É considerado Hipotensão arterial ("pressão baixa") uma pressão sistólica com valor inferior a 120 mmHg, e/ou pressão diastólica com valor inferior a 80 mmHg, e que cause sintomas.
Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o coração relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8"), entretanto para muitas pessoas uma pressão normal está bem abaixo desses valores.
Portanto, a preocupação quanto à pressão deve acontecer quando a pessoa apresente uma pressão abaixo do seu habitual e causando mal-estar ou outros sintomas.
Quais são os sintomas mais comuns de hipotensão?- Tontura;
- Mal-estar;
- Visão borrada;
- Tremores;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Suores frios;
- Taquicardia;
- Desmaio;
- Dor de cabeça;
- Confusão mental;
- Quedas.
A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando um indivíduo que está deitado de barriga para cima fica em pé de maneira rápida, ou 3 minutos depois de ter ficado em pé. Caracteriza-se como uma diminuição da pressão arterial sistólica em 20 mmHg ou mais e/ou uma redução na pressão arterial diastólica maior ou igual a 10 mmHg.
A hipotensão arterial pode indicar que a pessoa tem uma boa saúde cardiovascular, o que significa que o seu coração, os pulmões e os vasos sanguíneos estão bem condicionados e trabalham em harmonia. Normalmente o que acontece com os atletas, sobretudo de alto rendimento.
Contudo, uma pressão arterial baixa também pode indicar que o corpo está incapaz de regular os níveis da pressão arterial, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.
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O excesso de gases normalmente não é um sinal de câncer no intestino ou cólon. Na maioria das vezes este problema é causado apenas por situações mais comuns como prisão de ventre, dieta inadequada, sedentarismo ou hábitos alimentares prejudiciais (como comer rapidamente).
O excesso de gases pode ser causado pelo consumo de certos alimentos que aumentam a produção de gases, como feijões, grãos e vegetais ricos em fibras, como repolho.
Dificilmente o câncer no intestino irá apresentar como sintoma único a flatulência, sendo frequente que surjam outros sintomas como:
- Diarreia frequente;
- Prisão de ventre;
- Sangramento nas fezes;
- Emagrecimento sem causa aparente.
Outras doenças e condições também podem ocasionar excesso de gases. Alguns exemplos são:
- Intolerâncias alimentares (a lactose ou glúten);
- Síndrome do intestino irritável;
- Doença inflamatória intestinal.
Caso considere que está apresentando mais gases do que ou normal ou esteja sentindo outros sintomas como diarreia, prisão de ventre ou sangramento nas fezes, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um gastroenterologista.
Referências:
Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.
Os sinais e sintomas da insuficiência mitral podem incluir falta de ar, cansaço ao realizar esforço físico, palpitações, inchaço nos tornozelos ou pés, perda de consciência, ou em casos graves até mesmo a morte.
Contudo, nem todas as pessoas com insuficiência mitral manifestam sintomas, que dependem da velocidade de evolução e da gravidade do problema.
A insuficiência mitral é a doença mais comum que afeta as válvulas cardíacas. Normalmente, os casos evoluem lentamente e a pessoa pode ficar vários anos sem manifestar sinais e sintomas.
Por outro lato, sabe-se que pessoas com insuficiência mitral em estágio avançado têm má evolução do quadro com o passar do tempo.
Coração e pulmõesNos casos mais graves de insuficiência mitral, o coração pode ficar todo dilatado e os pulmões entram em sobrecarga.
A dilatação do coração ocorre pelo acúmulo de sangue nas suas câmaras, já que o defeito da válvula mitral provoca um regurgitamento de sangue para o átrio, invertendo o fluxo sanguíneo normal.
Uma vez que o coração está sempre cheio, o sangue que deveria chegar dos pulmões também se acumula nesses órgãos, que entram em sobrecarga.
A insuficiência ou regurgitação mitral, como também é conhecida, é provocada por um defeito que impede o fechamento completo da válvula mitral. Como resultado, ocorre um regurgitamento de sangue para dentro do coração no momento em que ele deveria ser bombeado para o resto do corpo.
O tratamento da insuficiência mitral pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, de acordo com a gravidade de cada caso.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo diagnóstico da insuficiência mitral.
