Para saber se seu filho(a) tem hiperatividade será necessário passar por uma consulta com Neuropediatra, Psiquiatra e/ou Neuropsicólogo/a.
Os sintomas que caracterizam uma criança hiperativa são a falta de atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Porém, é comum a associação de outros sinais e sintomas, como:
- Dificuldade em terminar tarefas e dificuldade na aprendizagem;
- Dificuldade para se concentrar, distraindo-se facilmente - os pais costumam dizer que o filho está sempre "no mundo da lua";
- Desorganização e indisciplina;
- Falar muito e não esperar a conclusão da pergunta para respondê-la;
- Concentração adequada quando a informação ou tarefa são do seu interesse ou estimula-o (a);
- Inteligência e criatividade acima da média, porém com fraco desempenho na escola;
- Aprende com mais facilidade se tiver ajudas visuais ou movimento;
- Está sempre procurando novidades e aventuras;
- Ansiedade;
- Ficar batendo o pé ou o calcanhar no chão, cruzar e descruzar as pernas a todo momento, bater os dedos ou outros objetos na mesa, como canetas;
- Dificuldade para dormir, como sono ruim, pouco reparador;
- Diz tudo o que vem à cabeça, sem pensar;
- Rápidas mudanças de humor;
- Tiques nervosos, sobretudo nas pernas, durante a noite, na cama.
Para diagnosticar a hiperatividade e classificá-la, os médicos utilizam as referências do DSM IV, o manual de diagnóstico e estatística de perturbações mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que aponta 9 sinais e sintomas de déficit de atenção e mais 9 de hiperatividade/impulsividade.
A hiperatividade é detectada quando ocorrem vários desses sinais (ao menos 6 dos 9 itens), em pelo menos 2 ambientes diferentes (casa e escola, por exemplo), durante mais de 6 meses e com intensidade que provoque prejuízos nas relações sociais, familiares ou escolares da criança.
Uma vez que não existem exames específicos para identificar a hiperatividade, o diagnóstico geralmente não é simples, sendo baseado no histórico do paciente junto a todos os critérios mencionados acima. Por isso é tão Importante que seja avaliado por um profissional experiente no assunto.
Além disso, mais da metade dessas pessoas apresentam também dislexia, transtorno bipolar, ansiedade ou depressão.
Caso seu/sua filho/a apresente alguns dos sintomas descritos, é recomendado que agende uma consulta com um/a médico/a psiquiatra ou neuropediatra com experiência no tratamento da hiperatividade.
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A urocultura é também conhecida como urinocultura ou cultura de urina. Este exame consiste em identificar a presença e o tipo de bactéria naquela amostra de urina.
A presença de bactérias na urina é um forte indicador de infecção urinária, entretanto nem sempre aponta uma infecção ativa. Algumas bactérias colonizam a uretra e a bexiga sem provocar doenças.
Por que devo fazer a urocultura?É o exame mais indicado para diagnosticar cistite (infecção de bexiga) e pielonefrite (infeções dos rins).
Em laboratório, a urina é colocada em um meio favorável à proliferação das bactérias denominado meio de cultura. Após 48 horas, se houver bactérias na urina, é possível observar as colônias de bactérias e detectar a bactéria causadora da infecção.
Quando solicitado em conjunto com o antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) é possível identificar, os antibióticos eficazes ao tratamento.
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Como fazer coleta da urina para urocultura?Para coletar a urina para urocultura, siga as seguintes etapas;
- Lave a região íntima com água e sabão;
- Os homens precisam retrair o prepúcio e a mulher, afastar os lábios vaginais;
- Inicie a micção, desprezando o primeiro jato de urina. Este primeiro jato lava as impurezas da uretra e é por este motivo que não deve ser coletado;
- Colete o restante da urina em um frasco próprio para o exame. Este frasco é, normalmente, dado pelo laboratório e pode também ser adquirido em farmácias.
Quanto mais rápido a urina for entregue no laboratório, mais confiável será o resultado da urocultura.
As pessoas que não conseguem coletar a urina sozinhas podem fazer a coleta por meio de uma sonda (cateterismo vesical). Este procedimento é uma forma de evitar a contaminação e é feito em casos específicos como em pessoas acamadas ou paraplégicas.
