O tratamento do molusco contagioso é feito através da retirada ou destruição cirúrgica das lesões. As técnicas mais usadas são a cauterização, a criocirurgia (destruição pelo frio), a eletrocirurgia e a curetagem (raspagem), esta última tende a ser o método mais escolhido pelos médicos pela sua fácil execução, eficácia e presença de poucos efeitos adversos.
Outra opção de tratamento para o molusco infeccioso é a aplicação local de produtos em forma de cremes ou pomadas. Alguns produtos, como o imiquimode, ajudam a e estimular uma resposta imunológica do organismo da criança ao molusco infeccioso, auxiliando assim a sua eliminação.
Pessoas com o sistema imunológico saudável podem não necessitar de tratamento. Isso porque o molusco contagioso geralmente desaparece espontaneamente depois de um período de tempo, que pode durar meses ou anos.
Crianças com molusco contagioso podem ser tratadas com pomadas, como o imiquimode, hidróxido de potássio, extrato de folha de mirtilo-limão, cantaridina, entre outras, por ser um tratamento menos agressivo e que pode ser feito em casa.
Contudo, o tratamento tópico apresenta ainda eficácia incerta. Por isso, a decisão sobre a necessidade de tratamento ou não e qual a melhor forma de se realizar o tratamento deve ser discutido com o médico.
Em algumas situações, como de crianças que convivem em creches, o tratamento pode ser importante para evitar a proliferação da doença.
Em casa, é importante ter alguns cuidados, como evitar coçar, espremer ou tocar nas lesões.
O que é molusco contagioso?O molusco contagioso é uma infecção causada por um vírus. É mais comum em crianças, mas também pode surgir em adultos.
O molusco contagioso caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolinhas na pele, que podem ter a cor da pele ou serem um pouco amareladas. As lesões podem ser do tamanho da cabeça de um alfinete ou chegar aos 3 milímetros de diâmetro, podendo surgir em grupos com dezenas de lesões.
Como o molusco infeccioso é transmitido?A pessoa contrai molusco infeccioso pelo contato direto com o vírus, geralmente em locais úmidos, como piscinas. A umidade facilita a entrada do vírus.
O molusco contagioso não é grave, nem influencia a saúde geral da criança.
O diagnóstico e tratamento do molusco contagioso pode ser realizado por um médico de família, clínico geral ou pediatra capacitados. Em casos de maior gravidade pode ser necessária a avaliação de um dermatologista.
O tratamento da uretrite, após confirmada, deve ser iniciado com antibioticoterapia oral, e juntamente ao tratamento, colher material para cultura e antibiograma.
Uma vez que seja identificado o micro-organismo infeccioso causador da uretrite, através da cultura, seja ele bactéria, vírus, fungo ou protozoário, deve ser revisto o tratamento iniciado, para ajustes de medicação.
Entretanto, a maioria dos serviços concorda que o início do tratamento não deve ser postergado, aguardando o resultado do exame de cultura, devido aos riscos de complicação da infecção.
A escolha do antibiótico se baseia nos fatores de risco e características do/a paciente.
Além dos antibióticos, podem estar indicados também medicamentos antivirais ou antifúngicos, no caso da infecção ser causada pode vírus ou fungos, respectivamente.
Os parceiros ou parceiras que tiveram contato íntimo com a pessoa infectada nos últimos 60 dias também devem ser avaliados e receber tratamento. Enquanto o tratamento da uretrite não estiver concluído, o indivíduo infectado continua a transmitir doença.
O tratamento da uretrite tem como objetivos aliviar os sintomas e prevenir complicações na pessoa infectada e no parceiro.
Sem tratamento, a uretrite pode causar dor e inchaço nas articulações, infecção nos olhos, cistite (infecção na bexiga), pielonefrite (quando a infecção acomete os rins), sepse e infertilidade em homens e mulheres.
Para os homens podem surgir ainda complicações como infecção no testículo e na próstata, além de estreitamento da uretra pela formação de cicatriz nas infecções mais graves.
Já as mulheres que não recebem tratamento ou tratam a uretrite de forma inadequada, podem desenvolver ainda cervicite e doença inflamatória pélvica.
Com o tratamento adequado, a uretrite normalmente fica completamente curada e não causa nenhuma complicação.
O médico urologista é o especialista indicado para tratar as uretrites.
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A Loratadina® é um anti-histamínico, indicado para o alívio dos sintomas de alergias, principalmente nos casos de alergia de pele e respiratória, como a rinite alérgica e congestão nasal.
A medicação pode ser comprada sem receita, porém algumas apresentações vêm associadas a outra substância, como, por exemplo, a pseudoefedrina no Claritin D®, a qual possui contraindicações absolutas.
