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O efeito da benzetacil dura quantos dias?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O efeito da Benzetacil se inicia 15 a 30 minutos após sua aplicação e dura entre 2 a 4 semanas. A depender da dose presente na injeção é possível que o medicamento permaneça no organismo por quase um mês.

A duração do efeito da Benzetacil depende principalmente da quantidade de medicamento aplicado na injeção, doses maiores terão um efeito mais prolongado.

Benzetacil, é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico administrado através de injeção intramuscular, indicado no tratamento de algumas doenças como sífilis, amigdalites, faringites bacterianas e na profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite aguda.

É uma penicilina de depósito, isto significa que ela permanece no organismo sendo liberada lentamente no decorrer dos dias.O seu nível sérico, ou seja, a sua concentração no sangue permanece constante.

A penicilina benzatina possui um efeito bactericida, ou seja, é um medicamento que mata as bactérias presentes ao atuar durante a fase de multiplicação desses micro-organismos.

Quanto tempo a Benzetacil permanece no sangue?

Após a aplicação de uma injeção com 1.200.000 Unidades, a penicilina permanece na corrente sanguínea em níveis adequado para o efeito esperado por até 28 dias, durante todo este período ela tem o efeito bactericida esperado.

A concentração e o tempo de permanência de qualquer medicamento na corrente sanguínea também depende das características da pessoa que recebe a injeção.

Pessoa obesas tendem a apresentar níveis séricos menores desse medicamento, já pessoas com insuficiência renal podem ter dificuldade de excreção do medicamento.

Para mais informações consulte o seu médico clínico geral, médico de família ou pediatra.

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Tomar pílula do dia seguinte menstruada pode engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As chances de engravidar se tomar a pílula do dia seguinte menstruada são praticamente nulas. Em primeiro lugar, porque a pílula do dia seguinte tem uma eficácia de até 98% na prevenção da gravidez, quando tomada nas 24 horas seguintes à relação. Em segundo lugar, porque as chances da mulher engravidar durante a menstruação são muito baixas.

A pílula do dia seguinte é considerada eficaz para prevenir a gravidez se for tomada em até 72 horas que ocorreu a relação. Porém, quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, menor é a sua eficácia: nas primeiras 24 horas, pode chegar a 98%; após 48 horas, é de cerca de 85%; se a pílula for tomada 72 horas depois da relação, a eficácia cai para 58%.

Posso engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte?

Apesar de ser praticamente impossível engravidar tomando a pílula do dia seguinte menstruada, não se pode excluir uma pequena possibilidade de gravidez, ainda que ela seja mínima.

Para isso acontecer, a pílula do dia seguinte teria que falhar, você teria que ter um ciclo menstrual curto (21 dias ou menos) e um período menstrual com 7 dias de duração ou mais.

Supondo que você tenha tomado o medicamento nas 24 horas seguintes à relação, a probabilidade de falha é de cerca de 3%. Portanto, pode-se dizer que o risco de engravidar é de 3%.

Contudo, existe ainda o fato de estar menstruada. A menstruação é o período do mês que a mulher tem menos chances de engravidar, pois ela indica que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo costuma ser liberado cerca de 14 dias antes da menstruação, se o seu ciclo for de 28 dias, que é a duração média dos ciclos da maioria das mulheres. Lembrando que o ciclo menstrual começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período.

Se estiver menstruada não posso engravidar nunca?

Embora as chances de engravidar menstruada sejam muito baixas, uma vez que dificilmente a mulher estará no seu período fértil durante a menstruação, existe uma possibilidade.

O dia da ovulação fica na metade do ciclo. Portanto, se o seu ciclo menstrual for de 28 dias, o 14º dia é o seu dia mais fértil, em que tem mais chances de engravidar. Porém, como o espermatozoide pode permanecer vivo por até 72 horas dentro do corpo da mulher, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, o período fértil nesse caso vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.

