Perguntar
Fechar
Apareceu um caroço muito pequeno no meu seio esquerdo, o que eu faço?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Vá ao médico, a maioria dos caroços são decorrentes de lesões benignas, mas todos os caroços em mamas devem ser examinados por um médico que solicitará exames conforme a necessidade e proporá um tratamento em conformidade com o diagnóstico (tipo de lesão).

Quem tem nódulo na mama pode engravidar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Os nódulos benignos de mama não interferem em nada na gravidez ou mesmo na amamentação, inclusive alguns nódulos podem até diminuir ou desaparecerem durante a gravidez. É claro que antes de engravidar precisa procurar um obstetra para fazer exames e começar a tomar um medicamento que toda grávida deve iniciar mesmo antes de engravidar, só depois disso deve começar a tentar engravidar.

Minha menstruação já acabou e meus seios continuam inchados e doloridos, o que pode ser?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Seios inchados e doloridos a seguir a menstruação é uma ocorrência muito comum e geralmente está relacionado com alterações hormonais, anticoncepcionais orais e injetáveis também podem causar esse tipo de situação. Caso seja a primeira vez que aconteceu, geralmente é algo que dura alguns dias e passa, porém se vem acontecendo com frequência ou começou e não para mais, deve procurar um ginecologista.

Analgésico, compressas mornas e dieta com muito pouco sal e rica em frutas podem aliviar os sintomas até você ir ao médico.

Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?

Sim. Todas as marcas, algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.

Veja também:

Nódulos e caroços em mamas?

Após a menstruação meus seios continuam muito doloridos...

Mastite na amamentação é perigoso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, desde que devidamente tratada, a mastite na amamentação não é perigoso e não impede o aleitamento materno, excepto por indicação médica.

Em caso de mastite, a mulher deve continuar a amamentar. Depois de dar de mamar no lado afetado, ela deve esvaziar manualmente a mama com uma bomba ou com as próprias mãos, até se sentir confortável e obter o esvaziamento completo da mama.

Esvaziar a mama evita o ingurgitamento mamário e permite a melhora mais rápida inflamação, por isso é essencial continuar a amamentação mesmo apresentando sintomas de mastite.

O que é mastite?

A mastite é uma inflamação nos ductos da mama que acomete sobretudo mulheres que estão amamentando. Costuma surgir entre a segunda e a quinta semana de amamentação, geralmente em apenas uma das mamas. Na maioria dos casos, as mastites não trazem complicações e apresentam boa evolução.

Quais as causas de mastite?

A inflamação ocorre quando o leite permanece nos ductos por tempo prolongado ou quando as fissuras no mamilo atuam como porta de entrada para bactérias.

De fato, a principal causa das mastites é a infecção por bactérias, sendo o Staphylococcus aureus responsável por mais de 90% dos casos.

Embora seja mais frequente durante a lactação, a mastite também pode surgir em outros períodos. Nesses casos, pode haver fatores que favoreçam o aparecimento da inflamação, tais como fumo, diabetes, lesão na mama e cirurgias com quadros de infecção no pós-operatório.

Quais são os sintomas de mastite?

Os sinais e sintomas da mastite incluem vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor na mama afetada, bem como a presença de um nódulo no local. A mama também fica mais tensa e pode haver febre.

Qual é o tratamento para mastite?

O tratamento da mastite começa com o esvaziamento da mama por meio de bomba ou da ordenha manual. Para aliviar os sintomas, recomenda-se aplicar compressas frias na mama afetada, por no máximo 10 minutos.

Para facilitar a saída do leite no momento da amamentação, é indicada a aplicação de uma compressa morna antes do bebê mamar. A mama também pode ser a massageada e realizar a ordenha de um pouco de leite caso haja muito leite ingurgitado.

O tratamento da mastite também pode incluir medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos. A cirurgia pode ser necessária em alguns casos quando tem formação de abcesso, para drena-lo..

Durante o tratamento, não é necessário suspender a amamentação, exceto por indicação do médico.

A prevenção da mastite é feita através de uma pega adequada do bebê na hora de amamentar e redução das fissuras.

Casos mais leves de mastite podem ser tratados pelo médico de família ou ginecologista/obstetra, em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um mastologista.

Também pode lhe interessar:

Mastite: o que é, sintomas, como tratar e prevenir

Peito com caroço durante a amamentação, o que pode ser?

Auréola coçando pode ser sinal de gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A auréola coçando não é, por si só, um sinal de gravidez. Porém, algumas mulheres podem apresentar maior sensibilidade em toda a região do mamilo e das mamas durante o início da gravidez.

A sensibilidade nas auréolas pode provocar maior irritação na pele principalmente se houver contato com roupas que apertam ou sejam feitas de tecidos que incomodem a pele. A irritação por sua vez pode provocar coceira em toda a região do mamilo.

De qualquer forma, se existir atraso menstrual é importante realizar um teste de gravidez para descartar ou confirmar esta possibilidade. Também é essencial estar atento a outros sintomas de gravidez mais típicos como náuseas, vômitos, sonolência, inchaço ou desconforto pélvico.

Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações.

