Insuficiência cardíaca congestiva pode ter cura, dependendo das causas, do tempo que a doença está instalada, entre outros fatores. Contudo, com o tratamento adequado, é possível melhorar consideravelmente a qualidade de vida e a sobrevida da pessoa, mesmo que ela não fique completamente curada.
O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso, porém sempre se inicia com o controle rígido das doenças pré-existentes, podendo ainda incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador e até transplante de coração.
Controle rígido de doenças pré-existentes
O controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol aumentado devem ser o passo inicial e de extrema importância para que o quadro de insuficiência cardíaca não se agrave e responda adequadamente aos demais tratamentos.
Medicamentos
Alguns medicamentos específicos, como os betabloqueadores, são capazes de estabilizar e reduzir a sobrecarga no coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, que beneficiam bastante esses pacientes. Estudos vem comprovando uma melhora na sobrevida, além de redução de aproximadamente 31% de casos de morte, principalmente a não súbita.
Inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), são também medicamentos já estabelecidos como parte do protocolo de tratamento de Insuficiência cardíaca, por estimular a vasodilatação, com melhora da vascularização, reduzir a absorção de sódio, com consequente redução de edema e controle da pressão arterial, entre outros efeitos benéficos.
Para eliminar o excesso de líquido acumulado nos pulmões e no resto do corpo, são usados diuréticos. Medicamentos que auxiliam no controle do edema, porém, da mesma forma, é fundamental que o paciente diminua a ingestão de líquidos e sal para um melhor resultado.
De acordo com a resposta e acompanhamento dos pacientes, podem ainda ser incluídos medicamentos como, antagonistas de angiotensina II, digitálicos e anticoagulantes.
Atividade física
Uma vez compensado o acúmulo de líquido e os riscos da fase aguda da doença, está indicada a prática de atividade física, com orientação de um profissional especializado, para melhorar a qualidade de vida e a tolerância ao esforço físico.
Mudanças no estilo de vida
Todo paciente que recebe o diagnóstico de insuficiência cardíaca, deve ter consciência que tudo o que puder ser feito para ajudar seu organismo e sobrecarregar menos seu coração, será importante. Portanto, praticar atividades físicas, se alimentar de forma saudável, abandonar maus hábitos como tabagismo e uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, evitar estresse e ansiedade, mesmo que seja preciso auxílio de profissional nesta área, serão fundamentais para o resultado final desse tratamento.
Cirurgias
Em alguns casos, para diminuir o risco de morte súbita por arritmia cardíaca, pode ser necessário implantar um marcapasso e um desfibrilador.
Quando a insuficiência cardíaca tem como causa uma doença coronariana ou das válvulas cardíacas, outros procedimentos cirúrgicos podem ser incluídos no tratamento, como a substituição das válvulas e a revascularização.
Transplante
Quando as formas iniciais de tratamento não forem suficientes, o transplante de coração pode indicado. Nesse caso, o objetivo será de melhorar a sobrevida e qualidade de vida do paciente.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é o cardiologista.
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