Dessa forma, se o seu ciclo for de 28 dias, é impossível engravidar menstruada, independentemente de tomar ou não a pílula do dia seguinte, pois você não estará no seu período fértil. A ovulação só irá acontecer depois de 14 dias que veio a menstruação.

Por outro lado, os ciclos menstruais podem ter de 21 a 35 dias de duração. Se o seu ciclo for de 21 dias, por exemplo, o seu dia fértil será o 10º ou 11º dia. Nesse caso, o período fértil irá começar no 7º dia do ciclo menstrual. Se você tiver um período menstrual de 7 dias e tiver relação no último dia de menstruação, já estará no seu período fértil, pois estará no 7º dia do ciclo. Nessa situação, existe a possibilidade de engravidar menstruada.

Portanto, se o seu ciclo tiver 21 dias ou menos e a sua menstruação durar 7 dias ou mais, você pode engravidar durante o período menstrual. Entretanto, como tomou a pílula do dia seguinte, muito provavelmente você não está grávida.

Todavia, se a dúvida persistir, espere pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Como tomar a pílula do dia seguinte?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A "pílula do dia seguinte" deve ser tomada o quanto antes, se possível logo após a relação sem proteção. A mulher deve tomar a pílula segundo a orientação do fabricante.

Existem pílulas que devem ser usadas em dois comprimidos, e outras pílulas em dose única.

A eficácia da pílula do dia seguinte só está garantida, quando a primeira dose é tomada até 72 horas após a relação desprotegida. Nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%, depois de 48 horas, cai para 85% e próxima as 72 horas, tem apenas 58% de eficácia.

O único método anticoncepcional que pode ser usado para prevenir uma gravidez após uma relação sem proteção é a pílula do dia seguinte. Contudo, vale frisar que a pílula somente evita a gravidez para a relação já ocorrida, ou seja, se após tomar a pílula do dia seguinte houver outra relação sem proteção e a mulher não estiver usando outro método anticoncepcional, ela poderá engravidar.

Por isso, após tomar a pílula do dia seguinte, se recomenda ter relações com métodos contraceptivos seguros até a vinda da menstruação. Se depois de 4 semanas o período menstrual ainda não ocorrer, deverá procurar atendimento e realizar um teste de gravidez.

Como funciona a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte geralmente contém levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética, em alta dose. O mecanismo de ação é diferente dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver.

A pílula do dia seguinte pode provocar retardamento ou inibição da ovulação, alterar a motilidade tubária e dificultar a passagem do espermatozoide no muco cervical, impedindo a fecundação, ou impedir que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero.

Depois da implantação do óvulo fecundado no endométrio, a pílula do dia seguinte não possui efeito, por isso não provoca aborto. O seu uso também não causa malformações fetais em caso de gravidez.

O medicamento pode ser usado por qualquer mulher, mesmo para aquelas que não podem tomar pílula anticoncepcional.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é indicada após uma relação sexual que represente risco de gravidez, como, por exemplo, em casos de problemas com o método de uso regular (falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, eventual relação sem proteção).

É importante lembrar que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas como método de emergência. O ideal é usar outros métodos contraceptivos muito mais seguros e eficazes, como a pílula anticoncepcional comum associada ao uso de camisinha.

Nestes casos, um/a médico/a de família ou ginecologista deverá ser consultado/a para prescrição do melhor método anticoncepcional em cada caso.

Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Em geral, a pílula do dia seguinte é bem tolerada. Porém, o uso do medicamento pode causar efeitos colaterais em alguns casos. Cerca de 25% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte apresentam náuseas e cerca de 12% podem ter vômitos.

Outros efeitos colaterais da pílula do dia seguinte incluem: aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramento de escape. Contudo, esses efeitos secundários tendem a desaparecer nas primeiras horas.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.

