Existem vários motivos para isso acontecer: crescimento do útero e distensão dos seus ligamentos, afastamento dos ossos da bacia, peso da barriga e a lordose fisiológica associada ao peso da barriga, infecções urinárias e vaginais.
Não. Candidíase não impede a mulher de engravidar.
A candidíase é uma infecção fúngica que pode ocorrer na vagina. Na presença de sintomas, ela deve ser corretamente tratada para aliviar a irritação e evitar outras complicações.
A candidiase não deixa a mulher infértil. Por isso, quem está ou já teve candidiase continuará podendo engravidar (a menos que tenha outras complicações advindas de outras causas).
Caso você esteja com candidiase, procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicar o tratamento adequado.
Caso você está na tentativa de engravidar há mais de 15 meses, procure também um/a desses/as profissionais para, juntamente com seu parceiro, investigar as causas de uma possível infertilidade.
Antes de engravidar é importante que a mulher tenha alguns cuidados para preparar o corpo e proteger o bebê contra diversas doenças. Tomar ácido fólico, fazer exame de sangue, ter uma alimentação saudável e controlar o peso são alguns desses cuidados.
Confira 9 coisas que a mulher deve fazer antes de engravidar:
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Consulte o seu médico ginecologista:
- Faça uma avaliação de rotina, que inclui os exames preventivo, de mama, ginecológico e de imagem;
- Ao informar o seu médico que pretende engravidar, ele solicitará os exames de pré-natal;
- Informe ao ginecologista se você tem diabetes, pressão alta, epilepsia, depressão ou qualquer outra doença crônica para que ele faça uma adaptação nos medicamentos usados; não esconda nenhuma doença do seu médico;
- Certifique-se junto do seu médico se as suas vacinas estão em dia e só tome vacina sob orientação médica;
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Tome ácido fólico (vitamina B9):
- O médico deverá também lhe prescrever o ácido fólico pelo menos 3 meses antes de engravidar;
- Quando já estiver grávida, tome uma dose diária de ácido fólico de 5 mg durante os primeiros 3 meses de gestação;
- A vitamina B9 diminui em cerca de 70% o risco do bebê ter problemas no fechamento do tubo neural, além de prevenir problemas no desenvolvimento do cérebro do feto (leia também: Para que serve o ácido fólico?);
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Mantenha-se dentro do peso ideal:
- O sobrepeso aumenta as chances de diabetes gestacional e pressão alta, o que ocasiona problemas na nutrição do bebê e riscos à mãe;
- Grávidas com excesso de peso podem ter um final de gravidez mais complicado e as chances de parto cesárea são maiores;
- O ideal é que ao final da gestação a mulher tenha ganho no máximo de 10 a 12Kg, que equivalem ao peso do bebê, água, placenta e à retenção de líquidos (inchaço). Peso além desse na verdade consiste em gordura corporal acumulada, o que não é saudável e difícil de perder depois do parto (leia também: Qual o peso mínimo para poder engravidar?);
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Não use drogas:
- O uso de drogas ilegais pode fazer o bebê nascer com síndrome de abstinência, malformações e dificuldade no relacionamento e a aprendizagem da criança;
- Sabe-se que o uso de maconha, por exemplo, está associado a baixo peso do bebê ao nascer;
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Pare de fumar:
- Fumar pode causar baixo peso ao nascimento, aumenta o risco de parto prematuro, complicações durante a gestação e síndrome de morte súbita do bebê;
- Mesmo fumantes passivos também correm esses riscos, por isso, fique longe da fumaça do cigarro;
- Parar de fumar também pode facilitar a ocorrência da gravidez;
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Pratique exercícios físicos:
- A atividade física regular ajuda a emagrecer, melhora o humor, diminui o estresse, além de melhorar a capacidade física da mulher, fortalecendo o corpo e melhorando o condicionamento cardiorrespiratório;
- Faça pelo menos 40 minutos de exercícios, 3 vezes por semana;
- Natação, alongamento e caminhada são excelentes atividades para praticar durante a gravidez;
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Tenha uma alimentação saudável:
- Dê preferência a alimentos como frutas, verduras, legumes e proteínas (carnes, peixes, aves, feijão, grão de bico, lentilha, feijão, ovos, laticínios);
- Evite comer gorduras, frituras e açúcar;
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Cuide dos seus dentes:
- Marque uma consulta no dentista para fazer um check-up da saúde bucal e faça uma limpeza nos dentes antes de engravidar;
- Doenças periodontais não são raras durante a gestação e podem provocar aborto ou parto prematuro;
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Procure manter-se bem emocionalmente:
- Tente administrar da melhor forma a frustração e a ansiedade;
- Tentar engravidar e não conseguir pode gerar um grande estresse, prejudicando o seu bem-estar emocional e o relacionamento conjugal.
O mais importante será uma consulta antes da gestação, para esclarecer suas dúvidas, ajustar medicações que precise, realizar exames de rotina e atualizar as vacinas, antes da gestação.
Fale com o seu médico ginecologista!
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Sim, pode tomar. O Luftal, nome comercial da Simeticona, é um medicamento eventualmente prescrito durante a gravidez para o alívio dos gases e outros sintomas, apresenta um risco mínimo para mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez.
Embora apresente um risco muito pequeno de complicações, o uso de Luftal está indicado apenas sob orientação e supervisão médica, de modo a ajustar a dose e tempo de tratamento de modo adequado.
Antes de tomar qualquer medicamento consulte sempre o médico que acompanha o seu pré-natal.
