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O que é cisto de Baker?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O cisto de Baker ou cisto poplíteo é o acúmulo de líquido articular (sinovial) na região posterior do joelho. O líquido sinovial acumula-se nas bainhas dos tendões e nas bursas da articulação, localizadas atrás do joelho.

O líquido sinovial normalmente circula entrando e saindo das bursas do joelho, através de um sistema de válvulas que são responsáveis por controlar a quantidade de líquido articular que entra e sai dessas bolsas.

Porém, há casos em que o joelho produz uma quantidade de líquido sinovial exacerbada (sinovite), o que leva ao acúmulo de líquido na bursa e ao consequente aparecimento do cisto de Baker.

Quais as causas do cisto de Baker?

Nos adultos, o aparecimento do cisto de Baker normalmente está relacionado com patologias intra-articulares do joelho, como lesões nas estruturas internas do joelho (menisco, ligamentos, cartilagem), que levam ao aumento da produção ou extravasamento do líquido sinovial.

Como identificar o cisto de Baker?

O cisto de Baker surge como uma saliência atrás do joelho que não provoca dor, tornando-se mais nítido quando o joelho está estendido. Embora possa provocar um pequeno desconforto ou rigidez, geralmente não provoca sintomas. Quando presentes, os sintomas geralmente estão relacionados com a compressão das estruturas da parte posterior do joelho.

Dependendo do tamanho do cisto, pode causar dor ou desconforto na região posterior do joelho ao agachar ou após atividade física.

Pode ocorrer ainda uma diminuição dos limites de movimento provocada pela dor ou pelo tamanho do cisto de Baker. Há casos em que pode haver travamento, bloqueio, dor ou outros sintomas de desgaste patelar.

Em algumas situações, o cisto pode se romper e desencadear um inchaço na panturrilha, causando dor intensa e deixando a área vermelha e mais quente, com sintomas semelhantes aos da trombose venosa profunda (TVP).

Como é feito o diagnóstico do cisto de Baker?

O diagnóstico do cisto de Baker é feito através da anamnese e do exame físico, durante o qual o médico irá procurar por um caroço mole na parte de trás do joelho. No caso do cisto ser pequeno, comparar o joelho afetado ao joelho normal pode ser útil.

A confirmação do diagnóstico geralmente é feita por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A ressonância pode identificar também a causa primária que levou ao cisto.

A aplicação de luz no cisto (transiluminação) pode indicar que o mesmo está repleto de líquido. Se o caroço aumentar rapidamente ou se ocorrer dor noturna, dor forte ou febre, mais exames são necessários para garantir que não existem outros tipos de tumor.

Qual é o tratamento para cisto de Baker?

O tratamento inicial do cisto de Baker pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, redução da atividade física, aplicação de gelo e acompanhamento regular.

No entanto, o tratamento do cisto de Baker normalmente é voltado para a causa, ou seja, para a lesão interna do joelho. Muitas vezes, os pacientes apresentam melhora após a artroscopia para tratamento das lesões intra-articulares. Também é comum o cisto de Baker desaparecer espontaneamente.

A cirurgia para remover o cisto de Baker raramente é indicada, a não ser que o cisto seja muito grande ou doloroso.

Em caso de suspeita de cisto de Baker, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deverá ser consultado para confirmar o diagnóstico e orientar quanto ao tratamento mais adequado.

Sintomas no corpo que você não pode ignorar: caroços, nódulos, íngua, emagrecimento...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Frequentemente surgem sintomas novos no nosso corpo, como um caroço, um nódulo, uma íngua, a percepção de emagrecimento, mudanças na cor da pele, entre outros. A pergunta é, quando devem ser um motivo de preocupação?

Certos sintomas são totalmente normais e correspondem às respostas do organismo a um estímulo externo ou a situações passageiras. Porém, outros sintomas podem representar um sinal de alerta, que deve ser pesquisado o mais breve possível.

Sinais e sintomas alarmantes!

Os sinais e sintomas de alerta, que indicam a necessidade de procurar atendimento médico de forma urgente, são principalmente:

1. Ínguas que duram mais de 2 semanas

A íngua é o termo popularmente utilizado para o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos.

Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa do nosso organismo, localizados no sistema linfático por todo o corpo, com maior quantidade nas regiões do pescoço, axilas e virilha. São responsáveis pela produção de linfa, células de defesa e ainda pela eliminação de germes e células anormais da circulação.

Por isso, em situações de inflamação ou infecção, esses gânglios (ínguas) aumentam de tamanho a fim de agir com mais efetividade, porém regridem em poucos dias, quando o problema está sanado.

Entretanto, o câncer ou outras doenças mais graves, podem originar gânglios aumentados, que não causam dor nem sinal de inflamação, e duram mais de 3 a 4 semanas. São considerados sinal de alerta e devem ser avaliados por um médico da família ou clínico geral, quanto antes.

2. Emagrecimento sem alteração na dieta ou atividade física intensa

A perda de peso sem uma dieta com esse objetivo ou atividades físicas intensas, pode ser um sinal de alarme. Aproximadamente 40% dos pacientes com câncer, apresentam o emagrecimento como primeiro sintoma da doença.

Não está bem esclarecido o motivo, mas parece estar associado a alterações no metabolismo e sistema imunológico.

Na presença de perda de peso, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação adequada, o mais rapidamente possível.

3. Febre persistente

A febre é mais um sinal precoce e comum aos pacientes com câncer. Assim como a perda de peso, o motivo da febre persistente nos casos de tumor maligno, não é bem compreendido, porém é um sinal comum.

Sendo assim, nos casos de febre inexplicada, que permanece por mais uma semana, associada ou não a outros sintomas, deve ser investigada. Procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação.

4. Pele amarelada (Icterícia)

A icterícia, ou pele amarelada, é o depósito de bilirrubina indireta na pele. A bilirrubina é o pigmento resultante do metabolismo das hemácias, que segue para o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta, armazenada na vesícula e eliminada na urina e nas fezes. O acúmulo desse pigmento na pele, sugere um problema no fígado ou vesícula biliar, como por exemplo o câncer.

Existem outras causas de aumento de bilirrubina no sangue, e consequente icterícia, inclusive causas de emergência médica, como a colangite. Portanto, nos casos de icterícia, o mais adequado é que procure uma emergência para avaliação imediata.

5. Manchas brancas na boca

A presença de manchas brancas ou esbranquiçadas na mucosa oral, especialmente em tabagistas, pode ser um sinal precoce de tumor maligno.

Pode indicar também, uma leucoplasia (lesão pré-cancerosa), que se não for tratada rapidamente, evolui para o câncer de boca.

Procure um médico da família ou clínico geral, para essa avaliação e orientações direcionadas ao seu caso.

6. Tosse persistente

A tosse persistente, que dura por mais de 4 semanas, sem motivo que justifique, pode ser o inicial de um câncer de pulmão ou trato respiratório superior.

A característica mais comum nos casos de câncer, é a tosse produtiva, com secreção purulenta ou sanguinolenta, associada a outros sintomas como dor torácica, febre, emagrecimento, falta de ar e história de tabagismo (fumante ativo ou passivo).

O médico pneumologista é o mais indicado para essa avaliação.

7. Rouquidão e tosse seca

A rouquidão sem causa aparente e persistente, é mais um sinal alarmante, pois sugere o comprometimento do trato respiratório ou região cervical.

Procure um médico da família ou clínico geral, para descartar a possibilidade de um tumor de laringe, esôfago, tireoide ou pulmonar.

Outros sintomas que não podemos ignorar

Outros sintomas que não devem ser ignorados, mesmo que não sejam alarmantes são:

1. Caroços no pescoço, embaixo do queixo, nas axilas e virilha

Os casos de caroços, ou ínguas na região do pescoço, embaixo do queixo, axilas e virilhas, regiões de grande concentração de gânglios linfáticos, costumam representar apenas o aumento dos linfonodos, como resposta a uma inflamação ou infecção próxima a essa região. São reações de defesa do organismo, a um determinado problema.

