Pequenas sangramentos que as vezes duram vários dias são uma ocorrência comum em quem usa Contracep. É possível tanto apresentar um pequeno sangramento de escape, como parece ser o seu caso, quanto ter a menstruação cessada por alguns períodos e não menstruar, ambas as situações são normais.
Quais mudanças no sangramento podem acontecer com o Contracep?Como o Contracep, é um anticoncepcional injetável composto de progesterona, mudanças no padrão menstrual são comuns. Nos primeiros três meses de uso é possível haver irregularidade menstrual ou mesmo um aumento do sangramento.
Com o decorrer do tempo a tendência é o sangramento tornar-se mais escasso. É possível que ocorra em um ano de uso ausência de sangramento, apenas um sangramento raro ou que a irregularidade menstrual persista. A irregularidade menstrual pode incomodar algumas mulheres, no entanto, a tendência é essa irregularidade diminuir com o decorrer do tempo.
É prejudicial ficar sem menstruar?Não menstruar com o uso do Contracep não é prejudicial, não corresponde a nenhuma doença. Quando a mulher deixar de fazer uso do contraceptivo em alguns meses ela voltará a apresentar os ciclos menstruais como anteriormente.
Para algumas mulheres o efeito de não menstruar é desejável por contribuir com a redução de cólicas, sangramento e sintomas menstruais. No entanto, outras podem ficar incomodadas em não menstruar, nesse caso podem avaliar a troca por outro método em que a menstruação não seja suprimida tão frequentemente, como com o uso do injetável mensal.
Para mais esclarecimentos sobre o efeito do anticoncepcional injetável trimestral na menstruação converse com o seu médico ginecologista ou médico de família.
Não. A amamentação não corta o efeito da pílula do dia seguinte.
A mulher que amamenta pode utilizar a pílula do dia seguinte e continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
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É possível sair uma pequena quantidade de leite no início da gravidez, inclusive logo no primeiro mês, devido às mudanças hormonais que ocorrem neste período.
No começo da gravidez algumas pessoas podem também notar aumento do tamanho da mama e maior sensibilidade ao toque.
Ainda assim, é mais frequente que a saída do leite aconteça próximo do fim da gestação, pois é a partir do 2º trimestre que há uma maior produção de leite materno.
A saída de leite da mama também pode ocorrer por motivos não relacionados com a gravidez. Nestas situações precisa ser melhor investigada para descartar doenças como o hipotireoidismo, hiperprolactinemia, tumores da hipófise e outras.
Caso tenha mais dúvidas sobre a saída de leite na gestação, consulte o seu médico de família ou obstetra.
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A mulher que está amamentando precisa de uma alimentação equilibrada que deve incluir:
- frutas,
- verduras,
- legumes,
- ovos,
- queijos,
- alguns peixes,
- carne,
- frango,
- alta ingestão de água.
A suplementação vitamínica é indicada apenas em mulheres veganas (fazem dieta vegetariana estrita) com vitamina B12 e em mulheres anêmicas com ferro.
O que deve ser evitado?Alguns peixes (tubarão, peixe-espada, cavala, pirá ) devem ser evitados pois contém alta concentração de mercúrio e podem prejudicar o desenvolvimento cerebral do bebê. Outros peixes e frutos do mar com menor concentração de mercúrio (camarão, atum, salmão, badejo, cação, robalo listrado e marlim) podem ser consumidos no máximo 2 vezes por semana.
A cafeína (café, chá preto, refrigerante cola) não deve exceder 3 xícaras por dia, pois pode provocar no bebê agitação e problemas para dormir.
O cigarro é proibido porque reduz a quantidade de leite e causa inúmeros prejuízos para o bebê como problemas respiratórios, infecções nos pulmões e ouvidos.
O álcool pode ser consumido bem raramente e, de preferência, logo após a mamada pois demora cera de 2 horas para ser eliminado pelo organismo da mãe.
A amamentação deve ser exclusiva até os 6 meses, se você tem dúvidas procure o médico de família ou o pediatra.
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Sim. Normalmente enquanto a mulher amamenta, a menstruação costuma não descer.
Como fica a menstruação amamentando e usando anticoncepcional?Pode ficar sem menstruação, pode vir regularmente, assim como pode vir de forma irregular (várias vezes por mês ou demorar bem mais de 1 mês para descer.
O Norestin é uma pílula anticoncepcional composta apenas por progestágeno. Ela pode ser usada pelas mulheres não apenas durante a amamentação. Por isso, mesmo tendo parado de amamentar, a mulher pode continuar o uso do Norestin normalmente.
A medicação deve ser tomada em 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário.
Caso você pretenda mudar de método anticoncepcional, é recomendado uma consulta com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação e ponderação de qual método é mais adequado à você.
A ocitocina também conhecida como “hormônio do amor” é produzida no cérebro por uma glândula chamada hipófise. Produzido por homens e mulheres, atua para melhorar o humor e as interações sociais, fortalece os laços afetivos entre parceiros e ajuda a reduzir a ansiedade e melhora a libido e o desempenho sexual. Este hormônio também exerce importante função no momento do parto e durante a amamentação.
