Seria necessário saber qual o exame foi realizado para este resultado e analisar o resultado inteiro, para ter certeza da resposta a lhe oferecer, apenas com essa informação, não podemos afirmar se existe ou não uma gestação.
Detalhando a pergunta conforme enviada, a "Ausência de sinais de gestação maior ou igual a 5 semanas" significa, que foi realizada uma análise, aonde o médico não evidenciou sinais que confirmem uma gestação de 5 semanas ou mais.
No entanto, se for um ultrassom, devem haver mais dados nesse laudo para uma explicação mais ampla do que foi identificado.
Outra opção, seria um caso de gestação ectópica. A gestação ectópica se caracteriza por uma gestação que acontece fora do útero, na maioria das vezes, na trompa. Por isso, nas primeiras semanas, os exames e os sintomas são típicos de uma gestação tópica (dentro do útero), embora não seja. Entretanto, trata-se de uma situação de risco para a mulher, visto que grande parte desses casos evolui com morte do feto e hemorragias, devido o local não ser adequado para essa evolução.
Na suspeita de gravidez ectópica, a mulher deve ser avaliada em um serviço de urgência médica, devido aos riscos de complicação e morte, como nos casos de ruptura de trompa.
Portanto, recomendamos levar esse resultado para o médico que o solicitou, pois ele será capaz de interpretar o laudo e assim esclarecer todas as suas dúvidas.
O que é idade gestacional?A idade gestacional, é a estimativa de quantas semanas a mulher está grávida. Através desse número de semanas e ou dias, possibilita o obstetra a acompanhar e avaliar o desenvolvimento apropriado da gestação. Do mesmo modo, é o valor utilizado como referência para estimar a data provável do parto (DPP).
A idade gestacional é calculada através da data da última menstruação (DUM), contando quantos dias já se passaram e dividindo esse valor por 7.
Após 5 a 6 semanas, quando o saco gestacional passa a ser visualizado na imagem de ultrassom, essa idade estimada pode ser confirmada pela análise de dados mais concretos, e pela experiência do médico radiologista.
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Somente uso externo durante a gestação e preferencialmente após o quarto mês. Deve ser aplicado 3 vezes ao dia. Manchas e lesões de pele costumam ser muito confundidas, existem várias doenças que parecem micoses, estando grávida peça ao médico que vai fazer seu pré-natal para ver suas lesões e ele mesmo pode receitar algo para você usar. A auto-medicação deve ser evitada, jamais use medicamentos na gravidez sem receita médica.
Sim. Mulher com cisto no ovário e mioma pode engravidar.
A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas. Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
Sim, é possível engravidar de novo depois de uma gravidez tubária ou ectópica (fora do útero). Porém, o sucesso de uma nova gestação vai depender dos danos que a gravidez tubária provocou no seu aparelho reprodutor.
Será preciso realizar alguns exames para verificar as condições das trompas de Falópio, bem como as causas do problema.
Normalmente, mais da metade das mulheres que tiveram gravidez tubária e que foram submetidas à cirurgia conseguem engravidar de novo depois de 12 a 18 meses.
No entanto, essas mulheres têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica do que aquelas que nunca tiveram uma.
Se as duas trompas estiverem rompidas ou com lesões, recomenda-se fazer uma fertilização in vitro (FIV) para poder engravidar novamente.
Na maior parte dos casos de gestação ectópica, o óvulo que foi fecundado não faz o caminho todo e acaba se instalando logo no início das trompas. Em outras situações, a implantação ocorre no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.
Alguns fatores que aumentam as chances de uma gravidez fora do útero (ectópica):
- Tabagismo (prejudica o transporte do embrião na tuba);
- Idade mais avançada;
- Infertilidade;
- Vários parceiros sexuais (maiores riscos de DST - doenças sexualmente transmissíveis);
- Mulheres que já se submeteram a uma cirurgia abdominal.
Por isso é importante detectar a gravidez ectópica ou tubária logo no início. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais rápido a mulher receberá tratamento cirúrgico e menores serão os danos provocados nas trompas ou em qualquer outra estrutura envolvida.
Os sintomas de uma gravidez ectópica são:
- Dores abdominais;
- Sangramento vaginal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Desmaios, no casos mais extremos.
É importante lembrar que uma mulher que teve uma gestação tubária ou ectópica vai continuar ovulando e poderá engravidar novamente sem grandes problemas.
Veja também: Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?
Se a paciente não conseguir engravidar depois de 1 ano de tentativas, é indicado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para iniciar investigação.
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O ácido fólico na gravidez serve para prevenir defeitos numa estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal do bebê, o tubo neural.
Portanto, o ácido fólico é importante para evitar malformações no sistema nervoso central do feto, tais como espinha bífida e anencefalia (ausência de cérebro).
A falta de ácido fólico na gravidez pode causar ainda complicações gestacionais e atraso no desenvolvimento infantil.
O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é importante e necessário na gravidez devido à intensa divisão celular que ocorre no embrião.
Por isso, recomenda-se começar a tomar ácido fólico antes mesmo de engravidar, com pelo menos 3 meses de antecedência. Durante a gestação, o uso da vitamina B9 deve ser mantido até o 3º mês de gravidez.
