A diarreia pode levar à perda de peso. Quando ela acontece de repente, isso ocorre principalmente devido à perda de água, que pode causar desidratação.
Já quando a diarreia é constante, além da perda de água, ela pode prejudicar a absorção dos nutrientes. Por isso, a diarreia pode trazer problemas de saúde, não sendo uma boa forma de emagrecer.
Causas possíveis para a diarreia são:
- Infecção viral, bacteriana, por parasitas ou intoxicação alimentar: podem provocar diarreia aguda;
- Uso de alguns medicamentos como laxantes, antiácidos com magnésio ou antibióticos: podem provocar diarreia aguda ou crônica, dependendo de como são usados;
- Problemas intestinais e endócrinos: podem causar diarreia constante;
- Síndromes de má absorção, como doença celíaca, insuficiência pancreática, intolerância a carboidratos (como a lactose): podem causar diarreia frequente.
Alguns alimentos podem aumentar a diarreia, como os que contém cafeína (café, chás e refrigerantes), manitol e xilitol (como alguns medicamentos, chicletes e balas). Comer frutas em excesso também pode aumentar a diarreia.
Quando a diarreia for muito intensa, frequente ou estiver acompanhada de cólica ou febre, é importante procurar um médico de família ou um gastroenterologista.
Para emagrecer, não existe nada mais eficaz e seguro que uma dieta adequada e exercícios físicos regulares. Um nutricionista e um educador físico podem ajudar.
Para saber mais sobre o que pode ajudar a emagrecer, leia também:
- Quais os Benefícios da Manga? Engorda ou Emagrece?
- Fazer sexo emagrece ou engorda?
- Dormir pouco emagrece ou engorda?
Referência:
Gotfried J. Diarreia. Manual MSD. Versão para profissionais de Saúde.
A doação de sangue não interfere no peso da pessoa, por isso, quem doa sangue não engorda nem emagrece em decorrência do procedimento.
Durante a doação de sangue, aproximadamente 450 mL de sangue é retirado da pessoa. Após a doação, o organismo é capaz de recuperar esse volume doado, repondo as células sanguíneas e voltando aos padrões hematológicos anteriores. Essa quantidade de sangue perdida não é capaz de provocar a redução ou aumento no peso da pessoa. Portanto, doar sangue não engorda nem emagrece.
A doação de sangue é uma atitude voluntária e altruísta que depende exclusivamente da disposição da pessoa em doar sangue. Essa atitude pode salvar vidas e deve ser feita com o exclusivo objetivo de doar sangue e não com outros fins como perder, ganhar peso e investigar doenças sexualmente transmissíveis.
Se você deseja engordar ou emagrecer, procure um profissional de saúde adequado como médico/a de família, clínico geral ou nutricionista.
Sim. As pessoas que tem asma podem sim andar de avião, sempre com os cuidados e orientações necessárias para não causar riscos a sua saúde. É importante que o indivíduo asmático esteja com a doença devidamente controlada e que esteja preparado para eventuais complicações que possam surgir durante o voo.
Devido a redução de oxigênio no sangue durante o voo, o paciente portador de asma deve tomar algumas precauções:
- Evitar medicamentos que causem broncoespasmo, como anti-inflamatórios não esteroidais, AAS e aspirina;
- Levar na bagagem de mão o seu medicamento para alívio, em caso de uma crise de broncoespasmo, os broncodilatadores ("bombinha");
- Levar soro fisiológico na bolsa, para umedecer nariz e vias aéreas;
- Tomar cuidado com ressecamento das vias aéreas, por isso tomar muita água durante a viagem.
Pessoas com asma que apresentam exacerbações frequentes podem precisar receber um ciclo curto de corticoide oral antes da viagem, especialmente se for uma viagem de longa duração, apesar de ser uma indicação ainda bastante controversa.
Já aqueles pacientes com asma mal controlada, relatos de crise asmática grave nos últimos 2 meses ou com exacerbações em viagens de avião anteriores, pacientes asmáticos crônicos, sobretudo os mais idosos, com asma avançada e história prévia de tabagismo e pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devem ser avaliados individualmente.
O mais importante é que o paciente portador de asma mantenha acompanhamento regular adequado com seu/sua médico/a pneumologista, principalmente antes da viagem, para receber as devidas orientações.
Também pode ser do seu interesse: Uma crise de asma pode matar?
Fundo de saco de Douglas permeável significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto ele está livre.
O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens. Por ser um espaço na região abdominal, o saco de Douglas pode ser invadido por algumas estruturas locais ou massas abdominais em crescimento. Ele também pode acumular líquidos dos órgãos ao redor (útero, ovário, abdômen, peritônio e tubas uterinas) que, ao serem detectados, pode facilitar o diagnósticos de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.