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Os transtornos alimentares mais comuns são a bulimia, a anorexia e a própria obesidade, que pode ser considerada um transtorno alimentar quando está relacionada com a compulsão alimentar.
Tratam-se de distúrbios que provocam alterações na alimentação, seja da frequência ou da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, podem estar presentes comportamentos que levam a diminuição da absorção do alimento ingerido como vômitos auto-provocados ou uso de laxantes.
BulimiaA bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão compulsiva e rápida de grandes quantidades de alimentos, seguida por sentimentos de culpa ou arrependimento que levam a pessoa a induzir o próprio vômito para vomitar o que comeu para não engordar.
Quem sofre desse tipo de distúrbio alimentar, na maioria dos casos, mulheres também pode usar medicamentos laxantes e diuréticos, ficar várias horas sem comer ou praticar atividades físicas intensas para não ganhar peso.
Pessoas com bulimia geralmente não são muito magras e costumam estar no peso considerado normal. Contudo, têm obsessão com a forma física e tendem a fazer dietas muito rígidas.
Quando não suportam mais a fome, comem compulsivamente e em grande quantidade num curto espaço de tempo. A seguir, sentem-se culpadas por comerem tanto e forçam o vômito para não ganhar peso.
AnorexiaOs principais sintomas da anorexia são o excesso de preocupação com o peso e o medo exagerado de engordar. Indivíduos com esse tipo de transtorno alimentar sempre acham que estão gordos quando se olham no espelho, ainda que estejam extremamente magros.
Trata-se de um transtorno alimentar marcado pela distorção da autoimagem e que ocorre sobretudo na adolescência, sendo mais frequente em mulheres.
Essa sensação de estar acima do peso leva a pessoa a fazer dietas extremas, tomar diuréticos e laxantes, fazer exercícios físicos extenuantes, ficar longos períodos em jejum, entre outras medidas extremas para "não engordar mais".
Uma característica marcante de quem sofre desse transtorno alimentar é a magreza acima do normal. Nos casos mais graves, a anorexia pode causar desnutrição severa e levar à morte.
Obesidade e Compulsão alimentarEnquanto que os sinais e sintomas da bulimia e da anorexia caracterizam-se pelo medo de engordar e da sensação de estar acima do peso, os da obesidade manifestam-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, deixando a pessoa com o peso muito acima do recomendado.
A obesidade é um problema causado por múltiplos fatores, genéticos, ambientais e psíquicos. Fatores como sedentarismo e a alimentação pouco balanceada, com ingestão excessiva de carboidratos e gorduras contribui para o seu desenvolvimento.
A obesidade pode ser agravada pelo comportamento de comer compulsivamente quantidades acima do normal, pessoas que tem o transtorno compulsivo alimentar não conseguem controlar o impulso por comer mesmo quando já se está satisfeito.
A obesidade aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral e favorece o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, hipertensão arterial, diabetes, artroses, entre outras doenças e complicações.
Caso apresente sintomas de transtornos alimentares procure o seu médico de família ou clínico para uma avaliação inicial. Muitas vezes, o tratamento dos transtornos alimentares requer a atuação de uma equipe interprofissional, que inclui médico clínico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
Os sintomas do transtorno dissociativo de identidade caracterizam-se pelo aparecimento de duas ou mais personalidades distintas, que muitas vezes não têm conhecimento uma da outra.Os sintomas podemos incluir ainda alucinações, perdas de memória e dificuldade de concentração.
As identidades podem ser tão dissociadas que podem não identificar pessoas da família, a própria casa, o trabalho, colegas, amigos, e até relutar em se enquadrar nas condições predominantes na identidade dominante do indivíduo.
As personalidades podem ter características muito diferentes, inclusive no sexo, nas raças e nas idades. O vocabulário usado por elas pode ser variado, podendo ainda ter diferentes sotaques e habilidades, como uma ser canhota e as outras serem destras.
AmnésiaUm dos sinais mais frequentes do transtorno dissociativo de identidade é a perda de memória por períodos indefinidos de tempo. Isso acontece porque quando uma personalidade está no controle, a outra não processa o que está acontecendo e quando ganha consciência não se lembra do que aconteceu.