São encontrados nos episódios de sinusite, amigdalite, resfriado comum, pelo "encravado", entre outros. Contudo, o caroço regride completamente dentro de uma ou duas semanas, após a resolução do problema, o que não representa um sinal de alerta.

Como na grande maioria das vezes é uma resposta benigna do organismo e regride espontaneamente com a resolução da inflamação, não tem tratamento específico, porém deve ser acompanhado pelo médico assistente.

2. Nódulos nos braços, barriga ou dorso

O nódulo, ou nódulos encontrados nos braços, barriga, dorso ou nas pernas, podem representar um acúmulo de gordura local, chamado lipoma(s).

O lipoma é um tumor de pele benigno, formado por células de gordura maduras, bem delimitado, indolor e sem sinal de infecção. É o tumor de pele mais comum na população. Mais frequente no adulto, pode ser encontrado em todo corpo, inclusive nos órgãos internos.

Não causa problemas físicos, limitações ou maiores preocupações.

O tratamento costuma ser de acompanhamento, devido a sua benignidade. Ou pode ser indicada cirurgia para sua retirada, por motivos estéticos ou na presença de sintomas, por exemplo quando comprime um nervo ou estruturas nobres.

De qualquer forma o médico cirurgião geral ou cirurgião plástico devem ser procurados para confirmação desse diagnóstico e orientação caso a caso.

3. Caroço na nuca

Na região da nuca, além dos linfonodos, podemos dizer que os nódulos encontrados estão mais associados a contraturas musculares e lipomas.

As contraturas são nódulos dolorosos, geralmente associados a postura inadequada ou mal jeito, e com piora da dor à movimentação da cabeça ou do pescoço.

Por isso nesses casos o mais indicado é a colocação de um colar cervical em espuma, permanecer mais tempo em repouso e quando necessário, os medicamentos com melhor resposta, são os relaxantes musculares.

Mais uma vez o diagnóstico deve ser confirmado por um médico clínico geral ou médico da família, para evitar problemas secundários.

4. Caroço na virilha

Além da íngua por inflamação nessa região, outras causas comuns de aparecimento de "caroço" na virilha são a hérnia inguinal e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A hérnia inguinal é a passagem de uma parte do intestino por um orifício na parede do abdômen. Por isso é mais comum quando a pessoa está de pé ou exerce uma força maior no abdômen, que empurra esse pedaço da alça pelo orifício, como na tosse ou exercícios físicos.

No caso da hérnia, o "caroço" não tem sinal de infecção, mas pode causar dor, sensação de peso e incômodo na região pélvica.

Embora não seja um sintoma de maior risco, a hérnia é sempre uma indicação cirúrgica, para correção desse orifício na parede do abdômen. Por isso, se identificar um caroço na virilha sugestivo de hérnia inguinal, procure um médico cirurgião geral para avaliação e tratamento mais apropriado, o mais breve possível.

As DSTs são doenças adquiridas no contato sexual desprotegido e podem cursar com gânglios aumentados (ínguas) na virilha. O cancro mole ou bubão, causado pela bactéria Haemophilus ducrey, e a AIDS, são as doenças que mais cursam com esse sintoma.

Na suspeita de doenças sexualmente transmissíveis, procure um médico ginecologista para avaliação e tratamento.

Quando devo procurar o médico?

Nos sinais e sintomas abaixo listados, recomendamos procurar um atendimento médico para melhor avaliação e orientações. São eles:

  • Caroço que não regride após 2 semanas,
  • Febre persistente ou febre noturna diária (mesmo que febre baixa),
  • Emagrecimento sem causa aparente,
  • Cansaço, fadiga que não era habitual,
  • Dificuldade de engolir, dor na garganta ao se alimentar,
  • Feridas que não cicatrizam,
  • Tosse persistente ou rouquidão,
  • "Olho" ou ponto purulento no local do caroço,
  • Drenagem de secreção purulenta no local do caroço.

Na presença de um sinal ou sintoma com as características acima, procure um médico clínico geral ou médico da família para identificar o problema e oferecer as devidas orientações.

