A trombofilia na gravidez aumenta os riscos de complicações, pois interfere na circulação sanguínea entre o útero e a placenta, podendo provocar:
- Trombose venosa profunda (TVP);
- Nascimento prematuro do bebê;
- Pré-eclâmpsia;
- Descolamento de placenta;
- Aborto espontâneo.
É importante lembrar que a própria gravidez em si já provoca alterações na coagulação sanguínea que favorecem o desenvolvimento de trombose venosa profunda, mesmo em mulheres que não são portadores de trombofilia.
Porém, desde que sejam tomados os devidos cuidados, com um acompanhamento médico e tratamento adequados, a mulher com trombofilia pode engravidar.
Existem dos grupos de trombofilias as hereditárias e as adquiridas. Entre as trombofilias adquiridas uma das mais comuns é a Síndrome antifosfolípide, que consiste na produção de anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, podendo causar complicações na gravidez.
Veja mais sobre o assunto em: Quem tem trombofilia pode engravidar?; Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?
Para maiores esclarecimentos sobre os riscos de trombofilia na gravidez, fale com o seu médico ginecologista/obstetra.
Os testes de gravidez que realmente são confiáveis, medem a concentração do hormônio beta HCG na urina e no sangue. Este hormônio é produzido somente durante a gravidez e é um componente da gonadotrofina coriônica (glicoproteína hormonal presente nos líquidos maternos).
Os exames específicos e mais seguros utilizados para identificar a presença do beta HCG são os testes de farmácia, os quais utilizam a urina como material para análise, e o exame de sangue, conhecido por Beta HCG, colhido em laboratório, ambos pesquisam a presença deste hormônio.
Teste de Gravidez de FarmáciaOs testes de gravidez encontrados nas farmácias permitem detectar a presença ou a ausência do hormônio beta HCG na urina. Se estiver presente, o resultado será positivo para a gravidez. Se não houver, será considerado negativo.
Posso confiar nos testes de farmácia?Sim. Os laboratórios informam que os testes de farmácia possuem de 90 a 98% de eficácia, portanto são considerados bastante confiáveis.
Entretanto, é sempre importante aguardar o momento adequado para realizar o exame, checar a embalagem, verificar a sua data de validade e seguir rigorosamente as orientações do fabricante. Estas medidas aumentam a confiabilidade do teste.
Veja mais:
Teste de farmácia de gravidez é confiável?
Quando devo fazer o teste de gravidez de farmáciaO ideal é que se espere de 2 a 5 dias de atraso menstrual para efetuar o teste de farmácia. Antes deste tempo de atraso, é possível que os níveis de beta HCG na urina ainda sejam muito baixos para serem detectados pelo exame.
Dê preferência a realizar o exame com a primeira urina da manhã. Se não conseguir, aguarde um intervalo de 4 horas entre uma urina e outra para fazer o teste. Tanto a primeira urina do dia como após 4 horas de intervalo, fazem com que o beta HCG se concentre mais, o que facilita a sua detecção pelo teste.
Existem nas farmácias vários testes diferentes de gravidez com sensibilidade diferente. Alguns deles podem detectar gravidez no primeiro dia de atraso, outros apenas após 10 dias. Por isto é também importante observar nas instruções do teste que você adquiriu, as orientações relativas ao momento adequado para realizá-lo.
Como realizar o teste de farmáciaO teste pode ser feito em casa, seguindo as orientações do fabricante.
Em alguns testes a mulher urina diretamente na fita teste. Em outros, a orientação é para que a mulher urine em um frasco apropriado, que vem junto na embalagem, e depois coloque a fita teste em contato com a urina coletada por alguns minutos.
A execução é simples, mas é importante que, antes de fazer o teste, as instruções de cada kit sejam lidas com atenção, para evitar falsos resultados.
Leia mais:
Teste de farmácia: como fazer?
Interpretação do Teste de GravidezSerá necessário aguardar de 1 a 5 minutos para ter o resultado do seu teste e, dependendo do fabricante do produto, este resultado se apresenta de diferentes formas:
- Pode ser apresentado em símbolos: “+” significa positivo para gravidez, e “-“ negativo.