Contudo, em alguns casos a amnésia não ocorre e as personalidades podem ter conhecimento uma da outra. Nesses casos, a pessoa pode dividir as memórias entre as diferentes identidades, mas quando uma personalidade está no controle do corpo, as outras não influenciam os comportamentos.
Outros transtornos mentaisPessoas com transtorno dissociativo de identidade podem ainda ter outros transtornos psicológicos decorrentes da personalidade múltipla, como depressão, ataques de pânico, psicoses, tendências suicidas, fobias, entre outros.
Transtorno Dissociativo de Identidade x EsquizofreniaEmbora sejam muitas vezes confundidos, a esquizofrenia e o transtorno de personalidade múltipla, ou de dupla personalidade, como também é conhecido, não têm relação entre si e são doenças diferentes.
A grande diferença entre as duas doenças é o aparecimento das diferentes personalidades que ocorre no transtorno dissociativo. Os eventos alucinatórios no trastorno dissociativo de identidade estão associados e relacionados a uma outra identidade, como se alguém dentro da sua cabeça quisesse fazer algo, é um pouco diferente da alucinação típica da esquizofrenia.
Na esquizofrenia, o paciente pode ter crises extremas de humor, mas em todas elas a sua personalidade vai ser a mesma..
O diagnóstico do transtorno dissociativo de identidade é difícil. O especialista responsável por identificar a doença e orientar o tratamento é o médico psiquiatra.
Saiba mais em:
Quais as causas do transtorno dissociativo de identidade?
Transtorno dissociativo de identidade significa ter dupla personalidade?
Qual é o tratamento para transtorno dissociativo de identidade?
A prednisolona pode causar sonolência, no entanto essa reação parecer ser pouco frequente.
Reações observadas com mais frequência com o uso da prednisolona são:
- Insônia;
- Nervosismo;
- Cansaço;
- Aumento de apetite;
- Suscetibilidade a infecções;
- Aumento de pressão arterial e retenção de água;
- Problemas de visão (catarata e glaucoma);
- Aumento da glicemia (pré-diabetes) e dos triglicérides no sangue.
As reações são mais comuns quando o tratamento dura mais que alguns dias ou com altas doses. Nesses casos, o médico pode optar por reduzir a dose que está sendo usada, para tentar diminuir ou reverter as reações que surgiram.
Algumas reações podem ser mais comuns se você tem alguma doença (como diabetes) ou usa algum outro medicamento. Por isso, avise o médico se você sabe que tem alguma doença ou se está tomando outros medicamentos.
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Referência:
Prednisolona. Bula do medicamento.
Edema pulmonar tem cura. O tratamento é feito através da administração de oxigênio e medicamentos específicos. O tratamento do edema de pulmão tem como objetivos tratar a doença de base e diminuir o edema e as suas consequências.
Se o edema pulmonar se desenvolver rapidamente (edema agudo de pulmão), requer tratamento médico com urgência. Sem tratamento, o edema pulmonar agudo pode levar à morte. Contudo, o prognóstico costuma ser bom quando tratado precocemente e a doença de base também é tratada.
Porém, a recuperação completa depende de alguns fatores, como idade, presença de outras doenças e também do tratamento, que deve ser rápido e adequado.
Qual é o tratamento para edema pulmonar?Para favorecer a eliminação do excesso de líquido acumulado nos pulmões, são utilizados medicamentos diuréticos por via endovenosa. Também podem estar indicados medicamentos vasodilatadores, indicados para diminuir a pressão arterial sistêmica e assim melhorar a performance cardíaca.
O trabalho do coração também é estimulado com medicações específicas, também administradas diretamente na veia.
É necessário fornecer também algum tipo de suporte respiratório, seja com uma máscara de oxigênio ou com ventilação mecânica.
O apoio ventilatório não invasivo muitas vezes é suficiente para controlar o nível de oxigênio no sangue, que pode estar muito baixo em casos de edema pulmonar, mas eventualmente pode ser necessária a realização de intubação endotraqueal e ventilação assistida, em casos mais graves de insuficiência respiratória.
É muito importante a monitoração cardiopulmonar da pessoa com edema pulmonar, por isso, o tratamento ocorre em regime de internação hospitalar, eventualmente em unidade de cuidados intensivos.
