As pessoas com pré-diabetes, na maioria das vezes não apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença. Em geral só é detectado mediante algum exame de sangue de rotina, o que chamamos de sinal da doença, por ser uma evidência, e não uma queixa (sintoma) do paciente.
O sinal que caracteriza o pré-diabetes é o aumento do nível de glicose no sangue em jejum. Valores de glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl indicam que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2, sobretudo se ela for sedentária, sobrepeso e história de diabetes na família. Acredita-se que 30% dos casos de pré-diabetes evoluem para diabetes em 5 anos, caso não seja iniciado orientações e se necessário, tratamento medicamentoso.
O exame de glicemia em jejum é o mais usado para detectar o pré-diabetes. Através dele, é possível medir o nível de glicose sanguínea após um jejum de pelo menos 8 horas.
Outro sinal do pré-diabetes é o aumento da hemoglobina glicada (HbA1c). A hemoglobina é uma proteína que está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos.
A hemoglobina glicada é o resultado da reação entre a glicose do sangue e a hemoglobina. Assim, se a glicemia estiver alta, a hemoglobina glicada também estará. O pré-diabetes é diagnosticado se a HbA1c estiver entre 5,7 e 6,4 %.
Se o diabetes já estiver instalado, outros sinais e sintomas podem surgir, como aumento da frequência urinária, sede e fome constantes e visão borrada.
O pré-diabetes é uma condição que indica uma propensão para se desenvolver diabetes tipo 2. Porém, nem todas as pessoas com essa tendência terão diabetes, podendo permanecer com pré-diabetes durante toda a vida sem nunca desenvolver a doença.
O diagnóstico e o controle do pré-diabetes são da responsabilidade do médico endocrinologista.
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Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?
Seus sintomas são compatíveis com algum tipo de gastroenterite (infecção gástrica e intestinal), provavelmente de origem viral, popularmente conhecida como "virose".
Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. Geralmente essa sensação é originada por doenças cardíacas e/ou pulmonares, mas pode ser causada por diversas outras condições.
A dispneia pode ser classificada em aguda, crônica, dispneia de esforço, de repouso e suspirosa.
Tipos de dispneiaDispneia aguda (ou súbita)A dispneia é chamada de aguda quando acontece de maneira súbita, é mais intensa e preocupante. Costuma ser desencadeada por quadro de infecção, trauma ou obstrução da via respiratória.
Dispneia crônicaA dispneia é chamada de crônica, quando o sintoma já tem mais de 3 meses, sempre com a mesma intensidade, ou com piora lenta e progressiva. Está mais associado a doenças crônicas, como enfisema, nos tabagistas, asma crônica ou insuficiência cardíaca.
Dispneia de esforçoNome dado a falta de ar relacionada com a prática de esportes ou um esforço físico, por exemplo, em atividades esportivas de alto rendimento.
Dispneia de repousoSensação de dificuldade respiratória, mesmo durante o repouso. Essa situação é comum em pacientes idosos, com doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, problemas pulmonares, como crise de asma, câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.
A dispneia suspirosa se caracteriza pela sensação de falta de ar com ritmo respiratório normal, e inspirações profundas. Comum nas crises de ansiedade ou emoção forte.
Causas de dispneiaA dificuldade em respirar pode ser decorrente de fatores como:
- Baixa concentração de oxigênio no ar, como em grandes altitudes;
- Obstrução das vias aéreas;
- Doença cardíaca;
- Problemas no pulmão;
- Doenças neurológicas;
- Medicamentos;
- Entre outras que levam a incapacidade do sangue carrear o oxigênio pelo corpo, como na anemia grave, sangramentos e doenças hematológicas.
Baixa concentração de oxigênio no ar
Comum em locais de grandes altitudes. Por isso as pessoas que praticam montanhismo e alpinismo são treinadas e orientadas quanto a baixa oxigenação. Quais os sintomas de alerta e o que fazer nesses casos.
Obstrução das vias aéreas
A obstrução pode ser devido a um objeto ou alimento, que interrompa a passagem de ar, ou por doenças crônicas como a asma, fibrose cística, enfisema, síndrome de Loëffler (causada por verminose), câncer de laringe ou faringe e edema da laringe (reação alérgica).
Doenças cardíacas e cardiovasculares
As doenças cardíacas enfraquecem o músculo do coração, dificultando o fluxo sanguíneo, que não consegue levar sangue oxigenado para os tecidos. As mais frequentes na nossa população são a cardiomiopatia, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doenças coronárias, como o infarto agudo do miocárdio, pericardite, prolapso de valva, hipertensão arterial sistêmica e embolia pulmonar.
Problemas pulmonares
Doenças pulmonares impedem a troca dos gases (gás carbônico e oxigênio), diminuindo a oxigenação no organismo.
Podem ser doenças contagiosas, como a pneumonia, tuberculose, outras infecções pulmonares, ou não contagiosas, como a fibrose pulmonar, atelectasia, pneumonite, tromboses, câncer de pulmão, derrame pleural, pneumotórax, edema pulmonar não cardiogênico e sarcoidose.