Para realizar o exame de cultura de urina não é necessário o jejum. É preferível que seja colhida a primeira urina da manhã, pois durante a noite a urina fica por mais tempo na bexiga o que favorece a multiplicação de bactérias.
Se não for possível a coleta da primeira urina da manhã, pode-se colher a urina subsequente logo após a consulta.
Indicações da Urocultura- Identificar a infecção urinária quando a consulta médica não é suficiente para detectá-la;
- Em casos de infecções urinárias de repetição;
- Definir o antibiótico adequado ao tratamento da infecção;
- Em situações com suspeita de pielonefrite (infecção renal);
- Antes de procedimentos urológicos;
- Em mulheres grávidas;
- Em casos de episódios de febre de origem não esclarecida.
O uso de antibióticos inadequados antes da realização da urinocultura pode levar a um resultado falso negativo.
O uso de qualquer medicamento, entre eles os antibióticos, somente devem ser prescritos pelo/a médico/a. É este o profissional que tratará a infecção urinária.
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Os sintomas de meningite, seja ela bacteriana, viral ou fúngica, são bastante semelhantes. Por este motivo, ao perceber qualquer um destes sintomas, busque o mais rápido possível um atendimento em serviço de emergência hospitalar.
Os principais sintomas da meningite são a febre, dor de cabeça e rigidez de nuca, no entanto, são sintomas comuns a diversas outras situações e sendo a meningite uma doença grave, com elevado risco de morte, é preciso conhecer e estar atento as características dessa doença.
1. Febre altaA febre é um sintoma inicial da meningite. Nestes casos, costuma ser alta (superior a 39oC) e, principalmente, nas meningites bacterianas tende a ser persistente. Se observar febre alta, associada a dor de cabeça e dificuldade em fletir a cabeça para frente, procure rapidamente atendimento médico para avaliação.
2. Dor de cabeça intensaNa meningite a dor de cabeça é intensa, geralmente descrita como aperto em toda a cabeça, ou em "pressão" e não melhora com uso de analgésicos. Costuma ser um sintoma da fase inicial da doença.
3. Rigidez da nucaA rigidez de nuca é a dificuldade ou mesmo impossibilidade de encostar o queixo no peito. Movimentar a cabeça em outras direções como, por exemplo, para o lado direito e esquerdo pode não ser tão difícil, embora alguns refiram incômodo e dor.
4. Náuseas e vômitosDe forma geral, as náuseas ocorrem primeiro e, em seguida, os vômitos. As náuseas e os vômitos são igualmente considerados sinais iniciais de meningite. Especialmente na meningite bacteriana, podem acontecer os vômitos "em jato" sem antes a pessoa tenha apresentado náuseas.
As dores no corpo, mal-estar geral e falta de "energia", é um sintoma inespecífico, que pode acontecer em qualquer quadro viral ou de infecção. Na meningite não é diferente, porém pode ser tão intenso que dificulta a realização de atividades simples, como se alimentar ou escovar os dentes. As dores acabam por manter a pessoa deitada e com queixa de cansaço intenso.
6. Sensibilidade à luzA sensibilidade à luz ou fotofobia é um sintoma bastante comum nas meningites, especialmente, na meningite bacteriana.
7. Irritação, confusão mental e sonolênciaNa medida em que a doença progride, a pessoa pode ficar cada vez mais irritável, confusa e depois apresentar sonolência. Pode ocorrer um estado de indiferença em que o paciente não responde e precisa de um estímulo forte para despertar. Este estado é chamado estupor e exige intervenção médica de emergência.
8. Manchas roxas na peleAs manchas roxas na pele aparecem na fase mais grave da doença, geralmente na meningite meningocócica. Neste caso, a corrente sanguínea e outros órgãos do corpo podem ser afetados.
A infecção na corrente sanguínea se chama meningococemia e pode se tornar grave em algumas áreas. Este quadro pode provocar a morte de algumas regiões dos tecidos do organismo causando sangramento sob a pele, o que provoca o surgimento de pequenos pontos de cor roxa avermelhada ou manchas maiores.