- Se for um teste digital a indicação é “grávida” ou “não grávida".
- Pode ser mostrado através de traços: um traço indica resultado negativo. Se aparecerem dois traços a gravidez está confirmada. Mesmo que seja bem fraquinho ou pareça borrado. Na dúvida, aguarde mais alguns dias para repetir o teste, ou peça ao médico um pedido para realizar o exame de sangue – Beta HCG.
Um resultado positivo indica que você possivelmente está grávida, uma vez que os laboratórios afirmam que o teste possui de 90 a 98% de eficácia. É bem raro que o resultado de um teste de farmácia positivo esteja errado. No entanto, há algumas situações em que isto pode ocorrer:
- Se a gravidez não evoluiu após a fecundação do óvulo;
- Em casos de gravidez ectópica (quando o embrião se forma fora do útero);
- Se a mulher estiver fazendo tratamento com medicamentos para fertilidade;
- Menopausa;
- Em caso de o exame ter resultado positivo e após isto ocorrer sangramento, sugerindo risco de aborto espontâneo.
Em todas as situações em que o resultado for positivo, o/a ginecologista deve ser contactado para realizar o exame de sangue Beta HCG, teste definitivo para confirmar a gravidez, e para dar iniciar ao pré-natal. O acompanhamento médico é necessário também para analisar os casos falso-positivos (gravidez ectópica, aborto espontâneo, menopausa, entre outros) e para identificar e tratar possíveis complicações que possam ocorrer.
Se o resultado do teste de farmácia for negativoUm teste com resultado negativo pode mesmo indicar que você não está grávida, embora seja mais comum enganos nos resultados negativos do que nos positivos. A estes enganos chamamos falso-negativos. Podem ser causas de exames falso-negativos:
- Fazer o teste antes do tempo de atraso menstrual determinado pelo fabricante: isto faz com que os níveis muito baixos de beta HCG na urina não sejam detectados pelo teste resultando em um teste negativo, mesmo em presença de gravidez;
- Fazer o teste com a urina muito diluída: para evitar este problema recomenda-se realizar o exame com a primeira urina da manhã ou após 4 horas sem urinar, aumentando a concentração de beta HCG na urina e sua detecção pelo teste;
- Deixar a fita reagente do texto em contato com a urina por um tempo reduzido: isto faz com que o tempo seja insuficiente para que o beta HCG possa reagir com a fita teste. Para evitar este problema deixe a urina em contato com a fita o tempo recomendado nas instruções do teste.
Se houver um resultado negativo e dentro de alguns dias seu período menstrual não ocorrer, repita o exame.
Alto nível de estresse, distúrbios hormonais, excesso de atividade física e perda significativa de peso são algumas das condições que podem ocasionar atraso menstrual. Se você não está grávida, procure um/uma ginecologista para conhecer as causas do seu atraso menstrual.
Exame Beta HCGO Beta HCG por meio da análise do sangue é feito em laboratório e tem como objetivo diagnosticar a gravidez. Mesmo as mulheres que realizaram o teste de farmácia e tiveram resultado positivo, devem efetuar o exame de sangue.
A sua sensibilidade é maior quando comparada ao teste de farmácia. Por este motivo, ao detectar o hormônio beta-HCG, hormônio específico da gravidez no sangue, a gravidez é confirmada de forma definitiva.
Quando fazer o Beta HCGDevido à alta sensibilidade, o teste de beta HCG no sangue é capaz de diagnosticar a gravidez mesmo antes do atraso menstrual. Entretanto, se a gravidez for muito inicial o exame pode ter um resultado falso-negativo pelo fato da baixa concentração do hormônio.
Quando isto acontece, é recomendado repetir o exame após o atraso da menstruação. Normalmente o hormônio beta HCG pode ser identificado no sangue a partir da 3ª ou 4ª semana de gestação. A contagem das semanas de gravidez deve ser iniciada a partir da última menstruação.