Efeitos da ocitocina no organismo1. Melhora o humorA ocitocina atua como um regulador do estado de humor das pessoas, o que possibilita expressar as emoções de forma benéfica e saudável, ajuda a reduzir o estresse e melhora a convivência entre as pessoas. Pode ser utilizada, mediante indicação de uma/a psiquiatra, no tratamento de pessoas com transtorno de ansiedade generalizada, fobia social e depressão.
2. Cria e fortalece os laços afetivosA criação dos vínculos afetivos entre mão e filhos ou filhas, bem como a formação e fortalecimento dos laços de afeto entre companheiros é outra função desempenhada pela ocitocina. Nestes casos, a ocitocina é produzida e liberada quando há contato de pele e quando existe a formação de uma relação de confiança entre as pessoas.
Por ter como um dos efeitos possibilitar a união entre as pessoas e o desenvolvimento das ligações de carinho, a ocitocina é conhecida como hormônio do amor.
A empatia é outra sensação desencadeada pela presença de ocitocina no organismo. Além destas ações, quanto maior a concentração deste hormônio no sangue, maior é a sensação de felicidade e bem-estar.
Alguns estudos indicam que a ocitocina pode ser importante para o tratamento de autismo, depressão pós-parto e esquizofrenia.
3. Melhora a libido e o desempenho sexualA ocitocina parece atuar também melhorando a libido e o desempenho sexual em homens e mulheres. Nos homens, atua juntamente com a testosterona e, na mulher, com a progesterona no sentido de despertar o interesse pelo contato íntimo e facilitar a lubrificação vaginal e o orgasmo.
4. Auxilia no trabalho de partoA ocitocina auxilia no trabalho de parto por estimular as contrações uterinas de forma ritmada. Como medicamento, é usada para induzir o trabalho de parto, especialmente quando este não aconteceu no tempo previsto ou quando está ocorrendo de forma muito demorada.
A indicação do uso de ocitocina para a indução do trabalho de parto exige uma avaliação clínica cautelosa pelo/a obstetra. O uso indiscriminado e sem prescrição adequada pode levar ao parto prematuro ou aborto.
5. Ajuda na amamentaçãoAo sugar o seio da mãe durante a amamentação, o bebê estimula a produção de ocitocina pelo organismo da mãe. Deste modo, a ocitocina ajuda no processo de amamentação e favorece a criação de vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
A ocitocina pode ser encontrada em farmácias?Sim. A ocitocina pode ser encontrada de forma sintética, em farmácias e para uso como medicamentos. Entretanto sua utilização somente deve ser efetuada mediante prescrição médica.
Como aumentar a ocitocina no organismoAtitudes simples são capazes de aumentar naturalmente a produção de ocitocina pelo seu corpo:
- Praticar atividade física;
- Estar com as pessoas que você gosta;
- Estabelecer contato físico por meio de carinho, abraços massagem;
- Efetuar o contato íntimo com seu parceiro ou parceira;
- Praticar a generosidade e as boas ações;
- Amamentar.
Quanto mais relaxado/a e livre de tensões você estiver, mais ocitocina o seu corpo produzirá sem precisar de remédios. Isto ampliará a sensação de bem-estar no seu cotidiano.
A ocitocina sintética é bastante utilizada em obstetrícia para induzir o trabalho de parto. Pode ser benéfico para as mulheres que possuem doenças graves e por isso necessitem do fim da gravidez, para casos em que o parto excedeu o tempo previsto ou mesmo quando está ocorrendo de forma muito demorada.
Nestes casos, as mulheres que fazem uso da ocitocina sintética podem passar pelo trabalho de parto de forma muito semelhante às mulheres que entram em trabalho de parto espontaneamente.
Entretanto, o uso indiscriminado da ocitocina sintética para este fim pode ser arriscado. Ao mesmo tempo em que pode auxiliar em partos mais complicados, pode provocar distúrbios em partos que ocorreriam normalmente apenas pela ação da ocitocina produzida pelo corpo da mulher. O uso indiscriminado da ocitocina sintética para acelerar o trabalho de parto pode causar:
- Aumento das complicações pós-cirúrgicas;
- Aumento das complicações durante o parto: aumento do risco de alterações na frequência cardíaca e oxigenação do bebê;
- Redução da sensação de prazer que as mulheres sentem após o parto uma vez que elas não produziram endorfina, adrenalina e outros hormônios que são produzidos juntos com a ocitocina para causar esta sensação;
- Lentidão na capacidade da mulher de vencer o cansaço e o sono nos momentos iniciais de cuidados com o recém-nascido, pois esta habilidade sofre influência da ocitocina que ela mesma produziria para o seu trabalho de parto;
- Dificuldades no processo de amamentação;
- Aumento dos índices de depressão pós-parto.
A ocitocina é um hormônio importante tanto para a reprodução humana como para mediar as relações sociais no que se refere à criação e formação das ligações afetivas e produção das sensações de bem-estar e de felicidade. Nós todos somo capazes de produzi-la sem recorrer ao hormônio sintético.
Não utilize ocitocina artificial sem orientação médica.