Qual o tratamento para foliculite no bumbum?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar. Por isso, em qualquer região do corpo que contenha pelo, a foliculite pode acontecer, apesar de ser mais frequente em regiões submetidas à depilação ou raspagem frequente como barba, axilas, virilha e coxas.

Em geral, a foliculite resolve espontaneamente sem necessidade de um tratamento específico. Porém, algumas medidas podem aliviar a dor e o incômodo como:

  • Compressas mornas no local da inflamação;
  • Evitar depilação e raspagem dos pelos.

Caso a foliculite fique persistente, pode ser indicado o uso de pomadas contendo antibiótico ou drenagem para eliminação do pus.

Leia também:

Sintomas do câncer de boca:saiba como identificar e o que fazer
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O câncer de boca pode afetar qualquer região da boca incluindo os lábios, céu da boca, gengivas, bochechas, língua (especialmente as suas bordas) e assoalho da boca (região embaixo da língua).

Os sintomas iniciais de câncer de boca incluem:

  • Feridas em qualquer região da boca e dos lábios de difícil cicatrização que duram 15 dias ou mais,
  • Feridas que não cicatrizam e ainda sangram facilmente, ou que estão em crescimento,
  • Manchas de cor avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, bochechas ou céu da boca,
  • Caroços, nódulos ou "espessamento" nas bochechas,
  • Ínguas nos pescoço e
  • Rouquidão persistente.
Lesão de câncer bucal: feridas e placas de avermelhadas e esbranquiçadas na lateral da língua

Ao perceber qualquer um destes sintomas, você deve consultar um médico de família ou dentista. Não utilize nenhum medicamento para tratar as feridas sem indicação de um destes profissionais.

Quanto mais cedo for detectado e tratado o câncer bucal, maiores são as chances de cura. Por este motivo, é importante que você consulte um dentista ou médico de família, caso perceba algum destes sintomas.

Quais os sintomas câncer de boca na fase avançada?

Na medida em que as lesões (feridas, manchas, placas ou caroços) permanecem na boca sem avaliação e tratamento adequados, a doença se agrava e os sintomas da fase avançada do câncer de boca se instalam.

Os sintomas mais frequentes da fase avançada da doença são:

  • Dificuldade de falar,
  • Dor na boca que não passa,
  • Dificuldade ou dor para mastigar e/ou engolir,
  • Dificuldade ou dor para movimentar a língua e/ou a mandíbula,
  • Sensação de que há algo preso na garganta ou de entalo,
  • Inchaço na mandíbula,
  • Dentes frouxos ou moles na gengiva,
  • Dor em volta dos dentes,
  • Mudança persistente na voz,
  • Respiração ruidosa (respiração com barulho ou ruído indicam que algo está atrapalhando a passagem do ar);
  • Perda de peso.
Tenho uma ferida na boca, que devo fazer?

O principal sinal de alerta é a presença de qualquer lesão – feridas, nódulos, manchas – que não cicatriza há mais de 15 dias.

É importante que você esteja atento a este sintoma, especialmente, se você é fumante ou consome álcool frequentemente.

Nestes casos, você deve buscar um médico de família ou o dentista para avaliação da lesão.

Além da avaliação visual da lesão, estes profissionais poderão solicitar a realização de uma biópsia (exame de um fragmento da lesão) para confirmar se a lesão é benigna ou se se trata de um câncer de boca.

Perceber qualquer alteração permite que a detecção precoce do câncer de boca, o que aumentam as chances de sucesso no tratamento.

Para saber mais sobre câncer de boca, leia

Quais são os sintomas de câncer de língua?

Referência:

SBOC. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

Furúnculo é perigoso?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O furúnculo geralmente não é perigoso. Entretanto, em alguns casos, existe risco de endocardite, que é uma infecção no coração. Ela pode surgir quando o furúnculo não é tratado e a pessoa tem alguns fatores de risco, como:

  • Tem a imunidade baixa (como diabéticos);
  • Nasceu com algum problema no coração;
  • Tem problemas nas válvulas do coração.

O risco de complicações é maior quando o furúnculo é muito grande ou existem vários furúnculos que se comunicam por baixo da pele (chamado carbúnculo ou antraz). Nesses casos e sempre que houver febre, é importante procurar um médico de família ou dermatologista para iniciar o tratamento.