Alguns sintomas menos específicos, ou seja, que não sinais clássicos da meningite podem surgir e devem ser valorizados. Como:
- dor de estômago,
- diarreia,
- fadiga,
- alterações do estado mental como agitação,
- respiração ofegante e
- cabeça e pescoço arqueados para trás.
Nos bebês, os sintomas aqui descritos podem estar ausentes ou podem ser mais difíceis de ser percebidos. Fique atento se o seu bebê:
- Ficar irritado,
- Chorar excessivamente ou ficar inquieto mesmo quando acalentados pela mãe, pai ou cuidador,
- Apresentar temperatura corporal alta (acima de 37,8º) ou baixa (abaixo de 36º),
- Apresentar tremores ou calafrios,
- Vomitar, especialmente o vômito "em jato", devido à pressão que sai o líquido,
- Alimentar-se mal ou recusar leite materno e/ou alimentação,
- Mastigar involuntariamente, apertar os lábios, olhar em diferentes direções,
- Apresentar moleira tensa quando palpa, ou mais inchada (fontanela abaulada),
- Parecer mais lento ou mole, não responder a estímulos,
- Apresentar sonolência exagerada, diferente do seu habitual.
Se houver suspeita de meningite, é fundamental que você se dirija ou leve o seu familiar com os sintomas o mais rapidamente possível a uma emergência hospitalar para que o tratamento seja iniciado.
O tratamento da meningite depende da sua causa e pode ser feito com antibióticos, medicamentos antivirais ou antifúngicos. Em alguns casos, pode ser também necessário o uso de corticoides e reposição de líquido. Deste modo, o paciente precisa estar internado no hospital.
Quanto antes for iniciado o tratamento da meningite, maior a chance de cura e menor o risco de sequelas graves.
O que é meningite?A meningite é uma doença contagiosa caracterizada por inflamação nas membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges). É provocada com mais frequência por bactérias, vírus, fungos e medicamentos.
Para saber mais sobre meningite, leia também:
- Quais são os tipos de meningite?
- Como saber se tenho meningite?
- Meningite tem cura? Qual o tratamento?
Referências:
- Academia Brasileira de Neurologia.
- Heckenberg, S.G.B.; Brouwer, M.C; Beek, D. Bacterial Minigitis. In: Biller, J.: Ferro, J.M. (organizadores). Handbook of Clinical Neurology, v.121, 2014. p. 1361-1375.
- MedCurso. Infecto: principais infecções bacterianas. MedCurso, 2017.
Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado, assim como podem não manifestar qualquer sintoma e ser diagnosticado apenas ao acaso.
As doenças cardiovasculares mais comuns na nossa população são, o infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral (AVC ou "derrame") e a hipertensão arterial sistêmica. Os sintomas são específicos de cada uma das doença apresentadas.
Infarto agudo do miocárdioO principal sintoma dessa doença cardiovascular é a forte dor no peito, que pode irradiar sobretudo para o braço esquerdo, ombro, rosto e pescoço. A dor é tipo "aperto", continua, pode permanecer por horas, mesmo se a pessoa estiver em repouso.
Outros sintomas associados são a falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos e desmaios.
Vale lembrar que pacientes portadores de diabete mellitus costumam não apresentar dor, mas apenas suor frio, mal-estar e desmaios. Por isso, para esses pacientes, é sempre recomendado fazer contato com seu médico ou procurar uma emergência para avaliação de qualquer mal-estar.
Leia também: Saiba como identificar um infarto e conheça os sintomas
O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para alguma parte do coração. Como consequência, a porção do músculo cardíaco (miocárdio) sem irrigação morre pela falta de oxigênio, dando origem ao infarto e a dor no peito.
AnginaA angina não é propriamente uma doença cardiovascular, mas o sintoma anterior ao infarto. Trata-se de uma dor no peito geralmente sentida depois de fazer muito esforço físico, mas que também pode surgir devido ao frio, emoções fortes, ou ainda sem uma causa aparente.
A dor pelo mesmo motivo do infarto, a redução do fluxo sanguíneo para o coração, a grande diferença entre a angina e o infarto é que a dor na angina melhora após o repouso, pois não houve morte celular (isquemia do músculo), o fluxo sanguíneo foi restabelecido, enquanto no ataque cardíaco a dor permanece, pela lesão do miocárdio.