Por isso antes de tomar um antialérgico, converse com o seu médico, informe os seus sintomas e todas as medicações que faz uso, para evitar uma interação medicamentosa e efeitos colaterais indesejados.
A loratadina® não possui corticoide e não tem como efeito colateral, o aumento de peso.
Para que serve?A medicação é indicada para reações alérgicas, reduzindo os seguintes sintomas:
- Coceira no nariz,
- Tosse seca,
- Espirros,
- Coriza, congestão nasal,
- Lacrimejamento e
- Alergias de pele em geral.
O medicamento pode ser encontrado em comprimidos e na forma de xarope, sempre uma vez ao dia, nas doses prescritas pelo médico.
A dosagem varia de acordo com a idade, peso e condições de saúde de cada pessoa.
Loratadina provoca sono?Na maioria das vezes não provoca sono, porque a sua composição praticamente não age no sistema nervoso central. No entanto, devido à ação anti-histamínica, algumas pessoas podem referir uma discreta sonolência.
A idade, quantidade de medicamentos que faz uso e hábitos de vida, interferem nessa resposta.
Efeitos ColateraisOs efeitos colaterais mais comuns são de boca seca, náuseas, vômitos, cansaço, sensação de agitação e dor de estômago.
Contraindicações- Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de Loratadina®;
- Pessoas com asma ou bronquite;
- Pessoas com problemas nos rins ou fígado;
- Crianças menores de 12 anos;
- Mulheres grávidas ou amamentando.
Não utilize qualquer medicamento sem orientação médica.
No caso de palpitação, dor de cabeça intensa e desorientação, pare a medicação e procure imediatamente uma emergência!
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Sim, meningite tem cura na maioria dos casos e o tratamento depende do agente causador (vírus, bactéria, fungo).
As meningites bacterianas são mais graves, tratadas com antibiótico venoso e o paciente precisa ficar internado em isolamento. O tratamento das meningites virais inclui repouso, cuidados gerais e medicamentos para aliviar os sintomas, podendo haver necessidade de internação, dependendo do caso.
Já as meningites fúngicas nem sempre têm cura e podem necessitar de tratamento por toda a vida. A terapia é feita com medicamentos antifúngicos.
No caso da meningite bacteriana, o tratamento com antibiótico deve começar o quanto antes. O medicamento é escolhido de forma padronizada inicialmente, e após resultados de exames colhido (sangue e líquido cefalorraquidiano) o medicamento pode ser substituído ou incluído mais algum, de acordo com o tipo de bactéria que for detectada.
Em geral, os antibióticos são administrados por via venosa durante um período mínimo de 7 a 14 dias. Dependendo da evolução do quadro e do agente causador, a antibioticoterapia pode ser prolongada.
O uso de corticoide pode ajudar a prevenir sequelas em casos de meningite bacteriana.
Já a meningite viral não necessita de tratamento com antibióticos, uma vez que é causada por vírus. Normalmente é utilizado o tratamento de suporte, com repouso e medicamentos que se façam necessários, de acordo como o quadro clínico, como os antitérmicos e analgésicos para amenizar os sintomas, podendo ou não haver necessidade de internação.
Uma exceção é a meningite herpética, causada pelo vírus do herpes, cujo tratamento é feito com a administração endovenosa de aciclovir.
Lembrando que a meningite é uma doença grave, por isso o diagnóstico e o tratamento devem ser precoces, pois são os fatores fundamentais para alcançar a cura e a prevenção de sequelas, comuns a essa doença.
Por isso, em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico imediatamente.
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A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos.
Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.
São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.
Tratamento da urticária agudaO tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.
Tratamento da urticária crônicaO tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.
1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;
2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.
Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.
3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica:
- Remover a causa da alergia, quando detectada;
- Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
- Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
- Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
- Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.
As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.
Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.
UrticáriaNos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.
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Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.
Quais são as causas da urticária?A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes.
A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.
Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele.
A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.
O pelo encravado, ou foliculite, muitas vezes apresenta melhora espontânea, mas quando acontece de forma regular ou não melhora rápido, pode ser necessário tratamento específico.
Os tratamentos usados incluem:
- Cremes tópicos (corticoides, antibióticos ou antifúngicos);
- Antibióticos por via oral (se necessário);
- Esfoliantes ou peeling;
- Depilação a laser ou com luz pulsada e
- Nunca espremer!
Os cremes tópicos na maioria das vezes resolvem o problema, podendo ser a base de corticoides, antifúngicos e/ou antibiótico. No mercado encontramos diversas composições entre essas substâncias que facilitam o tratamento.