O que é edema pulmonar e quais as causas?Edema pulmonar é o acúmulo de líquido nos pulmões. O líquido acumula-se nos alvéolos pulmonares, que são minúsculos “saquinhos” através dos quais ocorrem as trocas gasosas, dificultando a respiração.
A maioria dos casos de edema pulmonar tem como causa doenças cardíacas. O edema nesses casos ocorre quando o coração não consegue bombear todo o sangue que chega dos pulmões (insuficiência cardíaca congestiva).
Como resultado, o sangue acumula-se no coração e, consequentemente, nas veias e nos capilares dos pulmões, levando ao extravasamento de líquido para os alvéolos pulmonares (edema pulmonar).
O edema pulmonar decorrente de insuficiência cardíaca congestiva também pode ocorrer se o coração não suportar o aumento da pressão sanguínea na artéria pulmonar, como em casos de doença crônica dos pulmões ou hipertensão pulmonar.
No entanto, nem todo edema pulmonar é causado por problemas cardíacos. Outras causas de edema pulmonar incluem;
- Pneumonia;
- Infecções pulmonares;
- Uso de certos medicamentos ou drogas;
- Exposição a substâncias tóxicas (cloro, amoníaco, vômitos);
- Altitudes elevadas (acima de 2.400 metros);
- Inalação de fumaça tóxica;
- Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda;
- Afogamento.
Os sintomas do edema pulmonar podem se manifestar lentamente (edema crônico de pulmão) ou rapidamente (edema agudo de pulmão).
Sintomas de edema agudo de pulmãoNo edema agudo de pulmão, a pessoa pode apresentar muita falta de ar, chiado no peito e dificuldade para respirar. Os sintomas pioram na posição deitada.
Outros sintomas do edema pulmonar agudo incluem sensação de sufocamento, respiração ofegante, ansiedade, desespero, palidez, transpiração, tosse com expectoração espumosa que pode conter sangue, dor no peito, batimentos cardíacos acelerados e irregulares.
Sintomas de edema pulmonar crônicoOs sintomas do edema de pulmão crônico manifestam-se lentamente. Os principais são a falta de ar e dificuldade para respirar ao realizar esforço físico. A dificuldade respiratória se agrava quando a pessoa se deita.
O edema pulmonar crônico pode causar ainda chiado no peito, inchaço nas pernas e nos tornozelos, falta de apetite, cansaço, além de falta de ar durante a noite, que melhora quando a pessoa se senta.
Também pode ocorrer um aumento rápido de peso, se o edema pulmonar for causado por insuficiência cardíaca, uma condição em que o coração não é capaz de bombear o sangue adequadamente. O ganho de peso nesses casos ocorre pelo excesso de líquido acumulado no corpo, sobretudo nas pernas.
Sintomas de edema pulmonar causado pela altitudeO edema pulmonar causado pela altitude pode causar falta de ar, dor de cabeça, inchaço devido à retenção de líquidos, insônia e tosse.
Como é feito o diagnóstico do edema pulmonar?O raio-x de tórax muitas vezes é suficiente para detectar o edema pulmonar, pois já permite ao médico visualizar o excesso de líquido dentro dos pulmões.
Porém, para diagnosticar o edema de pulmão pode ser necessário realizar outros exames, como medição dos níveis de oxigênio no sangue, exames de sangue (ureia, marcadores cardíacos, creatinina), eletrocardiograma e ecocardiograma.
A ecocardiografia permite visualizar o coração e identificar doenças cardíacas e disfunções valvulares, o que ajuda a detectar a origem do edema pulmonar e escolher o melhor tratamento.
O tratamento do edema pulmonar geralmente requer uma equipe de médicos especialistas como clínico geral, cardiologista, pneumologista.
A dor na virilha nas mulheres pode ter origem no aparelho reprodutor. As causas mais comuns são as cólicas no período próximo ao início da menstruação e a dor de ovulação.
Mas há alguns problemas nos ovários, tubas / trompas, útero e vagina que podem causar a dor na virilha. O mais comum é a doença inflamatória pélvica, causada por infecções não tratadas. Veja quais são os outros problemas ginecológicos que podem causá-la.