O tratamento do furúnculo é feito drenando o pus sanguinolento do seu interior. Ele deve romper naturalmente, sem espremer. Colocar compressas quentes ou pomada de beladona pode facilitar o rompimento e a drenagem.

Quando o furúnculo não tem ponta, o médico pode optar por fazer um pequeno corte para que o conteúdo saia. Em alguns casos, pode ser necessário tomar antibióticos para combater a infecção.

Leia mais sobre furúnculos em:

Referência:

Rehmus WE. Furúnculos e antraz. Manual MSD

Endocardite infecciosa - Fatos Rápidos. Manual MSD

Apareceu um calombo entre meu pulso e a minha mão...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Esse calombo pode ser um cisto artrosinovial e geralmente não é detectado no Raio-X.

O cisto sinovial é um nódulo semelhante a uma bolsa cheia de líquido proveniente da articulação (artro) ou de algum tendão (líquido sinovial). O cisto sinovial pode surgir em qualquer articulação, mas é mais comum no punho e na mão.

Apesar de ser um cisto benigno que não vira câncer, ele pode crescer consideravelmente e provocar dor, deformidade articular e interferir nos movimentos do punho. O tratamento é feito através de punção ou remoção cirúrgica do cisto.

O cisto no punho surge quando o líquido sinovial extravasa da articulação ou dos tendões. Para tentar conter esse extravasamento, o corpo cria uma cápsula, dando origem ao cisto.

Ainda não se sabe ao certo por que os cistos sinoviais no punho se formam. Acredita-se que eles podem ser causados por traumas que geram rupturas na cápsula que envolve a articulação, movimentos repetitivos ou ainda um defeito de vedação da cápsula articular.

O tratamento para o cisto no punho geralmente é feito através de cirurgia ou punção do cisto. A punção consiste na introdução de uma agulha no interior do cisto, seguida da aspiração do conteúdo do cisto por meio de uma seringa. O procedimento é pouco doloroso e elimina definitivamente o cisto em praticamente metade dos casos.

Se o cisto provocar dor, interferir nos movimentos do punho ou caso o cisto volte a crescer após a punção, o tratamento cirúrgico é indicado. A cirurgia remove completamente o cisto e resolve de vez o problema em cerca de 90% dos casos.

O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito pelo médico/a ortopedista, reumatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

Leia também:

Tenho um cisto no punho o que pode ser e o que devo fazer?

O que é cisto sinovial e quais os sintomas?

Qual o tratamento para cisto sinovial?

Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

O que é um adenoma pleomórfico?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoma pleomórfico é uma neoplasia de glândulas salivares. Em geral, este tipo de adenoma acomete com mais frequência a glândula parótida, podendo também atingir outras glândulas salivares da região oral e do palato.

O adenoma pleomórfico costuma se apresentar com aumento de volume de consistência firme na região que não provoca dor e possui um crescimento lento. O risco de transformação maligna é pequeno e raro, porém ele existe.

O tratamento para o adenoma pleomórfico poderá ser a retirada cirúrgica da massa tumoral. Após a cirurgia, é comum a pessoa apresentar uma boa evolução e sem recorrência.

O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Hipertireoidismo é uma doença por excesso de produção de hormônios da glândula tireoide.

Os sintomas do hipertireoidismo são:

  • ansiedade,
  • irritabilidade,
  • problemas para dormir,
  • aumento do apetite,
  • perda de peso,
  • fadiga,
  • fraqueza,
  • tremores,
  • aumento da transpiração,
  • aceleração dos batimentos cardíacos,
  • evacuações frequentes,
  • bócio,
  • olhos saltados.

Nas mulheres pode provocar distúrbios na menstruação e nos homens pode causar o aumento da mama e problemas sexuais. Com o tratamento esses problemas são resolvidos.

Se não tratado, o hipertireoidismo pode causar distúrbios no ritmo cardíaco, dor no peito e raramente insuficiência cardíaca.

Caso apresente algum desses sintomas, procure o clínico geral, médico de família ou endocrinologista.