Para realizar o beta HCG de sangue não é necessário jejum e pode ser feito em qualquer horário do dia. Basta procurar um laboratório, com o pedido médico.
Tipos de exame de Beta HCG no sangue e as suas interpretaçõesExame de sangue Beta HCG qualitativoNeste exame qualitativo os resultados são expressos em “positivo”, “negativo” ou “indeterminado”. O “positivo” ocorre quando o nível de HCG chega a um limite estipulado pelo laboratório que confirma a gestação. Quando é considerado “negativo”, as concentrações de HCG são inferiores ao determinado pelo laboratório. Já o “indeterminado” acontece quando estas concentrações de HCG se encontram em um intervalo no qual não é possível afirmar com segurança, se a gravidez existe ou não. Nestes casos, indica-se a realização do beta HCG quantitativo.
Veja mais:
O que é o Beta HCG qualitativo?
Exame de sangue Beta HCG quantitativoO resultado do HCG quantitativo mostra a concentração de HCG encontrada no sangue. Cada laboratório utiliza parâmetros próprios de HCG, segundo os seus métodos de aferição, para determinar a gravidez. Na maioria dos laboratórios, um valor de beta HCG acima de 50 mU/ml, indica gravidez.
Leia mais:
Quais são os valores de referência do beta HCG?
Resultado do Exame de Beta HCG
Por meio do exame beta HCG quantitativo é possível apenas confirmar a gravidez. O aumento da concentração de HCG no organismo varia de mulher para mulher, por isso não é confiável determinar as semanas com esses valores.
Para informações mais específicas, como tempo gestacional, evolução, localização do embrião, número de bebês, entre outras, é necessário que seja feito um exame de ultrassom. Este é um exame que faz parte da rotina de pré-natal e é solicitado pelo médico/a de família ou pelo/a ginecologista.
Condições que podem alterar o Beta HCG- Uso de medicamentos com beta HCG na sua composição;
- Tumores ovarianos;
- Tumores de origem embrionária.
Para o diagnóstico definitivo da gravidez faça o exame de sangue Beta HCG quantitativo. Confirmada a gravidez, busque o seu médico/a para iniciar o pré-natal.
Leia mais:
Teste de gravidez de farmácia positivo e beta hcg negativo: estou grávida ou não?
Febre em uma mulher que teve cesárea a poucos dias e está amamentando é uma situação que merece uma certa atenção, neste caso você realmente precisa ir ao médico, pode ser algum tipo de infecção, pode até ser relacionada com sua cirurgia, como também pode ser alguma infecção ou inflamação nas mamas por causa da amamentação (isso acontece com bastante frequência.
Um parto prematuro é sempre uma possibilidade durante a gravidez (pouco comum), mas pode sim acontecer. Pela sua descrição e pelo que sua médica disse deve ser mesmo somente o tampão ou até mesmo uma vaginose (infecção vaginal - mais provável), deve seguir as orientações da sua médica.
Sim. Pode tomar Benzetacil durante a amamentação, não há contra-indicações e não vai prejudicar o bebê.
Caso a medicação tenha sido prescrita pelo/a profissional de saúde e você não tenha alergia à penicilina, você pode fazer uso da injeção Benzetacil mesmo estando amamentando. Não há necessidade de interromper a amamentação para tomar a injeção. A amamentação deve ser continuada normalmente sem nenhuma interferência.
Benzetacil é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas infecções, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
Leia também:
As contrações de treinamento, também conhecidas como contrações de Braxton-Hicks, são contrações uterinas mais fracas e rápidas que aquelas do trabalho de parto e que também demoram mais tempo para se repetir. As contrações não costumam causar dor e geralmente deixam a barriga dura durante 30 a 60 segundos.
As contrações de Braxton-Hicks ocorrem poucas vezes ao dia e repetem-se no máximo duas vezes numa hora. Também é comum as contrações cessarem se a gestante começar a andar, sentar-se ou deitar-se.