O que fazer para evitar os gases na gravidez?Algumas medidas podem ser tomadas para evitar a formação de gases na gravidez, entre elas temos:
- Comer mais devagar e em porções menores;
- Mastigar bem os alimentos;
- Evitar o consumo excessivo de leite, líquidos adocicados ou com gás (refrigerantes, água com gás);
- Beba água e líquidos durante o dia, mas evite beber líquidos junto com as refeições;
- Praticar atividade física leve e caminhadas diariamente;
- Evitar o consumo de certos alimentos como leguminosas (feijões, lentilhas, grão de bico), cebola, batatas e doces;
- Use roupas largas e confortáveis, evite prender a barriga.
Além do uso de medicamentos existem alternativas naturais que podem ajudar no controle dos sintomas como o chá de erva-doce ou hortelã-pimenta, que são plantas que ajudam naturalmente a eliminar os gases.
A realização de atividade física, principalmente caminhadas após as refeições impedem a formação de gases e também contribuem para a sua eliminação, portanto a realização de caminhadas também é uma opção para o alívio desses sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou obstetra.
Sim, é normal sentir muito calor na gravidez, principalmente no final da gestação, no último trimestre.
As ondas de calor que as grávidas sentem ocorre devido ao aumento do estrogênio, um hormônio que favorece a dilatação dos vasos sanguíneos aumentando o aporte sanguíneo para o bebê.
Com a dilatação das veias e artérias, a temperatura corporal durante a gravidez pode aumentar cerca de meio grau. Isso faz com que a gestante sinta mais calor, transpire mais e tenha alguma dificuldade em suportar os dias mais quentes de verão.
Além do calor, essa dilatação dos vasos sanguíneos da grávida também pode provocar queda de pressão, aumento da frequência cardíaca e episódios de rinite ou obstrução nasal.
A melhor forma de lidar com o calor excessivo na gravidez é manter-se bem hidratada e utilizar roupas claras e leves.
Para maiores esclarecimentos sobre as ondas de calor na gestação, fale com o seu médico obstetra.
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Em caso de indigestão na gravidez, a primeira coisa a fazer é comunicar o problema ao/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal, que irá avaliar a necessidade de prescrever remédios para aliviar o desconforto. A indigestão na gravidez ocorre porque a digestão fica mais lenta. Por isso, é importante que a gestante tenha alguns cuidados com a alimentação para amenizar e evitar a má digestão, tais como:
- Evitar comer alimentos gordurosos como frituras, chocolate, carnes gordas, que são de difícil digestão e retardam o esvaziamento do estômago;
- Evitar ingerir líquidos durante as refeições para não distender ainda mais o estômago;
- Evitar bebidas gasosas, pois distendem o estômago e estimulam a secreção de suco gástrico, aumentando o desconforto;
- Diminuir a quantidade de alimentos das refeições, comendo mais vezes e em doses menores ao longo do dia. O ideal é se alimentar a cada 3 horas e fazer 6 refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;
- Esperar pelo menos duas horas para ir dormir depois de jantar;
- Elevar a cabeceira da cama. O mais indicado é colocar calços com cerca de 20 centímetros embaixo dos pés da cama, pois assim o tronco fica inclinado e o suco digestivo fica no estômago. Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros para dormir muitas vezes não resulta porque tendem a elevar apenas o pescoço;
- Procurar controlar o estresse e o cansaço emocional;
- Evitar ganhar muito peso durante a gestação;
- Usar roupas largas e confortáveis, evitando sempre roupas apertadas, sobretudo na cintura e abdômen;
- Beber chá de hortelã, que é digestivo e pode ser usado sem problemas por grávidas.
A indigestão na gravidez é bastante comum e ocorre devido ao relaxamento da musculatura do esôfago e estômago, sendo agravada com o aumento do crescimento do útero, que pressiona o estômago. Apesar de ser uma condição natural dessa fase, o médico obstetra deve ser comunicado.
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É normal ter indigestão durante a gravidez?
O uso de qualquer medicamento sem indicação médica pode colocar em risco a saúde e até mesmo a vida da mãe e do bebê.
É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.
Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".
Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.
Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:
- Coma alguma coisa;
- Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
- Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;
- Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.
Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.
Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.
Placenta fúndica é a placenta que é implantada no fundo do útero. Essa é a região mais alta do útero, em contato com as tubas uterinas. É, portanto, o local mais seguro e comum para o desenvolvimento da placenta, uma vez que é pelas tubas que o óvulo fecundado chega ao útero, onde implanta-se para iniciar o desenvolvimento do saco gestacional.
Contudo, a placenta pode fixar-se em outros locais do útero, recebendo outros nomes:
- Placenta prévia: quando a implantação ocorre no segmento inferior do útero;
- Placenta anterior: na parede anterior uterina;
- Placenta posterior: na parede posterior;
- Placenta lateral: na parte lateral do útero, esquerda ou direita.
A placenta prévia é uma situação rara e que possui as variantes:
- Placenta prévia completa simétrica: A placenta obstrui completamente o canal cervical, com o seu volume distribuído de maneira uniforme;
- Placenta prévia completa assimétrica: A placenta obstrui o canal cervical por completo, porém, de forma não uniforme. Se a placenta implantar-se sobre a área da cicatriz em útero que já passou por uma cesárea anterior, pode haver problemas. Nestes casos, a placenta pode se infiltrar através da cicatriz da cirurgia e invadir o miométrio (placenta acreta), podendo inclusive penetrar órgãos adjacentes, como a bexiga (placenta increta). Requer um acompanhamento pré-natal intensivo e um parto com assistência mais complexa;
- Placenta prévia parcial: A placenta obstrui parcialmente o canal cervical;
- Placenta prévia marginal: Placenta cujo limite inferior encontra-se próximo ao orifício cervical, mas sem obstruí-lo.
Normalmente, a localização da placenta é identificada no ultrassom gestacional. É importante realizar o acompanhamento nas consultas pré-natais de rotina para avaliação adequada dessa e outras questões pertinentes à gestação.