Se você está com algum resultado de exame realizado recentemente, é importante realizar a consulta de retorno no/a médico/a que solicitou para que ele/ela possa prosseguir com a avaliação.
Alargar a orelha pode fazer mal à saúde, principalmente devido ao risco de infecções e reações alérgicas. Além disso, sem os cuidados adequados, pode ocorrer também formação de queloide ou até rompimento da cartilagem pelo uso de alargadores grandes demais.
Paraevitarcomplicações, quem quiser alargar a orelha deve procurar estabelecimentos em que os aparelhos utilizados para fazer os furos sejam esterilizados em autoclave. O local deve estar aprovado pela vigilância sanitária.
Os profissionais devem estar devidamente qualificados e possuir alvará de funcionamento, além de agulhas e cateteres descartáveis.
Um procedimento básico para evitar infecções é a colocação de um acessório que cobre o furo durante 30 dias. Assim, evita-se a exposição do local para impedir a entrada de bactérias que poderiam infectar a região.
Outros cuidados que devem ser tomados para evitar complicações ao alargar a orelha:
- Não fazer o alargamento em casa. Procurar um profissional de body piercer;
- Utilizar alargadores de titânio, teflon ou aço cirúrgico, pelo menos no início, pois diminuem o risco de alergia e ajudam na cicatrização;
- Limpar diariamente o local com sabonete antisséptico é fundamental para evitar infecções.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico dermatologista.
A dor no coração pode ter diversas causas, sendo as mais comuns: o infarto agudo do miocárdio (infarto cardíaco), pericardite e outras doenças cardíacas, doenças pulmonares, como a pneumonia e derrame pleural, ansiedade, síndrome do pânico ou mesmo excesso de gases.
A dor no coração em aperto, acompanhada de suor frio e falta de ar, normalmente está associada ao Infarto Agudo do Miocárdio. A dor pode irradiar para os braços, costas, pescoço e mandíbula, causando sensação de formigamento. Entretanto, nem todas as dores no peito, são indicativas de infarto.
1. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)O infarto ocorre quando parte da musculatura cardíaca deixa de receber irrigação sanguínea e, por consequência, oxigênio. Esta falta de oxigênio leva a morte das células, o que chamamos de necrose.
A dor que se manifesta nos casos de infarto é descrita como em aperto, pontada ou queimação. Esta dor, normalmente, irradia-se para o braço esquerdo, ombro, costas, pescoço ou mandíbula, provocando sensação de formigamento.
Os fatores de risco para a doença são a idade, acima de 45 anos, pressão alta mal controlada, sobrepeso, colesterol elevado, tabagismo e história familiar de doenças cardiovasculares.
Veja mais em : Dores no braço podem ser sintomas de ataque cardíaco?
2. Angina do peito ou Angina pectorisA angina do peito ou angina pectoris é caracterizada por uma dor em aperto no coração, provocada pela má circulação nas artérias do coração, artérias coronárias. A dor é sinal de que a musculatura cardíaca está em sofrimento por falta de oxigênio. Se o quadro de angina permanecer por tempo prolongado, desenvolve-se o infarto.
A angina pode ser classificada estável, quando melhora após o repouso, ou instável, quando não melhora, caracterizando um quadro mais grave.
A dor geralmente é precipitada por esforço físico, mas pode ocorrer acontecer a noite, em repouso, inclusive acordando a pessoa devido à dor. Algumas pessoas sentem dor no estômago ou na mandíbula.
Pessoas com colesterol elevado, alimentação com excesso de carboidratos, hipertensão descompensada, diabetes e tabagistas são mais propensas a desenvolver não só o infarto, mas também a angina de peito e acidente vascular cerebral.
Leia mais em: o que é angina e quais os sintomas? e qual a diferença entre angina estável e angina instável?
3. CostocondriteA costocondrite é uma inflamação das cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno (osso do meio do peito). As causas mais comuns são o excesso de atividade física e má postura.
Por vezes pode causar dor tão intensa, que se assemelha a dor do infarto, levando a pessoa a procurar atendimento de urgência.
4. PericarditeO coração fica alojado dentro de um saco membranoso chamado pericárdio. A pericardite é, portanto, uma inflamação do pericárdio. A dor provocada por esta inflamação é muito forte e pode ser confundida com a dor do infarto.
Doenças reumatológicas e infecções dentárias não tratadas são algumas das causas comuns de pericardite.
5. Arritmias cardíacasAs alterações na frequência do ritmo cardíaco, sejam batimentos cardíacos lentos, acelerados ou fora do ritmo, são chamadas de arritmias cardíacas. Estas alterações de ritmo podem desencadear sintomas como tonturas, mal-estar, palidez, dor no coração e suor frio.