As contrações de treinamento não são ritmadas, duram no máximo 1 minuto, não ficam mais fortes e podem atingir apenas uma parte da barriga. O próprio movimento ou posição do bebê pode desencadear as contrações.
Essas contrações são esperadas e normais, embora nem todas as gestantes as sintam. Quando ocorrem, tendem a surgir a partir da metade da gravidez ou ainda antes, em alguns casos.
Já as contrações do trabalho de parto começam entre a 37ª e a 42ª semana de gestação. Contudo, para diferenciar as contrações de treinamento das verdadeiras, o melhor é monitorar as contrações durante duas horas, marcando os horários que começam e quanto tempo duram.
Se as contrações tiverem mais de 30 segundos de duração e acontecerem com uma frequência de 2 a 3 contrações a cada 10 minutos, significa que já está em trabalho de parto e deve ir para a maternidade.
É importante informar o/a médico/a obstetra e estar atenta à evolução das contrações. Se a bolsa se romper, a gestante deve ser levada para o hospital.
Saiba mais em: Quando é normal sentir contrações na gravidez?
São várias as doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez e a amamentação, como sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, entre outras.
Durante a gestação, a transmissão pode ocorrer devido à permeabilidade da placenta a esses agentes infecciosos, dependendo do trimestre da gravidez, do tipo de agente infeccioso e do estado imunológico da mãe. A transmissão de doenças pela amamentação já é bem menos comum, mas pode ocorrer.
Algumas doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez:
- Rubéola: Se for adquirida pela mãe no 1º trimestre de gravidez, o feto corre sérios riscos de malformações que podem causar surdez, atraso no crescimento intrauterino, problemas cardíacos e oculares. Há também risco elevado de aborto e parto prematuro. A principal forma de prevenir é através da vacinação que pode ser feita antes da gravidez, já que a vacina é contraindicada em gestantes. Atualmente o Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento da rubéola em mulheres assintomáticas durante o pré-natal. Caso a grávida nunca tenha tido a doença e não tenha sido vacina a tempo deve evitar o contato com pessoas infectadas.
- Sífilis: Causada por uma bactéria, pode provocar malformações fetais como surdez, hidrocefalia, anomalias nos dentes e nos ossos, além de aumentar o risco de parto prematuro ou abortamento. Cerca de 40% dos fetos infectados morrem ainda no útero. Mesmo nos recém-nascidos, em 40% dos casos a saúde do bebê é gravemente prejudicada, ao ponto de poder levar ao óbito. O exame para detecção de sífilis faz parte da rotina de pré-natal e é importante que seja realizado já que a Sífilis pode passar despercebida nas suas fases iniciais.
- Toxoplasmose: A doença é adquirida pelo ingestão de carne mal passada, ovos crus, frutas e vegetais mal lavados e leite não pasteurizado ou fervido, contaminados com o parasita que está presente em fezes de gatos. Há 40% de chance da mãe infectar o bebê, o que pode causar problemas no coração, cérebro, olhos, fígado e no desenvolvimento fetal. A longo prazo, o bebê pode apresentar retardo mental, surdez e cegueira;
- HIV: O risco de uma mãe portadora do HIV infectar o bebê durante a gravidez é de 25%. No entanto, com o uso dos medicamentos antivirais e acompanhamento médico, esse risco cai para 1%, por isso é importante a realização do exame durante a realização do pré-natal, já que através do uso da medicação é possível reduzir a chance de contaminação do bebê.
- HPV: O Papilomavírus Humano pode ser transmitido ao bebê durante a gestação e o parto, contudo a frequência de transmissão é relativamente baixa (2,8%). Quando a criança adquire o HPV pode apresentar defeitos renais e mais raramente o HPV pode levar a presença de lesões verrucosas na criança, aborto ou parto prematuro. Sabe-se que o tratamento das lesões ou a escolha da via de parto cesárea não diminui o risco de infecção da criança, portanto o ideal é prevenir o HPV e tratar as lesões antes da gestação.
