Sim, antidepressivos podem causar impotência e infertilidade. Praticamente todos os antidepressivos podem provocar disfunções sexuais e reprodutivas no homem e na mulher, interferindo no desejo, ereção, orgasmo e ejaculação, além de poderem influenciar a fertilidade.
Em relação à impotência (incapacidade de ter ou manter uma ereção durante o ato sexual), os antidepressivos normalmente causam efeitos colaterais que podem prejudicar a atividade sexual em todos os níveis.
As queixas mais comuns dos homens que tomam esse tipo de medicamento incluem diminuição do desejo e da excitação, disfunção erétil, problemas de orgasmo e ejaculação, como orgasmo em tempo atrasado e ausência de ejaculação.
Há ainda outros efeitos colaterais, porém menos comuns, tais como anestesia peniana, dor durante o orgasmo, orgasmo associado com bocejos, priapismo (ereção dolorosa e prolongada que ocorre independentemente de desejo sexual) e orgasmo espontâneo.
Quais os efeitos dos antidepressivos na fertilidade masculina e feminina?Efeitos dos antidepressivos na mulherO tratamento com alguns tipos de antidepressivos pode aumentar a produção do hormônio prolactina. Esse hormônio estimula a produção de leite pelas mamas e é produzido pela glândula hipófise, localizada próxima ao cérebro.
Se os níveis de prolactina estiverem altos, o que pode ocorrer com o uso de antidepressivos, pode ocorrer alterações menstruais, infertilidade, hipogonadismo e os mamilos podem expelir leite.
Os antidepressivos podem provocar alterações no ciclo menstrual, atrasando ou até mesmo impedindo a ovulação. A ausência de ovulação impede a mulher de engravidar.
Saiba mais em: Grávida pode tomar antidepressivo?
Contudo, somente determinados tipos de antidepressivos interferem diretamente nos ciclos menstruais e na produção de hormônios nas mulheres. Alguns antidepressivos que podem causar esses efeitos são: os tricíclicos (amitriptilina, clomipramina) e alguns inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina,paroxetina)
Veja também: Antidepressivo pode atrasar a menstruação?
Efeitos dos antidepressivos no homemNos homens, os antidepressivos podem afetar a fertilidade das seguintes formas: diminuição do volume da ejaculação; produção reduzida de espermatozoides e baixa qualidade dos espermatozoides.
Todos os antidepressivos podem causar impotência?Praticamente todos os antidepressivos influenciam a sexualidade de alguma forma. No entanto, os antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam o hormônio serotonina) estão entre os principais responsáveis pela disfunção sexual no homem, uma vez que a serotonina inibe a libido, a ejaculação e o orgasmo.
Os antidepressivos que mais provocam disfunção erétil (impotência) são: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e venlafaxina.
Já os antidepressivos que menos interferem na atividade sexual são: nefazodona, bupropiona e trazodona.
Cerca de 60% dos homens que tomam antidepressivos apresentam algum tipo de disfunção sexual, sendo essa uma das principais causas de abandono do tratamento à longo prazo.
Dentre estes, a trazodona pode causar ereções prolongadas, enquanto que a bupropiona pode inclusive melhorar o desejo sexual e facilitar o orgasmo.
Outros antidepressivos e seus respectivos efeitos na sexualidade:
⇒ Imipramina e Amitriptilina: Diminuem o desejo sexual e provocam problemas na ereção e ejaculação; ⇒ Clomipramina: Diminui a sensibilidade genital, retardando a ejaculação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico psiquiatra ou o médico que receitou o medicamento.
Leia também: Existe anticoncepcional ou contraceptivo masculino?
Tomar duas pílulas juntas não diminui a eficácia do anticoncepcional, porém não há necessidade de tomar mais de uma pílula por dia.
As pílulas anticoncepcionais foram planejadas para serem tomadas 1 a cada dia e de preferência no mesmo horário todos os dias.
Essa situação de tomar 2 pílulas no mesmo dia pode acontecer quando a mulher esquece de tomar uma pílula, e então ela deve tomar a pílula esquecida o mais breve possível. Quando o esquecimento ocorre, alguma falha pode acontecer e é recomendado o uso de outro método anticoncepcional em conjunto como o preservativo masculino ou feminino para garantir a proteção.
Caso a mulher tome duas pílulas no mesmo dia, no dia seguinte ela deve continuar a tomar a medicação normalmente tomando um comprimido por dia. Dessa forma, ela terminará a cartela um dia antes do previsto. Mesmo assim, deve fazer a pausa prevista de acordo com o anticoncepcional (alguns 7 dias e outros 4 dias) e começar a nova cartela como habitualmente.
Alguns remédios utilizados para remover verrugas e que não precisam de receita médica são o Wartner, o Duofilm e o Pointts.
