dor nas costas- Praticar atividade física regularmente - a prática de exercício favorece o fortalecimento muscular, com isso diminui a tensão e dores localizadas;
- Adaptar o ambiente de trabalho - Procure usar uma cadeira que mantenha a sua postura adequada durante o trabalho, assim como o apoio de braços e pés. Movimentar-se várias vezes durante o dia e se alongar também ajuda a reduzir consideravelmente as dores nas costas;
- Escolher um bom colchão e travesseiro - como passamos muitas horas dormindo, é importante que seja confortável, para um relaxamento muscular suficiente;
- Manter um estilo de vida saudável - a alimentação adequada possibilita manter um peso e metabolismo adequado, com isso evita a sobrecarga na coluna, uma outra causa frequente de dor nas costas e
- Evitar o estresse - situações de estresse levam a contratura muscular involuntária, principalmente na região do pescoço e costas, por isso deve ser evitado sempre que possível. Quando os sintomas de tensão e ansiedade forem frequentes, é importante procurar um psiquiatra para avaliação e tratamento.
Leia também o artigo sobre a dor nas costas do lado esquerdo: Dor nas costas do lado esquerdo, o que pode ser?
Referências:
- Stephanie G Wheeler,, et al.; Evaluation of low back pain in adults. UpToDate: Jun 25, 2019.
- Peter A Nigrovic, et al.; Back pain in children and adolescents: Causes. UpToDate: May 13, 2020.
- Sociedade Brasileira de Urologia - Portal da Urologia.
Casos de xixi na cama (enurese noturna) normalmente ocorrem em crianças, e, portanto, podem ser tratados pelo/a médico/a pediatra. Porém, se o problema persistir até à adolescência ou idade adulta, o mais indicado será agendar uma consulta com médico/a urologista, que é o especialista responsável pelo sistema urinário.
O urologista poderá buscar o diagnóstico e definir o tratamento, caso a enurese noturna seja causada por doenças e ou distúrbios relacionados com os órgãos do trato urinário, masculino e feminino.
A enurese noturna é o ato involuntário de urinar durante o sono, de maneira que a bexiga fica completamente ou quase vazia. Ocorre em crianças com um aparelho urinário íntegro, numa idade em que já deveriam ter o controle da micção.
Quais as causas de enurese noturna na adolescência?Um adolescente pode urinar na cama pelas seguintes razões:
- Predisposição genética: Se apenas um dos pais teve enurese, a possibilidade dos filhos também fazerem xixi na cama aumenta 45%; caso o pai e a mãe sejam enuréticos, as chances aumentam 75%;
- Produção de urina elevada durante o sono: A maioria das pessoas produz pouca urina enquanto dorme devido à ação do hormônio vasopressina. Porém, indivíduos que sofrem de enurese noturna podem produzir menos vasopressina, o que aumenta a quantidade de urina para além da capacidade da bexiga, levando à micção involuntária;
- Distúrbio neurológico, doenças neurológicas como bexiga neurogênica, fraqueza muscular por inervação anormal; imaturidade no mecanismo de despertar do sono ou na inervação da bexiga;
- Uso de medicamentos, como ansiolíticos e diuréticos;
- Uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou drogas ilícitas;
- Infecção urinária;
- Doenças crônicas, como por exemplo a diabetes mellitus;
- Fatores emocionais, quadro de depressão e ansiedade generalizada; entre outros.