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Referência:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Que remédios devo tomar para enxaqueca?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os remédios para enxaqueca que você deve fazer uso será baseado no seu tipo de dor, frequência e intensidade, fatores que devem ser analisados junto com um diário da dor e com a avaliação médica. Essas medicações servem não apenas para aliviar a dor de cabeça, mas também para prevenir novas crises de enxaqueca.

Os medicamentos para enxaqueca mais usados no alívio da dor (durante a crise de dor) são:

  • Analgésicos (Paracetamol, Dipirona);
  • Anti-inflamatórios (Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno, entre outros);
  • Ergotaminas (Cefaliv, Ormigrein, Tonopan);
  • Triptanos (Sumatriptano, Naratriptano, Zolmitriptano, Almotriptan, Eletriptan, Rizatriptan).

Já os remédios mais utilizados para prevenção de crises de enxaqueca variam de acordo com os hábitos de vida, com a tolerabilidade, com os efeitos colaterais conhecidos de cada medicamento e com as comorbidades ou uso de medicamentos de cada paciente.

Segundo os especialistas na área, as medicações de primeira linha são:

  • Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Nortriptilina);
  • Inibidores de recaptação de serotonina (Venlafaxina ER);
  • Anticonvulsivantes (Ácido Valproico, Topiramato, Carbamazepina);
  • Betabloqueadores (Propranolol e atenolol);
  • Bloqueadores do canal de cálcio (Flunarizina, Verapamil);
  • Toxina botulínica tipo A (botox).

No entanto, o tratamento da enxaqueca não é feito apenas com medicamentos. É muito importante identificar os fatores desencadeantes da enxaqueca e evitá-los.

Além disso, outras formas não medicamentosas de prevenir novas crises de enxaqueca incluem:

  • Aprender técnicas de relaxamento;
  • Não ficar muito tempo sem comer;
  • Não fumar;
  • Combater o estresse;
  • Dormir bem;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Práticas complementares e alternativas, como psicoterapia, Hipnose e ou Acupuntura.

Praticamente todos os remédios para enxaqueca citados necessitam de receita médica. Consulte um médico neurologista para saber quais medicamentos podem ser usados no seu caso de enxaqueca e siga corretamente todas as suas recomendações.

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Remédios podem causar soluços?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, alguns remédios podem causar soluços. Dentre os medicamentos relatados como responsáveis por provocar crises persistentes de soluço estão os anestésicos usados na anestesia geral em cirurgias, levodopa, neurolépticos e alfa-metildopa. O mecanismo exato por que esses remédios podem causar soluços não é totalmente conhecido, mas é provável que esteja relacionado com a atuação sobre o sistema nervoso central.

Os soluços são espasmos involuntários do músculo diafragma, o músculo responsável pela inspiração durante a respiração. Na maioria das vezes o soluço ocorre quando o diafragma sofre algum tipo de irritação e produz uma contração vigorosa do músculo (espasmo), fazendo com que o ar entre nos pulmões a uma velocidade elevada, logo depois a glote é fechada impedindo a entrada de ar para os pulmões, gerando o som característico do soluço.

O soluço também pode ter como causa alterações metabólicas devido tabagismo, alcoolismo ou diabetes não controlado, doenças do sistema nervoso central como meningite ou tumores, refluxo gastroesofágico, o hábito de mascar chicletes, alterações dos nervos vago ou frênico, responsáveis por inervar os músculos da respiração, entre outras.

Leia também: O que é o soluço e quais são as suas causas?

Existem maneiras simples e eficazes de interromper o soluço, como prender a respiração por alguns segundos, depois respirar profundamente; tomar uma colher de açúcar cristal; entre outras, saiba mais no link abaixo. 

as melhores formas de parar o soluço.

Se os soluços persistirem, fale com o médico clínico geral ou médico da família para dar início a investigar de causas de soluço refratário. 

Saiba mais sobre o assunto em:

Soluço constante, o que pode ser?

Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?