Doenças neurológicas
Algumas doenças neurológicas, afetam os nervos e músculos responsáveis pela respiração, levando a sensação de falta de ar, e por vezes, ao quadro de dificuldade respiratória real.
Como a Esclerose lateral amiotrófica, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, miastenia gravis ou síndrome da Fadiga Crônica.
Doenças psicológicas
Transtorno de ansiedade e emoções fortes causam a contração muscular e liberação de neurotransmissores estimuladores, que acabam por levar À sensação de dificuldade respiratória, sem alterar a oxigenação do corpo.
Medicamentos
Fentanil® (fármaco do grupo dos opioides) é uma das substâncias que leva a sensação de respiração incompleta.
Outras causas de dispneia:
Uma situação que exija maior volume de sangue para adequada oxigenação no organismo, como a obesidade, gravidez, sangramentos ou anemia, podem causar a dispneia.
Quais são os sintomas da falta de ar?A dispneia é um sintoma e não uma doença por si só. A falta de ar pode ser um sinal de que os tecidos do corpo não estão recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.
Os sintomas são de desconforto ou dificuldade para respirar, além cansaço (mesmo ao realizar tarefas leves e simples) e sensação de aperto no peito.
Se as extremidades do corpo, como nariz, lábios ou dedos, ficarem com uma coloração azulada ou arroxeada, é um sinal de que está faltando oxigênio para os tecidos. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.
Qual é o tratamento para dispneia?O tratamento da dispneia dependerá da sua causa. Pode haver indicação de medicamentos, oxigênio, ventilação mecânica, nos casos mais graves ou cirurgia.
Em caso de dispneia, procure um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações após o correto e diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento.
Para clarear e tratar olhos amarelados é preciso identificar a sua causa através de análises de laboratório e exames.
Se os olhos amarelados forem causados por uma doença do fígado, como uma hepatite viral, eles vão clareando com o passar do tempo, à medida que o problema for se resolvendo.
No caso dos olhos amarelados serem provocados por uma oclusão de um canal biliar, deve-se realizar o mais rápido possível uma cirurgia ou uma endoscopia para desbloquear o canal biliar afetado.
Os olhos amarelados nos recém-nascidos (icterícia neonatal), desde que não ultrapassem as duas primeiras semanas de vida, fazem parte do desenvolvimento do organismo da criança, sendo geralmente tratados apenas com aplicação de banhos de luz (fototerapia).
Veja também: Como posso saber se o meu bebê tem icterícia?
Olhos amarelados podem ser sintoma de icterícia, uma condição provocada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. Esta substância de cor amarela resulta do metabolismo da hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos do sangue.
A bilirrubina acumulada deposita-se na parte branca dos olhos, na pele e nas mucosas, deixando-as amareladas.
Algumas condições e doenças que podem deixar os olhos amarelados:
- Hepatites (virais ou secundárias à medicamentos);
- Cirrose;
- Hemocromatose;
- Síndrome de Gilbert;
- Câncer do fígado;
- Anemia falciforme;
- Cálculos e tumores biliares;
- Câncer da cabeça do pâncreas.
Caso você esteja com os olhos amarelados, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação, diagnóstico e tratamento específico.
Saiba mais em:
Fezes amareladas podem ser sinal de que a gordura digerida da alimentação não foi devidamente absorvida pelo intestino ou indicar pouca quantidade de bile excretada com as fezes.
Doenças que atrapalham a absorção das gorduras ou problemas no fígado que provocam uma diminuição da excreção de bile, como hepatite A, podem deixar as fezes amareladas.
Dentre as doenças que podem causar deficiência na absorção das gorduras, estão a pancreatite (inflamação do pâncreas), a doença celíaca (intolerância ao glúten de origem genética) e a giardíase (parasitose intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia)
Nesses casos, as fezes costumam ser amarelas e boiam, podendo ainda apresentar gotas de gordura ao redor.
Se as fezes amareladas forem esporádicas e vierem acompanhadas de diarreia de curta duração, é provável que a causa seja uma intoxicação alimentar ou uma gastroenterite e a má absorção de gorduras é transitória.
A baixa concentração de bile nas fezes também pode deixá-las amarelas. Nesses casos, a origem pode ser problemas no fígado que afetam a excreção de bile, como ocorre na hepatite A, por exemplo.
Para um diagnóstico adequado da causa das fezes amareladas, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
Conheça mais sobre esse tema nos artigos:
Fezes escuras, fezes claras, esverdeadas ou fezes com sangue, o que pode ser?
Cistite aguda é uma infecção ou inflamação na bexiga, causada, na maioria dos casos, pela bactéria Escherichia coli, que habita naturalmente o intestino.
Conhecida popularmente como "infecção urinária", a cistite atinge muito mais mulheres do que homens. Uma das principais razões por que a cistite é mais frequente nas mulheres é que a uretra da mulher é mais curta que a do homem (cerca de 5 cm no sexo feminino e 12 cm no masculino), o que diminui a distância que a bactéria tem que percorrer para chegar à bexiga da mulher.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de cistite em mulheres estão a frequência de relações sexuais (relações recentes aumentam o risco), uso de espermicidas, demorar para urinar após as relações, caso recente de cistite e fatores genéticos.