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Acidente Vascular CerebralO acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", pode ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro (AVC isquêmico) ou pela ruptura de algum vaso sanguíneo do órgão, levando a uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Os sintomas do acidente vascular cerebral surgem subitamente e podem incluir perda de força muscular, paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, sentidas em apenas um lado do corpo, dificuldade de falar, engolir, ou compreender frases, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, tontura e ou desmaios.
No caso de hemorragia, o quadro é mais grave, geralmente iniciado com intensa dor de cabeça, de forma súbita, vômitos, confusão mental e desmaio/perda completa da consciência.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Hipertensão ArterialA hipertensão arterial é uma doença cardiovascular silenciosa, já que não provoca sintomas na maioria das vezes, pelo menos inicialmente. Contudo, pessoas com hipertensão arterial crônica podem manifestar sinais e sintomas durante uma crise de hipertensão, tais como dor no peito, dor na nuca, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento nasal, mal-estar, náuseas, vômitos, entre outros.
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Na presença de algum dos sinais e sintomas apresentados, procure atendimento médico com urgência.
Saiba mais em:
Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
O principal sintoma da vulvovaginite é o corrimento vaginal anormal, que dependendo do agente causador por se apresentar branco com grumos, acinzentado ou esverdeado, geralmente acompanhado de coceira intensa.
Outros sinais e sintomas comuns da vulvovaginite incluem:
- Dor ao urinar
- Dor ou desconforto durante a relação sexual
- Edema (inchaço), vermelhidão e ardência na região genital
- Sangramento vaginal (embora mais raro)
O tratamento depende do agente causador da infecção.
Infecções causadas por fungos são tratadas com pomadas antifúngicas, e nas infecções bacterianas e protozoáricas o tratamento se baseia nos medicamentos antibióticos tópicos e orais.
A vulvovaginite é uma infecção da vagina e da vulva, causada principalmente por fungos (Candida), protozoários (tricomonas) ou bactérias (Gardnerella vaginalis).
Fatores que desequilibram a flora vaginal, como diabetes, uso de lubrificantes, medicamentos, absorventes interno e externo, entre outros, podem favorecer o desenvolvimento da infecção.
As vulvovaginites também podem ser causadas por alergias, desencadeadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, amaciantes de roupa, sabonetes íntimos, papel higiênico colorido ou perfumado, preservativo, entre outros produtos irritantes.
Estresse emocional e menopausa são outras possíveis causas de vulvovaginites. No caso da menopausa, a infecção está relacionada com a baixa produção do hormônio estrógeno, que leva a alterações da flora bacteriana e lubrificação da vagina. O estresse emocional reduz a imunidade da mulher.
Na presença de sintomas semelhantes aos descritos, procure um médico ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Quais as causas de vulvovaginite?As vulvovaginites são causadas principalmente pela bactéria Gardnerella vaginalis, pelo protozoário Trichomonas vaginalis e pelo fungo Candida.
Contudo, a vulvovaginite também tem como causas fatores que alteram o equilíbrio da flora vaginal e favorecem assim o desenvolvimento da infecção. Dentre eles estão diabetes, uso de medicamentos ou hormônios, uso de lubrificantes e absorventes interno e externo, excesso de depilações. A atividade sexual desprotegida também estar relacionada a vulvovaginite causada pela bactéria Trichomonas vaginalis.
AlergiasAs vulvovaginites também podem ser desencadeadas por alergias provocadas pelo uso de roupa íntima de tecido sintético, roupas apertadas, amaciantes de roupa, sabonetes, papéis higiênicos coloridos ou perfumados, preservativos, entre outros produtos irritantes.
GravidezDurante a gravidez, a mulher pode desenvolver vulvovaginites como a candidíase devido mudanças na imunidade.
MedicamentosO uso de medicamentos antibióticos também pode matar as bactérias que mantém a equilíbrio da flora vaginal e favorecer a proliferação de fungos causadores da vulvovaginite.