Tomei uma benzetacil, posso fazer uma compressa quente?
Dra. Janyele Sales
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Medicina de Família e Comunidade

Sim. A compressa quente alivia a dor e o desconforto provocado pela injeção e ajuda o medicamento a ser espalhado mais rapidamente. Uma outra medida que também contribui para o alívio da dor é a massagem no local da aplicação.

Benzetacil, é o nome comercial da penicilina benzatina, importante antibiótico usado no tratamento de diferentes infecções como faringite bacteriana e sífilis.

A Benzetacil costuma ser uma injeção muito dolorosa por conta da sua formulação, que inclui pequenos cristais imersos dentro de um líquido. Além disso, para a sua administração é necessário o uso de uma agulha um pouco mais grossa, e é importante que o frasco seja bem agitado para ajudar a diluir um pouco os cristais.

Caso apareçam outros sintomas, como formação de nódulo local, hematomas ou alteração de sensibilidade, procure um médico para uma avaliação. Caso contrário, a dor tende a melhorar em alguns dias.

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Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
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Clínica médica e Neurologia

Sim, anabolizantes podem cortar o efeito do anticoncepcional. Uma vez que os anabolizantes são hormônios, eles podem interferir com a metabolização dos hormônios presentes no anticoncepcional, anulando o seu efeito.

A ação dos anabolizantes no fígado é imprevisível e é este o órgão responsável pelo metabolismo dos hormônios que estão no anticoncepcional e no anabolizante.

Os anabolizantes, por serem quase sempre derivados da testosterona, um hormônio masculino, diminuem o efeito dos hormônios femininos.

Mulheres que usam anabolizantes e tomam anticoncepcional devem utilizar outro método para evitar uma gravidez.

veja também: Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?

Além disso, caso fique grávida, existe um grande risco de haver malformações fetais, com alterações no desenvolvimento dos genitais do bebê.

O uso de anabolizantes pode prejudicar gravemente a saúde da mulher, podendo causar:

  • Menopausa precoce;
  • Osteoporose;
  • Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL), aumentando o risco de infarto e derrame;
  • Câncer de fígado;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Comprometimento de fígado e rins;
  • Aumento da agressividade, ansiedade e competitividade;
  • Transtorno bipolar;
  • Aumento do clitóris;
  • Angina de peito.

Para maiores informações e esclarecimentos sobre o uso de anabolizantes, consulte um médico endocrinologista.

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Vacina para meningite B provoca alguma reação ou efeito colateral?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a vacina contra meningite B, também conhecida como Bexsero®, pode provocar reações e efeitos colaterais. Em bebês e crianças com menos de 2 anos de idade, as reações mais comuns são: dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, febre e irritabilidade.

Em adolescentes e adultos, os efeitos colaterais mais observados são: dor no local da aplicação, mal-estar e dor de cabeça.

Nos bebês e nas crianças de até 2 anos, a vacina para meningite B pode ser administrada isoladamente ou em conjunto com outras vacinas.

Quando administrada isoladamente, a frequência de febre é semelhante às outras vacinas de rotina para crianças nessa faixa etária.

Quando administrada com outras vacinas, aumentam as chances de reações adversas como febre, irritação, mudança nos hábitos alimentares, sonolência e sensibilidade no local da injeção.

A febre normalmente desaparece no dia seguinte à vacinação. Para amenizar ou até prevenir a febre, pode-se utilizar paracetamol. Este medicamento não interfere na eficácia da vacina contra meningite B.

Além da vacina que previne contra a meningite meningocócica tipo B, há também a vacina meningocócica conjugada ACWY, que protege contra meningite meningocócica dos tipos A, C, W e Y.

Ambas as vacinas só estão disponíveis em clínicas privadas e não fazem parte do calendário básico de vacinação do SUS. Na rede pública de saúde está disponível a vacina contra a meningite C, que é gratuita e está disponível para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes entre 11 e 14 anos.

Caso tenha mais dúvidas sobre vacinas, consulte o seu médico de família ou pediatra.

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