Problemas de ovários que podem causar dor na virilhaAlguns dos problemas que podem ser responsáveis pela dor são:
- Cistos de ovários
- Torções de ovário e tuba
- Endometriose
- Tumores de ovários
Nesses casos, a dor na virilha pode ser apenas em um dos lados.
A ruptura de um cisto (folículo) em um dos ovários é normal. Ela acontece quando você não toma pílula, por volta do meio do ciclo menstrual. Mas há alguns cistos formados devido a problemas nos ovários que podem romper e causar a dor na virilha. Eles podem ser causados devido a:
- Endometriose (formando um endometrioma nos ovários)
- Teratoma e cistoadenomas (são tumores benignos de ovário)
- Câncer
Nesses casos, pode haver sangramento vaginal, corrimento marrom ou rosado associado à dor na virilha. Pode ser necessário tomar analgésicos, mas alguns casos requerem cirurgia. Por isso, precisam ser acompanhados por um médico.
A endometriose acontece quando células e glândulas do útero se desenvolvem em outros lugares, causando inflamação. Ela pode causar cólica no período próximo à menstruação, dor durante as relações sexuais e infertilidade. Os sintomas podem ser suportáveis ou muito intensos.
A torção do ovário é uma causa que requer cuidados urgentes. Ela causa dor muito intensa na virilha e abdômen. É mais comum quando a mulher passa por algum tratamento para engravidar com estimulação exagerada da produção de óvulos.
A dor na virilha pode acontecer, ainda, com a ovulação. Ela surge no meio do ciclo menstrual (caso seu ciclo seja regular e de 28 dias). É leve e normalmente só de um dos lados da virilha. Dura pouco tempo e é normal.
Problemas das tubas / trompas que causam dor na virilhaA causa mais comum para a dor na virilha devido a um problema nas tubas é a gravidez ectópica. Isso acontece quando o embrião se fixa e se desenvolve no lugar errado. Pode levar ao rompimento da tuba quando ele se fixou lá.
A dor pode iniciar de 6 a 8 semanas depois da última menstruação. Ela é intensa e pode ser acompanhada de sangramento.
A ruptura da tuba é uma situação grave, que precisa de cuidados médicos urgentes.
Problemas do útero e vagina que podem causar dor na virilhaAlguns problemas do útero podem causar dor na virilha, cólicas e sangramento menstrual intenso. Miomas, adenomiomas e tumores são alguns exemplos.
As infecções ginecológicas também podem causar a dor na virilha. Alguns sintomas que podem estar associados, nesse caso, são corrimento e dor durante as relações sexuais.
Alterações na formação dos órgãos do sistema reprodutor também podem causar dor na virilha. É comum que, nesses casos, a dor apareça em algum momento durante o ciclo menstrual e comece na adolescência.
A alteração mais comum é o hímen sem perfuração, que causa o acúmulo da menstruação no útero, fazendo com que ele aumente e causando a dor. Outras alterações que podem causar dor na virilha são o útero com duas cavidades (útero septado ou bicorno) ou útero didelfo (são como dois úteros).
A dor na virilha também pode acontecer caso algo tenha sido introduzido na vagina e fique preso lá. Essa causa para a dor deve ser investigada em crianças, principalmente.
Os meses finais da gravidez também estão associados a dores na virilha. Isso acontece devido ao aumento do útero e do peso do bebê. A dor aumenta quando você senta ou abaixa e é normal. Se é o seu caso, pergunte ao seu médico quais são os exercícios que ajudam a diminuir esse desconforto.
Quando a dor na virilha nas mulheres não está associada a problemas ginecológicos?Como a região corresponde à articulação do quadril, ao pé da barriga e parte da coxa, há muitas causas para a dor na virilha. Outras causas possíveis são as que acometem ambos os sexos, como:
- Apendicite (a dor na virilha é só do lado direito)
- Distensão muscular
- Problemas da articulação do quadril
- Hérnias
- Ínguas e infecções
- Pedras nos rins
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Referências:
UpToDate. Ectopic pregnancy: Clinical manifestations and diagnosis
UpToDate. Congenital uterine anomalies: Clinical manifestations and diagnosis
UpToDate. Evaluation of acute pelvic pain in the adolescent female