Estresse e menopausaHá ainda fatores psicológicos que favorecem o aparecimento da infecção, como o estresse, bem como fatores hormonais, como a baixa produção do hormônio estrógeno após a menopausa (vulvovaginite atópica).
O tratamento da vulvovaginite pode ser feito com pomadas aplicadas diretamente no local, ou medicamentos tomados por via oral.
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Alopecia areata é uma doença que caracteriza-se por áreas redondas de falha no cabelo e que pode levar à calvície total. A alopecia capilar afeta apenas o couro cabeludo, provocando um "buraco" nos cabelos, que caem em forma de círculo num lugar específico. Já na alopecia areata universal, mais rara, ocorre queda dos pelos de todo o corpo. Devido às suas características, a alopecia areata é popularmente chamada de "peladeira" ou "pelada".
A doença pode afetar homens, mulheres (alopecia feminina) e crianças (alopecia infantil). Alguns indivíduos com essa condição têm histórico de alopecia na família.
A alopecia areata não é contagiosa e por isso não se "pega" nem é transmitida de pessoa para pessoa.
Quais as causas da alopecia areata?As causas da alopecia areata estão associadas a fatores genéticos. Trata-se de uma doença autoimune, uma vez que o sistema imunológico da própria pessoa ataca os folículos capilares saudáveis. Em algumas pessoas, a perda de cabelo pode ocorrer após um evento marcante na vida, como doença, gravidez ou trauma.
Alopecia areata Quais os sintomas da alopecia areata?A queda de cabelo ou de pelos geralmente é o único sintoma da alopecia areata. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação ou coceira nos locais sem cabelo.
A alopecia areata geralmente começa com uma ou mais áreas de perda de cabelo na cabeça que medem de 1 a 4 cm. As falhas no cabelo ocorrem com mais frequência no couro cabeludo.
Porém, em algumas pessoas, a alopecia também pode surgir na barba, nas sobrancelhas, nos pelos pubianos, nos braços ou nas pernas. Também pode haver fendas nas unhas.
As áreas onde o cabelo caiu são lisas, redondas e podem ser da cor de pêssego. Às vezes, são observados cabelos que parecem com pontos de exclamação nas bordas das partes calvas.
Cerca de 6 meses após o início dos sintomas, a alopecia pode causar a queda de todo o cabelo. Contudo, isso não acontece em todos os casos e é um evento raro.
Qual é o tratamento para alopecia areata?Se a perda de cabelo não for generalizada, a alopecia melhora e reverte totalmente e o cabelo volta a crescer em alguns meses, sem necessidade tratamento. Quando a queda de cabelo é mais intensa, o tratamento da alopecia areata pode incluir injeção de corticoides sob a pele, uso de pomada com corticoides, terapia com luz ultravioleta, além de outros medicamentos aplicados na pele.
Contudo, não existe um tratamento eficaz ou específico para tratar a alopecia. O objetivo do tratamento é controlar a doença, diminuir as falhas de cabelo e evitar que surjam novas áreas de perda de cabelo ou peso.
Alopecia areata tem cura?Em geral, a alopecia areata melhora totalmente após alguns meses, com a recuperação total do cabelo. Quando voltam a crescer, os cabelos podem ser brancos, voltando depois à sua cor normal.
No entanto não é possível falar exatamente em cura definitiva, porque algumas pessoas acometidas podem apresentar outros episódios de queda de cabelo no decorrer da vida. Raramente os fios podem não voltar. Isso normalmente ocorre em casos de:
- Alopecia areata que começa em idade precoce;
- Eczema;
- Alopecia prolongada;
- Perda de cabelo generalizada ou completa do couro cabeludo ou do corpo.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da alopecia areata.
Lesões que parecem herpes genital mas não são, podem ter diferentes causas, principalmente outras infecções sexualmente transmissíveis.
A lesão do herpes é uma bolha que geralmente estoura e forma uma pequena feridinha em forma de úlcera. Podem aparecer múltiplas bolhas na região genital, muito dolorosas.