Também pode lhe interessar:

O que é carcinoma ductal?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O carcinoma ductal da mama é um tumor derivado das células de revestimento dos ductos mamários e representa 80 a 90% dos cânceres de mama.

O carcinoma ductal pode ser dividido em:

  • In situ ou intraductal: quando há proliferação de células malignas dentro de um ducto, não ultrapassando os limites da membrana basal, não invadindo estruturas profundas.
  • Invasor: quando as células malignas invadem estruturas além da membrana basal.

Os principais sintomas associados ao carcinoma ductal in situ são:

  •  nódulo ou caroço palpável na mama;
  •  derrame papilar: saída de secreção espontaneamente pelos mamilos;
  •  alteração na mamografia, sem sintomas clínicos.

Os principais sintomas associados ao carcinoma ductal invasor são:

  • nódulo, caroço ou massa palpável na mama;
  • saída espontânea de secreção pelo mamilo;
  • alterações na pele, que fica similar a casca da laranja;
  • em tumores avançados, pode haver ulceração e grande deformidade da mama.

A evolução do câncer de mama é variável para cada paciente, por diferenças em relação ao crescimento tumoral, capacidade de invasão, potencial metastático e outros mecanismos. Diante deste fato, é importante conhecer estas variáveis no momento do diagnóstico ou da cirurgia, associadas ao tempo livre de doença ou de sobrevida geral, sendo essa a definição de prognóstico.

Os fatores prognósticos do câncer de mama podem incluir:

  • idade: pacientes mais jovens, com menos de 35 anos, possuem uma evolução clínica pior do que as pacientes mais velhas, pós-menopausa, pois seus tumores são mais agressivos;
  • etnia: mulheres da raça negra e hispânica tem pior prognóstico que as mulheres brancas, que pode estar associado a piores condições de acesso aos serviços de saúde;
  • tipo histológico do tumor: o carcinoma ductal tem pior prognóstico em relação a outros tipos histológicos;
  • tamanho do tumor: quanto maior, pior prognóstico;
  • acometimento de linfonodos: se acometidos, o prognóstico é pior;
  • receptores de hormônios (estrogênio e progesterona): tumores com presença destes receptores tem melhor prognóstico;
  • outros marcadores moleculares, como oncogenes que, quando presentes, denotam pior prognóstico.

O tratamento de primeira escolha é a remoção cirúrgica completa, que algumas vezes deverá incluir a remoção dos linfonodos axilares também. Outras terapias são quimio e radioterapia, além do uso de medicações que bloqueiam receptores hormonais, como o tamoxifeno.

Toda mulher deve se consultar anualmente com o ginecologista e realizar mamografia anualmente conforme as orientações abaixo:

  • mulheres a partir dos 40 anos, sem histórico familiar de câncer de mama;
  • mulheres a partir dos 35 anos, que tenham histórico familiar de câncer de mama;
  • dez anos antes do diagnóstico de câncer de mama em familiar de primeiro grau.

Na presença de alterações mamárias, deve ser procurado um ginecologista ou mastologista.

Quais os fatores de risco para o câncer de mama?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Os principais fatores de risco para o câncer de mama estão relacionados com a idade, com os aspectos endócrinos e genéticos.

Os aspectos endócrinos relacionam-se sobretudo com o estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco proporcional ao tempo de exposição. Possuem risco aumentado:

  • mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos);
  • menopausa tardia (após os 50 anos);
  • primeira gravidez após os 30 anos;
  • nuliparidade (mulheres que nunca engravidaram)
  • terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos.

Outros fatores incluem:

  • exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 40 anos;
  • ingestão regular de bebida alcoólica, mesmo que em quantidade moderada (30g/dia);
  • obesidade, principalmente quando o aumento de peso se dá após a menopausa;
  • sedentarismo.

A prática de atividade física e o aleitamento materno exclusivo são considerados fatores protetores.

A história familiar, sobretudo em parentes de primeiro grau com menos de 50 anos, é um importante fator de risco para o câncer de mama e pode indicar predisposição genética associada à presença de mutações em certos genes. Entretanto, o câncer de mama de caráter hereditário (predisposição genética) corresponde a cerca de 5-10% do total de casos.

Consulte um médico ginecologista para avaliar o risco de câncer de mama e fazer o rastreamento para diagnóstico precoce.

Dor no seio: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.

Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.

Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.

1. Puberdade

Quando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.

A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.

O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.

2. Tensão Pré-Menstrual e Menstruação

Quando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.

Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.

O que posso fazer?

Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.

Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.

3. Gravidez

O crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.

O que posso fazer?

Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.

4. Amamentação

Um dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.

A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.

O que posso fazer?

Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.

5. Mastite

A mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.

Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.

A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.

Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.

O que posso fazer?

Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.

Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.

Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.

6. Nódulos ou cistos nas mamas

De forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.

Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.

A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.

7. Alergia

Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O que posso fazer?

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.

8. Uso de medicamentos

Os medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.

O que posso fazer?

Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.

9. Traumas nos seios

Lesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.

O que posso fazer?

Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.

10. Seios muito grandes

O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.

O que posso fazer?

O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.

Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?

Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.

Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).

Quando devo me preocupar?

Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:

  • A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
  • Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
  • Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
  • Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
  • Na presença de nódulo palpável na mama.

Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.

Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de mama?

Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.