É principalmente nesse período delicado do desenvolvimento embrionário (1º trimestre de gestação) que as grávidas não devem deixar de tomar ácido fólico.
Para que serve o ácido fólico?Além da sua importância na gravidez, o ácido fólico também atua na formação das células do sangue e na produção de DNA.
Outras funções do ácido fólico incluem:
- Atua no funcionamento normal do sistema imune;
- Participa no desenvolvimento psicológico;
- Reduz o cansaço;
- É importante para o metabolismo e produção de aminoácidos;
- Participa de diversas reações químicas associadas ao metabolismo;
- Atua na formação do tecido nervoso;
- Garante um bom desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso e da medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas.
Para grávidas ou mulheres que pretendem engravidar, a dose diária de ácido fólico recomendada é de 600 µg. Para adultos, a dose é de 400 µg por dia.
Ácido fólico engorda?Não, ácido fólico não engorda. Além de ter praticamente 0 calorias, a vitamina não participa em nenhum processo de ganho de peso.
Quais são os alimentos ricos em ácido fólico?O ácido fólico (vitamina B9) está presente em alimentos como feijão, lentilha, soja, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião, brócolis), gema de ovo e beterraba.
Contudo, mulheres grávidas ou que pretendem engravidar devem tomar o suplemento indicado pelo médico.
A suplementação é importante não só para garantir a quantidade certa do nutriente, como também para manter os níveis de ácido fólico dentro do normal, já que com a gravidez os níveis tendem a diminuir com o aumento do volume de sangue e da eliminação de urina.
Quais os sintomas e consequências da falta de ácido fólico?A deficiência de ácido fólico, ou seja vitamina B9, pode causar anemia megaloblástica ou macrocítica (glóbulos vermelhos maiores e imaturos), complicações na gravidez, aumento das chances de doenças cardiovasculares, cansaço, irritabilidade, falta de apetite, apatia, atrasos no desenvolvimento (crianças), demência e depressão.
Para maiores informações, fale com o seu médico obstetra ou o responsável pelo acompanhamento pré-natal.
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Sim, quem tem adenomiose pode engravidar, embora possa ser um pouco mais difícil. A adenomiose pode impedir a gravidez devido às alterações funcionais e estruturais do útero, levando à infertilidade.
Sabe-se que até 14% das mulheres inférteis são portadoras de adenomiose e a doença pode prejudicar até mesmo os tratamentos de reprodução assistida.
A adenomiose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:
- A perda da estrutura normal da musculatura uterina pode alterar o transporte dos espermatozoides através do útero;
- Alterações na vascularização da parte mais interna do útero (endométrio) podem impedir a implantação do embrião no útero;
- Interfere no transporte do óvulo pelas tubas até ao útero;
Apesar das dificuldades que a adenomiose pode trazer para mulheres que pretendem engravidar, ela tem tratamento e a gravidez é possível.
O tratamento inicial indicado é clínico, feito com medicamentos hormonais. Se não houver sucesso no tratamento adotado, passa-se então para os tratamentos cirúrgicos.
Saiba mais sobre o tratamento da adenomiose em: Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Quais os riscos de adenomiose na gravidez?Parece haver uma relação entre a adenomiose e um maior risco de aborto no 1º trimestre de gravidez e de parto prematuro, no final da gestação, contudo as pesquisas ainda não são totalmente conclusivas sobre esse assunto, inclusive muitas mulheres que tem adenomiose podem não sofrer nenhum problema durante a gestação e parto.
A secreção de substâncias chamadas prostaglandinas,que induzem o trabalho de parto, parece ser a causa das complicações na gravidez.
O médico ginecologista deverá orientar o tratamento mais indicado para a adenomiose.
Leia também: Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?; O que é adenomiose e quais os sintomas?
A injeção Matergam serve para proteger mulheres que são Rh negativas e seus/suas futuros/as filhos/as.
A Matergam é uma Imunoglobulina Humana usada profilaticamente com fins de prevenir a formação de anticorpos contra eritrócitos Rh positivos em pessoas Rh negativas. Com isso, ela evita o aparecimento da doença hemolítica do recém nascido em gestações posteriores.
A injeção é aplicada antes do parto (entre a 28ª e 30ª semana de gestação) ou nas primeiras 72 horas após o parto.
Ela também deve ser aplicada após a ocorrência de aborto espontâneo ou provocado, gestação ectópica, mola hidatiforme, aminiocentese ou trauma abdominal.
Para saber se você precisa tomar a injeção de Matergam, você deve realizar as consultas de rotina do pré-natal e fazer os exames solicitados pelo/a médico/a. Esses exames irão informar seu tipo sanguíneo, fator Rh e a presença de anticorpos fundamentais para decidir a necessidade de tomar a injeção.
IgG positivo significa que já teve a infecção e foi curada, IgM positivo significa infecção recente e Igm negativo significa sem infecção recente, provavelmente você teve citomegalovírus e já está curada, pelos seus exames já deve fazer um bom tempo (só precisa descobrir se foi a mais de 14 semanas) fale com seu obstetra, mas fique tranquila.