- Hepatite B: A presença do vírus no corpo da grávida representa risco de 50% de transmissão para o feto. A mãe também pode transmitir o vírus da hepatite B ao bebê durante o nascimento. A doença causa inflamação crônica do fígado e favorece partos prematuros. A principal forma de prevenção da hepatite B é através da vacinação que pode ser realizada antes ou durante a gestação, lembrando que mulheres que possuem o esquema vacinal incompleto (menos de 3 doses da vacina) podem completá-lo durante o pré-natal.
- Herpes: Afeta pele, olhos e boca, na maioria dos casos. Se não for devidamente tratado logo na primeira semana, o quadro se agrava, podendo haver comprometimento do cérebro, músculos, fígado e sangue, além de prejudicar a respiração, aumentando o risco de morte.
As doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a amamentação são:
- HIV;
- HTLV-1 e HTLV-2: Vírus da família do HIV. O HTLV-1 está associado a leucemia, paraparesia espástica tropical (doença neurológica) e algumas raras manifestações inflamatórias. É provável que a infecção pelo HTLV-2 não cause doenças (veja também: O que é HTLV? Quer dizer que tenho AIDS?). A infecção por esse ;
- Vírus Varicela-zoster: Causador da varicela (catapora) e do herpes zoster (reativação da primeira infecção), nessa situação a mãe pode amamentar, exceto se a infecção for adquirida entre 5 dias antes e 3 dias após o parto.
- Sarampo: Pacientes com sarampo devem ser mantidos em isolamento até 7 dias depois do início das erupções cutâneas e a amamentação deve ser suspensa nesse período.
- Herpes simples: pode amamentar, exceto se as lesões forem na mama.
Saiba mais em: Mastite na amamentação é perigoso?
Em geral, existem procedimentos básicos que ajudam a preveni-las ou tratá-las em tempo, se forem seguidos corretamente.
Por isso é muito importante a realização do pré-natal, pois pode ajudar a prevenir e tratar algumas dessas doenças, entre outros problemas que podem ocorrer na gravidez. Dessa forma reduz as taxas de mortalidade infantil e materna.
Sim, amamentar aumenta o apetite porque a produção de leite queima muitas calorias. É por isso que a amamentação auxilia no processo de redução do peso pós parto, contribuindo para que a mulher recupere o peso que tinha antes da gravidez.
Contudo, esse aumento de apetite proporcionado pela amamentação pode fazer aumentar de peso se não houver atenção com a quantidade e qualidade dos alimentos.
Por outro lado, as calorias da alimentação da mulher que amamenta devem ser reajustadas, pois o seu corpo precisa de mais energia para produzir leite.
Para aproveitar o benefício da amamentação é preciso ter uma alimentação balanceada, com cerca de 2.500 calorias por dia.
Como deve ser a alimentação durante a amamentação?Não há uma dieta específica que deve ser seguida durante a amamentação, mas é importante que ela seja saudável e rica em nutrientes, com lanches nos intervalos entre as principais refeições e abundante em líquidos.
A alimentação deve ter:
- Verduras;
- Legumes;
- Cereais;
- Vegetais verde-escuros;
- Carnes brancas com moderação;
- Leite e derivados;
- Frutas.
Saiba mais em: Qual a alimentação ideal para quem está amamentando?
Alimentos ricos em ômega 3, como peixes (sardinha, atum, salmão, arenque), sementes de linhaça, castanhas e nozes, devem ser consumidos pelo menos 2 vezes por semana.
Amamentar também aumenta a sede, pois a produção de leite requer uma grande quantidade de água. Por essa razão, recomenda-se beber pelo menos 2 litros de água por dia durante a amamentação.
Para seguir uma dieta saudável e equilibrada, que garanta os nutrientes e as calorias necessárias para a mulher que amamenta e seu bebê, o mais indicado é consultar o/a nutricionista.
Leia também:
Mastite na amamentação é perigoso?
O que pode causar cólicas no bebê?
Comer ou beber água enquanto estou dando de mamar faz mal?