O antibiótico oral é menos utilizado nos casos de foliculite, mas quando já apresenta sinal de infecção de pele, presença de pus, vermelhidão intensa, ou quando o paciente tem outras doenças e risco de evoluir para infecção grave como celulite, está indicado o uso de antibiótico oral associado.
Esfoliantes à base de ácido retinoico e glicólico ou peelings feitos com os mesmos ácidos também podem ser indicados para amenizar o quadro. Durante o tratamento do pelo encravado, não se deve fazer depilação ou a barba.
A depilação a laser ou com luz pulsada pode resolver definitivamente o problema dos pelos encravados na virilha, provocados pela depilação, ou no rosto, provocados pelo ato de se barbear.
Lembrando que não se deve espremer o pelo encravado devido ao risco de provocar uma infecção. Quando a foliculite é persistente, pode ser necessário fazer uma drenagem para eliminar o pus, mas sempre com profissional da área e em ambientes devidamente higienizados.
Os pelos podem ficar encravados em qualquer parte do corpo que tenha pelo, sendo mais frequente em regiões submetidas à depilação ou raspagem frequente como barba, axilas, virilha e coxas. Também é comum a foliculite em couro cabeludo quando existe muita oleosidade.
Como prevenir pelo encravado (foliculite)?A sociedade brasileira de dermatologia sugere algumas medidas para se prevenir os casos de foliculite, principalmente quem tem a tendência ou predisposição a apresentar foliculite.
1. Higiene da pele: manter a pele limpa, seca e em casos de ferimentos ou irritação na pele, cuidados com curativos;
2. Evitar o uso de sabonetes antissépticos diariamente, pois ressecam a pele e retiram a barreira natural protetora;
3. Fazer uso sempre que possível, do sabonete específico para aquela área, especialmente o rosto;
4. Manter a pele hidratada;
5. Cuidados com depilação ou ao fazer a barba. Descartar a lâmina conforme orientação pelo fabricante. Usar loção após o procedimento, para acalmar e hidratar a pele.
O tratamento do pelo encravado deve ser indicado por um médico dermatologista, conforme o tipo de pele, o grau da infecção e doenças associadas.
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Depende. Vai depender sobretudo da localização da alergia, causa e da extensão da alergia.
Nos casos de alergia de pele em locais como braço, perna, em áreas pequenas, causadas por exemplo por uma picada de inseto, pode aplicar uma compressa de água fria no local para diminuir o inchaço e incômodo. Para aliviar a coceira, também pode aplicar loção de calamina. Alergias maiores, ou com pouca resposta as medidas indicadas, pode acrescentar uma pomada com antialérgico, que tenha em casa.
Caso não haja melhora, ou perceba a piora da alergia, procure imediatamente um atendimento médico.
Esteja atento aos sintomas. As crises alérgicas mais leves desaparecem espontaneamente ou respondem rápido às pomadas antialérgicas.
A presença de um ou mais desses sinais e sintomas pode indicar uma reação alérgica grave e a pessoa precisa receber atendimento médico com urgência:
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos lábios ou na garganta;
- "Coceira na garganta";
- Desmaio;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos.
Saiba mais em: O que fazer em caso de reação alérgica?
A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.
Veja também:
O que pode causar alergia na pele?
Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Se a alergia for frequente, mesmo que de forma leve e que melhore com as pomadas, é recomendado que agende uma consulta com dermatologista ou alergologista para determinar a causa da alergia e receber o tratamento adequado.
Sim e não, ao mesmo tempo. A febre reumática é uma doença provocada pelos anticorpos que o corpo do próprio paciente produzem, após uma infecção causada pela bactéria estreptococo hemolítico do grupo A.
Na fase inicial, esses anticorpos "atacam" várias partes do organismo, causando inflamação em estruturas como as articulações, valvas do coração, cérebro e outras. O tratamento inclui repouso, remédios sintomáticos e anti-inflamatórios, e dura cerca de algumas semanas, após a qual esses anticorpos perdem seu efeito e a doença pára de progredir.
Entretanto, as sequelas causadas por essa inflamação podem ficar para sempre. As sequelas permanentes mais comuns são aquelas que ficam nas valvas do coração, e que podem prejudicar o seu funcionamento.
Sendo assim, pode-se dizer que a doença febre reumática é interrompida com o tratamento adequado, porém ela pode deixar complicações permanentes. Além disso, pessoas que já tiveram febre reumática uma vez na vida têm maior chance de ter uma segunda vez, e aí as sequelas podem ser ainda piores.
Por esse motivo, quase todas as pessoas que sofrem de febre reumática podem precisar tomar doses de penicilina benzatina (que é um antibiótico injetável) repetidamente durante vários anos.