No entanto, é necessário consultar um médico dermatologista ou clínico geral antes de iniciar qualquer tratamento, devido ao risco de ser uma lesão mais grave apenas semelhante a uma verruga simples, trazendo riscos para a sua saúde e demora em um diagnóstico muito vezes mais perigoso. Outra situação são as contraindicações, por exemplo o paciente diabético que não deve fazer uso de algumas apresentações.
Além disso, o tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e pode incluir:
- Aplicação de ácidos ou outras substâncias químicas;
- Crioterapia (congelação);
- Eletrocirurgia (queima);
- Cirurgia a laser;
- Cirurgia para retirar a verruga (excisão);
- Imunoterapia com o objetivo de estimular as defesas do organismo para que este rejeite a verruga.
Veja também Toda verruga é HPV?
Cada tipo de verruga requer um tratamento específico. Se tiver dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento, consulte um médico dermatologista.
Sim. Você pode mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela.
Quando a mudança ocorre de pílula para outra pílula, recomenda-se iniciar a nova medicação no dia seguinte ao último comprimido da cartela antiga. Dessa forma, você emenda as duas cartelas e não realiza intervalo entre elas.
Se a mulher está tomando a pílula e vai trocar para outro método como adesivo, implante, anticoncepcional injetável ou DIU, ela deve iniciar esse novo método antes de acabar a cartela. Esse tempo é variável de acordo com o método a se iniciar. Por isso, na transição de um método contraceptivo para outro, é importante uma consulta prévia com o/a médico/a para evitar possíveis falhas.
Se você já usa uma pílula anticoncepcional e irá mudar de medicação, pode tomar 1 comprimido por dia até o fim da cartela e iniciar a nova cartela da nova pílula no dia seguinte ao término da cartela antiga. Continue tomando 1 comprimido por dia da nova medicação normalmente sempre no mesmo horário.
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Não. Pílula do dia seguinte não causa aborto.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
A pílula do dia seguinte não é abortiva pois ela não impede a gravidez caso seja tomada depois da concepção (junção entre o óvulo e o espermatozoide). O mecanismo de ação dela é explicado pelo atraso da ovulação, impedindo assim a liberação do óvulo e o encontro deste com o espermatozoide.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Água oxigenada no ouvido não faz mal, embora não seja recomendado pingar qualquer tipo de produto no ouvido sem orientação médica. No entanto, água oxigenada no ouvido não cura gripe.
Há quem utilize água oxigenada para remover cera do ouvido, mas a recomendação médica é para que o excesso de cera seja removido apenas com a ponta da toalha, na hora do banho. As lavagens do ouvido devem ser feitas de preferência por um profissional da saúde.
Já o uso de água oxigenada no ouvido para curar gripe não tem nenhuma fundamentação científica. A água oxigenada serve principalmente para desinfetar feridas e facilitar a cicatrização das mesmas.
A gripe é causada por um vírus, que não fica localizado no ouvido. A água oxigenada pingada no ouvido permanece no local e mesmo que penetrasse no corpo, não teria a capacidade de matar o vírus causador da gripe. Aliás, não existe um medicamento capaz de curar a gripe. Todos os remédios indicados para gripe apenas aliviam os sintomas.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de água oxigenada no ouvido, consulte um médico.
Quem não deve tomar ômega 3 são as grávidas, pessoas que façam usam de anticoagulantes ou que tenham algum distúrbio de coagulação e pessoas alérgicas a frutos do mar.
As gestantes devem avaliar junto ao se obstetra a indicação e benefícios do uso de ômega-3, principalmente a partir do 8º mês de gravidez até ao parto, pois o ômega 3 dilata os vasos sanguíneos e deixa o sangue menos viscosos ("afina o sangue"), o que pode aumentar o sangramento no momento do parto.
Pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes devem usar as cápsulas de ômega 3 em doses reduzidas, pois uma das propriedades do ômega 3 é diminuir a agregação plaquetária, ou seja, o próprio suplemento também ação anticoagulante e antitrombótica, além de diminuir a viscosidade do sangue.
E pessoas que sabidamente apresentam alergia a peixes, camarão e crustáceos em geral, também não devem fazer uso de ômega-3, devido ao risco de reações alérgicas.
O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. O consumo diário deve ser superior a 1,8 g, o equivalente a 300 gramas de peixe por semana.
A utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um médico ou nutricionista, que dispondo do histórico do paciente e as suas necessidades, poderá indicar dose, quanto tempo e como deve fazer uso do suplemento.
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Sim, pode tomar Amoxicilina e Paracetamol e amamentar seu bebê sem problemas, nenhum dos dois medicamentos costumam fazer mal ao bebê. Salvo casos de alergias aos remédios citados. Eventualmente a Amoxicilina pode estar associada a casos de diarreia em crianças.