Outros fatores que aumentam os riscos de cistite: uso de diafragma, gravidez, cálculos na bexiga, próstata aumentada, imunidade baixa e uso de sonda vesical.
Quais são os sintomas da cistite?Os sintomas da cistite incluem ardor, dificuldade em urinar, que pode ser acompanhada de dor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, liberação de pouca urina, desconforto na pelve, presença de sangue na urina e escurecimento da urina, que fica mais escura e com odor mais forte.
As cistites não provocam febre. Se houver, é provável que a infecção tenha atingido os rins ou a próstata, no caso dos homens.
Em crianças, a cistite pode causar ainda episódios de micções involuntárias durante o dia.
Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar aos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.
O tratamento da cistite é feito com medicamentos antibióticos.
A cistite é uma infecção que pode ser tratada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família.
Os sintomas da pneumonia bacteriana incluem febre alta, calafrios, tosse seca que evolui para tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar, dor no peito, vômitos, perda de apetite, dor no corpo e fraqueza.
As manifestações da pneumonia podem variar de acordo com o agente causador e o estado de saúde da pessoa. A pneumonia bacteriana ou viral é muitas vezes confundida com uma gripe. Porém, no caso da pneumonia, os sintomas não melhoram e se agravam com o passar dos dias.
Em geral, idosos e indivíduos com doenças crônicas ou imunidade baixa manifestam poucos sintomas. O quadro costuma ser mais discreto, com pouca tosse e ausência de febre. Nesses casos, a pneumonia pode causar apenas desorientação, prostração e confusão mental.
Raio-x de tórax com pneumonia (porções esbranquiçadas na parte escura da imagem) Quais os sintomas da pneumonia bacteriana em bebês e crianças?Em crianças, os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana geralmente se manifestam como uma gripe ou resfriado que vai piorando com o tempo. A criança pode apresentar prostração, febre alta, tosse com catarro, perda de apetite e respiração ofegante.
Há casos em que a criança queixa-se de dor na barriga, mas na realidade a dor vem da porção inferior do pulmão, onde pode estar localizada a infecção.
Bebês com menos de 1 ano de idade podem manifestar poucos sintomas.
O que é pneumonia bacteriana e como tratar?A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. Seu principal agente causador é a bactéria Streptococcus pneumoniae. Trata-se de uma infecção pulmonar que afeta sobretudo pessoas que já têm alguma doença de base que enfraqueceu as defesas do organismo.
O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, que devem ser tomados durante uma ou duas semanas. Os sintomas normalmente melhoram após 3 ou 4 dias do início do tratamento.
Pessoas idosas ou que manifestam complicações causadas pela doença, como dificuldade para respirar ou problemas renais, podem necessitar de internamento durante o tratamento.
É muito importante continuar tomando os medicamentos até ao fim do período estipulado para evitar recaídas e resistência da bactéria ao antibiótico.
Como se transmite a pneumonia bacteriana?A pneumonia bacteriana é transmitida através do ar infectado com a bactéria, da aspiração de líquido estomacal ou de infecção pela via sanguínea.
Contudo, de modo geral, a pneumonia bacteriana não é muito contagiosa e o paciente não precisa ficar isolado.
Leia também: Pneumonia é contagiosa?
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra podem são capazes de realizar o diagnóstico e tratamento da pneumonia bacteriana. Em caso de complicações, pode ser preciso uma avaliação do/a médico/a pneumologista.
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O alívio dos gases na gravidez pode ser conseguido com a realização de algumas medidas em relação ao hábitos alimentares e às atividades físicas de modo a evitar o seu acúmulo e facilitar a sua eliminação:
- alimentar-se várias vezes ao dia com pequenas porções a cada vez,
- evitar consumir doces,
- evitar o consumo de frituras e alimentos muito gordurosos,
- evitar o consumo exagerado de alimentos formadores de gases como leite, queijos, feijões, lentilhas, couves, cebola e alho,
- evitar bebidas com gás,
- evitar alimentos adoçados com sorbitol,
- mastigar bem os alimentos antes de engolir,
- procurar fazer pequenas caminhadas diárias, de preferência após as refeições, para estimular os movimentos intestinais, a digestão e a eliminação de gases,
- evitar o uso de roupas apertadas na barriga.
Durante a gravidez ocorre um aumento na produção da progesterona, um hormônio que provoca um relaxamento na musculatura de vários órgãos. Esse relaxamento pode causar uma diminuição dos movimentos dos intestinos, levando à uma digestão mais lenta e acúmulo de gases e prisão de ventre (obstipação).
Além disso, o estômago também é afetado facilitando o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago (refluxo) e arrotos. Na segunda metade da gravidez, devido ao aumento do útero, que pressiona o estômago e os intestinos, esses problemas tendem a agravar-se.
Os problemas e desconfortos surgidos durante a gravidez devem ser discutidos durante as consultas de pré-natal para avaliar a necessidade do uso de medicamentos que auxiliem o alívio.
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