No entanto, existem outras doenças que podem causar bolhas ou feridas semelhantes à herpes genital, como:
- Cancro mole: é uma doença que causa feridas (em forma de úlcera) múltiplas ou únicas, muito dolorosas. É comum também o aparecimento de íngua na região da virilha;
- Sífilis: na fase primária pode causar uma lesão em forma de úlcera única e indolor, que desaparece após alguns dias. Depois podem surgir lesões em forma de manchas disseminadas pela pele;
- Linfogranuloma venéreo: pode causar inicialmente pequenas bolinhas ou feridas que são indolores e desaparecem após algum tempo. Depois surge uma íngua muito dolorida que pode provocar fístulas, ou seja, orifícios por onde sai secreção.
Uma outra doença que pode causar inflamação e sensação de ardência na região genital, embora não cause bolhas, é a candidíase genital. Nas mulheres pode causar corrimento vaginal esbranquiçado, intensa coceira e sensação de queimação durante as relações e após urinar. Nos homens também pode causar coceira e desconforto intenso na região do pênis.
Para o correto diagnóstico consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
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O cisto de Baker ou cisto poplíteo é o acúmulo de líquido articular (sinovial) na região posterior do joelho. O líquido sinovial acumula-se nas bainhas dos tendões e nas bursas da articulação, localizadas atrás do joelho.
O líquido sinovial normalmente circula entrando e saindo das bursas do joelho, através de um sistema de válvulas que são responsáveis por controlar a quantidade de líquido articular que entra e sai dessas bolsas.
Porém, há casos em que o joelho produz uma quantidade de líquido sinovial exacerbada (sinovite), o que leva ao acúmulo de líquido na bursa e ao consequente aparecimento do cisto de Baker.
Quais as causas do cisto de Baker?Nos adultos, o aparecimento do cisto de Baker normalmente está relacionado com patologias intra-articulares do joelho, como lesões nas estruturas internas do joelho (menisco, ligamentos, cartilagem), que levam ao aumento da produção ou extravasamento do líquido sinovial.
Como identificar o cisto de Baker?O cisto de Baker surge como uma saliência atrás do joelho que não provoca dor, tornando-se mais nítido quando o joelho está estendido. Embora possa provocar um pequeno desconforto ou rigidez, geralmente não provoca sintomas. Quando presentes, os sintomas geralmente estão relacionados com a compressão das estruturas da parte posterior do joelho.
Dependendo do tamanho do cisto, pode causar dor ou desconforto na região posterior do joelho ao agachar ou após atividade física.
Pode ocorrer ainda uma diminuição dos limites de movimento provocada pela dor ou pelo tamanho do cisto de Baker. Há casos em que pode haver travamento, bloqueio, dor ou outros sintomas de desgaste patelar.
Em algumas situações, o cisto pode se romper e desencadear um inchaço na panturrilha, causando dor intensa e deixando a área vermelha e mais quente, com sintomas semelhantes aos da trombose venosa profunda (TVP).
Como é feito o diagnóstico do cisto de Baker?O diagnóstico do cisto de Baker é feito através da anamnese e do exame físico, durante o qual o médico irá procurar por um caroço mole na parte de trás do joelho. No caso do cisto ser pequeno, comparar o joelho afetado ao joelho normal pode ser útil.
A confirmação do diagnóstico geralmente é feita por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A ressonância pode identificar também a causa primária que levou ao cisto.
A aplicação de luz no cisto (transiluminação) pode indicar que o mesmo está repleto de líquido. Se o caroço aumentar rapidamente ou se ocorrer dor noturna, dor forte ou febre, mais exames são necessários para garantir que não existem outros tipos de tumor.
Qual é o tratamento para cisto de Baker?O tratamento inicial do cisto de Baker pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, redução da atividade física, aplicação de gelo e acompanhamento regular.
No entanto, o tratamento do cisto de Baker normalmente é voltado para a causa, ou seja, para a lesão interna do joelho. Muitas vezes, os pacientes apresentam melhora após a artroscopia para tratamento das lesões intra-articulares. Também é comum o cisto de Baker desaparecer espontaneamente.
A cirurgia para remover o cisto de Baker raramente é indicada, a não ser que o cisto seja muito grande ou doloroso.
Em caso de suspeita de cisto de Baker, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deverá ser consultado para confirmar o diagnóstico e orientar quanto ao tratamento mais adequado.