As causas mais comuns de arritmia são a hipertensão, distúrbios de tireoide, insuficiência cardíaca, anemia, doença coronariana, envelhecimento e atividade física de alta intensidade.
Pessoas saudáveis, principalmente se houver história familiar de doenças cardíacas, também podem apresentar alterações cardiovasculares de forma aguda durante a vida.
A pneumonia é uma doença infecciosa que acomete o pulmão, apresentando como sintoma comum a dor no peito. Entretanto, na maioria das vezes a dor se diferencia por piorar com a respiração profunda e com os movimentos, inclusive tosse.
A febre é outro sinal típico da doença, mas pode não estar presente em pacientes com imunidade baixa como idosos, diabéticos e imunodeprimidos.
Outras doenças pulmonares como pleurite ou derrame pleural também podem causar dores no peito.
7. AnsiedadeDurante as crises de ansiedade as pessoas experimentam o aumento da tensão da musculatura das costelas e aumento da frequência cardíaca, que podem vir acompanhados da sensação de dor em aperto no peito. Além disso, a dor pode associar-se à respiração superficial e rápida, aumento da transpiração, náuseas e alteração do funcionamento intestinal.
A ansiedade é bastante incapacitante e pode comprometer a vida cotidiana das pessoas.
Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?
8. Síndrome do pânicoAs pessoas com síndrome do pânico apresentam crises repentinas de medo intenso, acredita-se que por um desequilíbrio dos neurotransmissores responsáveis por enviar sinal de "perigo", sem que realmente existam, provocando taquicardia, perda do controle de si mesmo, suor frio, falta de ar, dormência e dor no peito.
A dor no peito que ocorre durante os ataques de pânico tem início súbito, localizada no tórax e pescoço, com duração de no máximo 10 minutos.
9. Excesso de gasesO acúmulo de gases é a causa mais comum de dor no peito.
O excesso de gases intestinais empurra os órgãos da cavidade abdominal para cima, provocando a sensação de dor em pontadas no peito. Pessoas que têm prisão de ventre são muito propensas à "dor no coração" por acúmulo de gases.
O que posso fazer ao sentir dor no coração?Procure um cardiologista se a dor cardíaca for do tipo aperto peso ou queimação, com duração superior a 10 minutos e se vir acompanhada de:
- Tontura
- Náusea
- Suor frio
- Falta de ar
- Dor de cabeça intensa
- Formigamento
- Taquicardia
- Dificuldade de engolir
Diante destes sintomas procure um médico ou unidade hospitalar imediatamente, especialmente se a pessoa for portadora de hipertensão, cardiopatias, diabetes ou história familiar de infarto agudo do coração.
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A retirada da vesícula pode aumentar o risco de problemas no fígado, pois há um aumento na circulação hepática dos ácidos biliares.
As doenças hepáticas mais comuns após retirar a vesícula são:
- Esteatose hepática (gordura no fígado) não-alcoólica;
- Cirrose.
A esteatose hepática não-alcoólica pode ocorrer após a cirurgia devido ao acúmulo de gordura nas células do fígado. Isso pode causar inflamação do fígado, que pode evoluir para fibrose e cirrose. As pessoas com gordura no fígado podem se sentir cansadas ou com desconforto abdominal.
A cirrose ocorre quando o fígado é danificado de modo repetido e contínuo, causando cicatrizes que prejudicam o funcionamento hepático. Alguns sintomas são falta de apetite, cansaço, perda de peso e mal-estar generalizado.
Para evitar problemas no fígado após a retirada da vesícula, o mais importante é manter uma dieta adequada e fazer atividade física regular. Isso irá ajudar a controlar os níveis de gorduras e açúcar no sangue, além de ajudar a ficar com o peso certo.
Deve-se também ter cuidado com hábitos que podem aumentar o risco de desenvolver problemas hepáticos, como o consumo de álcool e o uso de medicamentos sem indicação médica.
Saiba mais sobre os problemas no fígado em:
- Dor no fígado: sintomas que indicam problemas no fígado
- Fígado inchado: o que pode ser?
- Esteatose hepática tem cura? Qual o tratamento?
Referências:
Housset C, Chrétien Y, Debray D, Chignard N. Functions of the Gallbladder. Compr Physiol. 2016; 6(3): 1549-77.
Lee TH. Cirrose Hepática. Manual MSD.
Tholey D. Fígado gorduroso (Esteatose hepática. Manual MSD.
Sim. Quem está com infecção urinária pode doar sangue.
Caso a infecção urinária seja decorrente de uma pielonefrite (infecção nos rins), a pessoa deve aguardar 1 mês para doar sangue.
Caso a infecção urinária seja restrita à bexiga (cistite), a pessoa pode doar sangue normalmente.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 18 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para maiores informações.
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